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Estado reúne entidades públicas e privadas do agro para alinhar novas ações estratégicas

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O Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) reuniu nesta segunda-feira (16) representantes de entidades agropecuárias do Paraná para discutir o alinhamento das ações estratégicas relacionadas ao setor. Durante o encontro, na sede do Sebrae/PR, em Curitiba, foram definidas três áreas de atuação e a participação de cada uma das entidades para debater e apresentar soluções visando ao desenvolvimento dos projetos.

As grandes linhas e projetos prioritários são certificação, com trabalho voltado a alternativas para acelerar a homologação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e rastreabilidade; água e solo, com projetos em produção, guarda e uso hídrico, manejo de solo e estradas rurais; e agricultura e agroindústria familiar, trabalhando mercado, sucessão, cooperativismo e associativismo, turismo, equipamentos, infraestrutura e assistência técnica.

A proposta do trabalho comum havia sido apresentada a cada uma das entidades de forma individual pelo secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza. “Todos queremos o crescimento da agropecuária paranaense, todos temos o agricultor como sujeito de nossas ações, então é importante unir as forças para conseguirmos os objetivos com menos desgaste e mais proatividade”, salientou. “O objetivo é ter um estado mais competitivo e um rural mais sustentável”.

Segundo ele, algumas das maiores preocupações do setor são comuns e podem ser enfrentadas e vencidas conjuntamente. Em relação às preocupações ambientais, Natalino salientou principalmente a necessidade de combater o mau uso de produtos químicos.

No aspecto tecnológico, a proposta é trabalhar melhor o manejo de solos e produzir e manter água também para uso na produção rural. “Temos que cuidar daquilo que é nosso bem mais precioso”, afirmou. Ele também se referiu às preocupações sociais, como a penosidade do trabalho, a redução de mão de obra e a necessária melhoria de renda.

O presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken, acentuou a importância da união até para ter mais força perante o governo federal. “Estamos juntos para crescer e trabalhar”, acentuou.

Segundo ele, a Ocepar tem muito interesse no avanço em certificação da produção agropecuária paranaense, utilizando inclusive tecnologia reconhecida do Tecpar. “Precisamos sentar e ter um programa do Paraná”, reforçou.

“Quando colocamos numa sala todas as entidades que podem ajudar na mudança é um grande avanço”, afirmou o superintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta. Segundo ele, a entidade, que abrigou a reunião desta segunda-feira, poderá auxiliar de forma ativa em questões de gestão e de prospecção e estratégias de mercado.

Para a diretora técnica da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Débora Grimm, os desafios que o Estado enfrenta não são novidades. “A agregação das entidades para enfrentar é fundamental”, disse. “Fazer alguma coisa também está em nossas mãos”. Segundo ela, o Sistema Senar tem atuado de forma efetiva na Assistência Técnica e Gerencial. “Levar isso aos produtores faz a diferença”, acrescentou.

Uma assistência técnica que trabalhe mais a governança das cooperativas da agricultura familiar foi apresentada como o diferencial pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep). Segundo a vice-presidente, Ivone Francisca de Souza, é necessário que as políticas públicas realmente cheguem ao campo, levando qualidade de vida, renda e conectividade, pois é isso que manterá a juventude no ambiente rural.

COOPERAÇÃO – Durante o evento, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) assinou Termo de Cooperação com o Sebrae/PR para promover ações integradas com foco na melhoria das atividades de turismo rural. Por meio dele o Sebrae irá capacitar técnicos do IDR-Paraná e produtores rurais para transformar o turismo rural em alternativa complementar de renda.

Também está previsto orientação aos produtores para melhoria das práticas de gestão e formatação de produtos turísticos rurais, incluindo viagens para troca de conhecimento e organização de eventos estaduais de turismo rural.

O termo tem validade de 30 meses. Durante esse período a meta é capacitar 30 técnicos do IDR-Paraná e 500 agricultores em termos correlatos ao turismo rural e prestar assistência técnica para 200 propriedades.

PRESENÇAS – Do Sistema Estadual da Agricultura também participaram da reunião o diretor técnico da Secretaria, Benno Doetzer; o presidente do IDR-Paraná, Richard Golba, o diretor de Extensão Rural, Diniz Dias Doliveira, o gerente de Agroecologia, Renato Viana Gonçalves, e o gerente regional de Santo Antônio da Platina, Maurício Castro Alves; da Adapar compareceram o presidente Otamir Cesar Martins, o diretor de Defesa Agropecuária, Manoel Luiz de Azevedo, e o diretor administrativo-financeiro, Adalberto Valiati; da Ceasa/PR estiveram o presidente Éder Bublitz e o diretor técnico, Antônio Leonardecz.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Fogo avança e queima 700 hectares do Parque Nacional de Brasília

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O fogo que consome o Parque Nacional de Brasília e deixou parte da capital do país tomada pela fumaça segue avançando nesta segunda-feira (16) com três focos ativos. O incêndio consumiu 700 hectares da área de proteção ambiental, informou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A Polícia Federal investiga a origem do sinistro.

Uma densa e escura coluna de fumaça pode ser vista hoje saindo do parque, também conhecido como Água Mineral. Com 146 dias sem chuvas este ano no Distrito Federal (DF), o tempo quente e seco dificulta o trabalho das equipes e facilita a propagação das chamas.

Brasília (DF), 16/09/2024 - Grandes focos de incêndio atingem áreas do Parque Nacional de Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 16/09/2024 - Grandes focos de incêndio atingem áreas do Parque Nacional de Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Grandes focos de incêndio atingem áreas do Parque Nacional de Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O período em que o Distrito Federal enfrentou uma seca mais aguda foi em 1963 com 163 dias sem chuvas, informou o Instituto Nacional de Meteorologia.

O coordenador de Manejo Integrado do Fogo do ICMBio, João Morita, disse à Agência Brasil que 93 combatentes de instituições como ICMBio, Corpo de Bombeiros e PrevFogo estão lutando contra as chamas com a ajuda de um avião e um helicóptero.

“[O fogo] ainda está na mesma região que ele atingiu ontem [domingo]. Ele não está controlado. A gente queria ter controlado ontem. Vamos trabalhar para controlar hoje. Se não controlar hoje, a gente vai trabalhar para controlar amanhã [terça-feira]”, explicou Morita, acrescentando que há locais em que as chamas se espalham com velocidade.

O incêndio começou por volta das 11h30 de domingo (15) e não há previsão de quando ele deve ser controlado. As equipes suspenderam os trabalhos por volta das 22h de ontem, retornando às 6h de hoje.

Devido à baixa qualidade do ar nas áreas próximas do parque, a Secretaria de Educação do Distrito Federal autorizou a suspensão das aulas escolas. A cidade amanheceu com forte cheiro de fumaça e baixa visibilidade.

Inicialmente, o ICMBio informou que foram consumidos 1,2 mil hectares do parque. Porém, a área foi recalculada. Um hectare equivale a aproximadamente um campo de futebol profissional e o Parque de Brasília tem 42,3 mil hectares de extensão. A maior de todas as queimadas – a de 2010 – consumiu 15 mil hectares da área total do parque.      

Três agentes da Polícia Federal (PF) estiveram no Parque de Brasília na manhã desta segunda-feira (16) hoje para investigar a origem do fogo. Na avaliação de Morita, como não houve raios na região, a principal hipótese é de incêndio criminoso. 

“A gente passou as informações da região onde começou o incêndio e eles [a Polícia Federal] foram para campo começar o processo de elaboração da perícia. Como não teve chuva nos últimos dias, não teve raio. Então, alguém, de forma proposital, fez a ignição do fogo”, acrescentou.

Fauna e flora

Apesar de não ter relatos de morte de animais, uma vez que eles estão com espaço de fuga para conseguir sair dos locais com fogo, o coordenador do ICMBio, João Morita, destacou que as chamas têm causado prejuízo ao destruir as matas de galeria que protegem os cursos d’água.

“O fogo não está correndo só pela área de cerrado aberto. Ele pegou algumas matas de galeria que protegem os cursos d’água. Ele começou ali na região do córrego do Bananal, próximo da captação de água da Caesb” [Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal”], observou.

Qualidade do ar

O excesso de fumaça fez com que a Universidade de Brasília (UnB) e algumas escolas próximas do Parque Nacional de Brasília suspendessem as aulas presenciais. As torres que medem a qualidade do ar no Distrito Federal são antigas e só emitem uma medição a cada seis dias.  

O presidente do Instituto Brasil Ambiental (Ibram), Rôney Nemer, informou que não se sabe se as medições privadas que têm sido feitas são confiáveis. Ele acrescentou que o governo do Distrito Federal autorizou a compra de equipamentos novos. De toda forma, como prevenção, decidiu-se permitir a suspensão das aulas.

“À noite [do último domingo], a qualidade do ar estava bem ruim porque houve uma calmaria no vento e essa fumaça toda desceu, principalmente na região norte do Plano Piloto de Brasília. Mas, com o amanhecer do dia, o vento voltou a circular e dissipou bastante, melhorando a qualidade do ar”, finalizou.

Por conta do incêndio no Parque Nacional de Brasília, a capital federal amanheceu encoberta de fumaça nesta segunda-feira.

Veja imagens:

 

Fonte: Agência Brasil

UAIs ampliam oferta do serviço de prova eletrônica de legislação

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As Unidades de Atendimento Integrado (UAIs), coordenadas pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MG), estão ampliando a oferta do serviço de prova eletrônica de legislação em todas as regiões do estado. Ao todo, 43 unidades contam com o serviço, além de provas de reciclagem e cursos especializados.

As provas estão disponíveis nas UAIs da capital, nas da Região Metropolitana de Belo Horizonte e em outras 35 unidades espalhadas pelo interior de Minas Gerais. A lista com as UAIs que contam com o serviço está disponível neste link. A funcionalidade também será ampliada gradativamente para as outras unidades. Nas cidades que não possuem UAIs, as provas são realizadas nas delegacias e Ciretrans.

Desde a transferência da gestão de Trânsito para a Seplag-MG, em 2023, a pasta tem atuado para ampliar a oferta de serviços nas UAIs e aprimorar o atendimento aos cidadãos, proporcionando mais agilidade e qualidade. Minas Gerais conta, atualmente, com 51 UAIs que contemplam todas as regiões do estado.

“O objetivo das UAIs é reunir serviços públicos em um único lugar e atender a população com excelência, por meio de processos simplificados que facilitam efetivamente as entregas para o cidadão. Novos serviços são constantemente disponibilizados e aprimorados, por meio de parcerias entre a Seplag-MG e os órgãos responsáveis”, afirmou o subsecretário de Transformação Digital e Atendimento ao Cidadão, Rodrigo Diniz.

Os atendimentos são realizados nas UAIs apenas com agendamento prévio, feito nos canais oficiais do Governo de Minas – site do Trânsito-MGPortal MG e aplicativo MG App, para garantir comodidade ao cidadão e evitar filas no local.

 

Fonte: Agência Minas Gerais

Arena Castelão realiza visita guiada para alunos do Centro de Referência Paralímpico Fortaleza

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Ascom Sesporte – texto e fotos

Em comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, no dia 21 de setembro, os alunos do Centro de Referência Paralímpico Fortaleza, participaram de uma visita guiada na Arena Castelão, na última sexta-feira (13).

A maioria dos participantes visitou pela primeira vez a Arena Castelão. Os alunos conheceram os vestiários, área de aquecimento e o campo. A visita faz parte das ações de luta e consciência da pessoa com deficiência na sociedade por meio da Secretaria do Esporte (Sesporte) e Centro de Referência Paralímpico.

A data em comemoração marca a construção de mobilizações para a inclusão social de pessoas com deficiência, conscientização da luta anticapacitismo e celebração destes movimentos.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Hospitais universitários comemoram "fôlego orçamentário"

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A Câmara dos Deputados aprovou este mês o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 72/2024, que classifica como ações e serviços públicos de saúde as transferências de recursos para despesas de hospitais universitários federais em custeio e investimento. Na prática, esses recursos passam a ser incluídos no cálculo do gasto mínimo constitucional em saúde. Aprovada pelo Senado no início de julho, a matéria agora segue para sanção presidencial.

O texto determina que recursos para custeio e investimento em hospitais universitários federais — inclusive os destinados por emendas parlamentares — poderão ser repassados por meio de descentralização de créditos orçamentários do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para as próprias instituições ou para a entidade pública responsável pela administração desses hospitais, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que é vinculada ao Ministério da Educação.

A matéria exclui despesas com pessoal do cálculo do gasto federal mínimo constitucional em saúde, que representa 15% da receita corrente líquida da União. Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Ebserh, Arthur Chioro, avaliou que o projeto traz fôlego orçamentário aos hospitais universitários federais e segurança jurídica para que o Ministério da Saúde possa destinar recursos discricionários e de emendas parlamentares.

Chioro classificou a aprovação como uma espécie de marco para os hospitais universitários federais, uma vez que permite avançar na resolução de um problema que se arrastava há anos, com prejuízos, segundo ele, no atendimento prestado à população. Para o presidente da Ebserh, o texto reforça a importância desses hospitais para o Sistema Único de Saúde (SUS), além de seu potencial no âmbito do ensino e da pesquisa.

Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista:

Agência Brasil: Alguma chance de esse projeto não ser sancionado?
Arthur Chioro: Nenhuma. Até porque o projeto é de autoria do senador Veneziano Vital do Rêgo [MDB-PB], mas foi construído a muitas mãos. Foi uma iniciativa do próprio governo – Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Casa Civil, Ministério do Planejamento, nós, aqui, da Ebserh. Construímos juntos.

Precisávamos encontrar uma solução para um problema que já vinha se arrastando desde 2016, quando o Tribunal de Contas da União [TCU] publicou um acórdão e passou-se a ter um entendimento de que o Ministério da Saúde, ao repassar recursos para a Ebserh e para os hospitais universitários federais, por estarem vinculados ao MEC, esses recursos não poderiam ser contabilizados no mínimo constitucional da Saúde.

Não é que esta estava proibido. É que não contabilizava no mínimo e, portanto, num contexto de orçamento com dificuldades, praticamente inviabilizou o processo.

Agência Brasil: Qual o impacto da sanção para os hospitais universitários federais e a Ebserh?
Chioro: Em 2020, quando os efeitos da emenda do teto já estavam sufocando os orçamentos dos ministérios, o então ministro [da Saúde], Henrique Mandetta, cortou todo o repasse que o Ministério da Saúde fazia para o fortalecimento dos hospitais de ensino federal. Os hospitais universitários federais já vinham com dificuldade por conta do acórdão. A partir daí, zero recurso do Ministério da Saúde. Isso fez com que os 45 hospitais que hoje são administrados pela Ebserh passassem a viver uma situação crítica.

Ao deixarem de receber recursos de programas do Ministério da Saúde e emendas parlamentares do 50% que são obrigatórios na saúde, esses hospitais foram literalmente ficando para trás. Criou-se uma situação de muita injustiça: senadores e deputados podiam usar os 50% do total de emendas que tinham pra mandar para um hospital municipal ou estadual, para uma santa casa, mas não podiam pra um hospital universitário federal. Por quê? Porque ele é de outro ministério.

Resumindo: esse projeto interfere, primeiro, na utilização plena dos recursos do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], inclusive da saúde, para nossas prioridades de ampliação e construção de novos hospitais; segundo, na utilização de recursos do Ministério da Saúde, de programas, estratégias e políticas prioritárias para os hospitais universitários federais; e, terceiro, na captação de emendas parlamentares, individuais, de bancada e de comissão. Antes podia? Podia. Mas, agora, reconhecendo que os hospitais universitários da Ebserh são hospitais do SUS e para o SUS, também vão poder alocar recursos. Isso muda. Dá mais sustentabilidade.

Agência Brasil: Pelo texto, o cálculo do gasto federal mínimo constitucional em saúde não precisa mais considerar despesas com pessoal ativo e inativo de hospitais universitários federais. Resolve toda a equação?
Chioro: Resolve 100%. E deixa claro que os recursos do Ministério da Saúde não podem ser usados para pagar pessoal ativo e inativo. Isso já estava na lei anterior, mas houve um certo reforço para sinalizar para a opinião pública, para os secretários estaduais e municipais e para os governadores que não se tratava de passar a conta dos hospitais universitários para o Ministério da Saúde. O MEC, com isso, continua pagando aquilo que era mais caro

 Hoje, na operação hospitalar, quando a gente olha o custo total dos nossos hospitais, 73% equivale à folha de ativos e inativos. E isso continua sendo pago pelo MEC. O que o Ministério da Saúde reforça são reformas, ampliações, aquisição de equipamentos e recursos para melhorar a assistência.

Agora, não há mais nenhum motivo para órgãos de controle e o conjunto de instâncias e fiscalização da administração pública questionarem. O governo conseguiu fazer uma mudança na legislação que dá embasamento legal para poder fortalecer e melhorar os hospitais universitários.

Agência Brasil: O projeto traz fôlego orçamentário para os hospitais universitários federais?
Chioro: Traz muito fôlego, consubstancia o nosso planejamento e ajuda em um movimento muito importante para o Brasil que é o de qualificar o uso das emendas parlamentares. Estamos apresentando para deputados e senadores um pleito que se baseia em um planejamento, ou seja, em cima de necessidades concretas. Então, existem as emendas impositivas e será usado orçamento do Ministério da Saúde. Temos segurança jurídica total.

Para recursos discricionários, recursos de investimento, como são os do PAC, e emendas parlamentares, que são consignados pelos parlamentares no orçamento da saúde para os hospitais universitários federais. Resolvido. O que isso significa para nós? Segurança, previsibilidade, capacidade de planejamento e a garantia de que esses hospitais vão fazer um upgrade fantástico. Estou muito feliz e muito esperançoso, enquanto gestor dos hospitais universitários federais.

Vou dar um exemplo bem concreto: o Ministério da Saúde vai renovar o parque de aceleradores lineares para o tratamento do câncer. E vamos poder receber os equipamentos sem nenhum problema de o ministério não poder computar como gasto em saúde, nos 15% da receita corrente líquida. Não fazia sentido a nossa lei determinar que só podemos atender ao SUS, mas não contar o que a saúde passa para a Ebserh.

Agência Brasil: Com essas despesas sendo questionadas, o atendimento prestado por hospitais universitários federais à população vinha sendo prejudicado?
Chioro: Todos esses questionamentos resultaram em um processo de falta de manutenção. Os hospitais não puderam ser ampliados ou ter infraestrutura adequada, foram ficando pra trás do ponto de vista de medicamentos e tecnologias, com equipamentos e tecnologias obsoletos. E um hospital universitário é uma ilha de excelência na formação e na pesquisa. Não pode ficar pra trás do ponto de vista de incorporação de novas tecnologias. Tem que liderar esse processo no país.

Eles cumprem um papel naquilo que a gente chama de alta complexidade, ou seja, nos serviços mais especializados, tanto na área de diagnóstico como de tratamento e reabilitação. Nossos hospitais foram apresentando dificuldades para cumprir o serviço e ficando defasados. Então, a aprovação desse projeto de lei é fundamental.

Quando assumimos a Ebserh, em março do ano passado, imediatamente tratamos de fazer um planejamento estratégico no sentido de quais hospitais precisaríamos reformar ou ampliar, assim como construir novas unidades. Conseguimos, assim que abriu o PAC, priorizar 38 grandes obras, o que equivale a R$ 1,7 bilhão de investimentos.

Somos 45 hospitais universitários federais e são 38 grandes obras. Desse R$ 1,7 bilhão, R$ 1,3 bilhão são consignados no orçamento do Ministério da Saúde. Mas, para que esses recursos pudessem ser utilizados, precisávamos equacionar esse impedimento que o acórdão do TCU tinha e que se expressava na lei.

Agência Brasil: Como o senhor avalia o papel desses hospitais na formação de profissionais de saúde, no desenvolvimento de pesquisas e inovação e no atendimento a pacientes do SUS?
Chioro: Hoje, temos 55 mil alunos de graduação em processo de formação. É uma enorme responsabilidade porque são os maiores centros formadores de mão de obra qualificada para a área da saúde e outras áreas. Além disso, temos mais de 9 mil residentes, tanto na residência médica como na multiprofissional. É o maior centro formador de especialistas.

Cada vez mais, principalmente com essas medidas que estamos obtendo, de mais garantia de financiamento, vamos poder fortalecer o papel formador da Ebserh e dos hospitais universitários federais. Já do ponto de vista da pesquisa, passamos, de fato, a reconhecer a importância e produzir condições para que esses hospitais façam pesquisa em rede.

Estamos investindo fortemente em centros de pesquisa clínica, mas também avançando em pesquisas em outras áreas: gestão, integração da rede, humanização do atendimento, novas tecnologias, saúde digital, saúde indígena, saúde da mulher. Nossos hospitais, além de funcionarem bem isoladamente, precisam potencializar aquilo que a rede permite fazer, dentre outras coisas, compartilhar educação e formação, pesquisa e diagnóstico.

Agência Brasil: No início do mês, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que estuda a construção de novos hospitais universitários federais. A saída é, de fato, construir mais hospitais, ou há outras estratégias?
Chioro: Há outras estratégias também. Vou dar um exemplo: acabamos de assumir a gestão de um hospital estadual em Roraima que foi doado para a universidade federal. Já estamos reformando e vamos ampliar o local. Então, no lugar de construir do zero, assumimos um hospital que cumpria um papel limitado, era um hospital de clínica médica, com 112 leitos e que funcionava com muita dificuldade. As obras estão bem avançadas para construirmos a primeira unidade de referência hospitalar para saúde indígena, num esforço do governo de fazer o enfrentamento à crise yanomami.

Estamos fazendo a mesma coisa no Acre. Inclusive, temos recursos previstos no PAC. Mas, no lugar de construirmos um novo hospital, há uma negociação em curso com o governo do estado para que assumamos um hospital que já existe e vamos fazer melhorias e ampliação.

Já no município de Paulo Afonso [BA], existia a possibilidade de assumirmos um hospital. Mas era um hospital tão antigo e fora das normas que a avaliação técnica mostrou que não valeria a pena. Então, vamos construir um novo. Em Lavras [MG], assumimos uma obra parada há dez anos. Tem 80% da obra pronta. Lá, o projeto é retomar essas obras. Portanto, estamos construindo soluções híbridas.

Fonte: Agência Brasil

Casa da Memória: turistas ganham nova atração cultural em Morretes, no Litoral

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O município de Morretes, no Litoral, um dos mais antigos do Paraná, ganhou reforço nas suas atrações turísticas com a abertura da Casa da Memória Éric J. Hunzicker, que fica dentro da Estação Ferroviária, importante ponto de visitação da cidade. A inauguração do espaço foi sexta-feira (13), com a presença de representantes das secretarias estaduais do Turismo e da Cultura, comunidade e turistas.

Viabilizado pela Serra Verde Express, que administra o transporte de passageiros na centenária ferrovia que liga Curitiba a Paranaguá, o espaço da Casa da memória foi totalmente reformado e busca preservar os vários recortes da história de Morretes com painéis ilustrativos, retratando personalidades da região, aspectos culturais e a evolução da linha férrea, grande ferramenta comercial e forte atrativo turístico do município.

O secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, afirma que o local vai agregar muito na experiência dos visitantes de Morretes. “O turismo é um serviço bem prestado e uma história bem contada. Sem a preservação das histórias do Paraná, o turismo fica desqualificado. Por isso, é de extrema importância ter mais lugares como este, que ressaltam a cultura e tornam os nossos municípios ainda mais interessantes”, disse ele.

Para Luciana Casagrande Pereira, secretária estadual da Cultura, a Casa da Memória Éric J. Hunzicker é mais do que um espaço de preservação histórica e valorização da cultura. É um elo entre o presente e o passado de Morretes. “Iniciativas como essa são fundamentais para fortalecer a identidade cultural local, proporcionando aos turistas e moradores a oportunidade de se reconectar com suas raízes”, afirma.

“O Governo do Paraná e a Secretaria da Cultura apoiam com entusiasmo projetos que preservam nossa história, porque a cultura é uma das principais forças para o desenvolvimento humano e social das comunidades”. disse ela.

CICLOS – Todos os ciclos econômicos de Morretes, como a mineração e exploração do ouro, da erva-mate e da madeira, estão expostos de maneira explicativa aos visitantes. Os painéis também apresentam os pontos turísticos da cidade, a história do Barreado – prato típico do Litoral e das comunidades caiçaras, além de curiosidades sobre a região.

Segundo Adonai Arruda Filho, diretor-geral da Serra Verde Express, é um orgulho poder proporcionar à comunidade e aos visitantes um local onde a história é contada de forma detalhada. “Este é um projeto que representa não apenas a preservação da história de Morretes, mas também a valorização de suas raízes culturais e ferroviárias”, disse.

TURISMO CULTURAL – O acervo da Casa da Memória contou com a curadoria do historiador Éric Joubert Hunzicker, cidadão que dá nome ao espaço. Conhecido por seu profundo envolvimento com a cidade, o escritor, pesquisador e professor dedicou sua vida à comunidade local, o que lhe rendeu em 2003 o título de Cidadão Honorário de Morretes.

Segundo o próprio Éric, que também já trabalhou nos Conselhos de Cultura e Turismo locais, a expectativa é que o espaço agregue uma nova experiência aos roteiros de viajantes que, agora, têm uma base mais visual de informações históricas e culturais sobre o município.

“Até então, boa parte das pessoas que desembarcavam por aqui acabavam não conhecendo a história e cultura do local. Muitos sabem apenas que estão em Morretes, que os restaurantes servem o barreado, mas nada muito além. Essa é a primeira e única casa da memória do município, e ela não poderia estar em outro ponto tão emblemático da cidade quanto a Estação Ferroviária”, disse.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Mutirão de ativistas abre festival sobre oceanos em São Paulo

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O papel e o impacto da ação humana nas águas e a importância dos oceanos é tema do mutirão, com cerca de 500 mil pessoas, que está sendo realizado em todo o país, organizado a partir de São Paulo, como evento que inicia a quinta edição do Festival SP Ocean Week. Participam cerca de 500 mil pessoas, entre ativistas, representantes de projetos de conservação e de iniciativas locais. 

As atividades, que começaram sexta-feira (13), vão até o próximo dia 21 e são voltadas para a limpeza dos oceanos. O movimento, coordenado pela Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano, é uma estratégia para ampliar a conscientização sobre a importância dos oceanos e sua preservação. Para o oceanógrafo Alexander Turra, que coordena o movimento, a principal meta é constituir uma rede de agentes de transformação e protagonistas e as diferentes escalas em que podem atuar.

A discussão em torno do papel e impacto das ações humanas nas águas é considerada uma das principais necessidades para mitigar e promover a adaptação às mudanças climáticas. É um tema global com impactos locais e urgentes, segundo Turra, que confia no potencial de mobilização do tema “A pororoca”, que vem com uma estratégia de popularizar a discussão sobre os oceanos e sua importância para a sociedade. “Com isso, buscamos integrar diferentes atores da sociedade corresponsáveis por esse processo, criando um movimento convergente, em busca de construir o oceano do futuro e o futuro da humanidade”, disse Turra em entrevista à Agência Brasil.

Apesar da generalização dos impactos sobre os biomas marinhos, ele acredita que é possível trabalhar em prol da economia sustentável do mar, enfrentar os problemas do lixo e das mudanças climáticas e estabelecer oportunidades para a transformação. As iniciativas selecionadas durante a mobilização do Pororoca serão apoiadas pela Cátedra e organizações parceiras e apresentadas durante o evento.

Serviço

O Festival SP Ocean Week 2024 espera receber 15 mil visitantes e contará com cinco dias de programação, entre 18 e 22 de setembro. As discussões envolverão ativistas, acadêmicos, atletas e trabalhadores do mar e estarão focadas em ações de conservação, mitigação do impacto de atividades humanas e popularização de agenda 2030, da ONU, na qual está inserida a Década dos Oceanos. As discussões apontarão caminhos para o cumprimento das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 (ODS 14 – Vida na Água). Os eventos terão 60 conferencistas e a participação de 28 institutos de pesquisa científica e organizações não governamentais (ONGs) de conservação marinha.

O festival ocorre no Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo, e terá ainda atividades artísticas e de entretenimento, interativas, performances, oficinas e lançamento de livros e filmes, no Palco Mar Aberto. Haverá transmissão ao vivo das discussões. Os canais e a programação completa estão disponíveis no site do evento. Toda a programação é gratuita.

Movimento Pororoca

Com o objetivo de aproximar o oceano da sociedade, unindo esforços e compartilhando iniciativas para promover a cultura oceânica e a sustentabilidade do mar, a SP Ocean Week 2024 promoverá grande chamamento público, convidando instituições, empresas, ONGs, governos locais e grupos comunitários para participarem do Movimento Pororoca, que, até o dia 21 deste mês, destacará atividades pela sustentabilidade do oceano, em ação batizada de Virada da Maré. Ao final da campanha, os participantes receberão um certificado. No dia 21, o encerramento das ações do Movimento Pororoca coincidirá com a celebração do Dia Mundial de Limpeza de Praias, Rios e Lagoas, comemorado no terceiro sábado de setembro. Com ações educativas de visitação monitorada, a SP Ocean Week 2024 também receberá grupos de alunos e professores de escolas públicas e privadas.

“O Movimento Pororoca é uma iniciativa para incentivar as pessoas em todo o país a participar, a partir da semana que antecede a SP Ocean Week, de ações em defesa do oceano, como a limpeza de praias ou a promoção de seminários, rodas de conversa e contação de histórias. Abrimos um canal para receber vídeos dessas ações e vamos divulgar todo o conteúdo recebido durante os cinco dias do festival. Esse é um primeiro passo que estamos dando para expandir o alcance da SP Ocean Week. Queremos que o festival, que já é o maior evento de cultura oceânica da América Latina, tenha cada vez mais impacto nacional, mobilizando pessoas e fomentando ações em todas as regiões do Brasil”, explica o diretor executivo do evento, o jornalista Alfredo Nastari.

Fonte: Agência Brasil

Nota Fiscal Mineira entrega mais de mil prêmios em dinheiro no primeiro sorteio

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O Programa Nota Fiscal Mineira deu o “pontapé inicial” e já começou a distribuir uma “bolada” em prêmios aos consumidores. O primeiro sorteio foi realizado na manhã desta segunda-feira (16/9), na sede da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), em Belo Horizonte. Foram sorteados 1.096 prêmios em dinheiro, que variam de R$ 100 a R$ 7,5 mil, para cidadãos e entidades de assistência social.

Outros quatro sorteios serão realizados em setembro, nos dias 20, 23, 27 e 30. Participam os consumidores que pediram o CPF na nota fiscal no período de 5 a 31/8. Vale destacar que, na próxima sexta-feira (20/9), será sorteado um prêmio de R$ 50 mil. O maior montante em dinheiro, de R$100 mil, será sorteado dia 30/9.

Nesta segunda-feira, houve sorteios estaduais, municipais e regionais. Confira:

Estadual

⁃ 5 premiações para consumidores no valor de R$ 7,5 mil (cada)

⁃ 15 entidades de Assistência Social foram premiadas com R$ 2,5 mil (cada)

Municipal

⁃ 637 premiações (um morador por cidade), no valor de R$ 400 (cada)

Regional

⁃ 91 prêmios de R$ 500 para consumidores e 273 prêmios de R$ 200 para entidades de Assistência Social

⁃ 13 prêmios de R$ 2.000 para consumidores e 39 prêmios de R$ 750 para entidades de Assistência Social

⁃ 200 prêmios de R$ 100 para consumidores

⁃ 150 prêmios de R$ 200 para consumidores

O resultado é público e está disponível no aplicativo e no site oficial da Nota Fiscal Mineira, na aba Sorteios/Agenda.

Processo de sorteios

Servidores de diversas unidades da SEF, dentre elas a Controladoria Setorial, acompanharam a sessão e contribuíram para a isonomia do processo. Os ganhadores são notificados sobre a premiação por mensagem na tela principal do aplicativo Nota Fiscal Mineira.

Importante ressaltar que a SEF não enviará SMS, mensagem de WhatsApp ou e-mail. Essa informação é importante para que os cidadãos não caiam em possíveis golpes.

Municípios sem participantes

Atualmente, o aplicativo Nota Fiscal Mineira conta com 151 mil usuários cadastrados e aptos a participar dos sorteios. E esse número pode aumentar, porque todos que se cadastrarem no app e fizerem pelo menos uma compra pedindo o CPF na nota fiscal, até o dia 30/9, poderão concorrer aos sorteios de outubro.

Atualmente, há seis municípios que não possuem sequer um morador cadastrado no programa. Se permanecer assim até o dia 30/9, nos municípios de Claraval, Estrela Dalva, Nacip Raydan, Nova Belém, Santa Fé de Minas, São Gonçalo do Rio Preto e Tocos do Moji ficarão, mais uma vez, sem ter ganhadores.

Como participar

Para participar do programa, basta o consumidor baixar o aplicativo Nota Fiscal Mineira em seu celular e se cadastrar. No cadastro, ele terá a opção de indicar até três entidades de assistência social, que também serão contempladas com prêmios em dinheiro, caso o consumidor que as indicou seja sorteado na faixa de premiação a partir de R$ 500. Na compra entre R$ 0,01 até R$ 199 é gerado, automaticamente, um bilhete para concorrer aos prêmios.

Uma vez cadastrado, o consumidor só precisará solicitar a nota fiscal com a inclusão do CPF em todas as suas compras. O bilhete para o sorteio será gerado automaticamente, sem a necessidade de qualquer outra ação por parte do participante.

Para mais informações, acesse notafiscalmineira.fazenda.mg.gov.br.

Fonte: Agência Minas Gerais

Detran e Ceasa realizam ação educativa alusiva ao Dia Nacional do Caminhoneiro

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Ascom Detran-CE – Texto e fotos

O Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) e Centrais de Abastecimento do Ceará S/A (Ceasa-CE) realizaram, na manhã desta segunda-feira (16), uma ação educativa alusiva ao Dia Nacional do Caminhoneiro, comemorado neste dia 16 de setembro.

A ação aconteceu no estacionamento da Ceasa-CE, em Maracanaú, e teve o objetivo de fortalecer o conhecimento dos caminhoneiros sobre boas práticas no trânsito, direção defensiva, além de promover a troca de experiências entre os participantes.

“O Detran parabeniza a todos os caminhoneiros e considera que essa profissão desempenha um papel fundamental na sociedade. Portanto, é essencial que todos tenham conhecimento sobre as leis de trânsito para, assim, dirigir com mais tranquilidade e segurança nas estradas”, considera o superintendente do Detran-CE, Michel Mourão Matos.

Entre as atividades realizadas, destacam-se: as oficinas com óculos simuladores de ingestão de bebida alcoólica, que representam a perda da coordenação motora diante de obstáculos, distribuição de materiais educativos e orientações sobre exame toxicológico e segurança viária, entre outras.

“Esse trabalho é muito importante para os caminhoneiros. Parabenizamos a todos e esperamos que essa atividade reflita em mais segurança durante todo o trajeto desses profissionais, que transportam, diretamente, a alimentação do povo cearense”, ressalta o diretor técnico-operacional da Ceasa-CE, Tarcísio Nélio de Paiva.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Estado reúne entidades públicas e privadas do agro para alinhar ações estratégicas

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O Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) reuniu nesta segunda-feira (16) representantes de entidades agropecuárias do Paraná para discutir o alinhamento das ações estratégicas relacionadas ao setor. Durante o encontro, na sede do Sebrae/PR, em Curitiba, foram definidas três áreas de atuação e a participação de cada uma das entidades para debater e apresentar soluções visando ao desenvolvimento dos projetos.

As grandes linhas e projetos prioritários são certificação, com trabalho voltado a alternativas para acelerar a homologação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e rastreabilidade; água e solo, com projetos em produção, guarda e uso hídrico, manejo de solo e estradas rurais; e agricultura e agroindústria familiar, trabalhando mercado, sucessão, cooperativismo e associativismo, turismo, equipamentos, infraestrutura e assistência técnica.

A proposta do trabalho comum havia sido apresentada a cada uma das entidades de forma individual pelo secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza. “Todos queremos o crescimento da agropecuária paranaense, todos temos o agricultor como sujeito de nossas ações, então é importante unir as forças para conseguirmos os objetivos com menos desgaste e mais proatividade”, salientou. “O objetivo é ter um estado mais competitivo e um rural mais sustentável”.

Segundo ele, algumas das maiores preocupações do setor são comuns e podem ser enfrentadas e vencidas conjuntamente. Em relação às preocupações ambientais, Natalino salientou principalmente a necessidade de combater o mau uso de produtos químicos.

No aspecto tecnológico, a proposta é trabalhar melhor o manejo de solos e produzir e manter água também para uso na produção rural. “Temos que cuidar daquilo que é nosso bem mais precioso”, afirmou. Ele também se referiu às preocupações sociais, como a penosidade do trabalho, a redução de mão de obra e a necessária melhoria de renda.

O presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken, acentuou a importância da união até para ter mais força perante o governo federal. “Estamos juntos para crescer e trabalhar”, acentuou.

Segundo ele, a Ocepar tem muito interesse no avanço em certificação da produção agropecuária paranaense, utilizando inclusive tecnologia reconhecida do Tecpar. “Precisamos sentar e ter um programa do Paraná”, reforçou.

“Quando colocamos numa sala todas as entidades que podem ajudar na mudança é um grande avanço”, afirmou o superintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta. Segundo ele, a entidade, que abrigou a reunião desta segunda-feira, poderá auxiliar de forma ativa em questões de gestão e de prospecção e estratégias de mercado.

Para a diretora técnica da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Débora Grimm, os desafios que o Estado enfrenta não são novidades. “A agregação das entidades para enfrentar é fundamental”, disse. “Fazer alguma coisa também está em nossas mãos”. Segundo ela, o Sistema Senar tem atuado de forma efetiva na Assistência Técnica e Gerencial. “Levar isso aos produtores faz a diferença”, acrescentou.

Uma assistência técnica que trabalhe mais a governança das cooperativas da agricultura familiar foi apresentada como o diferencial pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep). Segundo a vice-presidente, Ivone Francisca de Souza, é necessário que as políticas públicas realmente cheguem ao campo, levando qualidade de vida, renda e conectividade, pois é isso que manterá a juventude no ambiente rural.

COOPERAÇÃO – Durante o evento, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) assinou Termo de Cooperação com o Sebrae/PR para promover ações integradas com foco na melhoria das atividades de turismo rural. Por meio dele o Sebrae irá capacitar técnicos do IDR-Paraná e produtores rurais para transformar o turismo rural em alternativa complementar de renda.

Também está previsto orientação aos produtores para melhoria das práticas de gestão e formatação de produtos turísticos rurais, incluindo viagens para troca de conhecimento e organização de eventos estaduais de turismo rural.

O termo tem validade de 30 meses. Durante esse período a meta é capacitar 30 técnicos do IDR-Paraná e 500 agricultores em termos correlatos ao turismo rural e prestar assistência técnica para 200 propriedades.

PRESENÇAS – Do Sistema Estadual da Agricultura também participaram da reunião o diretor técnico da Secretaria, Benno Doetzer; o presidente do IDR-Paraná, Richard Golba, o diretor de Extensão Rural, Diniz Dias Doliveira, o gerente de Agroecologia, Renato Viana Gonçalves, e o gerente regional de Santo Antônio da Platina, Maurício Castro Alves; da Adapar compareceram o presidente Otamir Cesar Martins, o diretor de Defesa Agropecuária, Manoel Luiz de Azevedo, e o diretor administrativo-financeiro, Adalberto Valiati; da Ceasa/PR estiveram o presidente Éder Bublitz e o diretor técnico, Antônio Leonardecz.

Fonte: Agência Estadual de Notícias