Compartilhar

Saneamento sustentável: conheça técnica de queima enclausurada de biogás usada pela Copasa

Publicado em: 18/11/2025 18:02

Em sintonia com os debates sobre mudanças climáticas que ocorrem desde 10/11 na COP30, em Belém (PA), a Copasa apresenta uma iniciativa que demonstra ser possível descarbonizar setores essenciais. O projeto de queima enclausurada de biogás em Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), desenvolvido pela companhia, reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação.

A tecnologia de queima enclausurada de biogás atinge uma eficiência de mais de 98% na eliminação dos gases poluentes gerados nos processos de tratamento de esgoto. O foco da iniciativa recai sobre gases odorantes, que podem causar a percepção de maus odores nas estações, além do metano, que é um gás com potencial de causar o efeito estufa.

Com um investimento de R$ 1,2 bilhão, esta fase inicial do projeto, concluída em setembro de 2025, envolveu seis Estações de Tratamento de Esgoto da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH): ETEs Nova Contagem, Mateus Leme, Pedro Leopoldo, Veneza, Vale do Sereno e Vila Maria, priorizadas por estarem em áreas com maior impacto de odores.

O benefício vai muito além da redução de odores. A tecnologia promove a conversão do metano – um gás de efeito estufa altamente nocivo à atmosfera – em dióxido de carbono biogênico. Essa ação representa um grande avanço na diminuição das emissões de carbono pelo setor de saneamento, alinhando as práticas da Copasa às discussões globais sobre a necessidade urgente de frear o aquecimento global.

Benefícios tangíveis para cidades e o planeta

O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) da Copasa evidencia a capacidade da companhia de atenuar emissões, com a substituição dos queimadores abertos por modelos enclausurados. Com essa iniciativa, além de contribuir para o meio ambiente, a Copasa apresenta um modelo de negócio adaptado às exigências de uma economia de baixo carbono.

O projeto da Copasa tem potencial para evitar a emissão de aproximadamente 8 mil toneladas de CO₂ por ano. Este dado coloca a companhia em uma posição estratégica para uma futura obtenção de créditos de carbono.

A iniciativa está em total sintonia com a agenda ESG (Environmental, Social, and Governance), reafirmando o compromisso da empresa com a eficiência, a promoção da saúde pública e uma responsabilidade socioambiental que vai além do básico.

Enquanto as discussões na COP30 avançam sobre a necessidade de ações concretas e inovadoras para enfrentar a crise climática, temas como cidades mais preparadas, gestão eficiente da água, tratamento adequado de resíduos e efluentes e a transição para uma economia de baixo carbono se mostram essenciais e inadiáveis. O projeto da Copasa mostra que soluções para grandes problemas mundiais podem surgir de investimentos locais e de tecnologias. 

Fonte: Agência de Notícias do Estado de MG

Faça um comentário