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A criação da poupança pública chamada Fundo Soberano é uma das medidas na pauta de amanhã da CCJ

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A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) se reúne nesta terça-feira, 17, para deliberar sobre a implementação da poupança pública chamada Fundo Soberano, além de outros projetos de lei e vetos do Poder Executivo. O encontro acontece a partir das 14 horas, na Sala Júlio da Retífica.  

Uma das matérias com parecer favorável é a de nº 14311/24, cujo relator é o deputado José Machado (PSDB). Apresentado pelo deputado Jamil Calife (PP), o projeto de lei autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo Soberano do Estado de Goiás, sendo este de naturezas financeira e contábil.

De acordo com a proposta, o Fundo Soberano deverá ser constituído, exclusivamente, por receitas não tributárias, com vista a implementar uma poupança pública para ampliar a economia do Estado. Prevê também quatro novas fontes de receitas: cessão de imóveis dominicais, venda de naming rights públicos, verba de crédito de carbono e, ainda, a cessão de espaço para publicidade em prédios públicos.

O texto veda a utilização dos recursos para custeio de despesas orçamentárias, bem como sua utilização para apoiar qualquer forma de incentivo fiscal ou tributário. De acordo com o legislador, para assegurar que o fundo atue como uma poupança pública eficaz, a proposição prevê a utilização apenas dos rendimentos dos valores nele arrecadados, estabelecendo um período de carência de 15 anos para o emprego dos recursos investidos.

Além disso, os recursos poderão ser revertidos ao Tesouro Estadual, caso, após 15 anos, o saldo remanescente ultrapasse o patamar mínimo de R$ 10 bilhões. Com essas condições, os recursos poderão ser utilizados na realização de obras e investimentos em infraestrutura.

Calife destaca que está prevista a utilização do fundo em três eixos básicos: duplicação de rodovias, implantação de hidrovias e de usinas fotovoltaicas que garantam sustentabilidade da máquina pública. Ele afirma que Goiás é “o coração do Brasil” e deve dar apoio à Capital do País. “Por isso, precisamos nos manter um Estado forte, de infraestrutura perene, com o desenvolvimento de tecnologias que sejam equivalentes às nossas responsabilidades”.

Fontes de receitas

Na justificativa da medida, Calife exemplifica as quatro fontes de renda citadas no projeto. O naming rights é uma forma de cessão a terceiros do direito de utilização de um nome ou marca ligados a diversos tipos de bens públicos ou privados. A cessão pela administração pública a particulares busca uma solução racional para a exploração econômica de bens públicos e permite a obtenção de mais receitas sem que haja a necessidade de aumento da carga tributária.

O legislador explica que essa é uma receita ainda não explorada pelo Estado de Goiás, que se baseia na denominação de equipamentos públicos mediante investimento privado, como, por exemplo, a concessão de naming rights no Estádio Serra Dourada e no Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira. De acordo com preços de ativos semelhantes em outras unidades da Federação, estima-se que o uso dos direitos de nome dos referidos estádios goianos poderá ultrapassar a cifra de R$ 120 milhões em um eventual contrato de dez anos.

Os contratos de naming rights podem se estender aos terminais e estações de transporte público. Além disso, há a possibilidade da venda do direito de nomeação de outros prédios públicos, como escolas, campos e praças, assim como das rodovias estaduais, que atualmente são denominadas sem gerar qualquer receita.

Já o uso da publicidade como fonte de receita para o Fundo Soberano pode se dar por meio da cessão de espaço físico dos prédios públicos, como é feito em prédios comerciais privados e muros de escolas, por exemplo. No caso das escolas, a título de exemplificação, Goiás possui 978 escolas que podem ter as pinturas de seus muros cedidas para utilização de publicidade.

O inexplorado mercado de crédito de carbono possibilitaria a certificação de mais de R$ 9 milhões de créditos de carbono, visto que, segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Goiás possui mais de 1 milhão de hectares de áreas de florestas ou reflorestamento, o que resulta em uma arrecadação de quase R$ 4 bilhões.

Além de toda essa área verde preservada, Goiás possui ainda 700 mil hectares de terrenos dominicais, ou seja, sem afetação ou destinação específica. Esses imóveis podem ser cedidos a empresas privadas, podendo ser utilizados em atividades que não demandem grandes construções que inviabilizem a reversão ao patrimônio estadual, como a fixação de grama sintética para campos e a construção de usinas solares móveis. Com essas fontes de receitas não tributárias, haveria uma arrecadação extra estimada de aproximadamente R$ 36 bilhões nos próximos dez anos, em Goiás.

Três eixos 

Além de formar uma poupança pública para as próximas gerações, a proposta elege três eixos principais para os investimentos. A duplicação de rodovias, aponta o parlamentar, por si só, aumenta a segurança ao reduzir o número e a gravidade dos acidentes, proporcionando uma viagem mais segura tanto para motoristas quanto para passageiros. Rodovias duplicadas possibilitam maior fluidez do tráfego, reduzindo o tempo de deslocamento e aumentando a eficiência logística.

A exploração de hidrovias na bacia hidrográfica goiana garantirá transporte mais sustentável, de acordo com a propositura, representando uma alternativa mais econômica para o transporte de cargas pesadas e volumosas, e contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o uso de hidrovias para o transporte de carga ajuda a descongestionar as rodovias, transferindo parte do tráfego pesado para vias fluviais, o que prolonga a vida útil das estradas e facilita o acesso a regiões remotas.

Por fim, a implantação de usinas fotovoltaicas (flutuantes ou aéreas) pela administração pública reduz a dependência de combustíveis fósseis, contribuindo, assim, para a mitigação das mudanças climáticas. Um dos benefícios destacados é a redução de custos com energia, o que pode diminuir significativamente os gastos com eletricidade tanto para o setor público quanto para a população.

Dessa forma, pretende-se garantir que o fundo seja uma reserva financeira e permanente, preparando Goiás para enfrentar eventuais crises financeiras no futuro.

Emenda

O relator Cristiano Galindo (Solidariedade) deu parecer favorável à emenda apresentada pelo deputado Paulo Cezar Martins (PL) ao projeto de lei nº 1776/23, de sua própria autoria, que propõe a instituição do Dia Estadual da Pessoa Surdocega em Goiás. A iniciativa ressalta a importância de promover ações e estratégias positivas, com o objetivo de aprimorar os serviços nas áreas de educação, saúde, esporte e lazer, segurança, informação e inclusão social para pessoas com deficiências visuais e auditivas.

A iniciativa tem como meta estabelecer um marco anual para a discussão de ações e iniciativas voltadas à prevenção das condições que levam à surdocegueira, além da implementação de políticas públicas capazes de atender às necessidades desses indivíduos.

Cezar justifica que, na condição de presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, tem trabalhado incansavelmente em prol da inclusão social das pessoas que possuem perda sensorial dupla. No documento, o parlamentar destaca a necessidade de adotar medidas específicas para os indivíduos marginalizados na sociedade, devido a alguma deficiência física ou mental. Dessa forma, todos os envolvidos nessa luta poderão contar com uma data estadual oficial como símbolo de integração na busca pela dignidade no ambiente social em que estão inseridos.

Saúde

Já o projeto nº 8810/24, do deputado Virmondes Cruvinel (UB), teve parecer favorável do relator, Issy Quinan (MDB), mas recebeu voto em separado do deputado Coronel Adailton (Solidariedade) pela diligência, ou seja, o envio à Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) para a produção de estudos com parecer técnico capaz de orientar o aperfeiçoamento da matéria. A medida autoriza o auxílio no custeio das atividades institucionais do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems).

A entidade é reconhecida como representante dos entes municipais para tratar de matérias referentes à saúde, conforme estabelecido pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. O auxílio tem por objetivo o custeio das atividades institucionais da entidade, possibilitando a execução de suas funções de forma eficiente e eficaz, em prol da gestão da saúde pública municipal e estadual.

O artigo 3º do projeto de lei determina que os recursos financeiros para o auxílio de que trata essa proposta serão provenientes do Orçamento Geral do Estado, mediante dotações consignadas ao Fundo Estadual de Saúde, respeitando as normativas orçamentárias vigentes. O Cosems poderá celebrar convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres com o Poder Executivo estadual, suas secretarias e órgãos da administração pública direta e indireta, com o objetivo de viabilizar o recebimento dos recursos financeiros, bem como a implementação de programas e projetos de interesse comum na área da saúde.

O auxílio financeiro será repassado ao Cosems mediante critérios e procedimentos definidos em regulamento, garantindo a transparência, a prestação de contas e o acompanhamento das atividades financiadas.

O órgão deverá apresentar ao Fundo Estadual de Saúde, anualmente, relatório detalhado das atividades realizadas com os recursos recebidos, incluindo a demonstração de resultados alcançados. A fiscalização dos recursos transferidos ao Cosems será exercida pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), sem prejuízo da atuação dos órgãos de controle interno do Poder Executivo Estadual. Ficam assegurados ao Cosems o direito de acesso aos sistemas de informações em saúde disponibilizados pelo Estado, bem como a participação nas instâncias de pactuação e deliberação do sistema de saúde estadual, em conformidade com sua missão institucional.

Também será votado o parecer favorável de Cristiano Galindo ao projeto de lei nº 13650/24, da deputada Bia de Lima (PT), que pretende instituir o Programa de Atenção Humanizada nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e nos Centros de Terapia Intensiva (CTIs) de Goiás.

Conforme justificativa, a Constituição da República Federativa do Brasil destaca, no artigo 6°, a saúde como direito social dos cidadãos brasileiros, que deve ser promovida e ofertada a todos num esforço conjunto do Estado, da família e da sociedade.

Diante da afirmativa, a legisladora afirma que, a depender do caso, o quadro clínico de um indivíduo pode exigir diferentes níveis de cuidado. Em função das delicadas circunstâncias que envolvem a internação de um paciente em uma UTI ou CTI, torna-se, de acordo com Bia de Lima, essencial a oferta de um atendimento humanizado para o enfermo e para os familiares.

“A propositura busca a promoção de um ambiente de acolhimento para os envolvidos, de forma a oferecer amparo e apoio em um momento de grande fragilidade. A atuação de uma equipe multidisciplinar é, pois, elemento fundamental para o tratamento do indivíduo para além de sua condição científica e biológica, compreendendo-o como um ser humano que carece de cuidados psicológicos e sociais”, justifica.

Para tal, torna-se fundamental, segundo ela, a criação de uma rede de apoio com um canal informativo efetivo entre familiares e profissionais, bem como a garantia de acompanhamento dos pacientes.

De acordo com o texto, as unidades hospitalares públicas, filantrópicas e privadas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) deverão oferecer atendimento multidisciplinar nas unidades citadas, incluindo pediátricas e neonatais.

São objetivos do Programa de Atenção Humanizada nas UTIs e CTIs do Estado, conforme a propositura: ofertar apoio emocional e informativo aos familiares; estabelecer um canal de comunicação hábil e elucidativo a respeito da condição do paciente; capacitar equipe profissional para uma assistência humanizada; compreender como assistência humanizada aquela voltada para a promoção de hábitos éticos de respeito e amparo no cuidado técnico-científico.

E, ainda: valorizar a aplicação de métodos de acolhimento em detrimento do atendimento mecanicista; compreender o paciente como um ser biopsicossocial; criar ambientes receptivos, com decoração agradável, iluminação suave e espaços de convivência confortáveis; incentivar a participação ativa dos pacientes na tomada de decisões sobre seu tratamento; e implementar práticas de comunicação eficaz entre a equipe médica e os pacientes.

A proposta também pretende assegurar aos pacientes o direito a um acompanhante nas dependências das UTIs e CTIs, resguardando o período reservado para a realização de procedimentos de higienização e exames.

 

 

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

Voo direto entre Pato Branco e Campinas começa a operar nesta segunda-feira

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O Paraná ganhou mais um voo direto para o Estado de São Paulo. A Azul realizou nesta segunda-feira (16) o voo inaugural entre Campinas, maior cidade do interior paulista, e Pato Branco, no Sudoeste paranaense. Com cinco operações semanais, a nova rota representa um marco importante para o desenvolvimento do Sudoeste, ampliando as oportunidades de negócios e lazer para os passageiros.

A operação entre as duas cidades será de segunda a sexta-feira. De Campinas, o voo parte às 13h20, com desembarque em Pato Branco às 15h05. No sentido inverso, o avião decola da cidade paranaense às 15h35, e chega ao Aeroporto de Viracopos às 17h20. A rota é operada pelo modelo ATR 72-600, com capacidade para 70 passageiros.

O secretário de Estado do Turismo, Márcio Nunes, afirma que o novo voo entre Pato Branco e Campinas confirma que o Paraná vem se consolidando não apenas como destino não só de lazer, mas também de negócios. “O turismo do Paraná está crescendo muito acima da média nacional e é fundamental ampliar cada vez mais nossa malha aeroviária para poder receber mais – e melhor – os visitantes”, afirma o secretário. “Conquistamos nesse ano novos voos internacionais diretos no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e agora essa nova linha conectando Pato Branco a Campinas é um grande impulso para trazer mais turistas e negócios ao Sudoeste do estado, gerando emprego e renda”, conclui Nunes.

Para o gerente geral de Malha, Planejamento Estratégico e Alianças da Azul, Vitor Silva, o voo vai fortalecer o desenvolvimento da Região Sudoeste. “Estamos muito entusiasmados em concretizar essa nova conexão entre Campinas e Pato Branco. Esse voo não só facilita a mobilidade entre as regiões, mas também fortalece o desenvolvimento econômico do Sudoeste paranaense, que se destaca como um importante polo de tecnologia e educação,” ressalta Silva.

OUTROS VOOS – Além da recém-inaugurada rota Campinas-Pato Branco, a cidade no Sudoeste do Paraná conta com quatro voos semanais da Azul para Curitiba. As decolagens ocorrem aos domingos, terças, quintas e sábados, em aeronaves ATR 72-600, partindo do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, às 11h50, com pouso em Pato Branco às 13h05. No sentido inverso, os voos saem de Pato Branco às 13h35, chegando à capital às 14h40.

INVESTIMENTO – O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou em dezembro do ano passado a revitalização do Aeroporto Regional de Pato Branco. O investimento de R$ 48 milhões vai construir um novo terminal de passageiros no aeroporto. Mais moderno, o terminal de passageiros terá 643 metros quadrados, com capacidade para 180 passageiros simultâneos. As obras vão ampliar a capacidade logística da região, melhorando tanto o transporte de passageiros como o de cargas.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Confira o funcionamento dos serviços da Saúde no feriado de Emancipação Política de Alagoas

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Os serviços da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) terão alterações em virtude do feriado de Emancipação Política de Alagoas, comemorado na próxima segunda-feira (16). Confira como funcionarão os serviços na capital:

Unidades de Saúde e Pam Salgadinho – As Unidades de Saúde da capital estarão fechadas no feriado e vão retomar as atividades na próxima terça-feira (17). 

Unidade de Vigilância de Zoonoses – A Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) também não estará aberta ao público no dia 16 de setembro para realizar atendimentos clínicos e laboratoriais.

A UVZ vai manter o regime de plantão para possíveis apreensões de animais e demais denúncias da população. O plantão funcionará no horário das 8h às 16h e pode ser acionado por meio do WhatsApp (82) 98882-8240. O atendimento será retomado na terça-feira (17).

Vacinação contra a Covid-19 e Influenza – No feriado, as salas de vacina das Unidades de Saúde não funcionam. Para se vacinar durante o feriado, a população pode procurar um desses locais:

– Maceió Shopping (Mangabeiras) – 9h às 21h (segunda a sábado);

– Shopping Pátio (Cidade Universitária) – 13h às 21h (segunda a sábado) e 12h às 19h (domingo). 

– Saúde da Gente (Benedito Bentes – Residencial Parque dos Caetés) – 8h às 20h (até 21 de setembro);

Saúde da Gente – O programa, que agora conta com uma frente única, estará funcionando normalmente durante o feriado, das 8h às 20h, beneficiando os moradores do Benedito Bentes até o dia 21 de setembro.

CAT Mercado – O Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Mercado, situado no Estacionamento do Mercado do Artesanato (Levada), terá seu funcionamento normal durante o feriado, onde estará disponibilizando serviços de saúde, das 9h às 21h, e vacinação, das 14h às 21h.

SMS

Rua Dias Cabral, 569 – Centro
CEP 57020-250 // Telefone: 82 3312-5400
Horário de atendimento: segunda a sexta, de 8h às 14h.

Fonte: Prefeitura de Maceió

Com sanção de lei, combate à exploração sexual de crianças em Goiás ganha campanha e símbolo específicos

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A sanção da Governadoria à Lei Estadual nº 22.972, de autoria da deputada estadual Bia de Lima (PT), alterou a Lei n°16.296, de 2 de julho de 2008, que institui o Dia Estadual de Combate ao Abuso Sexual e à Exploração de Crianças e Adolescentes em Goiás. A mudança inclui a iniciativa de conscientização e combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes “Maio Laranja: Campanha Faça Bonito” à referida norma e estabelece a flor amarela e laranja como símbolo oficial da campanha.

A legislação determina que, durante o Mês Estadual “Maio Laranja: Campanha Faça Bonito”, sempre que possível, serão utilizadas, nas edificações públicas estaduais, a iluminação na cor laranja e a aplicação do símbolo da campanha ou sinalização alusiva ao tema.

Conforme a nova lei, as campanhas realizadas pela mídia e por outros meios de comunicação, bem como os materiais ilustrativos, relativos ao Dia Estadual de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e ao Mês Estadual “Maio Laranja: Campanha Faça Bonito”, se orientarão pela utilização do símbolo oficial da campanha: a flor amarela e laranja.

Em justificativa, a parlamentar explica que o dia 18 de maio foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes a partir da Lei Federal n° 9.970/00. A data faz referência ao “Caso Araceli”, crime envolvendo o sequestro, estupro e assassinato de uma menina de 8 anos e, que, apesar da violenta natureza dos fatos, até hoje segue impune.

“A infância e a adolescência englobam indivíduos até 18 anos que, sejam sujeitos de direito direitos pela Constituição Federal, encontram-se em situação de vulnerabilidade e devem, portanto, receber proteção integral da sociedade. É essencial, pois, garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual”, aponta Bia de Lima.

A parlamentar ainda salienta a importância da lei, especialmente, por ser atribuído ao poder público, à sociedade e à família o dever de assegurar o amparo absoluto a tais grupos, atribuindo-lhes o direito à proteção e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

Candidaturas indígenas aumentam 14,13% nas eleições de outubro

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Em 6 de outubro, mais de 461,7 mil candidatas e candidatos disputarão cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, em 5.569 municípios, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A partir de dados extraídos da corte eleitoral, neste ano, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) publicou o estudo Perfil do Poder – Eleições 2024, em parceria com o coletivo Common Data , com a análise das candidaturas registradas.

O levantamento aponta que, se consideradas as candidaturas para todos os três cargos por cor e raça, este ano, 207.467 (45,64%) candidatos se declararam brancos; 187.903 (41,34%) se autodeclararam pessoas pardas; 51.782 (11,39%) se declararam pretos; 2.479 (0,55%) são pessoas indígenas; 1.756 (0,39%) são pessoas amarelas; e 3.141 (0,69%) não informaram sua cor/raça.

Com base nesses números, o Inesc constatou que os candidatos declarados indígena são os únicos que tiveram a participação ampliada nas eleições deste ano. Os indígenas passaram de 2.172 registros, em 2020, para 2.479 registros, em 2024, o que representa uma alta de 14,13%. O crescimento foi notado em todas as regiões do Brasil.

Antes da resolução do TSE, a declaração de cor ou raça no registro de candidatas e candidatos era opcional.

Pela primeira vez, neste ano, os candidatos puderam também declarar, de forma opcional, o pertencimento étnico. Das 2.479 candidaturas indígenas registradas, 1.966 divulgaram sua etnia, o que somou 176 etnias, de acordo com o TSE. As três maiores são 168 candidaturas do povo Kaingang; 150, Tikúna, e 107 candidatos da etnia Makuxí.

“A possibilidade de declaração étnico-racial [indígena] e de pertencimento étnico-territorial [etnia] poderá sustentar a contenção de fraudes, na medida em que indica que o candidato ou a candidata está ligado(a) a um território indígena, a uma coletividade”, conclui o estudo Perfil do Poder – Eleições 2024, do Inesc.

Candidaturas indígenas

O maior número proporcional de candidaturas de indígenas está no estado de Roraima, onde 7,10% do total de candidatos se declararam indígenas. Em 2020, Roraima já era o estado com a maior concentração de indígenas (7,95%).

O Inesc considera que o aumento geral reflete um maior engajamento político dessas comunidades em todo o país.

Embora as candidaturas indígenas estejam em ascensão, a representatividade em cargos executivos ainda é limitada, registra o Inesc.

A assessora política do Inesc Carmela Zigoni avalia que a correlação de forças nesses espaços de poder eletivos, seja no poder Executivo ou nas casas legislativas, é ruim para os indígenas eleitos.

Isto porque a participação dos povos originários em espaços de poder ainda é baixa e os indígenas enfrentam desafios para tentar propor políticas públicas e legislações de proteção a seus povos e territórios, em tempos de avanço de sistemas agropecuários predatórios e da mineração.

“Aqueles [indígenas] que são eleitos enfrentam o racismo e a violência política de gênero nos espaços institucionais. Mas é fundamental que estejam se colocando para essa missão, a fim de tentar barrar retrocessos e buscar garantir os seus direitos”, avalia.

Em relação ao gênero dos candidatos indígenas, 1.568 (63,25%) são homens e 911 (36,75%) são mulheres.

Partidos

Em relação ao alinhamento político, 41,87% dos candidatos indígenas estão afiliados a partidos de direita. Os partidos de esquerda têm 40,42% das candidaturas desse público e, o restante (17,71%), é de centro.

O Inesc interpreta que essa distribuição reflete a diversidade de perspectivas políticas dentro das comunidades indígenas. A assessora política explica que, entre os motivos para esse fenômeno, está a falta de diretrizes programáticas dos partidos políticos, o que impede a divulgação de agenda clara nos municípios sobre o que o partido defende. “As dinâmicas e disputas políticas locais se sobressaem, ao invés de sobressair a polarização política observada nas eleições nacionais”, explica.

Ela avalia ainda que os partidos mais à esquerda defendem os direitos ambientais, mas, na prática, a agenda é a do desenvolvimentismo, o que pode representar políticas negativas aos direitos indígenas. “Observamos um forte apego a políticas para apressar licenciamentos ambientais, grandes incentivos fiscais para empresas mineradoras e investimentos em infraestrutura para o agronegócio de exportação. Então, gera uma contradição para candidaturas e votos dessas populações”, disse

Cargos

Se considerados todos municípios, o número de indígenas que pleiteiam o poder Executivo nas prefeituras chega a 46, sendo seis mulheres e 40 homens.

Os postulantes ao cargo de vice-prefeito somam 63, sendo 26 mulheres e 37 homens.

Consideradas apenas as 26 capitais onde haverá eleições no próximo mês, o Instituto de Estudos Socioeconômicos identificou que há apenas um candidato indígena concorrendo ao cargo de prefeito. Trata-se de Lucínio Castelo de Assumção, da etnia Guarani, que disputa a Prefeitura de Vitória, pelo Partido Liberal (PL).

E para ocupar a vice-prefeitura de uma capital, somente uma indígena concorre ao posto: Amanda Brandão Paes Armelau, disputa a vaga no Rio de Janeiro, também filiada ao PL, e de etnia não informada.

Brasil

O Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que quase 1,7 milhão de indígenas vivem no Brasil, correspondendo a 0,83% da população total do país, que corresponde a 266 povos indígenas.

A maior parte dos indígenas (867,9 mil ou 51,2%) vive na Amazônia Legal, região formada pelos estados do Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão.

O Censo 2022 revelou também que muitos dos indígenas são jovens, com mais da metade tendo menos de 30 anos de idade (56,10%).

Eleições municipais

Este ano, estão em disputa 69.602 cargos nos municípios, divididos em 5.569 para prefeitos e vice-prefeitos e 58.464 para vereadores.

De acordo com o TSE, dos 461.703 pedidos de registro de candidatas e candidatos nas eleições de outubro, são 15.478 candidatos ao cargo de prefeito; 15.703 candidatos a vice-prefeitos e 430.522 postulantes a vereador.

A justiça eleitoral informa que a eleição municipal deste ano é a maior de todos os tempos porque há mais de 155,91 milhões de eleitores e eleitoras, sendo que 140,03 milhões de eleitores não têm a informação de cor e raça no cadastro eleitoral. Entre o eleitorado que tem esse dado, 8,5 milhões (5,45%) são pessoas pardas; 5,29 milhões (3,39%) são brancas; 1,8 milhão (1,16%) são pessoas pretas; 155,6 mil (0,10%) são indígenas; 114,38 (0,07%) são pessoas amarelas.

O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 6 de outubro. O segundo turno ocorrerá em 27 de outubro, em cidades com mais de 200 mil eleitores, se nenhum dos candidatos ao posto obtiver mais da metade dos votos válidos, excluídos os votos em branco e nulos, para ser eleito.

Fonte: Agência Brasil

Governador destaca sustentabilidade paranaense em Fórum do Agronegócio

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou a responsabilidade ambiental do agronegócio paranaense no 5ª Fórum do Agronegócio, realizado em Londrina, na região Norte, nesta segunda-feira (16). De acordo com o governador, a agroindústria do Paraná é uma referência global em desenvolvimento sustentável, com iniciativas que conciliam alta produtividade com a proteção do meio ambiente.

Durante o evento, que teve como tema “Resiliência: Conexão Agronegócio e Natureza”, o governador afirmou que a indústria de alimentos do Estado é uma referência neste sentido, aliando métodos inovadores, tecnologia e compromisso com a sustentabilidade.

“O Paraná está deixando de ter uma economia baseada apenas no plantio dos grãos, para industrializar estes produtos, transformando em proteína, em mercadorias de maior valor agregado. Fazemos isso ao mesmo tempo que estamos atentos às questões climáticas e à sustentabilidade. O mercado global reconhece que a agroindústria do Paraná é um exemplo disso”, disse o governador.

O Paraná é o maior produtor de frangos e peixes do Brasil, além de ser o segundo maior produtor de suínos e o quinto maior produtor de bovinos do País. Paralelamente a isso, Estado foi eleito pelo quarto ano consecutivo o mais sustentável do Brasil pelo Ranking de Competitividade dos Estados.

O Estado também desenvolve programas relacionados à proteção de nascentes, com o plantio de mudas nativas para reflorestamento de matas ciliares. O plano estadual é proteger pelo menos 30 mil fontes e minas d’água até 2026.

“O Estado tem feito uma série de iniciativas neste sentido, além de existir uma pressão do mercado por produtos sustentáveis. Por isso, o nosso agricultor já tem a consciência de que uma produção sustentável vai ser valorizado no mercado”, afirmou Ratinho Junior.

EMERGÊNCIA CLIMÁTICA – O governador também salientou a força-tarefa que o Estado tem realizado para conter ocorrências de incêndios e crimes ambientais. O Governo do Estado fez um aporte de R$ 24 milhões para ações de combate a incêndios florestais no Paraná, mobilizando equipamentos, veículos, aeronaves, caminhões-pipa e profissionais para o combate às ocorrências.

“Não é de hoje que o Paraná se preocupa com esse tipo de situação, já que reduzimos em mais de 70% o desmatamento da Mata Atlântica e aumentamos em 13% as aplicações de multas por crimes ambientais. Este é um trabalho que foi reforçado agora neste momento mais crítico”, afirmou o governador.

Segundo o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Marcelo Janene El-Kadre, os produtores rurais estão conscientes do papel que têm no combate aos incêndios. “O produtor rural está comprometido com uma conduta ambientalmente responsável. O setor tem se adaptado porque entende que um ambiente degradado resulta em consequências negativas para o solo, para a água e para o ambiente em geral”, disse.

PECUÁRIA Durante o evento, Londrina também foi confirmada como a próxima sede do Congresso Mundial Brangus, dedicado à discussão sobre as formas de produção da raça que é um cruzamento entre o Angus e o Zebu. O evento vai acontecer em 2026, reunindo pecuaristas de vários países.

Com o congresso, os criatórios locais da raça serão apresentados internacionalmente, promovendo a produção paranaense de Brangus para todo o mundo. A raça apresenta altos índices de produtividade mesmo em condições climáticas de regiões tropicais e subtropicais, como é o caso do Paraná.

Além de apresentar a produção local para os outros países, o congresso mundial vai debates questões técnicas sobre a genética dos animais e os desafios futuros da raça.

“É um evento que engrandece a pecuária local e reforça o Paraná como uma referência global na produção destes animais. O nosso estado venceu uma concorrência com o Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo para sediar este evento, mostrando sua importância para a pecuária nacional”, afirmou o diretor de Pecuária da Sociedade Rural do Paraná, Luigi Carrer Filho.

Londrina, que vai sediar o evento, é a segunda cidade com maior produção de touros do Paraná, com um Valor Bruto da Produção de R$ 8,9 milhões, a 24ª principal produtora de bovinos de corte, com VBP de R$ 44,6 milhões.

PRESENÇAS – Estiveram presentes no evento o chefe da Casa Militar, tenente-coronel Marcos Antônio Tordoro; o deputado federal Beto Preto; o prefeito da cidade, Marcelo Belinati; e demais autoridades locais.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Aluna formada na Unimontes vence Olimpíada Nacional de Contabilidade

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Aluna formada no curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) campus Salinas, Maria Tereza Santos venceu a primeira Olimpíada Nacional de Contabilidade (ONC), na categoria profissionais. A premiação foi entregue durante o II Fórum Brasil Jovens Lideranças, realizado em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, em 11/9. A iniciativa é do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

“Receber o prêmio foi uma alegria muito grande, que me encheu de emoção. Foi a confirmação de que estou no caminho certo e de que enfrentar as adversidades traz recompensas”, afirmou a contadora Maria Tereza Santos, destacando que é “completamente apaixonada pela profissão”. 

“Pode parecer clichê, mas a mensagem que quero passar para os acadêmicos é a seguinte: a contabilidade transformou e tem transformado a minha vida. Estudem! Estudem com paixão. Se doem e verão suas vidas serem transformadas. As recompensas são gratificantes”, afirmou a egressa da Unimontes.

Ela enalteceu o apoio que recebeu do corpo docente do curso de Ciências Contábeis do campus Salinas. 

“A profissional que sou hoje, com todos os anseios e inquietações de fazer alguma diferença, resulta de uma construção de tudo que vivi no campus da Unimontes em Salinas”, avalia. 

“A torcida e o apoio que recebi no dia da apresentação dos professores da Unimontes foram algo surreal. Foi uma experiência indescritível de carinho, apoio e torcida. A sensação de acolhimento que tive da Unimontes foi a melhor parte da premiação”, enfatizou a profissional.

Ensino

Reitor da Unimontes, o professor Wagner de Paulo Santiago ressaltou a importância da conquista da aluna formada no curso de Ciências Contábeis na premiação nacional. 

“Recebi essa notícia com muito orgulho e alegria por saber que Maria Tereza foi uma aluna dedicada do curso de Ciências Contábeis e que leva o nome da Unimontes para o Brasil. Isso só fortalece o papel da universidade em transformar a vida das pessoas por meio da educação”, afirmou o reitor.

A Olimpíada Nacional de Contabilidade (ONC) foi destinada a estudantes matriculados nos cursos de graduação de Ciências Contábeis de todo país e a profissionais devidamente registrados em Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs).

A ONC foi criada pelo CFC Jovem e é realizada pela Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), com o objetivo de motivar jovens a ingressarem no estudo da ciência contábil e, consequentemente, no mercado de trabalho. 

 

Fonte: Agência Minas Gerais

Curso de Prevenção Criminal pelo Design Ambiental forma 60 alunos

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Sessenta profissionais de diversas áreas do Governo do Distrito Federal (GDF) se formaram no Curso de Prevenção Criminal pelo Design Ambiental (CPTED). Os alunos eram policiais militares, agentes de Defesa Civil, oriundos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, servidores do Ministério Público, administrações regionais, dos Conselhos Comunitários de Segurança e servidores das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF), da Mulher (SMDF) e da Educação (SEEDF). A capacitação, desenvolvida pela SSP-DF, foi realizada no auditório da Escola de Governo (Egov), em Brasília.

“O modelo de gestão do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral promove a integração de toda a sociedade do Distrito Federal, desde servidores de diversos órgãos do GDF mas também membros das administrações regionais e Conselhos Comunitários de Segurança”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, durante a cerimônia.

As turmas tiveram cursos iniciados em agosto e setembro deste ano. Na pauta, o desenvolvimento de técnica preventiva de observação e intervenção integral em espaços públicos | Foto: Divulgação/SSP-DF

Após um curso teórico intensivo, os alunos apresentaram trabalho final com as análises e alterações a serem implantadas nas regiões do Guará e Asa Sul, no DF. O levantamento das situações é baseado no recebimento de demandas das polícias, dos conselhos comunitários de segurança e da própria população.

“Essa integração entre a CPTED e a Defesa Civil reflete a colaboração entre os servidores da SSP, resultando em um ambiente mais seguro e resiliente. A população será beneficiada pela atuação mais eficaz dos agentes, que aumentarão a sensação de segurança, promovendo o cuidado e engajamento comunitário. Isso evidencia o compromisso do governo com políticas integradas de prevenção e melhoria da qualidade de vida”, concluiu Tomaz de Aquino, subsecretário de Defesa Civil.

“Com o trabalho final elaborado pelos alunos, as alterações sugeridas serão implementadas pelos órgãos competentes a fim de solucionar os problemas apontados no Inventário CPTED para a reorganização dos espaços públicos na prevenção do crime”, finalizou o chefe do Núcleo de Integração para Monitoramento e Tratamento de Desordens da SSP-DF, Luis Carlos Bedendo.

As turmas tiveram cursos iniciados em agosto e setembro deste ano. Na pauta, o desenvolvimento de técnica preventiva de observação e intervenção integral em espaços públicos. O objetivo é diminuir a sensação de medo entre os cidadãos, com locais escuros, sem podas de árvores, falta de manutenção e com pichações, implementando soluções de problemas e prevenção de crimes.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

Fonte: Agência Brasília

Mais de 43 toneladas de animais mortos são recolhidas nas vias públicas do DF em 2024

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O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) é a instituição responsável pelo recolhimento de animais mortos em vias públicas do Distrito Fedecral. Animais de pequeno, médio e grande porte são recolhidos por meio de uma empresa terceirizada que presta serviços à autarquia. Neste ano, já foram coletadas 43,7 toneladas de animais mortos em 159 viagens para cumprir o serviço. Isso representa uma média de 4,85 toneladas por mês.

O cidadão deve solicitar a coleta e informar a localização via Ouvidoria Geral do Governo do Distrito Federal (GDF), pelo telefone 162 ou pelo site do Participa DF | Foto: Divulgação/SLU

Há duas equipes específicas do SLU que fazem esse recolhimento. Cada uma é composta por um caminhão e dois profissionais que atuam de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h; e aos sábados, das 8h às 12h. O cidadão deve solicitar a coleta e informar a localização via Ouvidoria Geral do Governo do Distrito Federal (GDF), pelo telefone 162 ou pelo site do Participa DF.

Depois de retirado o corpo do animal, ele é encaminhado para o Aterro Sanitário de Brasília (ASB). Donos de animais domésticos, além de hospitais veterinários e clínicas veterinárias, são responsáveis pelos animais que morrem nos respectivos ambientes. Nesses casos, os responsáveis precisam contratar uma empresa especializada que faça a cremação ou o enterro dos bichos nos locais apropriados.

Segundo o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, essa prestação de serviço é extremamente relevante. “O recolhimento de animais mortos é muito importante, não só para a limpeza urbana, mas, também, para a saúde pública da população. É um trabalho complexo, principalmente quando se trata de animais de grande porte, que demandam equipes e equipamentos específicos”, disse.

Vale lembrar que o SLU não recolhe animais vivos nem os corpos de animais mortos em áreas particulares, ou dentro de rios, lagos e bueiros. A autarquia também não recolhe bichos mortos por doenças contagiosas.

*Com informações do SLU

Fonte: Agência Brasília

Assembleia Legislativa resgata história do césio-137 em exposição amanhã, 17

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A Seção Adjunta de Atividades Culturais, em parceria com o Centro de Assistência aos Radioacidentados (Cara) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES), vai inaugurar a Exposição Césio-137 no saguão principal do Palácio Maguito Vilela. A mostra estará aberta ao público nesta terça-feira, 17, a partir das 14 horas, e ficará disponível até o dia 30 de setembro.

A exposição é idealizada pelo artista Marcelo Marostica e resgata a história do acidente com o césio-137, apresentando obras que remetem à resiliência, à reconstrução e aos enfrentamentos ocasionados por esse fato histórico. A exibição será feita por meio de telas e registros da época, documentando o acidente.

De acordo com Marostica, artistas plásticos expõem, por meio de suas obras, a caminhada de superação de Goiás e das vítimas após o acidente radiológico de 1987, na Capital goiana. O acontecimento ocasionou discriminação e rejeição direta ao povo goiano, aos seus produtos, tanto nacional quanto internacionalmente. Em Goiás, a economia despencou e as perspectivas de recuperação rápida se mostraram remotas.

Em 2023, 36 anos após o trágico acidente, Goiás alcançou o segundo lugar entre as unidades federativas que mais cresceram no País. Além disso, Goiânia foi considerada a segunda com melhor qualidade de vida entre as 27 capitais brasileiras.

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias