Representantes da Secretaria da Saúde do Tocantins (SES), por intermédio da Superintendência de Unidades Hospitalares Próprias (SUP), Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), Diretoria Geral do Hospital Geral de Palmas (HGP), como também membros da Diretoria de Média e Alta complexidade do município Palmas, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e demais profissionais de saúde, se reuniram, nessa terça-feira, 1º de dezembro, para discutir a reorganização de fluxo de pacientes que dão entrada no HGP.

“Nos últimos meses estamos operando com capacidade máxima no pronto socorro. O HGP é referência para o Tocantins e estados vizinhos, considerado unidade “porta aberta” e, com isso, a demanda tem aumentado exponencialmente nos últimos dias, principalmente da Capital e do interior do Tocantins. Em sua maioria, são vítimas de acidentes de trânsito, mas também há casos menos graves que estão sendo encaminhados para a unidade hospitalar, ocasionando superlotação no setor de urgência e emergência. Por isso, estamos discutindo com o município de Palmas uma maneira de reorganizar o fluxo de entrada destes pacientes no intuito de diminuir a superlotação, visando dar manutenção das condições mínimas de atendimento, prezando sempre pela qualidade do atendimento e respeito ao paciente”, destacou o diretor técnico do HGP, Luciano Lopes.

Segundo a superintendente de Unidades Hospitalares Próprias, Elaine Negre Sanches, o objetivo da reunião foi alinhar o fluxo de assistência ao paciente na Rede de Atenção às Urgências, considerando a complexidade e perfil nos níveis primário, secundário e terciário. “Além disso, esta reunião com os atores da rede proporcionou discussões que tratam de melhorias para a transferência de pacientes, evitando assim a superlotação de enfermos de baixa complexidade no HGP. Esta unidade é de média e alta complexidade e, por isso, a Porta de Entrada Hospitalar deve empreender esforços à assistência ao paciente de urgência e emergência no nível terciário”.

HGP

O Hospital Geral e Palmas (HGP) é considerado uma unidade de média e alta complexidade, sendo referência para o atendimento no estado do Tocantins e municípios vizinhos, oferecendo 39 especialidades. Somente no pronto-socorro são atendidas em média 2 mil pessoas por mês.

Edição: Caroline Spricigo