Presidida pela deputada Dra Damaris Moura (PSDB), a comissão deverá, além de apurar as denúncias feitas por estudantes, analisar a estrutura das instituições de ensino a fim de verificar a existência de serviços de acolhimento a vítimas e possíveis casos de negligência por parte das reitorias no tratamento destas.
O principal ponto discutido durante a reunião realizada em ambiente virtual foi a importância de se criar um espaço seguro para as estudantes delatarem a violência sofrida. “Pesquisas mostram que esse problema é real e precisa ser enfrentado”, declarou a deputada Dra Damaris.
A vice-presidente da CPI, deputada Professora Bebel (PT), defendeu o apoio de profissionais da área da psicologia na condução das oitivas. “A pessoa que sofreu esse tipo de violência brutal precisa ser tratada com cuidado. Devemos saber como tocar neste assunto.”, afirmou.
Os integrantes da comissão decidiram que, para que possam realizar as oitivas sem constranger as vítimas, as reuniões deverão contar com a assistência de psicólogos voluntários. As reuniões da CPI são previstas para todas as quintas-feiras, às 10 horas.
Além dos citados, estiveram presentes as deputadas e o deputado Marina Helou, Valeria Bolsonaro e Arthur do Val.