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Coronavírus: Brasil registra 49.492 casos e 3.313 mortes

© REUTERS / Lindsey Wasson/direitos reservados

 

Dos 49.492 casos diagnosticados, 26.573 pessoas são consideradas recuperadas e outras 19.606 estão em acompanhamento. Informações foram atualizadas até as 14h desta quinta-feira (23)

O Ministério da Saúde registra 49.492 casos de coronavírus no Brasil e 3.313 mortes até as 14h desta quinta-feira  (23), segundo informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Até agora, do total de casos confirmados. Até agora, do total de casos confirmados, 26.573 pessoas são consideradas recuperadas, correspondendo a 54% dos casos diagnosticados e outras 19.606 permanecem em acompanhamento.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 3.735 novos casos e 407 novos óbitos. “A gente teve um aumento nos óbitos acima do que vinha acontecendo anteriormente. Ainda não é possível dizer se isso representa um esforço em fechar os diagnósticos ou se representa uma tendência de aumento. Como falei ontem, a gente avalia todo o dia o que está acontecendo, até hoje à tarde e, a partir dos dados novos, definimos as novas ações”, explicou o ministro da Saúde, Nelson Teich.

Segundo o ministro, o Governo Federal está empenhado em agir da forma mais eficiente e rápida possível no enfrentamento ao coronavírus. “Os modelos, expectativas e previsões devem ser feitos com os dados mais recentes, porque a gente projeta para um espaço mais curto, próximos 14 dias, porque é muito mais preciso. Essencialmente vamos ter que ver nos próximos dois dias o que vai acontecer e vamos ter uma ideia do que está ocorrendo para adotar as ações necessárias”, disse Teich.

Todos os estados brasileiros registram casos e mortes por coronavírus. São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 16.740 casos e 1.345 mortes. Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 6.172 casos e 530 óbitos. A taxa de letalidade por coronavírus.

No total, as mortes em decorrência do coronavírus confirmadas em cada estado são: Acre (10); Alagoas (22), Amapá (16); Amazonas (234); Bahia (59); Ceará (266); Distrito Federal (25); Espírito Santo (42); Goiás (23); Maranhão (76); Mato Grosso (7); Mato Grosso do Sul (7); Minas Gerais (51); Pará (53); Paraná (60); Paraíba (40); Pernambuco (312); Piauí (15); Rio Grande do Norte (34); Rio Grande do Sul (29); Rio de Janeiro (530); Rondônia (5); Roraima (3); Santa Catarina (39); São Paulo (1.345); Sergipe (8); Tocantins (2).

O dado positivo é o número de recuperados, mais da metade do total de casos.

Já o número negativo é o aumento de casos em apenas 24 horas, 407 óbitos no total.

 

Projeto inclui o uso obrigatório de máscaras entre medidas emergenciais de combate à Covid-19

 

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Michel Jesus/ Câmara dos Deputados
Homenagem ao Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo - Data Magna da Marinha do Brasil. Dep. Eli Borges (SOLIDARIEDADE-TO)
Eli Borges: a medida se faz necessária para conter o avanço da Covid-19

O Projeto de Lei 1824/20 inclui entre as medidas emergenciais de combate ao novo coronavírus, previstas na Lei Nacional da Quarentena (Lei 13.790/20), o uso obrigatório de máscaras pela população sempre que for necessário sair de casa e abandonar o isolamento social. O texto em análise na Câmara dos Deputados estabelece que a medida poderá ser adotada pelo Ministério da Saúde ou por gestores locais de saúde.

Autor do projeto, o deputado Eli Borges (Solidariedade-TO) afirma que a medida se faz necessária para conter o avanço da Covid-19, que tem assombrado a população mundial. “O objetivo é tornar obrigatório o uso de máscaras sempre que o indivíduo precisar sair de seu ambiente de isolamento social”, reforçou. O deputado, no entanto, pondera que máscaras cirúrgicas, como a do tipo N95, devem ser usadas preferencialmente por profissionais da saúde.

De acordo com o texto, o descumprimento da medida, quando adotada pelo poder público municipal, estadual, distrital ou federal, sujeitará o infrator a sanções cíveis e penais.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Rachel Librelon

Concessionárias de transporte público são obrigadas a desinfectar seus veículos diariamente

Na tentativa de conter o rápido avanço da covid-19 em Mato Grosso, que já matou quatro pessoas e infectou outras 151 (casos confirmados), a Assembleia Legislativa aprovou na última segunda-feira (13), mais um projeto de lei (PL 209/2020). Agora, todas as concessionárias de transporte público que atuam em Mato Grosso estão obrigadas à desinfecção e limpeza química de seus veículos diariamente para evitar a propagação do coronavírus. A lei é de autoria do deputado estadual Valdir Barranco (PT).

De acordo com a lei, a higienização deve ser feita nos períodos em que os veículos estiverem fora de circulação ou, ainda, nos intervalos entre as viagens. A fiscalização ficará a cargo do Poder Executivo e as empresas que não cumprirem a determinação podem ter suas concessões suspensas ou cassadas em casos de reincidência.

“Estudos da OMS mostram que esta pandemia poderá atingir cerca de 70% da população mundial em poucos dias e, diante desta informação, não podemos ficar parados. Na china, por exemplo, este tipo de desinfecção, aliado a outras medidas, tem trazido bons resultados: o número de mortes diárias diminuiu. Então porque não fazermos isto também? O risco de contaminação é claro e não há neste momento vacinas ou medicamentos que possam impedir a disseminação desta doença. Toda e qualquer medida de contenção é bem-vinda”, justificou o deputado.

A lei aguarda a sanção do governador Mauro Mendes e entrará em vigor na data de sua publicação.

 

Fonte: ALMT

“Deixo o ministério quando o presidente não quiser meu trabalho”, diz Mandetta


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Anderson Riedel/PR

Mandetta: “”Seja lá quem o presidente colocar no Ministério da Saúde, que ele confie e que dê condições para a pessoa poder trabalhar pela ciência”

Durante a coletiva realizada na tarde de hoje (15), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta , afirmou que deixará seu cargo em três circunstâncias. “Deixo o ministério quando o presidente não quiser mais meu trabalho, se eventualmente for afastado por uma gripe ou forças alheias à minha vontade, ou quando sentir que o trabalho feito não é mais necessário”.

LEIA MAIS: Mandetta nega pedido de demissão de Wanderson de Oliveira

O ministro ressaltou que todos os profissionais da Casa estão passando por “estresse”, e falou sobre descompasso da Saúde . “Todas as alternativas continuam, e são válidas. Claramente, há um descompasso entre o Ministério da Saúde. Vamos trabalhar até 100% do limite de nossas atividades”, afirmou. 

“Nada muda enquanto eu estiver no comando. O Wanderson que entregou um papel que eu mandei devolver. Entramos juntos e vamos sair juntos, mas vamos aguardar o entendimento das coisas”. 

Por fim, Mandetta expôs suas expectativas sobre um possível substituto. “Seja lá quem o presidente colocar no Ministério da Saúde, que ele confie e que dê condições para a pessoa poder trabalhar pela ciência. E que as cidades possam trabalhar com governadores e prefeitos para tomarem as melhores decisões”, afirmou.  “Parece que eu sou contra o presidente, ou que o presidente é contra mim. Não é. São visões diferentes de um mesmo problema. Não somos insubstituíveis.” 

Gabbardo diz que tem compromisso com Mandetta

João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde, minimizou as chances de assumir o lugar de Luiz Henrique Mandetta. “Eu saio junto do Ministro, mas não vou deixar a Casa durante o processo de transição. Estou há muitas décadas na Saúde, a população espera a continuidade”, afirmou.

Operação Pseudônimo investiga envios de drogas pelos Correios


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Cabedelo/PB – A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (7/8), a Operação Pseudônimo, com objetivo de combater o tráfico de substâncias entorpecentes e controladas, na Paraíba.

A operação contou com a participação de 15 policiais federais, sendo realizado o cumprimento de 2 (dois) mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, nas cidades de Cabedelo/PB e Guarabira/PB. As ordens foram expedidas pela Vara de Entorpecentes de João Pessoa.

ENTENDA O CASO

A Operação investiga a autoria do recebimento de encomenda postal, oriunda do Estado do Rio de Janeiro, contendo nove mil comprimidos de artane, medicamento psicotrópico com o princípio ativo Cloridrato de Triexifenidil, indicado para o tratamento do Mal de Parkinson. A substância é largamente utilizada por presidiários como droga entorpecente e também para a prática do crime conhecido como o golpe do “Boa Noite Cinderela”.

 Os responsáveis pelo recebimento da encomenda postal serão indiciados pela prática dos crimes previstos nos art. 33 e 40, inciso V., da Lei 11.343/2006, cujas penas podem ultrapassar 15 anos de reclusão.

 

Contato: (83) 3269-9422

 

***O nome da Operação, PSEUDÔNIMO, faz alusão à forma como os envolvidos no crime se utilizavam de nomes falsos nas correspondências e nas redes sociais.

Comissão aprova reajuste para policiais e bombeiros do DF O projeto de lei ainda precisa passar por deputados e senadores em sessão conjunta, mas também é necessário outro ato do Executivo

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A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), do Congresso Nacional, aprovou, nesta terça-feira (10/03), o projeto de lei que autoriza reajuste salarial para policiais civis, militares e bombeiros do DF.

A discussão sobre a proposta do governo federal durou em torno de uma hora. O Novo se manifestou contrário ao pagamento retroativo do reajuste e apresentou destaque sobre o tema.

O Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) nº 01/2020 ainda precisa ser apreciado por deputados e senadores em uma sessão conjunta.

Entretanto, para o aumento ser, de fato, aplicado ainda seria necessário outro ato do Executivo, possivelmente uma medida provisória, segundo articuladores da pauta.

A proposta foi encaminhada pela Presidência da República no início do ano. A matéria altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para autorizar a recomposição salarial das carreiras custeadas pelo Fundo Constitucional do DF (FCDF), que é bancado pela União.

Inicialmente, a votação do PLN nº 01/2020 estava prevista para 4 de março. A reunião, contudo, foi cancelada em razão da análise dos vetos ao Orçamento impositivo prevista para aquele dia e da chegada dos três PLNs que tratam da regulamentação do orçamento de execução obrigatória pelo governo federal.

A exposição de motivos do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) nº 01/2020 estabelece que a recomposição será de 25% sobre a Vantagem Pecuniária Especial (VPE) para os policiais militares e bombeiros.

Aumento de 8%

No caso dos integrantes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o aumento será de 8% sobre o subsídio dos cargos. O impacto total das medidas é calculado em R$ 505 milhões por ano. Do total, R$ 364,29 milhões referem-se aos militares locais e R$ 140,68 milhões, aos policiais civis.

Antes da votação do PLN nº 01/2020, o líder da bancada federal do DF, senador Izalci Lucas (PSDB), disse aos colegas da CMO que o teor do projeto foi aprovado parcialmente pelo colegiado no ano passado.

“Em abril de 2019, aprovamos aqui na CMO um PLN que possibilita o aumento da Polícia Civil. Esse reajuste foi parcelado. Se tivesse sido aplicado, hoje teríamos aumento de 14%. Mas o presidente [Jair Bolsonaro] achou melhor não implementar antes da reforma da Previdência”, citou.

Embora não seja integrante da CMO, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) declarou, no plenário, que o projeto de lei “não dará aumento, mas corrigirá erro drástico”, pois a recomposição salarial dos policiais brasilienses não é aplicada desde 2010.

Izalci e Miranda disseram que solicitarão a votação do PLN nº 01/2020 na sessão do plenário marcada para a tarde desta terça-feira (10/03).

“Como a pauta não traz nenhum custo, não onera a União, os colegas não enxergam óbice. Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre pensam a mesma coisa”, afirmou Miranda.

O relator da proposta na CMO, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), acatou pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e acrescentou um parágrafo na matéria para autorizar aumento também aos militares da ativa, inativos e pensionistas dos ex-Territórios Federais do Amapá, Rondônia e de Roraima.

Categorias

Os presidentes do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil (Sindepo), Rafael Sampaio, e do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Rodrigo Franco, o Gaúcho, acompanharam a votação na CMO.

Os representantes das categorias pedem celeridade na discussão do assunto em sessão conjunta do Congresso. “Estamos satisfeitos com a aprovação do PLN na CMO, mas precisamos da rápida aprovação desse projeto pelo Congresso para possibilitar a recomposição salarial de nossos servidores”, disse Sampaio.

“Apesar de ser só 8% de recomposição, vamos continuar a luta. É o início do reajuste, ainda faltam algumas etapas e a meta é incluir na pauta do Congresso desta semana para que seja aprovado e a Presidência edite, de forma rápida, a medida provisória”, afirmou Gaúcho.

A reivindicação histórica da categoria é de reajuste de 37%, percentual que garantiria paridade com a Polícia Federal (PF).

Fonte: Metrópoles