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Brasil e Chile firmam parceria para cooperação no setor espacial

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Um acordo de cooperação espacial para fins pacíficos que prevê, entre outros, o intercâmbio de informação em ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento de iniciativas conjuntas no setor, foi assinado por Brasil e Chile, nesta terça-feira (6), durante a cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Centro Espacial Nacional, em Santiago, com as presenças dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Gabriel Boric.

Lula destacou que o setor espacial é estratégico para o desenvolvimento dos países e lembrou a desigualdade que existe nesta área. Para ele, a prática no “mundo desenvolvido” costuma ser de “correr ao topo” e “chutar a escada” para que os outros não a alcancem, afirmou o presidente brasileiro, em seu discurso.

Santiago (Chile) 05.08.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião privada com o Presidente do Chile, Gabriel Boric, no Salão Azul do Palácio de La Moneda. Santiago - Chile.

Foto: Ricardo Stuckert / PR
Santiago (Chile) 05.08.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião privada com o Presidente do Chile, Gabriel Boric, no Salão Azul do Palácio de La Moneda. Santiago - Chile.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

 Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião privada com o Presidente do Chile, Gabriel Boric, no Salão Azul do Palácio de La Moneda. Santiago – Chile.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

“A cooperação entre os países do [Hemisfério] Sul tem potencial para reverter essa desvantagem. Juntos poderemos multiplicar a capacidade de erguer a nossa própria escada. Mas, para que os benefícios do desenvolvimento espacial sejam compartilhados por todos, é imprescindível que sejam fomentados em um marco sólido de políticas públicas. Os devaneios de milionários que preferem colonizar Marte a cuidar da Terra não substitui a ação e a orientação do Estado”, disse.

“Não há atividade, hoje, que não demande e infraestrutura espacial. As comunicações, a geração de energia, a navegação e mesmo o enfrentamento à mudança do clima dependem muito do espaço. Apesar de sua importância, o setor específico espacial é uma das áreas em que a desigualdade entre os países é mais gritante. O controle de exportação de componentes e insumos tecnológicos, restrições de acesso e limitações financeiras impactam desmesuradamente o Sul Global [países em desenvolvimento do hemisfério Sul]”, acrescentou Lula.

O presidente ressaltou, ainda, a retomada dos investimentos na indústria espacial brasileira e lembrou da expertise do país na área de satélites e coleta de dados, que, agora, será compartilhada com o Chile. Segundo Lula, o setor espacial do brasileiro foi negligenciado nos últimos anos pelo governo. Mas, com a retomado do investimento, esse cenário vai mudar. “Agora, retomamos um investimento por meio de encomenda tecnológica no valor de R$ 300 milhões. Vamos fortalecer a indústria espacial e gerar os empregos e a renda necessária”, disse.

Ele disse ainda que o seu governo conseguiu desenvolver “um ecossistema de pesquisa tecnológica e aplicações espaciais robustos, temos instituições de excelência como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais [Inpe], às quais se somam universidades e um setor privado inovador. É motivo de orgulho compartilhar a experiência institucional brasileira com o jovem Ministério da Ciência e Tecnologia, Conhecimento e Inovação chileno, criado em 2018”, completou.

O Centro Espacial Nacional do Chile será construído no Parque Bicentenário de Cerrillos, na região metropolitana de Santiago, e fará parte do Sistema Nacional de Satélites. O empreendimento contará com um laboratório especializado na fabricação de satélites e cargas úteis, um centro de empreendedorismo e inovação espacial, um centro de controle de missão espacial e um centro de processamento e análise de dados geoespaciais.

Agenda

Lula está em visita oficial ao Chile e foi recebido, nessa segunda-feira (5), pelo presidente Boric, no Palácio de La Moneda, na capital chilena. Os dois países assinaram diversos acordos e outros atos com o objetivo de diversificar as relações bilaterais. O presidente também participou do encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Chile promovido pela Apex-Brasil e que reuniu cerca de 500 empresários de ambos os países.

Na manhã de hoje, Lula se encontrou com a prefeita de Santiago, Irací Hassler, e com o ex-presidente chileno Ricardo Lagos. A volta da comitiva presidencial para o Brasil está prevista para esta tarde.

Fonte: Agência Brasil

Seis em cada 10 escolas têm regras para uso do celular pelos alunos

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Seis em cada dez escolas de ensino fundamental e médio adotam regras para uso do telefone celular pelos alunos, permitindo que o aparelho seja usado apenas em determinados espaços e horários. Em 28% das instituições educacionais, o uso do dispositivo pelos estudantes é proibido, segundo aponta a pesquisa TIC Educação 2023, lançada nesta terça-feira (6) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O levantamento foi realizado junto a 3.001 gestores de unidades de ensino, tanto urbanas como rurais.

A pesquisa mostra que o controle do uso do celular tem se intensificado. Nas instituições que atendem alunos mais novos, até os anos iniciais do ensino fundamental, a proporção de escolas que proíbem a utilização do dispositivo passou de 32% em 2020, para 43% em 2023. Naquelas que oferecem até os anos finais do ensino fundamental, a porcentagem subiu de 10% para 21%, entre as edições 2020 e 2023 do levantamento.

Apenas 8% das instituições que atendem estudantes de ensino médio proíbem o uso do telefone celular na escola, segundo levantamento feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

O estudo constatou ainda que, além de estabelecer regras em relação à utilização do telefone celular, mais escolas também passaram a limitar o uso de wi-fi pelos estudantes. Do total de instituições de ensino fundamental e médio com internet, na maioria (58%), o acesso a esse tipo de rede sem fio é restrito pelo uso de senha, sendo que em 26% das instituições, os alunos podem utilizar a tecnologia. É possível observar ainda, com base na comparação dos indicadores coletados entre as edições 2020 e 2023 da pesquisa, uma redução na proporção de escolas que liberam o Wi-Fi para os alunos – de 35% para 26% – e um aumento na porcentagem das que restringem o acesso – de 48% para 58%.

Acesso à internet 

O acesso à internet nas escolas de ensino fundamental e médio no Brasil chegou a 92%. Numa comparação com os números de 2020, com as mesmas características de público, a conectividade naquele ano de pandemia era de 82% (10 pontos percentuais a menos do que os dados atuais).

O crescimento maior de acesso à internet, conforme aponta o levantamento, ocorreu nas escolas de área rural: passou de 52% (em 2020) para 81%. Porém, só 65% das unidades de ensino dessa característica disponibilizam o acesso aos alunos.

Também são mais identificáveis as transformações de conectividade nas unidades do interior do Brasil, passando de 79% para 91%. Nas capitais, a porcentagem seguiu inalterada na casa dos 98%. Outras alterações de cenários de conectividade de internet, entre 2020 e 2023, são mais notórias pelos números das escolas municipais (de 71% para 89%) e públicas (de 78% para 91%). 

Equipamentos

Além da disponibilidade de acesso à internet de qualidade, é fundamental que as escolas possuam dispositivos digitais em número suficiente, possibilitando o uso desses recursos para fins pedagógicos.

Nas unidades de ensino rurais ocorreu uma evolução na disponibilização de computadores. A porcentagem cresceu de 63% (no ano de 2020) para 75%. No entanto, os gestores das escolas municipais registram a menor oferta de equipamentos para uso especificamente dos alunos em atividades de ensino. Ao todo, 42% apontaram não haver nenhum computador para os estudantes. 

São também nas escolas ligadas às cidades, em geral, tanto nos espaços administrativos e pedagógicos, onde há menor disponibilização de acesso à internet. Um exemplo é que, em bibliotecas ou sala de estudos para os alunos, a conectividade só existe em 40% das escolas pesquisadas. Já em 73% das escolas estaduais e 72% das particulares esses espaços têm internet.

Nas salas

A conectividade nas salas de aula, no entanto, registrou aumento entre 2020 e 2023, tanto em escolas municipais (foi de 60% para 82%) como nas estaduais (de 63% para 80%), aproximando-se da porcentagem de escolas privadas, que, no ano passado, era de 88%.

Os desafios para as administrações municipais revelam-se também em uma queda de disponibilização, por exemplo, de laboratórios de informática com acesso à internet. Apenas 22% dessas unidades ofereciam o serviço. Há três anos, essa porcentagem era de 25%. Os melhores números com relação a esse tipo de laboratório são nas escolas estaduais, que são em 65%, maior que a das particulares em que há esse equipamento em só 42%.

Fonte: Agência Brasil

Estado abre nova turma para aperfeiçoamento de profissionais em saúde mental

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) abriu as inscrições para a 3ª turma do Curso de Aperfeiçoamento em Saúde Mental para a Atenção Primária à Saúde (APS). São 600 vagas para todo o Paraná.

O curso, promovido pela Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP) e pelo Centro Formador de Recursos Humanos Caetano Munhoz da Rocha, tem carga horária de 200 horas, sendo ofertado na modalidade de educação à distância (EaD), com três encontros remotos síncronos e com previsão de seis meses. As aulas estão previstas para iniciar em 12 de setembro de 2024.

As inscrições vão até o dia 28 de agosto. O Edital 14/2024 – ESPP-CFRH já está disponível e contém os detalhes e informações do curso. O link para o formulário de inscrição pode ser acessado AQUI.

Podem se inscrever profissionais de saúde com formação superior (graduação) que atuem na Atenção Primária à Saúde (APS) ou em outros pontos de atenção da Linha de Cuidado em Saúde Mental, cadastrados em estabelecimentos de saúde da RedeSUS, ou que atuem na gestão de Saúde Mental nos municípios, Regionais de Saúde (RS) ou nível central da Sesa.

Para a diretora da Escola de Saúde Pública do Paraná, Solange Rothbarth Bara, o curso é uma ação muito importante que está em sinergia com outras ações e projetos da secretaria, como o Planejamento Regional Integrado e o PlanificaSUS Paraná.

“Estamos na terceira oferta deste curso que tem apresentado resultados excelentes na perspectiva da qualificação dos profissionais do SUS que atuam na Linha Guia de Saúde Mental do Paraná, e o aperfeiçoamento destes profissionais impacta diretamente na qualidade dos atendimentos prestados à nossa população”, disse.

O curso também conta com apoio da Divisão de Atenção à Saúde Mental (DVSAM) sob coordenadoria de Atenção à Saúde (Coas) da Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde (DAV) da Sesa.

ESCOLA – A ESPP investe na formação e qualificação dos profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS), voltada à Educação Permanente em Saúde (EPS). Atua na formação inicial, ensino profissionalizante e ensino superior (especialização Lato Sensu e Programas de Residência em Saúde). Foi criada em 1958 com a vocação de atender a implantação e desenvolvimento de programas, ações e serviços, assim como formar profissionais especialistas para a atuação na área da saúde pública.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Lançamento do Protocolo Integrado de Busca Imediata de Desaparecidos – Polícia Militar do Distrito Federal

Na manhã desta terça-feira (6), aconteceu o lançamento do Protocolo Integrado de Busca Imediata de Desaparecidos. A iniciativa, parte da Rede de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas, busca potencializar a localização de desaparecidos nas primeiras 24 horas, divulgando dados para 31 órgãos do GDF.

O novo protocolo reúne ações como Alertas Amber e Cell Broadcasting, criação de um cadastro distrital de desaparecidos, atendimento psicológico e assessoria jurídica aos familiares, e campanhas educativas. O Alerta Amber é um sistema de emergência de notificação de desaparecidos que funciona via Instagram e Facebook.

Dados sobre pessoas desaparecidas no DF

Relatórios sobre ocorrências de desaparecimentos estão disponíveis no site da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), abrangendo casos voluntários e involuntários. Em 2023, houve 2.572 ocorrências com 2.638 desaparecidos. A maioria, 35%, tem entre 31 e 50 anos e 75% são homens. Até janeiro de 2024, 85% foram localizados. O registro de desaparecimento é vinculado ao de localização no Boletim de Ocorrência, permitindo à polícia monitorar quem ainda está desaparecido.

A Polícia Civil do DF (PCDF) realiza trabalho técnico de simulação da progressão de idade (envelhecimento facial) por meio do Instituto de Identificação (I.I./PCDF). As imagens são divulgadas no site da pasta e enviadas aos veículos de imprensa para ajudar na localização dos desaparecidos.

Atuação da PMDF

A PMDF atua de forma integrada e imediata no processo de busca de desaparecidos, empregando seus recursos operacionais e de inteligência para localizar pessoas desaparecidas com rapidez. A PMDF também coopera com outros órgãos de segurança e utiliza a tecnologia disponível, como câmeras de monitoramento e bases de dados, para agilizar as buscas e maximizar a eficiência das operações.

Canais de denúncia

A PMDF atende emergências pelo número 190. A Polícia Civil (PCDF) disponibiliza registro de ocorrências online, pelo telefone 197, pessoalmente nas delegacias, e via e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e WhatsApp (61) 9.8626-1197.

Fonte: PMDF

Governador se encontra com pesquisadores de primeiro satélite desenvolvido 100% em Minas Gerais

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, se reuniu, nesta terça-feira (6/8), com a equipe da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) responsável por desenvolver o primeiro satélite totalmente mineiro, a missão MGSAT-1.

Romeu Zema parabenizou a equipe formada pelos professores Moacir de Souza Junior e Marcos Tomio Kakitani, além dos alunos João Pedro Polito Braga, Paulo Henrique Dutra Duarte, Hikari Beatriz Inafuku Takahashi e Antônio Eugênio Rosa Neto Salvador.

Eles fazem parte do Laboratório Integrado de Sistemas Espaciais do curso de Engenharia de Telecomunicações da UFSJ, do campus Alto Paraopeba, na cidade de Ouro Branco.

Ao lado do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Fernando Passalio, Zema conheceu o satélite que ganhou o nome de UaiSat, de 250 gramas e 5cm x 5cm de dimensão, que deverá ser lançado em outubro para o espaço, pela Agência Espacial Indiana.

O satélite tem como principal missão a validação de tecnologia no ambiente espacial, mas também fará coleta de dados que podem ser aplicados pelo agronegócio e de monitoramento de raios e tempestades, desenvolvido em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

“Como governador, fico muito orgulhoso de saber que temos um projeto tão ousado aqui em Minas e que contou com a colaboração do Governo de Minas”, observou Romeu Zema, em referência ao investimento de R$ 30 mil da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), vinculada à Sede-MG.

“O governo está junto à área de ciência e tecnologia, que é fundamental para o desenvolvimento econômico”, destacou Romeu Zema, que recebeu ainda uma réplica do satélite das mãos da equipe, formada por dois professores e quatro alunos.

Fonte: Agência Minas Gerais

Referência no tratamento de casos mais complexos de tuberculose, Hospital São José oferece assistência multidisciplinar a pacientes com a doença

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Ascom HSJ – Texto e Fotos

Hospital São José conta com ambulatório, emergência 24h e 16 leitos de internação para acolhimento de pacientes com tuberculose

Em janeiro de 2019, o chefe de cozinha André [nome fictício], 43 anos, notou um pequeno caroço no pescoço, que passou a chamar atenção devido ao crescimento rápido. Após buscar ajuda médica, ele recebeu o diagnóstico de tuberculose (TB) ganglionar e foi encaminhado para o Hospital São José (HSJ), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) que presta assistência a pacientes com tuberculose de maior complexidade.

“Eu tive um pouco de resistência em aceitar esse tipo de doença e, por isso, demorei a aderir ao tratamento. Fiquei bem debilitado. Tinha febre alta, de quase 40 graus, sentia muita dor o tempo todo. A perda de peso foi muito rápida: em março, eu pesava 87 kg e, em maio, me internei com 33 kg”, conta André, que passou 27 dias internado no HSJ.

Segundo a infectologista do HSJ, Liliane Granjeiro, a pessoa com tosse persistente por mais de três semanas associada a febre, calafrios e perda de peso sem motivo aparente deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima. “O exame é simples e o tratamento é simples. Quanto mais rápido você procurar atendimento, mais rápido você vai começar o tratamento e deixar de transmitir a doença”, enfatiza. O tratamento completo dura seis meses e, cerca de 15 dias após o início das medicações, o risco de contágio é bastante reduzido.

A doença é transmitida pela inalação de aerossóis expelidos por tosse, fala ou espirro da pessoa infectada, por isso é necessário investigar se os familiares do paciente também têm a doença. “Quem mora com a pessoa diagnosticada com TB tem que investigar uma coisa chamada tuberculose latente, que é você ter a bactéria e não ter sintoma, porque você pode tratá-la antes de desenvolver os sintomas”, orienta o infectologista do HSJ, Bruno Pinheiro.

Cuidado multiprofissional

O Hospital São José possui ambulatório, emergência 24h e 16 leitos de internação para pacientes com tuberculose, sendo quatro deles para isolamento daqueles com resistência aos medicamentos do esquema básico do tratamento. O paciente chega à unidade via regulação, encaminhado por outras unidades de saúde; caso apresente quadro grave da doença, ele também pode buscar a Emergência do HSJ, onde será avaliada a necessidade ou não de internação.

Durante a internação, o paciente é acompanhado por equipe multidisciplinar. “Aqui é muito importante a questão da alimentação: nós recebemos pacientes que não andam só pela desnutrição proteica. Também temos dois psiquiatras que abordam a questão da dependência química. O Serviço Social busca traçar o perfil social do paciente; se ele estiver em situação de rua, é feito o contato com a família para verificar se ela tem condições de recebê-lo, para que ele tenha condições de continuar o tratamento. É toda uma equipe multiprofissional que faz parte desse processo de cura”, destaca Granjeiro.

No pós-alta, o paciente pode contar ainda com os atendimentos da equipe do Programa de Assistência Domiciliar (PAD), formada por assistente social, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudióloga, médico, nutricionista, técnico em Enfermagem, motorista e apoio administrativo.

“Para ser acompanhado pelo PAD, o paciente com tuberculose deve apresentar quadro estável, não fazer uso de oxigênio e ter um cuidador — ele não pode morar sozinho”, informa a fisioterapeuta do HSJ e coordenadora do PAD, Lea Queiroz. O serviço proporciona, entre outros cuidados, adesão ao tratamento medicamentoso, orientação nutricional e reabilitação pulmonar.

O Ambulatório de Tuberculose do HSJ acompanha não só pacientes que tiveram alta da enfermaria, como também aqueles com coinfecção por HIV (quando a pessoa tem HIV e tuberculose ao mesmo tempo), TB extrapulmonar (que acomete outros órgãos que não o pulmão) e TB multirresistente (quando o paciente não responde ao esquema básico de tratamento). Por mês, são atendidas cerca de 120 pessoas. O serviço funciona às sextas-feiras, das 7h30 às 12h30 e possui equipe composta por três médicos, além de enfermeira, psicóloga e assistente social.

Assistência farmacêutica

O HSJ e o Hospital de Messejana (HM) integram o Sistema de Informação de Tratamentos Especiais da Tuberculose (Site-TB), ferramenta de vigilância dos casos com indicação do esquema especial de TB — quando o paciente possui comorbidades, reações adversas ou resistência aos medicamentos do esquema básico. Além disso, o sistema também possibilita o acompanhamento das consultas e das retiradas de medicamentos, visando garantir a adesão ao tratamento.

“Se o paciente deve vir a cada 40 dias para retirar a medicação e não vem, aquele espaço de tempo que ele deixa de vir eu já coloco como falha na adesão. E essa falha não pode ser acima de 30 dias, porque isso significa abandono para o sistema e, nesse caso, o paciente teria que recomeçar o tratamento”, salienta Gardênia Monteiro, farmacêutica hospitalar do HSJ. Quando há falha na adesão, a equipe entra em contato com o paciente para saber suas principais dificuldades e ajudá-lo a prosseguir com o tratamento.

Tuberculose tem cura

A tuberculose tem cura e, para alcançá-la, é imprescindível fazer o tratamento de forma adequada e não interrompê-lo antes do final. No caso de André, a demora para iniciar as medicações acabou levando a doença a atingir outros órgãos do corpo. De 2019 para cá, ele enfrentou duas recidivas, mas agora, felizmente, já vislumbra a proximidade da alta.

“Após a segunda recidiva, a equipe médica do Hospital São José — os anjos da minha vida, como eu os chamo, pois tenho muito carinho, respeito e admiração pelo trabalho deles — prescreveu uma nova medicação que eu tô há pouco mais de um ano tomando e aí, sim, de lá pra cá, graças a Deus, foi só melhora. Agora, recentemente, a gente tá tentando ver a possibilidade de uma alta, porque as melhoras são muito boas, o quadro é muito interessante”, comemora.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Nota pública sobre a recolocação da bandeira do Acre na Gameleira

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O governo do Estado do Acre informa que um incidente, por conta da chuva e do vento, no domingo, 4, fez com que a bandeira do Acre do mastro da Gameleira saísse do lugar.

Por conta disso, a bandeira ficou presa no mastro e, para recolocá-la no lugar, requer uma ação complexa que envolve equipes do Corpo de Bombeiros e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), e cuidado e pessoal técnico para retirada e recolocação no seu local original.

A mudança da bandeira será realizada nas próximas horas e, em seguida, será feito o hasteamento novamente, com motorização específica para devolvê-la ao alto do mastro.

Governo do Acre

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Fonte: Governo AC

Exportações de café do Paraná têm melhor 1º semestre dos últimos 12 anos

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As exportações de café do Paraná renderam US$ 195,7 milhões para a cadeia produtiva envolvida no Estado ao longo do 1º semestre de 2024, cerca de 26,7% a mais do que o mesmo período do ano passado, quando as vendas para o mercado externo somaram US$ 154,5 milhões. O resultado de janeiro a junho também configura o melhor desempenho dos últimos doze anos do produto paranaense nos mercados internacionais.

Os dados integram uma análise do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feita a partir de dados disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O bom resultado comercial do Paraná foi puxado principalmente pelo café solúvel. Ele foi responsável por US$ 149,7 milhões em vendas, o equivalente a 76,5% das receitas de exportação no 1º semestre de 2024, o que também representou o quarto ano seguido de aumento nas receitas desta modalidade do produto, passando de US$ 125 milhões em 2021 para U$ 139 milhões em 2022 e US$ 144 milhões em 2023 até chegar ao atual patamar.

O processo de transformação dos grãos de café verde em café solúvel é feito em fábricas e envolve a seleção, torra, moagem, extração, concentração, diferentes técnicas de secagem e a embalagem do produto em frascos, sachês ou lates prontos para distribuição.

Além de atender a demanda de um perfil diferente de consumidor, a produção de café solúvel traz benefícios econômicos para a cadeia produtiva ao transformar o produto primário em um bem de consumo com maior valor agregado, aumentando a margem de lucro dos produtores.

Devido às características decorrentes da industrialização, o café solúvel permite a exportação para mercados mais distantes, onde a logística de transporte de café fresco seria inviável, o que contribui para a diversificação das exportações. Enquanto o café em grão produzido no Paraná é exportado para 30 países, o café solúvel já alcança 73 destinos internacionais.

A Alemanha representa o maior mercado consumidor do café em grão paranaense, respondendo por US$ 13,3 milhões em compras entre janeiro e junho deste ano, à frente dos Países Baixos, com US$ 9 milhões, e Estados Unidos, com US$ 4,8 milhões. No caso do café solúvel, os EUA são os principais compradores, com US$ 30,3 milhões, seguido pela Polônia (US$ 13,9 milhões) e a Rússia (US$ 11,3 milhões).

Segundo o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, o Paraná tem um histórico que lhe garante importância no mundo do café e a valorização do produto serve de estímulo para a continuidade dessa cultura. “Mesmo que a produção tenha se reduzido em relação ao início da década de 60, temos atualmente um produto de valor agregado muito alto, produzido principalmente em pequenas propriedades, enaltecido pela atuação forte das mulheres nessa cultura e com destaque no mercado nacional e internacional”, afirmou. 

VALOR AGREGADO – O aumento do valor do café a partir da industrialização também pode ser notado no comparativo do preço em relação ao peso. O Paraná exportou 12.479 toneladas de café em grão por US$ 46 milhões, com uma receita de US$ 3.689 por tonelada. No mesmo período, 16.349 toneladas de café solúvel foram vendidas ao exterior por US$ 149,7 milhões, ou cerca de US$ 9.153 por tonelada, 150% acima do produto in natura.

A industrialização não se restringe exclusivamente aos cafés produzidos no Estado, demandando inclusive a compra de café verde de outros estados e países para a produção do café solúvel paranaense.



APOIO ESTADUAL – Por meio da Câmara Setorial do Café do Paraná, que funciona como um fórum de representação dos agentes econômicos da atividade cafeeira, o Governo do Estado está promovendo o Concurso Café Qualidade Paraná, que chega à sua 22ª edição em 2024 visando a melhoria constante do produto colhido no Estado.

Além do concurso, o Estado também apoia iniciativas voltadas ao turismo rural como uma forma de renda alternativa aos produtores e presta assistência técnica através do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), especialmente dentro da iniciativa “Mulheres do Café”. O projeto não se restringe à produção, envolvendo também a agregação de valor na venda direta da produção ao público para aumento da renda das produtoras.

PRODUÇÃO – A estimativa mais recente do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento aponta para uma produção de 675 mil sacas de café (40,5 mil toneladas) em uma área de 25,3 mil hectares até o fim de 2024 no Paraná. Segundo o Deral, a safra deste ano foi marcada por florações uniformes, o que facilita a colheita, e pelo aumento dos preços, o que compensa parte da redução de produtividade devido ao tempo mais seco e indica uma possível manutenção da área destinada à cultura na próxima safra.

A região do Norte Pioneiro é atualmente a maior produtora do Estado. É de lá inclusive o café que possui o selo de Indicação Geográfica, um reconhecimento dado a produtos que possuem uma qualidade, reputação ou características distintas que são essencialmente atribuídas a sua origem geográfica. Apenas o município de Carlópolis representa 22% da produção estadual, de acordo com o Valor Bruto de Produção (VBP) de 2023.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Cesta básica cai em 17 capitais, aponta Dieese

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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nesta terça-feira (6) pesquisa sobre o custo da cesta básica referente ao mês de julho. Em 17 capitais, o valor do conjunto de alimentos básicos consumidos pelas famílias caiu. 

Na comparação com junho, as quedas mais relevantes foram verificadas no Rio de Janeiro (-6,97%), em Aracaju (-6,71%), Belo Horizonte (-6,39%), Brasília (-6,04%), Recife (-5,91%) e Salvador (-5,46%). São Paulo foi a capital onde o valor da cesta básica apresentou o maior custo, R$ 809,77 e queda de 2,75% em relação a junho,  seguida por Florianópolis onde a cesta básica custou R$ 782,73, com queda de 4,08% em relação a junho e Porto Alegre, R$ 769,96 com queda de 4,34% e Rio de Janeiro, R$ 757,64.

Como a composição da cesta básica é diferente nas cidades das regiões Norte e Nordeste, os menores valores da cesta básica foram constatados em Aracaju (R$ 524,28), Recife (R$ 548,43) e João Pessoa (R$ 572,38). 

Segundo o Dieese, na comparação dos valores da cesta entre julho de 2023 e julho de 2024, o custo dos alimentos básicos subiu em 11 cidades. O destaque ficou com Goiânia, que subiu 5,82%, seguida por Campo Grande (MS), 5,54% e São Paulo (SP), 5,71%. 

Entre as seis cidades que tiveram retração nos preços figuram Recife (-7,47%) e Natal (-6,28%). De janeiro a julho deste ano, 15 cidades tiveram alta nos preços médios – Belo Horizonte com alta de 0,06% e Fortaleza, com 7,48%. Por esse critério, de preços médios, as reduções ocorreram em Brasília (-0,63%) e Vitória (-0,06%).

Considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor necessário do salário mínimo deveria ser de R$ 6.802,88, ou 4,82 vezes o valor atual de R$ 1.412,00. Em junho deste ano, o valor necessário ficou em R$ 6.995,44 e correspondeu a 4,95 vezes o piso mínimo. 

A pesquisa apontou que em julho o tempo médio necessário para que o trabalhador pudesse comprar a cesta básica correspondeu a 105 horas e 8 minutos, menor que em junho, quando essa relação de troca ficou em 109 horas e 53 minutos. A jornada média em julho de 2023 para comprar a cesta básica era de 111 horas e 8 minutos. 

O Dieese comparou o custo da cesta básica com o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, e constatou que o trabalhador comprometeu, em média, 51,66% do seu rendimento para comprar alimentos. Em junho, o trabalhador gastava 54% de seu salário líquido. 

Diante da catástrofe climática ocorrida em maio no Rio Grande do Sul, que afetou inúmeros produtores de arroz, o preço do produto e o anúncio pelo governo de importação do produto, o preço do arroz caiu em julho em 13 capitais, variando de -0,37% em Recife a 3,9% em Belo Horizonte. O preço do feijão também caiu em 13 capitais, com quedas entre 0,66% e 3,04%. Já o pão francês teve aumento em 12 capitais, com altas de 2,03% em Florianópolis e de 2,44% em João Pessoa. 

Fonte: Agência Brasil

Em São Paulo, polícia cumpre mandados na Cracolândia

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Policiais cumprem nesta terça-feira (6) mais de 200 mandados de prisão, busca e apreensão, sequestro e bloqueio de bens e suspensão da atividade econômica de prédios comerciais na chamada Cracolândia, no centro da capital paulista.

A articulação faz parte da Operação Salus et Dignitas, que tem por objetivo desmantelar redes de narcotráfico que atuam na região e prevê a entrada da polícia em locais onde vivem famílias.

A Cracolândia é conhecida por concentrar um grande número de usuários de drogas e pessoas em situação de rua. A região se tornou um território de disputa que envolve a especulação imobiliária

Segundo nota do governo, os imóveis onde forem identificadas atividades criminosas perderão a licença de funcionamento e serão lacrados. Em post no Instagram, a Craco Resiste, movimento social de defesa dos direitos de pessoas da Cracolândia, postou fotos da operação em curso.

Um dos pontos mostrados é o Hotel Tupy, na Rua Gusmão, na Santa Ifigênia. Em outra foto, aparece o um prédio residencial, diante do qual estão vários agentes da prefeitura.

Ainda conforme informações do comunicado do governo, as famílias serão submetidas a triagem. Após a avaliação, serão encaminhadas a locais como unidades de saúde, abrigos, a Central Integrada de Atenção e Acolhimento, o Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Esse tipo de medida acende um alerta entre os coletivos que lutam pela dignidade dos usuários de drogas, já que há alta possibilidade de ocorrerem internações compulsórias, como acontece em outras cidades, como Florianópolis.

Ao todo, foram destacados mais de 1 mil agentes das policiais civis e militares para a operação, além de rodoviários federais, promotores públicos e representantes das subprefeituras da capital e do Ministério do Trabalho e Emprego. O governo também anunciou a escala de equipes para realizar a emissão de documentos, alimentação, distribuição de kits com roupas e produtos de higiene pessoal. Os serviços foram organizados por secretarias estaduais, como a de Desenvolvimento Social e a de Saúde.

Fonte: Agência Brasil