Início Site Página 23667

Em nota, Globo diz que ataque não teve “conotação política”

0


source
Homem invade a Globo
Reprodução/Twitter

Homem estava armado com uma faca.

Em nota oficial, a  Rede Globo disse que o ataque realizado na tarde desta quarta-feira (10) não teve “conotação política” e foi feito por alguém com “distúrbios mentais”. No episódio, um homem armado com uma faca invadiu a sede da emissora e fez a repórter Marina Araújo de refém, dizendo que queria ver a jornalista e apresentadora Renata Vasconcellos .

Leia também:

Na nota, a emissora diz que agiu rapidamente, isolou o local e acionou a polícia e complementa dizendo que Marina e os demais funcionários que estavam no local estão bem. “A segurança da Globo rapidamente agiu, isolou o local e chamou a PM. O comandante do 23° batalhão da corporação, coronel Heitor Henrique Pereira, compareceu rapidamente à emissora e conduziu a negociação. O homem, que ameaçava a jornalista, liberou a repórter após alguns minutos. Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam bem.”, afirma a nota.

Na sequência, a Globo disse repudiar o ato e afirma que o ataque não tinha nenhum cunho político. “A Globo repudia com veemência todo tipo de violência. Foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política.”, afirma a nota que continua:

“Um homem que exigia ver a jornalista Renata Vasconcellos. Seguindo instruções do comandante Heitor, Renata compareceu ao local onde estava Marina e o invasor. Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina. Foi preso imediatamente.”.

Por fim, a emissora agradeceu ao comandante envolvido e disse que Renata e Marina estão bem. ” A TV Globo agradece à PM, ao coronel Heitor e a todos os policiais, cuja condução foi exemplar. Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção.”.

Câmara quer prorrogação da Lei da Anistia até 2021


.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Assessoria de imprensa

O presidente da Câmara, vereador Eduardo Tuma (PSDB), anunciou na tarde desta quarta-feira (10), durante sessão da Câmara Municipal de São Paulo, que irá colocar em votação a prorrogação do prazo da Lei da Anistia de imóveis.

A Lei de Regularização Imobiliária (17.202/2019), também conhecida como Lei da Anistia de imóveis, entrou em vigor no dia primeiro de janeiro e o prazo para protocolação dos pedidos era até dia 30 de março. Com a pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura de São Paulo publicou decreto que adiava esse prazo por 90 dias.

Com o vencimento próximo desse decreto, os vereadores apresentarão um projeto conjunto para que o prazo do protocolo dos pedidos de anistia, segundo os critérios da lei, possam ser feitos até 31 de março de 2021.

Saiba mais sobre a Lei da Anistia clicando aqui

Lei municipal institui Prevenção da Violência Doméstica na Estratégia Saúde da Família


.

A Prefeitura publicou no Diário Oficial de terça-feira (9) o decreto 59.500, de 8 de junho de 2020, que regulamenta a lei 16.823 de 6 de fevereiro de 2018. A lei institui o projeto de Prevenção da Violência Doméstica com a Estratégia Saúde da Família (PVDESF). A regulamentação da lei garante a continuidade do projeto, otimiza seu funcionamento e acompanhamento e salva vida de mulheres.

O PVDESF promove a proteção do público feminino em situação de violência por meio da atuação preventiva de profissionais das equipes de Estratégia de Saúde da Família, evitando a ocorrência ou o agravamento da violência doméstica e familiar.

Esses agentes devem disseminar informações sobre as diferentes formas da violência de gênero, também sobre os direitos previstos na Lei Maria da Penha e os mecanismos de proteção ofertados pela rede de serviços especializados ao acompanhamento de mulheres em situação de violência, com fortalecimento da atuação dos Núcleos de Prevenção à Violência (NPV) nas unidades municipais de Saúde. O NPV orienta as mulheres em situação de violência e estabelece estratégias e ações para os objetivos do decreto.

De acordo com o Boletim da Atenção Básica, no período de 13 de abril a 15 de maio de 2020, foram realizados 11.154 atendimentos nos NPV, dos quais 9.654 foram casos que já estavam em andamento e 1.700 eram novos. Durante o período foram realizados 3.114 atendimentos presenciais, 2.785 teleatendimentos e 2.630 visitas domiciliares, que resultaram em 3.303 notificações (SINAN) e 1.752 encaminhamentos para a rede e órgãos de proteção.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) dará continuidade à capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), sob a coordenação local do gerente da Unidade Municipal de Saúde e pelo enfermeiro da equipe, de acordo com as diretrizes do Grupo de Coordenação do Projeto e considerando a Portaria de Consolidação do Ministério da Saúde nº 2, de 28 de setembro de 2017, que estabelece a atuação dos agentes comunitários de saúde e o processo de trabalho em equipe com supervisão técnica realizada pelo profissional enfermeiro, ou ato que vier a substituí-la.

Desde 2017 até o momento, 751 agentes comunitários de saúde foram capacitados na capital. As regiões contempladas são: Itaim Paulista, Centro e Perus. Atualmente, o projeto está em expansão para a zona Sul, finalizando o Centro, Itaim Paulista e expansão para São Miguel Paulista. Considerando as edições já realizadas e a expansão, o programa deve atingir um total de 479.500 famílias impactadas, além de 3.630 ACS capacitados.

O decreto institui também o Grupo de Coordenação do Projeto de Prevenção da Violência Doméstica com a Estratégia Saúde da Família que será coordenado pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), composto por representantes das secretarias municipais da Saúde (SMS); Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS); Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC); e Ministério Público do Estado de São Paulo.

Ações dos Núcleos de Prevenção à Violência no primeiro quadrimestre

– Elaboração de folder e vídeos com conteúdo referente a rede de cuidados e canais para denúncia para divulgação nas Redes Sociais, via WhatsApp e cartazes colocados nas comunidades;

– Articulação dos territórios para divulgação de material relacionado ao tema da violência e carro de som com as informações sobre covid-19 para divulgar os canais para denúncia, e-mail e serviços de acolhimento. Em alguns territórios há o recurso da rádio comunitária que também está cedendo espaço;

– Elaboração da cartilha do Projeto Prevenção à Violência Doméstica com a Estratégia Saúde da Família (PVDESF) em versão PDF que foi enviada via WhatsApp a todas as mulheres cadastradas e Agentes Comunitários de Saúde (ACS);

– Intensificação da busca ativa dos casos que já estavam em acompanhamento nas unidades;

– Apoio e incentivo às equipes de trabalho para que mantenham o olhar atento às questões de violência no território, especialmente os/as agentes comunitários de saúde.

Saiba mais

Confira a integra do decreto 59.500 de 8 de junho de 2020

Juntos contra a violência – Publicação do Facebook

Agentes de Saúde utilizarão cartilha para enfrentamento da violência doméstica na capital

 

Capital registrou 48% de índice de isolamento social na terça-feira (09/06)


.

Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP), do Governo de São Paulo, apontou que a cidade de São Paulo registrou 48% de isolamento social na última terça-feira (9) O número ainda representa uma baixa adesão da capital. De acordo com a recomendação das autoridades de saúde, o índice mínimo deve ser 55%.

“Noventa e cinco mil pessoas tiveram as suas vidas salvas pelo isolamento social e pelas ações feitas em São Paulo sob o comando do Comitê de Saúde, portanto, da ciência e da medicina. Estamos salvando cerca de 40 vidas por hora e evitando a contaminação de 10 pessoas por minuto”, disse o governador João Doria, durante coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (10).

O isolamento social ainda é a principal recomendação para conter a disseminação do coronavírus. Mesmo com a reabertura em São Paulo, a cidade de São Paulo segue monitorando internações, casos, óbitos, o isolamento social e a ocupação de leitos. A exigência do isolamento social continua, sobretudo para as pessoas de grupos de risco (como maiores de 55 anos, portadores de doenças cardíacas e/ou crônicas e pacientes imunodeprimidos ou em tratamento oncológico).

No último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram registrados 84.862 casos confirmados e 4.945 óbitos pela doença na capital. Outros 222.007 casos e 4.588 óbitos estão em investigação. Por isso que as pessoas devem colaborar ficando dentro de casa.

“São Paulo já está com nítidos sinais de estabilização e esperamos que se consolide o início da redução dos casos na grande são Paulo para podermos nos organizar melhor. Isso se reflete nos indicadores embutidos no plano São Paulo e as decisões são tomadas de acordo com o que é observado”,  disse o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, Carlos Carvalho.

De acordo com o último boletim de transportes, na última segunda-feira (8) a CET registrou média de lentidão no trânsito de 21 km, com volume de veículos circulantes na cidade de 4,7 milhões. A SPTrans informa que 1,3 milhão de pessoas foram transportadas em 9.178 ônibus.

 

SIMI-SP 
A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras. 

O SIMI-SP é viabilizado por meio de acordo com as operadoras de telefonia Vivo, Claro, Oi e TIM para que o Governo de São Paulo possa consultar informações agregadas sobre deslocamento no Estado. As informações são aglutinadas e anonimizadas sem desrespeitar a privacidade de cada usuário. Os dados de georreferenciamento servem para aprimorar as medidas de isolamento social para enfrentamento ao coronavírus.

 

Leia também:
Coronavírus: Confira as principais notícias publicadas no site da Prefeitura

 

 

Auxílio Emergencial: de 107 milhões cadastrados, 59 milhões foram aprovados

0


source
auxílio emergencial
Divulgação

Há 10,7 milhões de pessoas em análise ao auxílio emergencial

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (10), a Caixa Econômica Federal divulgou balanço sobre as duas parcelas do auxílio emergencial. Segundo o banco, do total de 107,4 milhões de pedidos, 101,9 milhões foram processados e 59,2 milhões foram aprovados. Em análise estão 10,7 milhões de pessoas.

Leia:
Caixa não responde jornalistas em coletiva de imprensa
Para prorrogar auxílio emergencial, governo deve rever benefícios como o Pis/Pasep: entenda

A Caixa já explicou que os números que divulga se baseiam em pedidos por CPF. Ou seja, a  Caixa conta quantas pessoas pediram o auxílio emergencial. Segundo o banco, a Dataprev faz uma contagem diferente, contabilizando o número de cadastramentos – gerando dados maiores, já que a mesma pessoa pode refazer o pedido diversas vezes.

No balanço divulgado nesta quarta-feira, a Caixa afirma que pagou R$ 76,6 bilhões em auxílio emergencial, entre primeira e segunda parcelas. Sobre o recebimento do auxílio, 700 mil beneficiários do Bolsa Família tiveram o auxílio negado.

Calendário 3ª parcela 

Havia expectativa de que o Ministério da Cidadania divulgasse, através da Caixa, o calendário da 3ª parcela do auxílio emergencial na última segunda-feira (8). Mas isso não aconteceu e o novo cronograma ainda não foi divulgado. O começo dos pagamentos da  terceira parcela do auxílio emergencial devem se iniciar no dia 17 de junho, com saques para o público do Bolsa Família. 

Os cidadãos que quiserem se cadastrar no auxílio emergencial ainda podem fazê-lo pelo aplicativo ou site Caixa Auxílio Emergencial até o dia  3 de julho.

CCJ aprova parecer a projeto que permite incremento em ações de fiscalização


.

JOTA ABREU
HOME OFFICE

A CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa) aprovou parecer de legalidade ao PL (Projeto de Lei) 89/2020, de autoria do Poder Executivo. O projeto altera a Lei nº 13.399 de 2002, que criou as Subprefeituras.

O principal objetivo da proposta é aumentar a eficiência das fiscalizações na cidade, autorizando a equipe técnica da Secretaria Municipal das Subprefeituras a atuar em conjunto com as Subprefeituras, eventualmente, na fiscalização do cumprimento das leis, portarias e regulamentos no âmbito do território municipal.

Na Justificativa, o Poder Executivo explica que pretende que a competência das fiscalizações não se resuma somente às Subprefeituras, e que possa ser exercida pela Secretaria Municipal das Subprefeituras sempre que se entender conveniente e necessário, para intensificar a fiscalização do cumprimento das posturas municipais.

Os vereadores ainda aprovaram parecer de ilegalidade ao PL 506/2018, de autoria da ex-vereadora e atual deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) que extingue o benefício chamado de salário-esposa, oferecido aos servidores municipais casados com mulheres fora do mercado de trabalho.

Com a aprovação do parecer de ilegalidade, a proposta deixa de tramitar. O relator foi o vereador Caio Miranda Carneiro (DEM), que disse concordar com a proposta, mas argumentou que a iniciativa legal para a mudança cabe ao Poder Executivo.

Os vereadores ainda aprovaram outros seis pareceres de legalidade, cinco de ilegalidade e rejeitaram o parecer de ilegalidade ao PL 622/2019, de autoria do vereador Ricardo Teixeira (DEM), que trata da implantação de bolsa no valor de R$ 50 e passe livre para crianças em situação de vulnerabilidade. A vereadora Sandra Tadeu (DEM) deve elaborar um novo relatório.

Sandra Tadeu também é autora de um requerimento aprovado, solicitando informações ao Poder Executivo acerca do PL 203/2020, de autoria do prefeito Bruno Covas (PSDB).

A reunião foi conduzida pelo presidente da CCJ, vereador João Jorge (PSDB), e contou ainda com a presença dos vereadores Celso Jatene (PL), George Hato (MDB), prof. Claudio Fonseca (CIDADANIA), Reis (PT), Rinaldi Digilio (PSL) e Rute Costa (PSDB). O presidente da Câmara, vereador Eduardo Tuma (PSDB) também acompanhou a reunião.

Confira abaixo a íntegra da reunião da CCJ.

Secretário de Saúde reforça a importância de isolamento durante o feriado de Corpus Christi

0


.

Na véspera do feriado prolongado de Corpus Christi, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, e o secretário adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, reforçaram a importância da manutenção do isolamento social. Em coletiva de imprensa virtual nesta quarta-feira (10/6), eles pediram que a população evite aglomerações e viagens, especialmente neste momento em que há uma interiorização da covid-19 em Minas Gerais.

“No Dia das Mães, notamos um aumento na circulação de pessoas e, consequentemente, dias depois, uma repercussão no aumento da curva. É muito importante que nesse feriado mantenhamos o isolamento social adequado, principalmente durante essa aceleração e a um mês para o pico da curva. Não podemos correr risco de ter explosão de casos”, reforçou o secretário.

Além de apresentar os dados da covid-19 em Minas, que até o momento registra 17.501 casos e 409 óbitos confirmados, o secretário falou também sobre o aplicativo de telemedicina Saúde Digital, disponível para o sistema Android, e que oferece atendimento imediato aos usuários do SUS. “As pessoas que instalarem o aplicativo podem fazer uma avaliação, por meio de inteligência artificial, dos sintomas que estão sentindo e, com base nisso, o próprio sistema permite o agendamento de uma consulta com profissionais de Saúde, como médicos, enfermeiros ou psicólogos”, lembrou.

Ocupação de leitos

Em relação à ocupação de leitos nas macrorregiões do estado, Carlos Eduardo Amaral informou que a SES-MG acompanha diariamente esses dados, divulgados no boletim epidemiológico da covid-19. “Quando a ocupação está alta ou acima de 100%, avaliamos se isso está, efetivamente, se traduzindo em restrição assistencial ou se está dentro do nível do sistema”, explicou.

O secretário afirmou também que a pasta solicitou ao Ministério da Saúde o credenciamento de leitos. “Hoje, tivemos a publicação de mais de 300 leitos credenciados em hospitais de Minas, dentro do quantitativo que solicitamos, essa é uma notícia muito positiva e que irá permitir uma ampliação imediata de leitos no estado”, conclui.

Barreiras sanitárias

A regulamentação das barreiras sanitárias em Minas está prevista em atos normativos, que apontam a eficácia da medida e indicam outras contenções para o enfrentamento da pandemia, como frisou o secretário adjunto de estado de Saúde, Marcelo Cabral.

“As barreiras sanitárias são previstas em estradas interestaduais e intermunicipais, portos e aeroportos, conforme a Lei Federal 13.979, de 2020. As restrições em rodovias interestaduais têm a exigência de participação da Anvisa. Em Minas, procuramos orientar os gestores locais, com objetivo de exercer algum controle em relação às questões epidemiológicas, caso seja necessário”, disse.

Segundo Cabral, a eficácia das barreiras sanitárias depende das atividades desempenhadas nesses locais. “A eficácia dessa medida no enfrentamento da doença depende de seguir as orientações previstas em lei, além do engajamento tanto daqueles que realizam a barreira, quanto da população. O ideal é que isso seja aliado ao isolamento social e às demais medidas de prevenção contra a covid-19”, destacou.

UEPG abre inscrições para curso de gestão pública do esporte

0


.

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em parceria com a Superintendência da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a Superintendência Geral do Esporte, abriu as inscrições para o curso de Pós-Graduação (lato-sensu) de Gestão Pública Do Esporte. Os interessados podem se inscrever a partir desta quarta-feira (10). Confira os detalhes no Edital 04/2020.

O Curso será na modalidade de educação a distância (EaD) e terá a duração de 11 meses, totalizando 405 horas/aula. As inscrições seguem até 10 de julho e as aulas começam em 10 de agosto.

São ofertadas 300 vagas voltadas para servidores públicos estaduais e municipais. Também poderão se candidatar profissionais com diploma de graduação de ensino superior do terceiro setor que atuam em Entidades de Organização Esportiva.

No entanto, a homologação das inscrições desses candidatos será confirmada, conforme o edital, somente em caso do não preenchimento das vagas por servidores públicos efetivos dos municípios e do Governo do Estado.

“Este curso faz parte do Pacote de Retomada do Esporte no Paraná, uma demanda de longa data da comunidade esportiva e que será de suma importância para preparar nossos profissionais para os novos modelos de gestão do futuro”, disse o superintendente do Esporte, Helio Wirbiski.

O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, reforçou que qualificar cada vez mais a gestão do Estado é fundamental. “Pós-pandemia, precisaremos em todas as áreas de gestores cada vez mais capacitados, criativos e inovadores. Para isso, a formação é um processo essencial”.

A UEPG também vai disponibilizar que disciplinas isoladas sejam consideradas como cursos de extensão para os servidores que não possuem graduação em Ensino Superior, com as inscrições e demais informações divulgadas futuramente.

OBJETIVO – O objetivo do curso é capacitar os atuais gestores do esporte e do lazer vinculados aos municípios paranaenses e demais servidores estaduais a planejar, coordenar, monitorar e avaliar projetos na área do esporte, lazer e qualidade de vida, assim como promover a interface entre a prática acadêmica e profissional, estimulando o debate acadêmico e profissional sobre políticas públicas para o esporte, garantindo assim uma formação sólida, que oportunize ao profissional realizar reflexões teóricas e práticas sobre o fenômeno do esporte e do lazer.

Serviço
Período de inscrições: de 10 de junho a 10 de julho de 2020 
Endereço para inscrição: http://sistemas.uepg.br 
Para informações sobre documentação, critérios de seleção e grade curricular acesse o Edital nº 04/2020

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governoparana e www.pr.gov.br

Donativos já podem ser solicitados pelo edital Arte Salva

0


.

Elaborado pelo Governo de Minas – por meio da Secult e da Sedese –  juntamente com mais de 50 instituições parceiras, o edital #ARtesalva foi criado para dar suporte emergencial a profissionais e comunidades dos setores de Cultura e Turismo de Minas Gerais, afetados diretamente pelas restrições sociais causadas pela pandemia de covid-19. A estratégia  também foca nos povos e comunidades tradicionais, importantes integrantes da cadeia da turístico-cultural, que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade.

Um dos objetivos da campanha é a arrecadação de donativos, especialmente cestas básicas e produtos alimentícios, para distribuir aos setores culturais e turísticos, buscando garantir a segurança alimentar desses públicos. Para isso, os grupos, comunidades e instituições devem enviar as solicitações para os Conselhos de Direitos, órgãos responsáveis por definirem os contemplados, uma vez que seus membros são eleitos para representar suas áreas. 

Os conselhos responsáveis por levantar, receber e validar as listagens dos atendidos pela campanha são: Conselho Estadual de Cultura (Consec); Conselho Estadual de Turismo (CET); Conselho Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Conepir) e a Comissão Estadual de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT).

A solicitação deve conter o nome da comunidade/instituição, a quantidade de cestas básicas solicitadas, o município onde o grupo está localizado e os dados de contato de representantes, como nome, telefone e e-mail. 

Confira, a seguir, os contatos disponibilizados para envio das listas:

Cultura
Consec – consec.artesalva@gmail.com

Turismo
CET – cet.artesalva@gmail.com

Povos e Comunidades Tradicionais
CEPCT – cepctminasartesalva@gmail.com

Igualdade Racial
Conepir – conepirminasartesalva@gmail.com

Abrigos de crianças tentam reinventar rotina em meio à pandemia

0


source

BBC

menino sentado em balanço de costas
Andre Borges/Ag Brasília

”A gente está se reinventando a cada dia, com festas e atividades, para este período não ser maçante para as crianças’, conta funcionária de abrigo

Havia uma grande expectativa em torno de 13 de junho, o próximo sábado, em um abrigo municipal de 16 crianças e adolescentes na zona leste de São Paulo.

Na data, seria celebrada a festa junina anual da casa, reunindo as crianças com seus padrinhos, voluntários, familiares e pessoas da comunidade.

Leia também

Como é de costume em todos os sábados, seria também a oportunidade de algumas crianças reverem seus pais e outros parentes próximos, de quem estão (ao menos temporariamente) afastados.

Os planos, é claro, foram mudados pela pandemia do novo coronavírus.

“Nas festas, costumamos encher a casa de amigos e voluntários”, conta à BBC News Brasil Deise (nome fictício), uma funcionária do local. “Mas vamos fazer a festa junina mesmo assim. A gente está se reinventando a cada dia, com festas e atividades, para este período não ser maçante para as crianças.”

As danças, brincadeiras e guloseimas juninas ficarão restritas às crianças e à parcela da equipe do abrigo que se mantém trabalhando. As famílias vão assistir via chamadas de vídeo, “para que possam participar da diversão e fazer com que se sintam perto das crianças”, conta Deise.

Assim como em qualquer lar sob quarentena, os abrigos infantis tiveram sua rotina bastante alterada pela pandemia, com o agravante de que, nesses locais, existe uma preocupação especial em fazer com que as crianças preservem os vínculos com seus familiares, padrinhos e amigos – vínculos que costumam já estar fragilizados pelo fato de as crianças não estarem morando sob o mesmo teto que suas famílias.

Esses serviços de acolhimento abrigam crianças e adolescentes que foram afastadas do convívio familiar por decisão judicial, em decorrência de alguma violação grave de seus direitos – violência física doméstica ou negligência estão entre os motivos mais comuns.

Familia

Getty Images
Falta de contato presencial com as famílias costuma ser a parte mais dura da pandemia para as crianças abrigadas

Na maioria dos casos, a meta é que se criem condições para que elas possam voltar a viver com as suas famílias. Na impossibilidade disso, as crianças permanecem abrigadas.

Uma minoria está à espera de adoção: das cerca de 34,5 mil crianças abrigadas do Brasil, ao redor de 8,7 mil aguardam serem adotadas por uma família.

“Temos por princípio trabalhar a manutenção do vínculo das crianças com suas famílias, para a reintegração familiar”, explica à BBC News Brasil Maria José Geremias, coordenadora de proteção social na Secretaria de Assistência Social de Campinas (SP), cidade que tem atualmente 339 crianças e adolescentes em abrigos.

“Normalmente, as crianças receberiam as visitas das famílias ou passariam os finais de semana com elas, e isso não está sendo possível no momento. Mas manter esse contato é primordial. Há as relações de afeto, a saudade, a necessidade de contato com a família. Na pandemia , temos feito videochamadas para os familiares e, para as crianças que têm o próprio celular, trocas de mensagens com as famílias.”

Sessões de fotos e autoestima

Sem passeios ou visitas externas e com as crianças passando a totalidade do tempo dentro dos abrigos, educadoras e assistentes sociais dos locais consultados pela BBC News Brasil estão, além de reforçando as medidas de limpeza e segurança, se desdobrando para criar novas atividades que mantenham as crianças entretidas e animadas.

“As adolescentes costumavam se arrumar e se maquiar (para passear ou verem seus familiares no fim de semana). Agora, se arrumam quando têm vontade, e por que não? Incentivamos e aproveitamos para fazer desfile de moda, sessão de beleza, tirar fotos diferentes, para cuidar da autoestima delas”, conta Mariza Abrão, coordenadora do abrigo Conviva Aparecida 1, que atende atualmente 15 crianças entre 3 e 14 anos em Campinas.

Criança em abrigo brasiliense, em foto de arquivo

Andre Borges/Ag Brasilia
Normalmente, as crianças receberiam as visitas das famílias ou passariam os finais de semana com elas, o que foi impossibilitado pela pandemia

“Estamos fazendo piquenique no quintal, festas temáticas, sessões de culinária. As próprias crianças estão planejando as refeições e amando isso”, agrega Deise, do abrigo paulistano.

Adoções e famílias acolhedoras

Logo no início da pandemia e da quarentena, o Conselho Nacional de Justiça emitiu diretrizes excepcionais para os serviços de acolhimento, pedindo “prioridade” para que crianças que tivessem o aval de equipes técnicas e da Justiça pudessem deixar os abrigos e voltar a conviver com suas famílias ou serem adotadas.

Com isso, reintegrações familiares e adoções que já estavam em processo adiantado foram agilizadas no início da pandemia.

“Conseguimos reintegrar dois pares de irmãos a suas famílias, porque o processo já estava sendo finalizado. A gente só acelerou o processo de saída”, comemora Abrão.

Em outros abrigos paulistas, “algumas crianças que tinham padrinhos foram passar a quarentena com eles. Mas nem todas quiseram isso. Alguns abrigos mandaram as crianças para a casa dos educadores (com autorização judicial), para evitar que esses funcionários se deslocassem diariamente para trabalhar”, explica Lara Naddeo, da ONG Instituto Fazendo História, que atua em abrigos do Estado de São Paulo.

Ela conta também que mais crianças foram passar o período de isolamento com famílias acolhedoras – modalidade em que crianças de zero a 6 anos moram temporariamente com famílias voluntárias, capacitadas e sob supervisão, até que chegue o momento de sua reintegração familiar ou adoção.

No entanto, passado esse momento inicial, como ficou praticamente impossível fazer visitas e reforçar pessoalmente o vínculo com as famílias biológicas ou adotivas, muitos dos processos de adoção , acolhimento ou reintegração familiar estão agora andando a passos mais lentos – cautela que é necessária para garantir o sucesso dos procedimentos e o bem-estar das próprias crianças, explica Naddeo.

Nesse contexto, a falta de contato presencial com as famílias é a parte mais dura da pandemia para as crianças abrigadas, conta Abrão, em Campinas.

“Com os voluntários, as crianças veem os vídeos que eles mandam e sabem que eles estão lembrando delas. Mas com as famílias é mais difícil. Tem a vontade de querer tocar, abraçar, e nada substitui isso”, diz ela.

Familia

Getty Images
‘Temos feito muitas rodas de conversa, trabalhando os sentimentos das crianças, para ouvi-las e cuidar de suas angústias”

“Não acho que elas estejam tristes. Teve um período, no início da pandemia , em que sentiram mais (o isolamento). Agora estão mais ocupadas com as aulas online da escola e com novas atividades, como crochê e trabalhos manuais, mas é claro que nada substitui a presença da família.”

Aulas à distância

Igual a muitas outras crianças, algumas das que moram em abrigo também têm tido receio com as aulas à distância.

“Muitos abrigos não têm recursos tecnológicos – às vezes falta internet ou só tem um ou dois computadores disponíveis para todos. As crianças estão sem a escola e sem muitos espaços de convivência”, explica Naddeo, do Instituto Fazendo História.

No abrigo da zona leste de São Paulo, a funcionária Deise tem visto suas crianças mais ansiosas quanto às aulas.

“Já ouvi de uma delas que ‘mesmo na escola a gente já não aprende muito, como a gente vai estudar agora?’. Tenho visto nossos adolescentes bem preocupados em entregar seus trabalhos escolares.”

Para Maria José Geremias, da Secretaria de Assistência Social de Campinas, as crianças em abrigos da cidade estão com acesso à internet e equipamentos, e dificuldades não são diferentes das demais crianças do país estudando remotamente.

Outra questão adicional é lidar com os anseios dos adolescentes em sair, passear e ver os amigos.

“‘Que vontade de sair’, eles me dizem”, relata Deise. “Mas estão entendendo que a situação é séria e estão bem tranquilos.”

O lado positivo é que o período de isolamento tem reforçado o vínculo entre as crianças e a equipe do abrigo, conta Mariza Abrão, do Conviva.

“Temos feito muitas rodas de conversa, trabalhando os sentimentos das crianças, para ouvi-las e cuidar de suas angústias, muitas das quais naturais na adolescência”, diz ela. “É um momento de muita escuta e muito acolhimento.”