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Produtores do Campo das Vertentes apostam no cultivo de uvas finas

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A produção de vinhos finos está em expansão na região do Campo das Vertentes. A atividade, viabilizada pela adoção da técnica de dupla poda da videira, validada e difundida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), tem possibilitado a colheita de uvas finas de qualidade em diferentes regiões do país.

E vem mudando, rapidamente, o cenário vitícola do estado que já conta com mais de uma centena de vitivinicultores e uma área plantada de cerca de mil hectares.

“Temos observado um aumento da produção em diversos municípios do Campo das Vertentes, com alguns produtores já vinificando em Tiradentes e Ritapólis, por exemplo”, afirma o pesquisador Paulo Márcio Norberto, que atua no Campo Experimental Risoleta Neves da Epamig, em São João del-Rei.

Na unidade, onde antes havia apenas experimentos com uvas de mesa, há uma coleção de seis variedades de uvas finas tintas e brancas.

“A Syrah é o carro-chefe, a mais vigorosa, a que melhor se adaptou às áreas de dupla poda e a que atrai o maior número de interessados”, conta o pesquisador.

“Temos recebido visitantes em busca de orientação para começar na atividade. É um momento crucial, quando falamos sobre investimento e tratos culturais. Vale ressaltar que a videira requer diferentes cuidados e aplicações ao longo do ciclo, e que, ainda que possa haver presença de cachos já no primeiro ano, o tempo médio de formação da planta é de três a quatro anos”, acrescenta.

O administrador de empresas Fernando Antônio Carvalho foi um dos que buscaram a Epamig antes de implantar o vinhedo. Morador de Belo Horizonte, ele conheceu os vinhos finos mineiros como consumidor.

“Em 2019, fui com minha esposa a um restaurante português próximo da nossa casa. Pedi um vinho chileno para acompanhar o prato e o dono me sugeriu trocar por um exemplar mineiro. Fiquei surpreso: ‘vinho produzido em Minas Gerais? – ‘Sim e de excelente qualidade’. Provei e aprovei. Procurei me informar mais e fiquei conhecendo o trabalho da Epamig e a dupla poda”, relata.

Com a pandemia veio o novo projeto. “Em 2020, com o isolamento social optamos por comprar uma área de dois hectares em Entre Rios de Minas, já com o intuito de plantar uvas finas. Em 2021, procurei a unidade da Epamig na região, que fica em São João del-Rei, e conheci o Paulo Norberto, que me orientou na estruturação da área e na aquisição de mudas, além de me apresentar à equipe da Epamig em Caldas”, diz.

“Plantamos 600 mudas de uvas Syrah adquiridas na Epamig. Apesar de toda a preparação, tivemos dificuldades e precisamos replantar algumas mudas no primeiro ano. Em 2023, colhemos os primeiros 80 quilos de uva e produzimos, minha esposa e eu, 50 garrafas de vinho. A bebida, que oferecemos para alguns amigos, ficou bastante agradável. Faremos o mesmo processo com as uvas colhidas neste ano”, detalha Fernando.

A partir de 2025, a vinificação será feita na Epamig em Caldas. “Ser acolhido pela Epamig vai nos ajudar a evoluir tanto na estrutura, quanto nos processos”, afirma.

O produtor planeja a expansão do vinhedo e a chegada dos vinhos da Quinta Dois Carvalhos ao mercado. “Para o próximo ano, pretendemos aumentar a área plantada e incluir novas variedades. Nosso vinhedo ocupa apenas 1,5 mil metros da propriedade, temos margem para crescer. Também vamos investir na apresentação do nosso produto”.

Fernando integra a recém-criada Associação dos Produtores de Uva e Vinho de Minas Gerais (Uva-MG). “O objetivo da associação é oferecer possibilidades para produtores de diferentes portes. Unir esforços e fomentar a cadeia vitícola para que todos cresçam”, explica.

Enoturismo

O Governo de Minas anunciou, nessa segunda-feira (19/8), a intenção de estruturar a Rota dos Vinhos para fomentar o enoturismo em oito regiões produtoras no Estado.

A região Campo das Vertentes é um tradicional polo turístico, que reúne atrações históricas, naturais e culturais. A produção de vinhos finos tende a ser mais um diferencial.

“Não precisamos chamar turistas para a nossa região, mas podemos agregar algo mais”, aposta Dênis Gualberto de Paula, proprietário da Vinícola Gervásio Pereira, em Resende Costa.

O produtor, que é médico neurologista, conta que o interesse pela atividade começou ainda na adolescência quando o avô deu a ele uma coleção de cartas de um antepassado da família.

“Descobri que meu tataravô Gervásio Pereira, filho de portugueses, produzia e comercializava vinhos aqui no município. Não tenho informações sobre o tipo e a qualidade desses vinhos, mas fiquei fascinado pelo assunto”, recorda.

Quando estava estudando em São Paulo, Dênis Gualberto conheceu a dupla poda. “Queria voltar para a minha cidade e vi ali uma oportunidade de unir um hobby a algo que poderia ser rentável. Comecei a procura pelas mudas em 2019, mas só em 2022 adquiri os primeiros exemplares das variedades Syrah e Sauvignon Blanc. Plantei metade da área de um hectare e em setembro plantarei a outra metade”, informa.

Dênis Gualberto projeta a primeira colheita e processamento das uvas para 2025. “Espero vinificar a primeira safra, na vinícola que vou implantar aqui na minha propriedade. Busquei o apoio da Epamig para saber mais sobre a metodologia de dupla poda e sobre vinificação, e obtive o suporte arquitetônico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) aqui do município para a elaboração da planta da edificação”, conta ele, que é sommelier, formado pela Associação Brasileira de Sommeliers do Rio Grande do Sul, e estuda enologia.

Fonte: Agência Minas Gerais

São Sebastião, Paranoá e Taguatinga terão manutenção da rede elétrica nesta sexta (23)

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Endereços de São Sebastião, Taguatinga e Paranoá terão o fornecimento de energia interrompido nesta sexta-feira (23) para serviços de manutenção da rede elétrica. A interrupção ocorre para garantir a segurança das equipes da Neoenergia.

Em São Sebastião, o serviço será afetado das 18h às 20h no Setor Habitacional Mangueiral, QC 08, para modernização da rede elétrica.

É também para a modernização da rede que a Colônia Agrícola Samambaia, Chácara 11, em Taguatinga, terá a energia desligada das 10h às 14h.

No Paranoá, a substituição de poste afetará a DF-250, km 8.5, Lote 05, no Núcleo Rural Sobradinho dos Melos, Chácara 03, das 12h às 18h.

Caso o trabalho termine antes do previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode ocorrer de acabar a energia em alguma região, sem comunicação prévia.

Nesses casos, a população pode registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado.

Fonte: Agência Brasília

São Sebastião, Paranoá e Taguatinga terão manutenção da rede elétrica nesta sexta (23)

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Endereços de São Sebastião, Taguatinga e Paranoá terão o fornecimento de energia interrompido nesta sexta-feira (23) para serviços de manutenção da rede elétrica. A interrupção ocorre para garantir a segurança das equipes da Neoenergia.

Em São Sebastião, o serviço será afetado das 18h às 20h no Setor Habitacional Mangueiral, QC 08, para modernização da rede elétrica.

É também para a modernização da rede que a Colônia Agrícola Samambaia, Chácara 11, em Taguatinga, terá a energia desligada das 10h às 14h.

No Paranoá, a substituição de poste afetará a DF-250, km 8.5, Lote 05, no Núcleo Rural Sobradinho dos Melos, Chácara 03, das 12h às 18h.

Caso o trabalho termine antes do previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode ocorrer de acabar a energia em alguma região, sem comunicação prévia.

Nesses casos, a população pode registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado.

Fonte: Agência Brasília

Ceará representa o Brasil na IBTM Américas, feira realizada no México

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Ascom Setur – Texto e Foto

Teve início nesta quarta-feira (21), no Centro Citibanamex, no México, a IBTM Américas. A feira é um dos principais eventos do segmento MICE (da sigla em inglês referente ao turismo de reuniões, viagens de incentivo, congressos, feiras e eventos em geral). Do Brasil, o Ceará é o único destino turístico que participa.

Estão presentes fornecedores e compradores internacionais que têm o objetivo de promover negócios e realizar networking com os representantes do trade mundial. No estande do Ceará Fascinante, que leva a marca promocional do estado, o grande destaque é o Centro de Eventos.

Equipamento do Governo do Ceará, administrado pela Secretaria do Turismo (Setur), é o principal indutor do turismo de negócios no Ceará e um dos mais importantes do país, sendo capaz de sediar diversos eventos simultaneamente. A missão do estado é apresentá-lo ao público internacional, bem como o potencial do destino no tocante à conectividade aérea e os atrativos naturais, para que os visitantes possam unir o trabalho com o lazer.

A IBTM Américas, que segue nesta quinta-feira (22), está em sua 15ª edição.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Discurso: Governador Tarcísio de Freitas | Abertura do 32º Congresso & ExpoFenabrave – 21.08.24

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Governador Tarcísio de Freitas participa da abertura do 32º Congresso & ExpoFenabrave.



qui, 22/08/2024 – 11h45 | Do Portal do Governo

Fonte: Governo de SP

Servidores da Difusora assistem a documentário como parte da comemoração aos 80 anos da rádio

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Como parte da celebração aos 80 anos da Rádio Difusora Acreana, comemorados no próximo dia 25 de agosto, na noite desta quarta-feira, 21, no Teatro Hélio Melo, em Rio Branco, foi realizada a exibição do documentário A Voz das Selvas, sobre a história da emissora.

Documentário A Voz das Selvas, produzido por Adalberto Queiroz, foi apresentado aos servidores como parte da programação pelo aniversário da rádio. Foto: Neto Lucena/Secom

Produzido pelo cineasta acreano Adalberto Queiroz, também ex-diretor da rádio, o filme destaca programações que marcaram época no estado, como as novelas de rádio, o Mundo Cão e o tradicional programa de envio de mensagens dos ouvintes às comunidades rurais, o Correspondente Difusora, que ainda está no ar.

Na grade da programação atual, que envolve música, cultura e esportes, a Difusora veicula também o Bom dia Aldeia, Gente em Debate, Lance Esportivo e Conexão Acre, transmitidos em rede de cadeia estadual.

Cineasta Adalberto Queiroz (à esquerda) é autor do documentário A Voz das Selvas, sobre a Difusora Acreana. Foto: Neto Lucena/Secom

O documentário evidencia ainda, por meio de depoimentos de personalidades que construíram a identidade da Difusora ao longo desses anos, que o objetivo do veículo, com sua programação que leva informações de interesse público e entretenimento aos 22 municípios acreanos, é enaltecer a identidade e o valor cultural do Acre, desempenhando um papel fundamental na preservação e promoção da rica herança cultural da região.

A película homenageia radialistas mais antigos que ainda estão na ativa, como Zezinho Melo e Nilda Dantas, recordando, também, figuras que fizeram história, como Alfredo Mubarac, responsável pela instalação da rádio no prédio onde funciona até hoje; e o ex-diretor João Nascimento; além de Campos Pereira, Estevão Bimbi e outros.

Diretor da Rádio Difusora, Raimundo Fernandes é uma das personalidades homenageadas no documentário. Foto: Neto Lucena/Secom

“Com força de vontade, determinação e ousadia, fui registrando a história da rádio, que tem tudo a ver com a história do Acre, e, se eu fosse esperar pelo melhor momento e melhor equipamento, não teríamos esse documentário”, afirmou Queiroz.

Exibição do documentário A Voz das Selvas foi realizada no Hélio Melo. Foto: Neto Lucena/Secom

O diretor Raimundo Fernandes, também homenageado no documentário, por uma vida inteira de serviços dedicados à emissora, atribui o sucesso da rádio estatal à sua diversidade em levar informação, mas também por entreter e dispor de figuras tão lendárias e que de certa forma contribuíram com a história do estado.

“Graças ao talento dessas pessoas, a Difusora já foi destaque no programa no Jô Soares, já fez concurso de miss, já ganhou prêmio nacional e se mantém firme na missão de comunicar, conforme nos mostrou o emocionante documentário”, enfatizou.

Jefson Dourado falou sobre a importância dos registros históricos da Rádio Difusora Acreana e da genialidade de Adalberto Queiroz, bem como agradeceu a honra de comemorar data tão importante para a comunicação do Estado. Foto: Neto Lucena/Secom

O coordenador de Jornalismo das rádios do Sistema Público de Comunicação, Jefson Dourado, reconheceu o empenho e o talento de Queiroz na realização do registro audiovisual da história da Difusora: “Para nós é uma honra participar das comemorações pelos 80 anos da rádio e só temos a agradecer o brilhantismo do Adalberto Queiroz”.

Fonte: Governo AC

Presidente encerra a sessão extraordinária desta quinta-feira, 22

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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), deputado Bruno Peixoto (UB), declara encerrada a sessão extrordinária híbrida desta quinta-feira, 22, realizada no Plenário Iris Rezende. Na oportunidade, foram chanceladas proposituras do Poder Executivo e do Ministério Público estadual. 

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

Paraná teve maior crescimento da atividade econômica do Sul e Sudeste em junho

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Em junho de 2024, o Paraná registrou alta de 8,37%, em comparação a igual período de 2023, no volume de atividade econômica. Foi o maior aumento entre os estados das regiões Sul e Sudeste, superando as elevações observadas em São Paulo (5,62%), Santa Catarina (4,41%), Rio de Janeiro (3,12%), Rio Grande do Sul (2,21%) e Minas Gerais (1,93%). No caso da atividade econômica do País, a expansão atingiu 3,18% em junho, ou seja, a produção paranaense cresceu mais do que o dobro da nacional.

Os dados são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central, levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

O desempenho do Paraná nesse indicador pode ser atribuído principalmente aos setores industrial, comercial e de serviços. Segundo o IBGE, a produção industrial do Estado apresentou incremento de 7,4% em junho, com destaque para os ramos de material elétrico, derivados de petróleo e veículos automotores. Já no âmbito do comércio varejista, que avançou 2,0% no sexto mês do presente exercício, sobressaíram os segmentos de materiais para escritório, informática e comunicação e de móveis e eletrodomésticos.

Por fim, o IBGE divulgou recentemente dados que apontaram para um crescimento de 2,1% do setor de serviços do Paraná em junho, com o segmento de informação e comunicação apresentando o maior incremento. Além desses indicadores setoriais, a alta do IBCR paranaense foi influenciada pelos números relevantes do mercado de trabalho. O Paraná alcançou no segundo trimestre de 2024 a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos, na comparação com o mesmo período dos anos anteriores.

De acordo com Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os números indicam forte contribuição do consumo interno para a elevação do IBCR do Estado, que pode ser considerado uma prévia do PIB. “Os resultados positivos de segmentos como o comércio, os serviços e a construção civil, que são voltados ao atendimento da demanda doméstica, demonstram a atual força do consumo local, com a expansão da renda dos trabalhadores paranaenses”, analisa.

SEQUÊNCIA POSITIVA – Os dados do IBCR também apontaram que o Paraná registrou o maior crescimento proporcional da atividade econômica do Brasil no ano passado, com um aumento de 7,8% em relação a 2022.  A variação das atividades econômicas paranaenses foram mais de três vezes superior à média nacional, que foi de 2,45%. O resultado também ficou 1,7 ponto percentual acima do estado de Goiás, que teve o segundo melhor desempenho, com alta de 6,1% no mesmo período. O Pará, com 5,7% de variação positiva, fechou o pódio de 2023.

VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE ATIVIDADE ECONÔMICA REGIONAL (IBCR) – MÊS DE JUNHO DE 2024

Paraná – 8,37%

Amazonas – 0,66%

Bahia – 1,79%

Ceará – 6,55%

Espírito Santo – 1,82%

Goiás – 2,29%

Minas Gerais – 1,93%

Pará – 9,92%

Pernambuco – 2,09%

Rio de Janeiro – 3,12%

Rio Grande do Sul – 2,21%

Santa Catarina – 4,41%

São Paulo – 5,62%

Brasil – 3,18%

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Expectativa de vida no Brasil em 2023 chega a 76,4 anos

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A esperança de vida do brasileiro ao nascer, também conhecida como expectativa de vida, passou a ser de 76,4 anos. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir de novas projeções populacionais, divulgadas nesta quinta-feira (22).

Os dados mostram que as expectativas de vida no país, para quem nasceu em 2023, são de 79,7 anos para as mulheres e de 73,1 anos para os homens.

O IBGE também divulgou dados revisados para a expectativa de vida referentes a anos anteriores. De acordo com o IBGE, em 2019, um ano antes da pandemia de covid-19, por exemplo, a estimativa era de 76,2 anos, de acordo com os dados revisados pelo instituto.

Pandemia

Em 2020, a esperança de vida ao nascer recuou para 74,8 anos, caindo ainda mais em 2021, para 72,8 anos, ou seja, uma perda de 3,4 anos em relação a 2019. Em 2022, houve a primeira recuperação da expectativa de vida, que passou a ser de 75,4 anos, ainda abaixo de 2019.

Em 2023, a expectativa conseguiu, portanto, superar a estimativa de 2019. De acordo com as projeções do IBGE para as próximas décadas, a expectativa de vida deve chegar 77,8 anos em 2030, a 79,7 anos em 2040, a 81,3 anos em 2050, a 82,7 anos em 2060 e a 83,9 anos em 2070.

Para as mulheres, as projeções são de 81 anos em 2030, 82,6 anos em 2040, 84 anos em 2050, 85,2 anos em 2060 e 86,1 anos em 2070. Para os homens, as estimativas seriam de 74,6 anos em 2030, 76,7 anos em 2040, 78,6 anos em 2050, 80,2 anos em 2060 e 81,7 anos em 2070.

“A gente teve esse choque externo de mortalidade, que foi a pandemia. Observamos o efeito disso em 2021 e 2022 e, após esse período, a gente já está observando um retorno à tendência histórica. A gente projeta que a esperança de vida ao nascer vá aumentando ao longo do tempo e diminuindo o diferencial entre homens e mulheres, principalmente relacionado com uma diminuição dos óbitos por causas externas”, explica a pesquisadora do IBGE Cíntia Agostinho.

O aumento da expectativa de vida, associada à redução da taxa de fecundidade, leva a um envelhecimento da população. De acordo com o IBGE, a proporção de idosos (com 60 anos ou mais) no país passou de 8,7% em 2000 para 15,6% em 2023.

Em 2070, espera-se que 37,8% dos habitantes do país sejam idosos, ou seja, mais do que o dobro de hoje.

Idade média e mortalidade infantil

A idade média da população, que era de 28,3 anos em 2000, subiu para 35,5 anos em 2023 e deve atingir os 48,4 anos em 2070.

A taxa de mortalidade infantil, que era de 28,1 por mil nascidos vivos, em 2000, passou para 12,4 por mil em 2022, sendo 13,4 para meninos e 11,4 para meninas. A projeção é de que, nas próximas décadas, a taxa continue caindo e, em 2070, atinja 5,8 por mil, sendo 6,1 para meninos e 5,4 para meninas.

Fonte: Agência Brasil

Arrecadação federal cresce 9,55% e chega a R$ 231,04 bilhões em julho

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A arrecadação da União com impostos e outras receitas teve recorde para o mês de julho, alcançando R$ 231,04 bilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (22) pela Receita Federal. O resultado representa aumento real de 9,55%, ou seja, descontada a inflação, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em comparação com julho de 2023.

Também é o melhor desempenho arrecadatório para o acumulado de janeiro a julho. No período, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1,53 trilhão, representando um acréscimo pelo IPCA de 9,15%.

Os dados sobre a arrecadação estão disponíveis no site da Receita Federal.

Quanto às receitas administradas pelo órgão, o valor arrecadado no mês passado ficou em R$ 214,79 bilhões, representando acréscimo real de 9,85%. No acumulado do ano, arrecadação da Receita alcançou R$ 1,45 trilhão, alta real de 9,07%.

Os resultados foram influenciados positivamente pelas variáveis macroeconômicas, resultado do comportamento da atividade produtiva e, de forma atípica, pela tributação dos fundos exclusivos, atualização de bens e direitos no exterior e pelo retorno da tributação do Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre combustíveis.

Ainda, houve aumento da arrecadação no mês em razão da situação de calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul, pela prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos em alguns municípios gaúchos. Por outro lado, a situação levou à perda de arrecadação no acumulado do ano. O estado foi atingido por enchentes nos meses de abril e maio, o pior desastre climático da sua história, com a destruição de estruturas e impacto a famílias e empresas. Dos 497 municípios gaúchos, 478 foram afetados.

“Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 6,77% na arrecadação do período acumulado e de 8,28% na arrecadação do mês de julho”, informou a Receita Federal.

Receitas atípicas

No acumulado do ano, a Receita Federal estima em R$ 7,3 bilhões a perda de arrecadação com o diferimento de tributos federais em razão dos decretos de calamidade pública dos municípios do Rio Grande do Sul.

Considerando apenas o mês de julho, houve uma receita extra de R$ 700 milhões pela prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos em alguns municípios gaúchos. Contribuições previdenciárias com vencimentos em abril, maio e junho de 2024 foram postergadas para julho, agosto e setembro de 2024, respectivamente. Enquanto o Simples Nacional com vencimento em maio foi postergado para junho e o com vencimento em junho foi postergado para julho.

Contribuindo para melhorar a arrecadação, em julho, houve recolhimento extra de R$ 270 milhões do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) – Rendimentos de Capital, referente à tributação de fundos exclusivos, o que não ocorreu no mesmo mês de 2023. De janeiro a julho, essa arrecadação extra chegou a R$ 13 bilhões. A lei que muda o Imposto de Renda incidente sobre fundos de investimentos fechados e sobre a renda obtida no exterior por meio de offshores foi sancionada em dezembro do ano passado.

Ainda assim, no total do mês de julho, a arrecadação do IRRF-Rendimento de Capital teve redução de 1,11% em relação a julho de 2023, alcançando R$ 8,75 bilhões, resultado, principalmente, da queda de receitas de aplicações e fundos de renda fixa. Já no acumulado do ano, a arrecadação com esse item chega a R$ 81,93 bilhões, crescimento real de 17,83%, sendo R$ 13 bilhões decorrentes da tributação dos fundos exclusivos.

Com base na mesma lei das offshores, as pessoas físicas que moram no Brasil e mantêm aplicações financeiras, lucros e dividendos de empresas controladas no exterior tiveram até 31 de maio para atualizar seus bens e direitos no exterior. Com isso, no acumulado do ano, o Imposto de Renda Pessoa Física apresentou uma arrecadação de R$ 45,36 bilhões, com crescimento real de 18,14%. Só com a regularização, foram arrecadados R$ 7,49 bilhões.

A reoneração das alíquotas do PIS/Pasep (Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) sobre combustíveis contribuiu para evitar a perda de arrecadação. Em julho de 2023, a desoneração com esses tributos foi de R$ 3 bilhões.

Por outro lado, em julho de 2023 houve receita de R$ 1,07 bilhão do imposto de exportação de óleo bruto, o que não houve em julho deste ano. No acumulado do ano de 2024, a perda de arrecadação com esse item chegou a R$ 3,57 bilhões do imposto de exportação sobre óleo bruto, a qual integrava essa agregação.

Outros destaques

Também foram destaque da arrecadação de julho o PIS/Pasep e a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que apresentaram, no conjunto, uma arrecadação de R$ 45,26 bilhões no mês passado, representando crescimento real de 22,04%. No acumulado do ano, o PIS/Pasep e a Cofins arrecadaram R$ 302,46 bilhões. O desempenho é explicado, entre outros aspectos, pelo retorno da tributação incidente sobre os combustíveis e pela atividade produtiva, com aumento na venda de bens e serviços.

No mês passado, houve crescimento de recolhimentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas. A arrecadação somou R$ 52,15 bilhões, com crescimento real de 6,2% sobre o mesmo mês de 2023. O resultado é explicado pelo acréscimo real de 8,04% na arrecadação do balanço trimestral e de 9,67% do lucro presumido.

Já a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 53,559 bilhões em julho, com crescimento real de 6,04%. Esse resultado se deve à alta real de 5,81% da massa salarial e a postergação do pagamento para municípios gaúchos, além do crescimento de 15% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no período de janeiro a julho de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior.

No acumulado do ano, a Receita Previdenciária teve aumento real de 5,45%, chegando a R$ 371,69 bilhões.

Indicadores macroeconômicos

A Receita Federal apresentou os principais indicadores macroeconômicos que ajudam a explicar o desempenho da arrecadação no mês, todos positivos.

Entre eles, estão o crescimento da venda de bens e serviços, respectivamente, em 2% e 1,3% em junho (fator gerador da arrecadação de julho) e alta de 3,58% e 1,38% entre dezembro de 2023 e junho de 2024 (fator gerador da arrecadação do período acumulado).

A produção industrial também subiu 5,63% em junho passado e 2% no período acumulado. O valor em dólar das importações, vinculado ao desempenho industrial, teve alta de 18,39% em junho de 2024 e de 5,54% entre dezembro de 2023 e junho deste ano.

Também houve crescimento de 10,28% da massa salarial em junho e de 11,38% no acumulado encerrado no mês.

Fonte: Agência Brasil