Evento celebra os 70 anos de Calé Alencar e 80 de Paulo Leminski
A Biblioteca Pública Estadual do Ceará (Bece), espaço cultural da Rede Pública de Equipamentos da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), receberá o recital musical e poético em homenagem ao poeta paranaense Paulo Leminski no dia 23 de agosto. Com início às 18h e entrada gratuita, o repertório será interpretado por Calé Alencar e Clara Dourado e contará com intérprete em Libras.
O recital CaLeminskianas – Melodias de Calé Alencar & Poemas de Paulo Leminski reunirá a versatilidade do cantor e compositor cearense Calé Alencar com a poética única de Paulo Leminski. O evento celebra os 80 anos que Leminski completaria no dia 24 de agosto, se estivesse vivo, e marca também os 70 anos de Calé Alencar.
Na ocasião, Calé e Clara apresentarão 16 poemas musicados por Calé e uma canção feita pelo cearense inspirada na poética leminskiana. O repertório, que é resultado de melodias criadas por Calé, oferece um passeio pelo universo poético de Leminski, explorando uma diversidade de gêneros musicais. “As canções revelam o imenso talento de um dos mais conceituados poetas da geração que despontou na década de 1970”, afirma Calé.
Paulo Leminski (1944 – 1989), nascido em Curitiba, destacou-se por sua refinada sensibilidade poética, que harmoniza aparentes contradições: rigor e emoção, erudição e leveza, vanguarda e pop. Não por acaso, Leminski, que surgiu na década de 1970, continua a influenciar poetas e letristas das novas gerações.
Calé Alencar, cantor e compositor, se consolidou no cenário da música cearense na década de 1970, destacando-se por sua participação no evento multicultural Massafeira Livre. Brincante do carnaval de rua, com 30 anos de participação ininterrupta, Calé é também idealizador e um dos fundadores do Maracatu Nação Fortaleza. Entre seus parceiros musicais estão nomes como Ângela Linhares, Climério Ferreira, Dora de Paula, Ednardo e Rogério Franco.
Clara Dourado, cantora e compositora, possui formação em Comunicação Social e atua como consultora de moda e marketing em redes sociais. Como autora e intérprete, lançou o single “Mantra do Mar” nas plataformas de streaming. Além disso, Clara participa de shows, oficinas e palestras em diversos espaços culturais de Fortaleza.
Serviço
CaLeminskianas – Melodias de Calé Alencar & Poemas de Paulo Leminski
Com Calé Alencar e Clara Dourado Dia 23 de agosto, às 18h Entrada: Gratuita Classificação Indicativa: Livre Local: Biblioteca Pública Estadual do Ceará (Av. Presidente Castelo Branco, 255, Moura Brasil) Saiba mais em: https://bece.cultura.ce.gov.br/
Após entrega dos Certificados de Mérito Legislativo a vários universitários de instituições de ensino em Goiás, o deputado Charles Bento (MDB) declarou encerrada a sessão solene em homenagem ao Dia do Estudante, celebrado anualmente em 11 de agosto.
O evento ocorreu no Plenário Iris Rezende da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), na manhã desta quarta-feira, 21.
Patrícia Poloni Meneghetti, formada em Engenharia Elétrica e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Computação (PGEEC) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Foz do Iguaçu, tornou-se a primeira mulher no Brasil a ser certificada pela Tesla. Ela agora atua em instalações, manutenções e operações dos sistemas de armazenamento de energia da renomada empresa americana.
A jornada de Patrícia na área de energia começou durante o mestrado, quando ela se dedicou a pesquisar sobre microrredes de energia. Esse trabalho foi crucial para sua primeira oportunidade profissional, ainda enquanto cursava o mestrado, no Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), no Itaipu Parquetec, em Foz do Iguaçu.
Após a conclusão do mestrado, por meio de uma publicação no LinkedIn, a empresa Micropower Energy, especializada em sistemas de armazenamento de energia, interessada no trabalho que a engenheira desenvolvia sobre microrredes, convidou Patrícia a integrar o time de colaboradores. Atualmente, ela lidera todos os projetos de microrredes de energia da empresa, que é a única no Brasil certificada pela Tesla para operar seus sistemas de armazenamento.
Para obter essa certificação, Patrícia passou por um treinamento intensivo de dez dias no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, no centro de treinamento da Tesla. Essa qualificação não apenas solidificou sua posição na indústria, mas também abriu novas portas em sua carreira.
Patrícia destaca a importância do mestrado da Unioeste em seu desenvolvimento profissional. “O mestrado foi a porta de entrada para mim de todas as oportunidades que eu tive de estar no mercado de trabalho hoje. Sempre reforço isso para os egressos do mestrado e para aqueles que ainda não são, que têm a vontade de fazer o curso”, afirmou.
Mais do que uma oportunidade, se tornar microempreendedor individual (MEI) foi uma questão de necessidade para mais da metade das pessoas que tinham empregos formais e viraram MEI em 2022. A constatação faz parte de um levantamento divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo foi feito com dados de até 2022, quando o Brasil tinha 14,6 milhões de MEIs, sendo que 2,6 milhões aderiram à modalidade jurídica no último ano do levantamento. Desses, o IBGE só tinha informações sobre experiências profissionais prévias de 2,1 milhões.
Os dados permitiram ao IBGE identificar que 1,7 milhão de MEIs tinham sido desligados das empresas, seja involuntariamente, por vontade própria ou término de contrato de trabalho temporário.
Ao analisar especificamente os trabalhadores que foram desligados por vontade do empregador ou justa causa, isto é, demitidos, o IBGE chegou ao quantitativo de 1 milhão de pessoas. Esse contingente representa 60,7% do total de desligados que viraram MEI em 2022.
Para o analista da pesquisa Thiego Gonçalves Ferreira o dado aponta que o microempreendedorismo individual muitas vezes é uma questão de necessidade. Ele parte da premissa que o empreendedorismo por oportunidade ocorre quando a pessoa planeja bem a decisão antes de montar o próprio negócio.
“A gente identifica que a maioria dos MEIs representariam a espécie de empreendedor por necessidade, uma vez que a causa do desligamento [do emprego anterior] não partiu dele, foi involuntário”, explica.
MEI
Microempreendedor Individual é a forma que o trabalhador pode se formalizar por conta própria, pagando imposto de forma simplificada e tendo acesso a direitos previdenciários, como aposentadoria por idade, por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte para família.
Para ter acesso ao MEI, o trabalhador deve preencher uma série de requisitos, entre eles: exercer atividades que estejam na lista de ocupações permitidas; contratar, no máximo, um empregado que receba o piso da categoria ou um salário mínimo; não ser sócio de outra empresa; e ter faturamento anual de até R$ 81 mil (há exceções para o faturamento, a depender da atividade).
O levantamento do IBGE cruza dados de fontes como Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), Simples Nacional (Simei), Cadastro Central de Empresas (Cempre) e Relação Anual de Informações Sociais (Rais). A Rais é uma das fontes de dados sobre vínculo de trabalho prévio dos MEIs como, por exemplo, o motivo do desligamento.
Experiência prévia
Ao observar dados de 2,1 milhão de trabalhadores que eram empregados de outras empresas e viraram microempreendedor individual em 2022, percebe-se que alguns segmentos de atuação por conta própria têm grande ligação com a ocupação anterior da pessoa.
O maior destaque nessa correlação é o segmento de construção. Três em cada quatro MEIs (76,4%) desse segmento atuavam anteriormente como pedreiros. Já no segmento de transporte, armazenagem e correio, 61,6% trabalhavam como caminhoneiros antes de virarem MEI. No segmento de alojamento e alimentação, 40,9% eram cozinheiros.
“Essa experiência prévia pode determinar o sucesso do empreendedor”, avalia o analista do IBGE.
Apesar de a série histórica do IBGE começar em 2020, a pesquisa consegue identificar que 80% dos MEIs estabelecidos em 2019 apresentaram taxa de sobrevivência após três anos, ou seja, continuaram existindo.
Radiografia dos MEIs
Os 14,6 milhões de microempreendedores individuais encontrados pelo IBGE em 2022 representam alta de 11,4% na comparação com 2021 (13,2 milhões) e 18,8% do total de ocupados por empresas no país.
Pouco mais da metade (51,5%) dos MEIs atuam no setor de serviços. Em termos de participação, de todos os trabalhadores da área de serviço, 17,3% são MEIs.
O setor com maior parcela de MEIs é a construção. Quase um terço (31,4%) dos trabalhadores nessa atividade são microempreendedores.
Com cerca de 4 milhões de MEIs, São Paulo é a unidade da federação com mais microempreendedores, representando 27% do total do país.
De 2020 a 2022, 7 milhões de trabalhadores aderiram ao MEI, isto significa dizer que praticamente metade (48,6%) dos MEIs existente no Brasil surgiram nesse período de três anos.
O levantamento aponta ainda que menos de 1% (0,9%) dos MEIs empregam outra pessoa. O IBGE constatou ainda que 38% dos MEIs funcionam no mesmo endereço de residência do trabalhador.
Do total de MEIs em 2022, 28,4% deles (4,1 milhões) eram inscritos no Cadastro Único (CadÚnico, listagem do governo que identifica famílias de baixa renda). Desses no CadÚnico, metade (49,8%) era beneficiária do Auxílio Brasil (em 2023, o programa assistencial do governo federal voltou a se chamar Bolsa Família).
Estatísticas experimentais
O IBGE classifica o estudo Estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais 2022 como experimental, por ser uma pesquisa nova, com série histórica iniciada em 2020.
“Isso faz com que a gente tenha cautela na hora de interpretar os resultados”, pondera Thiego Ferreira.
21/08/2024 às 10:22, atualizado em 21/08/2024 às 10:24
Operação começa nesta quinta (22), às 9h; equipes do GDF realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios nesta semana, mapeando o público que será atendido e suas demandas
Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo
O Governo do Distrito Federal (GDF) fará a oferta de acolhimento e assistência social a pessoas em situação de rua instaladas em sete endereços distintos de Águas Claras e Arniqueira. A ação está prevista para as 9h desta quinta-feira (22), com continuidade na sexta (23), e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEEDF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), bem como o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), o Departamento de Trânsito (Detran-DF), a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar.
Ao longo da semana, as equipes do GDF realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios, mapeando o público que será atendido e suas demandas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília
A atividade integra o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, coordenado pela Casa Civil. No decorrer da semana, as secretarias realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios nos locais, mapeando o público que será atendido e suas demandas.
A DF Legal fará o desmonte das estruturas usadas pelas pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences para um local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. As pessoas em situação de rua também serão encaminhadas para atendimento da Sedes-DF e demais pastas, se assim o optarem.
Pontos de ação nesta quinta-feira (22):
• Área entre a Avenida Sibipiruna e a Avenida Vereda da Cruz; • QS 6, Conjunto 220; • QS 6, Conjunto 200; • ADE 14/15; • Área entre a Rua das Paineiras e a Avenida Parque Águas Claras; • Rua Ipê Amarelo; • Rua Tamboril.
Rancho Novo é uma pequena localidade de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), habitada por cerca de 2 mil moradores. O local pacato é considerado o de mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município e fica no trajeto da MGC-262, caminho para quem se destina a Barão de Cocais.
Durante muitos anos, a população do local conviveu com frequentes transtornos causados, principalmente, pela ausência de infraestrutura viária, o que predestinava a comunidade a um cenário de poucas expectativas.
A chegada do asfalto não está só colocando um ponto final nos problemas de mobilidade: está trazendo esperança de um novo tempo que é vislumbrado por quem vive e ganha o sustento em Rancho Novo.
É o caso da comerciante Meire Márcia Pinheiro, nascida e criada no local. Meire herdou do pai uma pequena mercearia que vende de tudo um pouco. O comércio foi fundado pelo avô de Meire há quase cem anos.
Ela relata as dificuldades que enfrentou ao longo de uma vida toda e se emociona ao recordar da angustia de ficar isolada e não ter como ir para escola nos períodos de chuva.
“Quando chovia eu nem dormia porque não sabia como poderia chegar na cidade no dia seguinte. Eu nasci aqui e nunca me afastei deste distrito. O trajeto até Caeté era diário para estudar, desde criança, e foi assim depois que me formei no segundo grau para continuar a meus estudos e trabalhar. A situação era tão caótica que tinha dias que tentávamos três opções de trajeto para chegar na sede do município e nenhum era possível”, relata.
Na avaliação de Meire o asfalto veio para dar dignidade e tranquilidade para todos do distrito de Rancho Novo, além de trazer novas oportunidades de trabalho na medida que quem contrata um trabalhador que reside na comunidade tem a certeza que ele chegará para trabalhar. “Abriu um leque de possibilidades e o resultado disso nós já estamos sentindo. Até o movimento na minha mercearia já aumentou”, destaca.
A mesma percepção é compartilhada por outro morador e líder comunitário, Cesalino Rodrigues. “A pavimentação trouxe mais mobilidade e vai ajudar a desenvolver a nossa região que hoje vive, basicamente, da atividade rural e postos de trabalho na mineração. A gente sofria muito com a lama e a poeira. Vivíamos períodos de isolamento, principalmente na época das chuvas. O ônibus coletivo e o escolar nunca chegavam no horário e tinha dias que eles nem vinham”, ressalta.
Casado, pai de dois filhos pequenos, Cesalino já vislumbra dias melhores para sua família e para toda a comunidade, com mais mobilidade, geração de empregos e crescimento de oportunidades, sem precisar sair do distrito.
O aposentado Eduardo Paulino, morador há cerca de um ano de Rancho Novo, destaca que a pavimentação do trecho da MGC-262 é a realização de um sonho de muita gente.
“Eu vim de Belo Horizonte e, quando comprei o terreno para construir minha chácara, não tinha asfalto, mas tinha a promessa do Governo de Minas de levar o projeto adiante”, relembra.
Caminho de prosperidade e geração de emprego e renda
O caminho de prosperidade e de desenvolvimento que passa pela MGC-262 já traz benefícios antes da conclusão das obras e permite a construção de um futuro melhor para alguns moradores da região contratados pela empresa que executa os serviços.
Atualmente, são cerca de 120 empregos diretos gerados na obra e que tem dado a muitas pessoas a possibilidade de recomeçar no mercado de trabalho.
É o caso de Gislene da Conceição Costa, moradora de Caeté. Ela trabalha na no setor administrativo da empresa que executa as obras e fala com orgulho de fazer parte da pavimentação da MGC-262.
“Eu vou contar para as futuras gerações – meus netos e bisnetos- que eu contribuí para a realização do sonho de muitas pessoas. Estou aqui há dois anos e meio e me sinto muito feliz. Eu estava desempregada e meu último trabalho foi em Belo Horizonte, o que se tornava um transtorno pela distância e pelo trânsito difícil até a capital. O fato de trabalhar perto de casa me proporciona mais qualidade de vida e eu posso dar mais assistência para meu filho. Estou há dez minutos da minha casa”, avalia.
Lorena das Graças Silva – DER-MG / Divulgação
Lorena das Graças Silva, técnica em segurança do trabalho é outra moradora de Caeté que foi contratada pela empresa que executa as obras na rodovia.”Eu me formei em 2022 e estava procurando uma oportunidade de trabalho em outras cidades. Neste período, surgiu uma vaga na pavimentação da MGC-262 e eu não pensei duas vezes. Eu já tinha feito meu estágio aqui e eles me contrataram em definitivo. Por ser uma obra grande eu estou ganhando muita experiência. Me sinto feliz e realizada de estar fazendo parte da equipe”, conta.
Outra história é a do operador de máquina Antônio Carlos Valentino, também de Caeté. Há mais de dois anos trabalhando na obra, o profissional estava desempregado há algum tempo.
“Quando a empresa chegou aqui eu busquei uma oportunidade e eu me sinto orgulhoso de estar ajudando a construir algo que vai ser muito importante para meus filhos e meus netos. Saber que cada trecho desta obra eu ajudei a construir dá muita satisfação. Estou muito feliz de ver essa obra sair do papel e estar trabalhando nela. Além disso, eu me sinto amparado porque o salário chega todo mês e eu posso levar o sustento para minha família, conclui.
Benefícios diretos da pavimentação do trecho
As melhorias na MGC-262 vão beneficiar diretamente uma população estimada em 110 mil habitantes dos municípios de Caeté, Barão de Cocais e Santa Bárbara.
O engenheiro e professor associado da Fundação Dom Cabral, Ramon Victor César, destaca alguns impactos positivos da pavimentação do trecho. Em sua avaliação, a garantia de um acesso qualificado permite a criação de oportunidades econômicas e sociais, tanto durante a obra quanto depois de concluída.
“Mais que um investimento econômico, a pavimentação de uma rodovia garante cidadania e desenvolvimento para as pessoas. Por meio dela, as pessoas vão chegar mais rápido a hospitais; acessar escolas e universidades, chegar aos seus destinos com segurança e tranquilidade. Além disso, a construção de uma estrada permite ampliar o potencial agrícola, turístico e imobiliário da região”, garante.
“A infraestrutura adequada que está se formando vai incentivar o turismo religioso, ecológico e histórico, uma vez que o trecho faz parte do circuito Estrada Real e vai facilitar o acesso ao Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade e ao Santuário do Caraça. Outro aspecto importante é que o segmento está inserido em uma das dez regiões caracterizadas pelo Estado como produtoras de Queijo Minas Artesanal: entre as Serras da Piedade e do Caraça”, completa.
A rodovia também servirá como rota alternativa para quem circula pela BR-381, já que o trecho da rodovia federal entre Caeté e Belo Horizonte ainda não foi duplicado.
Acesso e qualidade de vida
No trajeto de 28,5 quilômetros são realizados melhoramentos, pavimentação, implantação e restauração da via. As obras contemplam ainda o contorno de Barão de Cocais, construção de viaduto sobre a ferrovia da Vale e instalação de viaduto metálico sobre a Ferrovia Centro Atlântica (FCA). Mais de 20 quilômetros já estão pavimentados.
As equipes de trabalhos são divididas em várias frentes, que executam terraplenagem, drenagem, pavimentação e sinalização viária, simultaneamente, aproveitando o período de estiagem. As intervenções fazem parte do Provias e conta com investimento total de R$ 138 milhões.
Para o diretor-geral do DER-MG, Rodrigo Tavares, a pavimentação da MGC-262 é fundamental para garantir a qualidade de vida na região. “Com esta obra, estamos garantindo que todos possam exercer seu direito básico de ir e vir, desfrutando de espaços públicos de maneira digna. Além disso, o setor rodoviário movimenta a economia”, ressalta.
Meio ambiente e turismo
Atenta ao potencial turístico da região, a equipe da Assessoria de Meio ambiente do DER-MG, órgão responsável pela condução de todos os projetos que envolvem as obras na MGC-262, incluiu no licenciamento ambiental, além do que determina a legislação, a construção dois mirantes no trajeto: Mirante da Serra da Cambota e Mirante da Cachoeira da Cambota. Durante o passeio pela região, o turista poderá parar nesses locais e contemplar a natureza.
Outro diferencial da obra na região é a construção de oito passagens para animais silvestres ao longo dos 28,5 quilômetros, medida importante que evita atropelamentos de animais na pista. Antes e durante a obra o trecho é monitorado por diversos profissionais ligados ao projeto ambiental.
Felipe Martins – Ascom HGF – texto João Paulo (Jota) – arte gráfica
O Hospital Geral de Fortaleza (HGF), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), realizará, no próximo dia 27 de agosto, o 8º Encontro de Psicólogos da Rede Sesa, com o tema “Psicologia Hospitalar e Interseccionalidades: promovendo equidade e humanização no cuidado”. Promovido pelo serviço de Psicologia da unidade, o evento será aberto ao público e reunirá profissionais para discutir temas essenciais no contexto da Psicologia Hospitalar.
“Este evento é uma oportunidade para discutirmos as práticas e os desafios que os psicólogos enfrentam no ambiente hospitalar, especialmente no que diz respeito à promoção da equidade e da humanização no atendimento”, destaca a gerente do serviço de Psicologia do HGF, Isabel Cardoso.
A gerente avalia o papel da Psicologia Hospitalar no cenário atual como fundamental para a promoção de um cuidado integral do paciente. “Para além do tratamento físico, é essencial cuidar do bem-estar emocional e psicológico dos pacientes. Por isso, trabalhamos pela integração plena da Psicologia nas equipes multidisciplinares e pelo maior reconhecimento da importância desses profissionais na formulação de políticas de saúde”, ressalta.
Além de atualização profissional, o evento proporciona uma oportunidade para networking e troca de experiências entre os participantes. “A temática deste ano abordará questões cruciais como diversidade, inclusão e equidade no atendimento psicológico. Os participantes terão acesso a palestras e debates que ampliarão sua compreensão sobre como promover um cuidado mais humanizado e equitativo”, acrescenta a gerente.
O encontro é voltado prioritariamente para profissionais de Psicologia, mas está aberto a outros profissionais de saúde interessados na temática, como médicos, enfermeiros, assistentes sociais e gestores hospitalares.
Serviço
8º Encontro de Psicólogos da Rede Sesa Data: 27 de agosto Horário: 8h Local: Rua Riachuelo, 900 – Papicu (Auditório Principal)
Ao fazer uso da palavra durante a sessão solene extraordinária na manhã desta quarta-feira, 21, o diretor de crise da Liga de Estudos Jurídicos Integrais do Centro Universo Goiânia, Wagner de Aquino, disse que o dia de hoje ficará sempre marcado na vida dos estudantes. A solenidade em homenagem ao Dia do Estudante, celebrado anualmente no dia 11 de agosto, foi proposta pelo deputado Charles Bento (MDB).
“Receber esse reconhecimento nos mostra que a jornada que iniciamos há alguns anos vale a pena. É impossível não se sentir uma mistura de emoções neste momento, pois ser acadêmico também é ver a realização de nossos pais por meio de nossos esforços e dedicação. Durante todo esse período aprendemos não apenas matérias, mas também missões de vida. Aprendemos a ser resilientes e a enfrentar obstáculos com determinação, além de apoiar uns aos outros nos momentos difíceis. Essas missões nos mostram a vida. Nos transformam em pessoas mais fortes e maduras, preparando-nos para uma sociedade mais humana e acolhedora”, afirmou.
O estudante ainda agradeceu os professores, familiares e amigos. “Quero agradecer a todos os professores que nos guiaram e nos inspiraram ao longo de nossa jornada. Aos pais, amigos e familiares que nos apoiaram e nunca nos deixaram desistir de nossos sonhos, pois sem eles, seria impossível estar aqui hoje. E aos acadêmicos presentes, desejo todo sucesso”, finalizou.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) fez um apelo nesta quarta-feira (21), em Genebra, por US$ 18,5 bilhões para fornecer serviços cruciais de cuidado à saúde para migrantes, pessoas deslocadas e pontos de acolhimento em diversas regiões do continente africano que estão sob risco de surtos de mpox.
Mpox é uma doença infecciosa causada por vírus que afeta seres humanos e outros animais. Os sintomas iniciais são febre, dores de cabeça, dores musculares, aumento de volume dos gânglios linfáticos e fadiga.
“A propagação da mpox pela África Oriental, pela região do Chifre da África e pelo sul da África é uma grande preocupação, sobretudo, para migrantes vulneráveis, populações que se deslocam com frequência e comunidades de acolhimento, muitas vezes ignoradas em crises como essa”, disse a diretora-geral da entidade, Amy Pope, ao se referir à emergência global por mpox.
A OIM integra o sistema da Organização das Nações Unidas (ONU) como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para benefício de todos. “Devemos agir rapidamente para proteger aqueles que correm maior risco e para reduzir o impacto dessa epidemia na região”, completou Amy.
Casos suspeitos
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam mais de 15 mil casos suspeitos apenas na República Democrática do Congo, além de 537 mortes. Infecções foram confirmadas ainda no Burundi, Quênia, Ruanda, na África do Sul e em Uganda.
“A OIM está preocupada com migrantes, deslocados internamente, e populações altamente móveis na região, que tendem a correr um risco muito maior de infecções devido às suas condições e formatos de vida móveis e transitórios, que podem limitar enormemente o acesso à saúde e a cuidados médicos”, destacou a entidade, em nota.
Os US$ 18,5 bilhões, segundo o comunicado, serão utilizados para melhorar a capacidade de resposta da OIM às necessidades dos grupos em questão, apoiando medidas de prevenção e controle de infecções por mpox, sobretudo, em regiões de fronteira.
“O financiamento reforçaria ainda mais a capacidade de profissionais de saúde e de equipes de resposta nas linhas da frente e permitiria a identificação de áreas de alto risco para garantir um monitoramento eficaz da doença e reduzir sua propagação através das fronteiras.”
O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou, nesta sexta-feira (16), uma resolução sobre a situação política na Venezuela, cujo resultado das eleições que deu a vitória ao presidente Nicolás Maduro não foi reconhecido pela oposição, nem organizações internacionais e outros países, incluindo o Brasil.
Na manifestação, a entidade pede que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela publique rapidamente as atas com os resultados da votação em cada uma das mesas eleitorais, além de uma verificação imparcial dos resultados, “que garanta transparência, credibilidade e legitimidade”.
O texto, apresentado pelos Estados Unidos, teve apoio de Antígua e Barbuda, Argentina, Canadá, Chile, Equador, Guatemala, Paraguai, República Dominicana, Suriname e Uruguai, e foi aprovado por consenso.
A resolução também pede a preservação de todos os equipamentos utilizados no processo eleitoral, como a urnas eletrônicas, e os votos impressos. O resultado da eleição na Venezuela foi parar no Tribunal Supremo de Justiça depois que Maduro entrou com um recurso na Corte diante das denúncias de fraudes da oposição e de ataques cibernéticos contra o CNE. A Suprema Corte iniciou um processo de perícia em todo o material, que foi entregue pelo CNE. Até o momento, as autoridades eleitorais do país não apresentaram os resultados detalhados por mesa de votação, além de suspender três auditorias que estavam previstas para depois de 28 de julho, dia da eleição.
A OEA também reconheceu uma participação “substancial e pacífica” do eleitorado venezuelano durante as eleições e pediu proteção às “instalações diplomáticas e as pessoas que procuram asilo nessas instalações”. Em outro ponto da nota, a OEA pediu respeito aos direitos humanos, liberdades fundamentais, liberdade de reunião e de manifestações pacíficas. A entidade ainda instou a todas as partes interessadas que, atores políticos e sociais, bem como autoridades, a absterem-se de condutas que possam comprometer uma saída pacífica para a crise.
Nicolás Maduro foi proclamado reeleito para um terceiro mandato de seis anos, com 52% dos votos. Já a oposição, que concorreu com Edmundo González, afirma ter apresentado mais de 80% de atas eleitorais, coletadas por fiscais durante as eleições, que indicariam a vitória do opositor com cerca de 70% dos votos.