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Programa Educação Emocional apresenta balanço do projeto piloto realizado, em 2020, em duas escolas de Catalão


A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Legislativo de Goiás promoveu, na tarde desta quinta-feira, 17, reunião remota com o grupo responsável pelo projeto Educação Emocional. Na avaliação dos integrantes e participantes da atividade, o resultado foi positivo. O vice-presidente do colegiado, deputado Coronel Adailton (Progressistas), se mostrou satisfeito com o desfecho do trabalho realizado, e acredita na continuidade  do mesmo, a fim de que a experiência possa ser replicada nas outras unidades de ensino de Goiás. “Fico muito satisfeito de acompanhar um trabalho voltado a cuidar da saúde mental e emocional do servidor dos setores da educação, segurança pública e saúde”, ressaltou. 

O objetivo da proposta é promover e prevenir o adoecimento emocional dos profissionais de educação, por meio de aplicação de questionários e a realização de práticas, que auxiliam na melhoria das condições mentais dos mesmos. As atividades foram realizadas em duas unidades de ensino na cidade de Catalão, o Colégios da Polícia Militar e o Colégio Estadual Anis Cecília. 

Gessiene Soares, professora de matemática do CPMG, disse que a vivência foi um diferencial em sua vida, não apenas profissional, mas que pode ser levada para a vida pessoal. “Aprendi que posso controlar o que eu penso, poupando assim, a minha mente”, explica.  Segundo ela, apenas com uma prática de respiração que aprendeu, já consegue controlar a ansiedade. “Agora, levo a experiência para a sala de aula e digo aos meus alunos, ‘calma, vamos fazer uma coisa de cada vez’. Acho que até eles estranharam a mudança”, conta.

O diretor da unidade de ensino, major Rener Rodrigo Pires, que participou de todo o processo, também elogiou a diferença que a atividade fez em sua própria vida. “A gente observa como faço para atingir os projetos de vida. O curso nos apresentam como funcionamos e como se apresentam as situações de vulnerabilidade mental”, assinalou.

O trabalho é resultado de um projeto de extensão realizado na Universidade Federal de Catalão, coordenado pelos professores Adriana Sadoyama, Geraldo Sadoyama, ambos do quadro de profissionais daquela instituição, e pelo psicólogo Bruno Marinho. 

Em sua fala, Adriana ressaltou a importância do momento por poder apresentar os resultados da proposta. “É um momento histórico, resultado de um ano de trabalho”, comemora o fato de a proposta ter alcançado os objetivos propostos. A professora discorreu sobre a metodologia aplicada, com o Aprendizado Emocional Libertadora (ABL), que envolve técnicas e estratégias na promoção e prevenção na saúde mental.  

Na oportunidade ressaltou, ainda, a importância da parceria com o Parlamento, por meio da comissão; com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e com as escolas que se dispuseram a abraçar a causa. Adriana comemora também o encaminhamento para que o trabalho seja uma das etapas para que se alcance o objetivo de transformar o trabalho de educação emocional em política pública. “A parceria com o deputado foi extremamente importante. Apresentamos a proposta na audiência pública e ele nos abriu as portas, que possibilitou chegarmos nesse momento e por acreditar no projeto”, ressaltou. 

Ao apresentar os resultados, o professor Geraldo demonstrou por meio de gráficos e indicadores, os levantamentos aplicados nos participantes, além da mensuração proporcionada pelas ferramentas científicas. O trabalho envolveu parâmetros como a autocompaixão, mindfullness e a autocrítica.

Em sua intervenção, a gerente de Segurança e Saúde do Servidor, da Seduc, Jaqueline do Vale, ressaltou a importância do trabalho, além de reafirmar o interesse da secretaria em dar continuidade ao trabalho proposto junto aos servidores da Educação de Goiás. 

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