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Oficina qualifica profissionais para ampliar acesso ao Implante Contraceptivo no Piauí
O Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), realizou, na manhã desta quinta-feira (4), a Oficina de Qualificação para Implementação do Implante Contraceptivo. O encontro reuniu médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (APS) de sete municípios, com o objetivo de fortalecer a oferta do método contraceptivo e ampliar o acesso aos serviços de planejamento reprodutivo no estado.
Durante a oficina, os profissionais também receberam informações sobre direitos sexuais e reprodutivos, conheceram o percurso histórico que levou à construção dessa política pública, revisaram os métodos contraceptivos disponíveis no SUS e discutiram práticas de humanização do atendimento, com foco na apresentação integral das opções oferecidas às mulheres.
“Esperamos que essa qualificação contribua principalmente para melhorar a qualidade da assistência ofertada para a mulher durante o ciclo reprodutivo. Daqui, sairemos com a proposta de que essa oficina seja replicada nos demais municípios do estado ao longo de 2026”, fala Auzeni Moura Fé, coordenadora de Atenção à Saúde da Mulher da Sesapi.
Os profissionais que participaram da oficina são dos municípios de Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano, Piripiri, Barras e Altos e já possuem contato com a área há pelo menos seis meses. O objetivo é qualificar esses profissionais de acordo com as recomendações e diretrizes técnicas que o Ministério da Saúde preconiza com essa política pública.

A assessora do Departamento de Gestão do Cuidado Integral da Secretaria de Atenção Primária, Jéssica Machado, reforça que a qualificação auxilia no aprimoramento da assistência prestada às adolescentes e mulheres, contribuindo para ampliação de direitos sexuais e reprodutivos, bem como a autonomia das mulheres no planejamento familiar.
“É um primeiro passo desse processo, mas o Ministério continuará próximo do estado e dos municípios para a qualificação dos profissionais. Um atendimento humanizado, que compreenda as singularidades das mulheres atendidas na APS e deixe evidente que, além dos implantes contraceptivos, existem outras opções de métodos. A oferta de implantes pelo SUS amplia o leque de possibilidades contraceptivas e, consequentemente, fortalece a autonomia das mulheres em suas escolhas”, fala a assessora.

