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Palco histórico: funcionários do Teatro Guaíra elegem seus espetáculos mais marcantes

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O palco é o coração do teatro, e cada pulso, um espetáculo. Só nos últimos 20 anos, mais de 15 mil espetáculos foram levados aos palcos do Teatro Guaíra, somando as produções dos corpos artísticos que compõem o centro cultural e as apresentações de artistas de renome nacional e internacional que passaram pelos palcos. Entre tantos espetáculos, há aqueles que são lembrados como importantes marcos históricos e outros, igualmente significativos, que permanecem no coração e na memória de quem acompanhou de perto cada montagem.

A magia das apresentações vai além da ficção. Há um elo entre as vidas imaginárias trazidas pelos artistas e as vidas reais dos funcionários que fazem o teatro acontecer. Nos bastidores, mais de 200 profissionais do Centro Cultural Teatro Guaíra, entre técnicos, artistas e equipe administrativa, trabalham incansavelmente para transformar sonhos em realidade, garantindo que cada apresentação mantenha ativo esse grande organismo vivo do teatro.

Diego Martins Avellleda, assessor da coordenação da Orquestra Sinfônica do Paraná e funcionário do teatro há 15 anos, lembra com carinho da primeira peça que assistiu na vida: “O Cerco da Lapa”, em 1994, quando tinha apenas cinco anos de idade. A composição foi escrita e dirigida por Oraci Gemba, autor e diretor teatral conhecido pela grandiloquência de suas obras.

A produção marcou não apenas pela história, mas também por um detalhe pessoal: o pai de Diego, o ator Danilo Avelleda, fazia parte do elenco. “Duas cenas me marcaram muito: a atuação do ator Maurício Vogue no papel de um soldado ferido e a cena da guerra. Essas lembranças me acompanham até hoje”, afirma Diego, que cresceu nas coxias do teatro. “Eu costumo dizer que tem linóleo na ponta dos meus dedos, de tanto que engatinhei por aqui. O Teatro Guaíra é a minha segunda casa e eu amo esse lugar”.

Shirley Terezinha da Conceição, que trabalha no teatro há quase 45 anos, também carrega lembranças inesquecíveis. Ela conta que cresceu profissionalmente, junto com o Teatro Guaíra. Começou aos 18 anos trabalhando de telefonista, depois passou para a secretaria do Curso Permanente de Teatro e ao departamento de produção do Balé Teatro Guaíra. “Meu pai começou a trabalhar aqui um ano antes de eu nascer e, depois, eu também vim para cá”, conta.

Atualmente, Shirley atua como coordenadora da área administrativa da Orquestra Sinfônica do Paraná. Ela se recorda do espetáculo que assistiu em 1976, a montagem do Teatro de Comédia do Paraná “Carla, Gigi e Margot”, com Yara Sarmento e Suzi Evangelista. Com esta peça, a atriz Yara Sarmento (1940-2019) recebeu o troféu Gralha Azul de melhor atriz na edição de 1976-1977. “Eu pouco entendia do espetáculo, mas lembro que as cenas e figurinos me marcaram muito. Eu vinha assistir as temporadas, todos os ensaios e todas as apresentações”, relembra.

Ela também fala com emoção do espetáculo “Blow Elliot Benjamin”, apresentado pela G2 Companhia de Dança, em 2011. A peça, criada pela diretora Cleide Piasecki, traz uma história intrigante que envolve personagens como um aviador, um serial killer e uma cantora de ópera. “Sou apaixonada pela história do Blow e foi um dos primeiros trabalhos que, na minha opinião, os bailarinos mostraram toda a sua potencialidade em representar não só com o corpo, mas com expressões, o que me chamou bastante atenção. Foi um espetáculo maravilhoso”, diz.

Em 2017, estreou a peça “Hoje é Dia de Rock”, indicada ao prêmio Botequim Cultural nas categorias de melhor direção e figurino. A produção foi dirigida por Gabriel Villela e, para a montagem do espetáculo, foram criadas mais de 100 peças, incluindo figurinos, cenários e adereços, todos com muitos detalhes criados pelo aderecista José Rosa.

Na plateia estava Grazianni Canalli, funcionário do Teatro Guaíra há 41 anos. Acostumado a estar nos palcos, o bailarino, que integra a G2 Companhia de Dança, fala com entusiasmo sobre o espetáculo. “Foi a primeira vez que eu vi um espetáculo do Teatro de Comédia do Paraná que tinha canto, com vários tons de voz e coreografia de dança, achei muito lindo”, diz.

Canalli participou da primeira montagem de um dos espetáculos mais marcantes da história do teatro, “O Grande Circo Místico”, criado especialmente para o Balé Teatro Guaíra em 1983. Baseado em um poema de Jorge de Lima, a história conta a saga de uma dinastia circense em uma corte europeia. O espetáculo foi um grande sucesso e, até hoje, é uma das obras mais lembradas. Foi também a que consagrou o Balé Teatro Guaíra, tornando a companhia famosa em todo o Brasil.

Quem acompanhou e se emocionou com a apresentação do bailarino no palco do auditório Bento Munhoz da Rocha, o Guairão, foi Gilberto Carbonar, funcionário mais antigo do Teatro Guaíra, em atividade há 49 anos. As músicas de “O Grande Circo Místico”, que estreou em 1983, foram compostas por Chico Buarque e Edu Lobo, especialmente para o Balé Teatro Guaíra. “Foi uma obra genial e memorável, tenho na cabeça todas as músicas até hoje”, diz Carbonar.

Ele começou como office boy no teatro aos 15 anos de idade e depois passou pela área artística. “Meu grande mestre nesta época foi Carlos Kur”, comenta Gilberto sobre o legendário cenógrafo, figurinista, iluminador e diretor de palco uruguaio que atuou por mais de 40 anos no teatro.

Hoje, Gilberto trabalha na área administrativa e, na sua sala, está pendurado um quadro com o fac-símile do cartaz de divulgação de “O Grande Circo Místico”. A obra também emociona Carbonar por tocar em memórias familiares, já que ele veio de uma família circense e guarda com carinho as memórias sobre a apresentação.

“Eu trabalhei também neste espetáculo no apoio, na área de direção técnica, coordenando os setores de maquinários, contrarregragem, iluminação e sonoplastia”. Ele também recorda da apresentação de Quebra-Nozes, em que fez uma pequena participação carregando a personagem Fada dos Doces. “Eu não aparecia no espetáculo, mas estava lá presente”, conta.

MOMENTO HISTÓRICO – Áldice Lopes, diretor Artístico do Teatro Guaíra, destaca outra produção importante: “Rasga Coração”, baseada no último texto escrito pelo dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, que faleceu algumas semanas após concluir a obra. A peça foi escrita em 1974, mas só estreou em 1979 por causa da censura da Ditadura Militar.

“Foi um momento histórico. A estreia em Curitiba foi um grande marco, pois estávamos em plena ditadura e a encenação provocou uma forte catarse no público”, lembra Lopes. A peça contou com grandes nomes do teatro, como Ary Fontoura, Raul Cortez, Maurício Távora e Lucélia Santos. 

A estreia desta peça atraiu um grande número de pessoas, de várias cidades, críticos e artistas que vieram a Curitiba para assistir a nova montagem. “Eu era tenente no Exército, fui ao teatro para assistir esta peça que mudou a minha vida. Eu senti que queria estar naquele lugar, no palco, fazendo teatro. E desde então é onde estou”, conta.

Para Analaura de Souza Pinto, pianista da Orquestra Sinfônica do Paraná, uma das apresentações mais marcantes foi a de “Carmina Burana”, em 1990. Na época, além de tocar na orquestra, ela também ensaiava o coral. “Foi uma das maiores produções que fizemos, com coral adulto e infantil, dois pianos, celesta e um grande naipe de percussão. As filas para assistir ao espetáculo davam a volta no prédio do teatro. Foi uma produção muito disputada que impactou o público de uma forma única”, comenta Analaura.

A pianista se orgulha de estar desde o início dos trabalhos da orquestra, fundada em 1985. “Meu nome está na placa de bronze no saguão do Centro Cultural Teatro Guaíra. Tenho muito orgulho de estar neste memorial e ter participado do primeiro concurso público da Orquestra Sinfônica do Paraná”, completa.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Programação do fim de semana na capital federal tem mostra de cinemas e estreias teatrais

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O fim de semana no Distrito Federal está repleto de eventos culturais apoiados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), disponíveis para toda a família. De Gotham ao Cerrado, a programação passa por exibições de filme clássico do Batman, exposições com a temática voltada ao principal bioma brasileiro, feira de jogos de tabuleiro, teatro e orquestra.

Cinema

O clássico ‘Batman’, de Tim Burton, volta às telonas 35 anos depois da estreia | Foto: Divulgação

Trazendo grandes nomes como Michael Keaton e Jack Nicholson, o Cine Brasília exibe o filme Batman, de 1989, que volta às telas de cinema 35 anos depois da estreia mundial. De 19 a 25 de setembro, a obra será exibida com ingressos a R$ 5, numa ação em parceria com a Warner Bros. que celebra os 85 anos de história do personagem. Dirigido por Tim Burton, o clássico foi um marco em filmes de super-heróis e é a segunda adaptação do homem-morcego dos quadrinhos para o cinema.

O brasileiro ‘Estômago 2 – O Poderoso Chef’ terá exibição no Cine Brasília | Foto: Divulgação

A programação do Cine Brasília também conta com curta-metragens e as estreias de Sofia Foi, Saudade Fez Morada Aqui Dentro, e Estômago 2 – O Poderoso Chef, além de sessão especial de Othelo, O Grande e do Festival Labareda. Os horários de exibição e as sinopses de cada filme estão disponíveis no site do equipamento público.

Exposições

No espaço Oscar Niemeyer, a exposição Ressonância, de Naura Timm, segue em exibição até o dia 13 de outubro. Inspirada no Cerrado, a obra apresenta seres completos compostos por pedras, cristais e matérias oriundas do segundo maior bioma brasileiro.

Já no Espaço Cultural Renato Russo, localizado na 508 Sul, diversas atrações estão disponíveis gratuitamente para o público. Entre elas, o Feirão de Boardgames, que ocorre neste domingo (21) e é a maior feira de jogos de tabuleiro do Brasil. O encontro é realizado três vezes ao ano com o público boardgamer (colecionadores de jogos de tabuleiros), envolvendo compra, troca, venda de jogos usados e outros produtos relacionados ao hobby. Durante o evento, os adeptos terão várias mesas disponíveis, onde cada um poderá expor seus jogos, entre as 10h e 18h, com entrada franca.

Em outra área do Espaço Cultural da 508 Sul, a exposição Linhagem Cartográfica, de Denise Vourakis, explora as heranças dos antepassados como ponto de partida. Disponível na Galeria Parangolé das 10h às 22h, a mostra convida o público a refletir sobre ancestralidade e compreender como o passado influencia o presente e o futuro. Com 24 obras entre instalações, pinturas e cerâmicas, a exposição gratuita vai até este domingo (22).

Música e teatro

O projeto Orquestrada promove o encontro de orquestras populares | Foto: Rafaella Pessoa/ Divulgação

Sábado (21) e domingo (22), o Espaço Cultural Renato Russo recebe, ainda, a primeira edição da Orquestrada, encontro de orquestras populares que realizam ações artísticas de formação e pesquisa no Distrito Federal. O evento conta com apresentações musicais e encontros formativos, como ensaios abertos e bate-papos distribuídos entre as manhãs e as noites. Todas as atividades serão realizadas no Galpão Hugo Rodas. A retirada de ingressos e os horários estão disponíveis no Sympla.

Espetáculo ‘Quem. Uma Macabéa sem fim’ é estrelado pela atriz e palhaça Elisa Carneiro | Foto: Divulgação

O espetáculo Quem. Uma Macabéa sem fim iniciou a turnê por escolas públicas de Samambaia. Nesta sexta (20), as apresentações serão abertas ao público no Instituto Federal de Brasília (IFB), às 9h e às 15h. A iniciativa, idealizada pela atriz e palhaça Elisa Carneiro, integra o projeto Macabéa – Nascida do chifre do boi, que aborda temas como vulnerabilidade e coragem, especialmente junto ao público adolescente, em duas oficinas: Palhaçaria – o humor como ferramenta de sobrevivência e Mitologia Pessoal. A entrada é franca, mediante retirada de ingresso no Sympla.

Fonte: Agência Brasília

PAUTA DIA 20 – 10H: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO LANÇA PROJETO PARA PROMOVER SUSTENTABILIDADE NAS ESCOLAS E COMUNIDADES COM PLANTIO DE 40 MIL MUDAS

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A Secretaria de Educação do Paraná lança nesta sexta-feira (20) o Projeto Agrofloresta Paraná, que visa promover a sustentabilidade nas escolas e comunidades, com foco no plantio de 40 mil mudas de espécies nativas. 

O evento acontecerá no Centro Estadual Florestal de Educação Profissional Costa e Silva, em Irati, Centro-Sul do Estado. A cerimônia contará com a presença de autoridades locais e será seguida pelo plantio das primeiras mudas.

O projeto tem como objetivo principal sensibilizar alunos, professores e a comunidade escolar para a importância da preservação ambiental. 

Serviço:

Data: 20 de outubro, sexta-feira

Horário: 10 horas

Local: Centro Estadual Florestal de Educação Profissional Costa e Silva, Avenida Paraná, 1.000, Vila São João, Irati

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Durabilidade e economia: Paraná investe em pistas de concreto na renovação das rodovias

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Com o dobro da durabilidade das estradas de asfalto e com um custo de manutenção muito mais barato ao longo do tempo, as rodovias de concreto estão ajudando a renovar a logística viária do Paraná com segurança e ganhos operacionais para quem trafega pelo Estado.

As vantagens do modelo confirmam a aposta certeira do Governo do Estado na escolha pelo pavimento rígido em estradas que compõem eixos estruturantes da malha viária paranaense. Ao todo, são 13 diferentes trechos que somam cerca de 340 quilômetros entre projetos concluídos, em execução ou planejados.

Os projetos se inspiram nas estradas americanas e alemãs, consideradas as mais eficientes do mundo. “Como um estado forte na produção agrícola e industrial, fomos buscar as melhores soluções de infraestrutura adotadas pelo mundo. As estradas de concreto são opções mais duradouras e que aguentam melhor o tráfego pesado”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

Pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), são três trechos da PRC-280 entre General Carneiro e Pato Branco, passando por Palmas e Clevelândia; três trechos entre Guarapuava e Pitanga, passando por Turvo, pela PRC-466; a duplicação da Rodovia dos Minérios, entre Almirante Tamandaré e Curitiba; um trecho da PR-180 entre Goioerê e Quarto Centenário; o Contorno Oeste de Cascavel; a restauração de um trecho da PR-151 entre Ponta Grossa e Palmeira; e a duplicação da PR-412 entre Matinhos e Pontal do Paraná.

Pela Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), o Estado ainda tem em construção de uma nova ligação entre Mandirituba e São José dos Pinhais e tem planejado um novo Corredor Metropolitano entre Curitiba e Araucária.

DURABILIDADE – Na comparação com o pavimento flexível, feito de asfalto, a principal vantagem do pavimento rígido, que é feito de concreto, é a durabilidade. Enquanto as estradas de asfalto têm, em média, uma vida útil de 10 anos, as rodovias de concreto têm uma durabilidade média de pelo menos 20 anos.

Ao longo deste período, há também uma diferença sensível nos custos de manutenção das estradas. Nas vias de asfalto, por exemplo, é comum que o pavimento apresente deformações ou buracos ao longo do tempo, algo que não acontece nas rodovias de concreto.

“As manutenções no pavimento rígido acontecem muito mais tarde do que no asfalto e são pontuais e simples. Por demandar muito menos reparos, não é nem necessário ter um contrato de manutenção constante, por exemplo, como é preciso ter nos trechos de pavimento flexível”, afirmou a diretora técnica do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), Janice Kazmierczak Soares.

Com uma menor necessidade de reparos, os custos de manutenção são muito mais baixos. Por isso, mesmo que o valor inicial de execução de uma obra em concreto seja eventualmente maior do que uma estrada de asfalto, as estradas de concreto acabam sendo mais viáveis economicamente no longo prazo.

“Todos os projetos contam com estudos de viabilidade que comparam as duas técnicas, os preços dos ligantes asfálticos e do concreto, além dos custos de manutenção nos anos seguintes. Em geral, em 5 ou 10 anos, o pavimento rígido vai ser mais vantajoso. Isso reforça o compromisso do Estado em projetos de longo prazo”, disse a diretora do DER/PR.

Em alguns casos, no entanto, a vantagem econômica se dá já durante a obra, dependendo do traçado da pista e do número de intervenções necessárias, entre outros fatores.

Foi o caso do primeiro trecho de pavimentação de 60 quilômetros da PRC-280 entre Palmas e General Carneiro. “O estudo apontou que, com a mesma quilometragem, na mesma estrada, o concreto era mais viável, especialmente pelas condições que o asfalto se encontrava e pelo alto tráfego de caminhões e veículos pesados no trecho”, explicou Janice.

VANTAGENS OPERACIONAIS – Além da questão econômica, a escolha pelo pavimento rígido também tem vantagens operacionais para quem trafega pelos trechos. Com menos manutenções, as estradas têm menos obras e ficam menos tempo com faixas bloqueadas para intervenções pontuais.

Com menos deformações no pavimento, o consumo de combustível dos veículos que utilizam as vias de concreto também tende a ser mais baixo. Por ser uma estrada mais clara, ela não esquenta tanto quanto o pavimento asfáltico nos dias de calor e sol intenso, melhorando o conforto térmico para quem usa as rodovias.

O pavimento rígido também tem vantagens relacionadas à segurança de tráfego. A texturização do concreto ajuda na aderência do pneu e evita a aquaplanagem nos dias de chuva. À noite, o contraste da coloração da pista, mais clara, também ajuda o motorista a enxergar objetos que eventualmente possam estar no meio da estrada.

WHITETOPPING – Uma das técnicas de aplicação do pavimento de concreto se dá pela técnica chamada de whitetopping, em que a camada de concreto é aplicada sobre uma base já existente de asfalto. Este modelo permite que a obra seja mais barata e de execução mais rápida.

O trecho entre General Carneiro e Palmas foi o primeiro do Estado a ser finalizado com esta técnica em março de 2023. O asfalto antigo passou por algumas intervenções, sendo preparado para receber a camada de concreto, que variou entre 22 e 28 centímetros ao longo do trecho.

“Esta obra foi entregue em praticamente um ano, um período de tempo que seria muito difícil de executar se fosse uma obra em pavimento flexível”, afirmou o engenheiro que fiscalizou a obra pelo DER/PR, Paulo Roberto Melani.

TESTE – Para comprovar a qualidade das pistas de concreto do Estado, o DER-PR fez um teste inovador de avaliação da resistência do pavimento rígido da PRC-280 entre Clevelândia e Palmas. Na avaliação, feita em parceria com a Votorantim e a empresa de engenharia Roadrunner, um caminhão equipado de diversos lasers trafega pela rodovia medindo os níveis de deformação do pavimento quando exposto a cargas pesadas.

A tecnologia, chamada de Traffic Speed Deflectometer Device (TSDd), que em português significa Dispositivo Deflectômetro de Velocidade de Tráfego, consegue avaliar em pequenos trechos os níveis mais sensíveis de deflexão do pavimento.

Estas análises podem durar até 45 dias, mas o teste foi concluído em 60 quilômetros de rodovia em apenas três horas, comprovando a qualidade da estrada.

HISTÓRICO – De acordo com o coordenador regional da Associação Brasileira de Concreto Portland (ABCP), Dejalma Fresson Júnior, as estradas de concreto são tradicionais em todo o mundo. No Brasil, no entanto, tradicionalmente a maioria da malha rodoviária acabou sendo construída em asfalto por questões históricas.

“As estradas de concreto são muito tradicionais, com mais de 100 anos de história. Mas no Brasil, com a construção de Brasília e a fundação da Petrobras, o concreto acabou sendo direcionado para a construção da capital e o asfalto dominou a pavimentação”, explicou.

Nos últimos anos, no entanto, com uma maior difusão de fábricas de concreto, uma aproximação dos preços das matérias-primas e a evolução tecnológica, a pavimentação rígida voltou a despertar interesse dos gestores públicos que pensam em rodovias mais duráveis.

O concreto das rodovias tem uma composição diferente daquele que é usado para outras obras, com uma resistência específica para aguentar altas cargas. “A diferença está na resistência para tração na flexão, que é de 4,5 MPa, resistente ao tráfego de caminhões e ônibus”, disse Dejalma Fresson Júnior.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Operação 404: sétima fase de ação contra pirataria digital tem quatro mandados no Paraná

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou nesta quinta-feira (19) a 7ª fase da Operação 404, com o objetivo de reprimir crimes praticados contra a propriedade intelectual por meio da internet, violando direitos dos autores. A ação faz parte de uma mobilização nacional da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por intermédio do Ciberlab (Laboratório de Operações Cibernéticas), da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI).

Os investigados são suspeitos de disponibilizar conteúdo pirata em sites e plataformas digitais, prática que causa prejuízos significativos à economia e à indústria criativa, além de ferir os direitos de autores e artistas. As perdas para o setor cultural e criativo são significativas, mas os danos vão além do impacto econômico.

São quatro mandados de busca e apreensão no Paraná, em Curitiba, Pinhais, Campo Largo e Assis Chateaubriand. Em todo o País são 30 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão, que devem resultar na apreensão de computadores, servidores e dispositivos de armazenamento. Além disso, conteúdos em áudio e vídeo, como jogos e músicas, foram removidos, com o bloqueio e suspensão de 675 sites e 14 aplicativos de streaming ilegal, a desindexação de conteúdo em mecanismos de busca e a remoção de perfis e páginas em redes sociais.

Além do Brasil, por meio das Polícias Civis e dos Ministérios Públicos, a 7ª fase conta, ainda, com a participação dos órgãos de aplicação da lei e associações de proteção à propriedade intelectual brasileiros e de outros países, como Argentina, Paraguai, Peru, Reino Unido e União Europeia:⁠ UFEIC – Unidad Fiscal Especializada en Investigación de Ciberdelitos(Argentina), City of London Police – Police Intellectual Property Crime Unit (Reino Unido); ⁠DOJ – Departamento de Justiça e ⁠Departamento de Comércio (EUA); ⁠ INDECOPI – Instituto Nacional de Defensa de la Competencia y de la Protección de laPropiedad Intelectual (Peru); ⁠IPO – IntellectualPorperty Office (Reino Unido); ⁠Premier League; ACE – Alliance for Creativity and Entertainment; ABTA – Associação Brasileira de Televisão por Assinatura;⁠ALIANZA – Aliança Contra a Pirataria de Televisão Paga – América Latina; ⁠CNCP – Conselho Nacional de Combate à Pirataria; ⁠APDIF – Associação Protetora dos Direitos Intelectuais e Fonográficos;⁠MPA – Motion Picture Association (América Latina);IFPI – Representing the Recording IndustryWorldwide; ⁠ESA – Entertainment Software Association; IP Key LA, implementado pela EUIPO (European Union Intellectual Property Office); DINAPI – Dirección Nacional de PropiedadIntelectual (Paraguai); Unidad Especializada enHechos Punibles Contra la Propiedad Intelectual(Paraguai).

No Brasil, a pena para o crime de pirataria online é de reclusão de dois a quatro anos e multa. Os investigados podem ainda ser indiciados por associação criminosa e lavagem de capitais.

A Operação 404 faz referência ao código de erro exibido na internet quando um site não pode ser encontrado ou está indisponível, um símbolo apropriado para a luta contra a pirataria digital.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Zoo atende animais feridos por atropelamento e tem equipe de apoio em áreas de queimadas

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Diariamente, o Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília presta assistência não só aos animais que vivem na instituição, mas também aos resgatados e vítimas de atropelamentos, incêndios florestais ou outros crimes ambientais. Após receberem tratamento pelas equipes e serem submetidos a exames – ou cirurgias, se necessário –, os animais passam por reabilitação e reintrodução ao habitat natural, quando é possível.

O Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília recebe animais resgatados e vítimas de atropelamentos, incêndios florestais ou outros crimes ambientais | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília

O diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Wallison Couto, explica que há uma parceria com outros órgãos ambientais como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Brasília Ambiental e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em que os animais podem ser direcionados ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus) ou ao Zoológico, que possui infraestrutura para atender animais de grande porte.

“Nós temos uma equipe bem qualificada que trabalha junto a esses órgãos e aos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). Ainda não veio nenhum animal da Flona [Floresta Nacional de Brasília] até agora, mas se precisar desse apoio, a equipe já está aguardando. Temos feito algumas visitas lá para ver se tem algum animal que precisa de apoio. A equipe de nutrição levou algumas dietas para a alimentação de animais no local, estamos fazendo esse acompanhamento”, afirma.

O diretor-presidente esclarece, ainda, que não é porque o animal foi tratado no Zoológico que ele vai ficar para exposição. “É feita uma avaliação com o Ibama ou a instituição que deixa o animal conosco. Então, há animais que recebemos, são tratados e continuam no Zoo, e há outros que são reintroduzidos na natureza.”

Alguns animais recebidos pelo Hospital Veterinário são tratados e continuam no Zoo; outros são reintroduzidos na natureza

Animais em tratamento

Atualmente, há em torno de 30 animais externos, que não fazem parte do Zoológico, sendo tratados no Hospital Veterinário da instituição. Entre eles, uma fêmea de cachorro-do-mato que chegou mancando, com suspeita de atropelamento. Ela passou por exames, fez raio-X, foi avaliada e tem realizado sessões de acupuntura, cromoterapia e fisioterapia.

Um filhote de onça-parda também é tratado na unidade veterinária do Zoo, encontrado após as equipes constatarem o abandono da mãe. Desidratado, o animal foi colocado no recinto, onde tem recebido alimentação e suplementação, de acordo com indicações da zootecnista.

O aumento de animais atropelados em rodovias pode ser um efeito colateral dos incêndios florestais, visto que os animais tendem a abandonar os ninhos e atravessar as pistas em fuga

Segundo a diretora do hospital veterinário do Zoo, Tânia Borges, a unidade conta com um centro cirúrgico, equipamentos de raio-X e parceiros que apoiam com outros tipos de exames, além de uma equipe treinada com cirurgiões e anestesistas trabalhando com os animais de forma frequente. Após a recuperação, os animais são microchipados e recebem uma identificação. Em seguida, realiza-se uma reunião com o Ibama para definir os próximos passos.

“Como o nosso maior objetivo é devolvê-los à natureza, tentamos o mínimo de contato possível com esses animais, fazendo apenas o necessário. Eles, sendo examinados e estando clinicamente bem e saudáveis, passam por um programa de recuperação e reintrodução, onde seguimos as normativas do Ibama, que vai definir como e para onde vão os animais”, detalha.

Tânia Borges, diretora do hospital veterinário do Zoo: “Como o nosso maior objetivo é devolvê-los à natureza, tentamos o mínimo de contato possível com esses animais”

É importante frisar que o Zoológico de Brasília não recebe animais diretamente da população, apenas por meio de órgãos ambientais. Ao encontrar um animal silvestre ferido ou perdido, a população pode entrar em contato com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) pelo 190, que fará o procedimento correto de resgate junto a entidades ambientais responsáveis.

Efeitos das queimadas

De acordo com o biólogo do Instituto Brasília Ambiental, Thiago Silvestre, o aumento de animais atropelados em rodovias pode ser um efeito colateral dos incêndios florestais, visto que os animais incomodados tendem a abandonar os ninhos e atravessar as pistas em fuga. “Estão chegando muitos filhotes abandonados pelas mães, e a maioria dos animais que recebemos nas unidades veterinárias é vítima de atropelamentos, choques elétricos ou ferimentos por linha de cerol, tudo ligado a interferências humanas”, ressalta.

O biólogo explica que é natural os animais migrarem de uma área para outra à procura de parceiros para reprodução. Contudo, as espécies estavam adaptadas a queimadas de grande porte um ano sim, um ano não, e não todos os anos, como tem ocorrido em grandes áreas de conservação.

“Os animais que conseguem fugir podem ficar desnorteados e muitos acabam morrendo por problemas respiratórios ou atropelamentos. O Cerrado é resiliente, mas da forma como isso está acontecendo, esses animais de áreas nativas não estão acostumados. Quando eles saem de uma área queimada e se deparam com outra, foi uma migração à toa. Isso tudo influencia a reprodução da espécie e aumenta muito a chance de extinção. A fauna está sentindo muito essas mudanças climáticas; elas mexem com toda a teia ecológica”, frisa o especialista.

Tenda de apoio

Nesta quarta-feira (18), o Governo do Distrito Federal (GDF) instalou uma tenda de apoio dedicada ao resgate de animais domésticos e silvestres afetados pelos recentes incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília.

A ação foi coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com o Instituto Brasília Ambiental, com o objetivo de proporcionar atendimento emergencial aos animais vítimas das queimadas, bem como promover a reabilitação e reintegração ao habitat natural. A iniciativa faz parte dos esforços contínuos do GDF para preservar a fauna local e minimizar os impactos das queimadas no ecossistema do Distrito Federal.

Fonte: Agência Brasília

Secretaria descarta aumento de passageiros em aeroporto do Rio

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A Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), diante das informações sobre a possibilidade de aumentar o número de passageiros no Aeroporto Santos Dumont, esclareceu, nessa quarta-feira (18), que nenhuma decisão de ampliar ou não o número de passageiros no Santos Dumont será efetivada sem que haja amplo diálogo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e demais autoridades estaduais, com todo setor da aviação e sociedade civil.

De acordo com a SAC, o que está sendo discutido neste momento é o fortalecimento da aviação no estado do Rio de Janeiro. “Queremos continuar trabalhando para ampliar o número de passageiros no Rio. Não há qualquer decisão ou determinação da Secretaria Nacional de Aviação Civil para flexibilizar a capacidade do aeroporto Santos Dumont”.

A secretaria destacou também que, conforme alinhamento com o Tribunal de Contas da União (TCU), que instrui processo de representação relacionado à restrição operacional no Santos Dumont, e, de acordo com a diretriz de política pública estabelecida buscando melhorar a qualidade de serviço no aeroporto, o Ministério de Portos e Aeroportos monitora continuamente os impactos da referida política.

Segundo a SAC, o ofício com a proposta sugerida pelo TCU foi apenas para consulta e avaliação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Infraero. “Isso não significa autorização da flexibilização do número de passageiros no aeroporto Santos Dumont”. diz ainda o órgão. O documento propõe que o Santos Dumont retome o número de dez milhões de passageiros por ano.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou também que não existe nenhuma determinação para a proposta, enviada pela SAC à Anac. “A medida tem apenas o caráter de consulta preliminar. Não há qualquer decisão ou determinação quanto à flexibilização da capacidade do Aeroporto Santos Dumont”. esclareceu.

Firjan e ACRJ

Também nessa quarta-feira, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) divulgaram nota conjunta, em que repudiam o aumento do número de passageiros no Aeroporto Santos Dumont por colocar em risco a qualidade das suas operações e a viabilidade do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).

De acordo com as entidades da indústria e do comércio, a limitação do número de passageiros em até 6,5 milhões por ano no Aeroporto Santos Dumont, medida tomada em 2023, permitiu o equilíbrio econômico e de usabilidade dos dois aeroportos.

“Essa iniciativa – defendida pelo governo do Estado, prefeitura e entidades empresariais, entre elas a Firjan e a ACRJ – resultou em segurança, conforto e racionalidade no Santos Dumont e na possibilidade de voos em conexão internacional no Galeão, permitindo que o Rio de Janeiro voltasse a ser porta de entrada de grande parte dos voos internacionais que chegam ao Brasil”.

O número de passageiros no Galeão subiu 94% no primeiro semestre deste ano em relação aos seis primeiros meses de 2023. Com relação ao transporte de cargas nesse aeroporto, o aumento foi de 38% no mesmo período. Estudo da Firjan aponta que o funcionamento eficiente dos dois aeroportos é capaz de gerar R$ 4,5 bilhões por ano na economia fluminense.

Fonte: Agência Brasil

Iniciativa de Virmondes Cruvinel prevê integração entre setor acadêmico e administração pública

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O deputado Virmondes Cruvinel (UB) é autor de projeto que institui, em Goiás, o Programa de Cooperação Técnica entre as Instituições Públicas de Ensino Superior e a Administração Pública Estadual Direta ou Indireta, com o objetivo de ampliar o espaço para estágios obrigatórios. Protocolada com o nº 19658/24, a matéria foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça, onde será distribuída para relatoria.

De acordo com o autor, a criação do programa surge como uma iniciativa estratégica para o desenvolvimento do Estado de Goiás, sendo fundamentada em diversos fatores que evidenciam sua relevância e impacto positivo. “As instituições de ensino superior desempenham um papel crucial na formação de profissionais qualificados, essenciais para o desenvolvimento socioeconômico e a melhoria da gestão pública. Em Goiás, a rede consolidada de universidades públicas e institutos de ensino superior representa um potencial acadêmico significativo. Esse potencial pode ser melhor aproveitado por meio de parcerias estratégicas com a administração pública, promovendo uma maior integração entre o conhecimento acadêmico e as necessidades práticas da gestão pública”, assinala Cruvinel.

As instituições de ensino superior já são centrais na produção de conhecimento, tecnologia e inovação. No entanto, segundo Virmondes, há espaço para uma maior colaboração que alinhe o saber acadêmico com as demandas da administração pública. “Essa integração pode resultar em soluções inovadoras e eficientes para os desafios enfrentados pelo Estado”.

O deputado ressalta ainda que o estágio obrigatório, presente na maioria dos cursos de graduação, é uma etapa vital para o amadurecimento profissional dos estudantes, representando uma experiência prática complementar à formação teórica e desenvolvendo competências técnicas, comportamentais e éticas. “No entanto, muitos estudantes enfrentam dificuldades para encontrar vagas de estágio que atendam às exigências curriculares e proporcionem uma experiência enriquecedora. O programa de cooperação técnica pode facilitar o acesso a estágios de qualidade, beneficiando tanto os estudantes quanto a administração pública”, esclarece o legislador.

Segundo Virmondes, o programa de cooperação técnica é, em síntese, uma proposta que fortalece o elo entre a academia e o setor público, oferecendo uma via de mão dupla em que tanto os estudantes quanto a administração pública saem beneficiados. “Goiás tem a oportunidade de consolidar um modelo inovador de formação profissional que não só prepara melhor seus jovens, mas também contribui diretamente para o aprimoramento dos serviços públicos e o desenvolvimento regional. É uma iniciativa que reforça o compromisso com a educação de qualidade, a inovação e a eficiência administrativa, valores essenciais para o futuro do Estado de Goiás”, ressalta, por fim, Cruvinel.

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

Os 87 anos da Catedral Metropolitana foram celebrados em sessão solene proposta pelo deputado Bruno Peixoto

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Marco da fé católica em Goiânia, a Catedral Metropolitana Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora foi a primeira igreja edificada na nova Capital do Estado, tendo recebido a cerimônia da bênção, em 1937. Além do aniversário do templo religioso, na sessão solene, proposta pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Bruno Peixoto (UB), o vigário-geral da Arquidiocese de Goiânia e pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, padre Carlos Gomes Silva, recebeu o Título de Cidadão Goiano. Diversos paroquianos foram homenageados com o Certificado do Mérito Legislativo.

Antes de apresentar a mesa de trabalhos, Bruno Peixoto pediu ao vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora Catedral Metropolitana de Goiânia, padre Guilherme da Silva, para proferir uma oração para abençoar a solenidade.

Em seguida, Bruno Peixoto, presidindo a sessão, apresentou os integrantes da mesa: o vigário-geral da Arquidiocese de Goiânia e pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, padre Carlos Gomes da Silva; o vigário paroquial da Paróquia Nossa senhora Auxiliadora, padre Geraldo; o diretor-executivo da Presidência da Assembleia Legislativa e provedor da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Catedral Metropolitana de Goiânia, Rubens Kirsteim; o monsenhor Aldornando Mendes dos Santos;  o padre Salvatore Ângelo Fiorelo; e vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora Catedral Metropolitana de Goiânia, padre Guilherme da Silva. No decorrer da sessão, o casal de paroquianos Edna Maria Honorato e Josino Luiz Neto também foram convidados a tomar assento na mesa.

Em seu pronunciamento, Bruno Peixoto disse que todos sabem que é ele católico e que acredita na intercessão da Mãe do Céu. Ele contou que chegou à Catedral Metropolitana de Goiânia aos 14 anos e participou do grupo de jovens. Aos 23 anos, quando se casou, entrou para o grupo de casais e sempre desenvolveu várias atividades na paróquia, onde está até hoje. “Servi oito anos como ministro da Eucaristia, na liturgia, enfim, é um prazer em servir”.

Bruno também afirmou que, quando assumiu a presidência Assembleia Legislativa de Goiás, trouxe muitas pessoas da igreja para trabalhar com ele, porque, além da capacidade e da honestidade, são pessoas que têm na vida a missão de servir à sociedade. “Porque é assim que nós, católicos, somos. Nós estamos aqui para servir. Essa é a nossa essência. E na nossa igreja os nossos padres pregam isso”.

Bruno Peixoto ainda ressaltou que a homenagem prestada pela Assembleia é uma forma de mostrar o carinho não só do deputado Bruno Peixoto, mas de toda instituição, já que as honrarias foram aprovadas por unanimidade.

O presidente lembrou também dos recursos que têm conseguido enviar para as obras sociais da Catedral. “Eu pude mandar emendas impositivas para a Santa Casa, tanto de Goiânia, quanto de Anápolis. Mandamos emendas também para o nosso centro de educação infantil, que hoje é administrado pela catedral”.

Na sequência da solenidade, a cantora Vanessa Pereira de Carvalho, acompanhada do tecladista Alcilon Bueno, apresentou a música Oração pela Família, do Padre Zezinho, um clássico do repertório católico.

Em seguida, Delma Pereira do Nascimento Magalhães recebeu o Certificado do Mérito Legislativo e discursou representando todos os homenageados.

Ela falou da alegria de ter recebido o convite de Rubens Kirsteim para representar os membros da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora e disse que estava emocionada, já que muito da fala de Bruno Peixoto estava também no discurso que preparou, no que tange às lembranças dos anos de convivência na paróquia.

A paroquiana também afirmou que é testemunha da participação de Bruno Peixoto na vida da igreja. “Portanto, neste momento estou agradecendo a um irmão de comunidade paroquiana, que semanalmente, nós dividimos a Catedral, como espaço para louvar, agradecer, para pedir e exercer a nossa fé”.

A entrega do Título de Cidadão Goiano ao padre Carlos Gomes da Silva deu sequência à solenidade.

Em sua fala, o religioso afirmou que o sentimento maior é de gratidão. Ele agradeceu ao “amigo” Bruno Peixoto, aos religiosos da Arquidiocese, aos pais dele e ao povo goiano, que, a partir de agora, também passa a fazer parte.

O pároco contou que chegou em Goiás ainda pequeno e que já nutre, desde então, um vital sentimento de amor apaixonado por essa terra. “Quero manifestar a minha gratidão pelo título que me é conferido, pontuando que há muito já concebi em meu coração o que é ser um cidadão goiano, um autêntico goiano. Essa homenagem me toca muito, me emociona. A recebo com júbilo, que não consigo disfarçar”.

Atendendo a um pedido de Bruno Peixoto, ao final do discurso, o padre também entoou a canção “Terra Seca”.    

O homenageado

Padre Carlos Gomes Silva ocupa, atualmente, a função de vigário-geral da Arquidiocese de Goiânia e também é o pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, na Catedral Metropolitana de Goiânia.

Nascido em Santa Maria da Vitória (BA), o homenageado veio para Goiás ainda muito jovem, com a intenção de ser jogador de futebol, mas os planos mudaram. Segundo relata, abandonou a carreira de jogador e ouviu o chamado de Deus, consagrando sua vida ao serviço de anunciar o Evangelho de Jesus. Iniciou os estudos para se tornar padre em 2003, e foi ordenado como sacerdote em dezembro de 2007 pelo então arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz.

Sua primeira paróquia foi a São Pio X, no Setor Fama, em Goiânia, em 2008. Posteriormente, comandou a Igreja Nossa Senhora das Dores, na Vila Pedroso entre 2009 e 2013; depois aconteceu a sua primeira passagem pela Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, Catedral Metropolitana de Goiânia, onde permaneceu até 2016, quando foi estudar em Roma. Ele retornou novamente, em 2019, para a Catedral da Capital de Goiás.

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

Sete em cada 10 municípios têm risco alto ou muito alto para pólio

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Dos 5.570 municípios brasileiros, pelo menos 68% estão classificados atualmente como em risco alto ou muito alto para poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil. O índice representa um total de 3.781 cidades, sendo a maioria (2.104) categorizada com alto risco para a doença. Há ainda 1.342 municípios brasileiros classificados como em médio risco e apenas 447 catalogados como em baixo risco para a pólio. 

Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife, e constam no Plano de Mitigação de Risco de Reintrodução do Poliovírus Selvagem e Surgimento do Poliovírus Derivado da Vacina. Ao comentar os números, a consultora em imunizações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) Franciele Fontana avaliou o cenário como preocupante. 

“Vemos grande parte do país em vermelho e em vermelho forte”, disse, ao se referir às cores que sinalizam riscos elevados para a doença, erradicada do território brasileiro em 1994, após uma série de campanhas de vacinação em massa. O último caso de pólio no país foi confirmado em março de 1989. “A gente vem de uma série histórica de alto e muito alto risco de introdução no país e isso nos preocupa”, completou. 

A série histórica a que Franciele se refere são os resultados de uma avaliação de risco feita pela Comissão Regional de Certificação para a Erradicação da Pólio na Região das Américas. Em 2020 e em 2021, por exemplo, o Brasil havia sido classificado como em risco alto para a doença. Já em 2022, a categorização subiu para risco muito alto, ao lado do Haiti e da República Dominicana. No ano passado, o país voltou a registrar risco alto para pólio. 

As coberturas vacinais contra a doença no Brasil sofreram quedas ao longo dos últimos anos. Em 2022, a cobertura ficou em 77,19%, longe da meta de 95%. Em 2023, o índice subiu para 84,63%. 

Recomendações

Franciele lembrou que, em junho deste ano, a comissão emitiu uma série de recomendações ao Brasil, incluindo investigar as causas das baixas coberturas vacinais contra a pólio. Dentre as hipóteses elencadas pela entidade estão o acesso limitado a doses em áreas mais remotas, a quantidade insuficiente de doses em determinadas localidades e a hesitação ou desconfiança da população acerca do imunizante. 

A comissão também pediu ao Brasil que priorize a vacinação em municípios classificados como em alto risco para pólio, iniciando as ações onde a taxa de imunização é inferior a 50%. Outra estratégia sugerida consiste num sistema de recompensa destinado a estados e municípios que cumpram metas definidas. A entidade solicitou ainda que uma comissão nacional se reúna uma vez ao ano para tratar do tema. 

Por fim, a comissão sugeriu ao Brasil realizar um exercício de simulação para pólio que envolva todos os setores relevantes, encenando uma resposta a um surto da doença no país. “Precisamos que todas as nossas salas de vacina estejam abastecidas com insumos pra que a gente não perca oportunidades”, avaliou Franciele, ao citar ainda que serviços de rotina em saúde precisam estar prontos para captar eventuais casos da doença.

 

*A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Fonte: Agência Brasil