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Adesão de Goiás a benefício fiscal previsto no MS tem anuência colegiada

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A Comissão Mista avalizou o projeto de lei do Poder Executivo que objetiva nova adesão complementar do Estado de Goiás à Lei Complementar nº 93, de 5 de novembro de 2001, e à Lei n° 4.049, de 30 de junho de 2011, editadas pelo Estado de Mato Grosso do Sul. Em consequência, pretende-se alterar a Lei n° 13.194, de 26 de dezembro de 1997, quanto ao prazo para o resgate em pagamento único do benefício de crédito especial para o investimento de empresas.

A proposta, protocolada sob o nº 19914/24 e deliberada na tarde desta terça-feira, 17, decorre da solicitação da Secretaria de Estado da Economia.  A pasta informou que o intuito é a adesão ao artigo 34 da Lei Complementar n° 93, de 2001, o qual, de forma geral, regula a permissão para que, nos casos em que haja relevante interesse econômico, social ou fiscal, o Governador do Estado possa firmar com o interessado, excepcionalmente e sob determinadas condições expressas, compromisso de obrigações reciprocas, para a concessão de benefício ou de incentivo de forma diferençada.

Segundo a Economia, a adesão pretendida é fundamentada no §. 8° do art. 32 da Lei Complementar federal n° 160, de 7 de agosto de 2017, que dispõe sobre convênio que permite que os estados e o Distrito Federal deliberem sobre a remissão dos créditos tributários. O dispositivo possibilita a adesão das unidades federadas às isenções, aos incentivos e aos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais concedidos ou prorrogados por outra unidade federada da mesma região. Essa possibilidade foi prevista na cláusula décima terceira do Convênio ICMS n° 190, de 15 de dezembro de 2017, celebrado no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

A iniciativa estende o prazo para o resgate em pagamento único do crédito especial para investimento previsto na Lei nº 13.194, de 1997. Atualmente, o pagamento único deve ser realizado no mês imediatamente posterior ao término do prazo de carência. O projeto de lei objetiva que os beneficiários efetuem o resgate em parcela única em qualquer momento entre o término da carência e 31 de dezembro de 2032.

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

Governador entrega 10 novos caminhões para combate a incêndios

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior fez a entrega, nesta terça-feira (17), de dez caminhões ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil para o combate a incêndios. Os veículos, quatro para o Corpo de Bombeiros e seis para a Defesa Civil, foram adquiridos pelo Governo do Paraná em um investimento total de R$ 8,09 milhões.

Os veículos direcionados ao Corpo de Bombeiros serão enviados para os municípios de Goioerê, Loanda, Piên e Manoel Ribas. Já os caminhões destinados à Defesa Civil atenderão as cidades de Siqueira Campos, Roncador, Candói, Reserva, Capitão Leônidas Marques e Nova Aurora. Eles se somam aos 30 caminhões entregues pelo governo estadual em 2023.

“É um reforço importante para um momento desafiador que o Paraná e todo o Brasil vêm enfrentando. As chuvas do fim de semana deram uma trégua, mas temos pelo menos mais 60 dias de tempo seco. Os novos veículos somam-se a outras ações e investimentos que estamos fazendo para amenizar essa situação”, ressaltou o governador.

VEÍCULOS – Os caminhões já estão configurados e preparados para auxiliar no combate a incêndios, com motobombas, tanques de 6 mil litros e espaço para guardar materiais. Além disso, possuem canhão monitor de teto, que funciona como esguicho para lançar água a longas distâncias, facilitando o combate aos focos de incêndio.

“Esses veículos reforçam a atuação da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros e, principalmente, modernizam os postos das brigadas comunitárias”, explicou o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Raimundo Schunig.

Para o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Vasco, os veículos potencializam os atendimentos. “É uma importante renovação da frota e reforça o trabalho integrado entre o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, pois garantimos um efetivo maior a serviço do combate aos incêndios e aos salvamentos”, reforça.

O secretário de Segurança Pública, Hudson Teixeira, destacou a atuação dos órgãos de segurança para responsabilizar pessoas que iniciam incêndios. “Importante deixar claro que iniciar incêndios é crime e a Polícia Civil e a Polícia Militar devem ser acionadas para que façam as investigações”, disse. “A entrega dos caminhões irá reforçar significativamente as equipes de combate florestal, aumentando sua capacidade de resposta e eficiência no enfrentamento de incêndios”, reforça.

Mesmo com as chuvas dos últimos dias, as temperaturas devem voltar a subir na próxima semana e o tempo seco deve persistir. Segundo dados da Defesa Civil, dos primeiros 15 dias de setembro, 12 foram classificados com de alto risco de incêndio em todo o Paraná. Desde o início do ano, 11 mil focos de incêndio foram registrados no Estado.

AUXÍLIO IMPORTANTE – Segundo o diretor de Operações da Defesa Civil de Nova Aurora, André Alves de Oliveira, o veículo será fundamental para o atendimento do município e cidades da região. “O Batalhão do Corpo de Bombeiros mais próximo fica em Cascavel, a 60 quilômetros de Nova Aurora. Dessa forma, a Defesa Civil faz o primeiro atendimento. O novo veículo vai ampliar nossa capacidade de resposta, que também assiste as cidades de Cafelândia, Iracema do Oeste e Corbélia”, explica.

AERONAVES – O Governo do Paraná também anunciou nesta terça-feira (2) a contratação de dois aviões para reforçar o combate a incêndios florestais em áreas de proteção e parques estaduais do Paraná. O investimento de R$ 4,6 milhões inclui o uso de aeronaves com capacidades de 1.500 e 900 litros de água.

A contratação das aeronaves e a entrega dos veículos fazem parte do recente anúncio do governo estadual referente à liberação de R$ 24 milhões para ações de enfrentamento à estiagem, além da formação de 500 brigadistas.

Do montante, R$ 5 milhões serão disponibilizados aos municípios que decretarem situação de emergência em razão da estiagem, por meio do Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap). Para acessar, os municípios precisam publicar o decreto e solicitar à Defesa Civil Estadual o reconhecimento da situação de emergência.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Defesa Civil de Minas apresenta seminário de preparação para o período chuvoso

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A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) realizou na manhã desta terça-feira (17/9), o Seminário de Preparação para o Período Chuvoso 2024/2025. O evento ocorreu em Belo Horizonte e reuniu mais de 500 pessoas de cidades de todo o estado.

Realizado anualmente, o seminário tem como objetivo integrar o Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil, promovendo a cultura da resiliência com foco na gestão de riscos. Por meio de ações de preparação, busca reduzir os impactos e auxiliar a população afetada.

Além dos integrantes da Defesa Civil, o evento contou com a presença de diversos órgãos, como Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG), Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG), Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Serviço Geológico do Brasil (SGB), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).

Este ano, o seminário contou com duas mesas-redondas: “Planejamento Urbano Sustentável e Ações de Resposta às chuvas em Minas Gerais” e “Tecnologias de Monitoramento: como gerar e usar informações para minimizar os impactos das chuvas em Minas Gerais”.

“Este seminário é fundamental para alinharmos estratégias e fortalecer as ações preventivas em todo o estado. Reunir as Defesas Civis municipais nos permite trocar experiências e nos prepararmos de forma integrada e eficiente para o período chuvoso, minimizando riscos e garantindo a segurança da população”, explica o coronel Carlos Frederico Otoni Garcia, coordenador Estadual de Defesa Civil.

Impacto

A capacitação promovida pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais foi determinante para a redução do número de pessoas afetadas pelas chuvas durante o período chuvoso de 2023/2024. Mais de 5 mil profissionais foram capacitados, reforçando ações de prevenção e resposta.

Comparado ao ciclo anterior, o número de desalojados caiu de 12.923 para 2.833, uma diferença de mais de 10 mil pessoas. O número de desabrigados também sofreu uma queda significativa, com 399 casos registrados no último período, em contraste com 2.241 no período anterior.

Os treinamentos, realizados logo após o fim do período chuvoso anterior, abrangeram temas como mitigação, resposta e reconstrução em situações de desastre.

O esforço foi essencial para preparar os agentes municipais para enfrentar os desafios trazidos pelas chuvas, melhorando a capacidade de gestão de riscos e reduzindo os impactos na população.

Além disso, o fortalecimento das estruturas de Defesa Civil nos municípios, com a distribuição de equipamentos, contribuiu diretamente para otimizar a resposta às emergências e minimizar o sofrimento das comunidades afetadas.

Fonte: Agência Minas Gerais

Bets que não pediram autorização serão suspensas a partir de outubro

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A partir de 1º de outubro, as empresas de apostas de quota fixa, também chamadas de bets, que ainda não pediram autorização para funcionarem no país terão as operações suspensas. A suspensão valerá até que a empresa entre com um pedido, e a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda conceda a permissão.

A medida consta de portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta terça-feira (17) no Diário Oficial da União. A companhia que pediu a licença, mas ainda não atuava, terá de continuar a esperar para iniciar as operações em janeiro, se a pasta liberar a atividade.

Pela manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo fará um pente-fino na regulamentação das apostas eletrônicas. Ele disse que a dependência psicológica em apostas se tornou um problema social grave.

“[A regulamentação] tem a ver com a pandemia [de apostas eletrônicas] que está instalada no país e que nós temos que começar a enfrentar, que é essa questão da dependência psicológica dos jogos”, disse Haddad. “O objetivo da regulamentação é criar condições para que nós possamos dar amparo. Isso tem que ser tratado como entretenimento, e toda e qualquer forma de dependência tem que ser combatida pelo Estado.”

Segundo Haddad, o ministério analisará com rigor o impacto do endividamento de apostadores sobre a economia, o uso do cartão de crédito para pagar apostas, a publicidade com artistas e influenciadores digitais e o patrocínio de bets.

“Tudo isso vai passar, nessas próximas semanas, por um pente-fino bastante rigoroso, porque o objetivo da lei é fazer o que não foi feito nos quatro anos do governo anterior. Isso virou um problema social grave e nós vamos enfrentar esse problema adequadamente”, acrescentou o ministro.

Operações policiais

Em nota, o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Dudena, informou que a suspensão das bets que não pediram a autorização servirá como um instrumento temporário para separar as companhias sérias das que atuam de forma criminosa, especialmente após recentes operações policiais.

“Têm vindo à tona muitas operações policiais envolvendo empresas que atuam no mercado de apostas de forma criminosa. Essa foi a forma que encontramos de não aguardar até janeiro para começar a separar o joio do trigo”, justificou Dudena. “Queremos proteger a saúde mental, financeira e física do apostador, coibindo a atuação de empresas que utilizam as apostas esportivas e os jogos online como meio de cometer fraudes e lavagem de dinheiro.”

Segundo o Ministério da Fazenda, até agora foram feitos 113 pedidos de outorga na primeira fase de licenciamento. Como cada licença custa R$ 30 milhões, o governo teria R$ 3,3 bilhões à disposição no próximo ano. A partir de janeiro, as casas de apostas autorizadas que pagarem a outorga poderão operar até três marcas durante cinco anos.

Fonte: Agência Brasil

Recursos do BNDES para projetos de inovação chegam a R$ 5,9 bilhões

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, de janeiro a agosto deste ano, R$ 5,9 bilhões para projetos de inovação da indústria brasileira, maior valor da série histórica iniciada em 1995, considerando os primeiros oito meses de 2024. O volume supera a soma das aprovações de 2019 a 2023 no mesmo período e representa mais que o dobro do valor aprovado em 2011, segundo maior ano da série, com R$ 2,9 bilhões.

Desde janeiro de 2023, as aprovações de crédito do banco já somaram R$ 11,2 bilhões para projetos de inovação, montante superior à soma dos cinco anos anteriores.

De acordo com o presidente do BNDES. Aloízio Mercadante, em oito meses, o montante investido pelo banco já supera todo ano de 2023, que foi R$ 5,3 bilhões em crédito.

“As aprovações foram impulsionadas pelo Programa BNDES Mais Inovação, atendendo à determinação do presidente Lula de promover uma transformação tecnológica na indústria nacional para torná-la mais competitiva e com capacidade de gerar empregos mais qualificados no Brasil”, explicou.

Segundo ele, desde setembro de 2023, quando entrou em operação, até agosto deste ano, o Programa BNDES Mais Inovação aprovou R$ 8 bilhões para as empresas nacionais.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do banco, José Luís Gordon, o apoio à inovação para micro, pequenas e médias empresas, em 2024, também é o maior desde 1995.

“Os R$ 2,4 bilhões aprovados entre janeiro e agosto deste ano representam 41% do total aprovado pelo banco para a inovação, demonstrando a relevância do tema na agenda das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) brasileiras, que são as empresas que mais geram emprego no país”, esclareceu.

Os valores aprovados para empresas de porte médio somaram R$ 1,4 bilhão, representando 56% do total aprovado para MPMEs em 2024 e superando a soma de todas as aprovações de 2015 a 2023, considerando o mesmo período. Para microempresas foram aprovados R$ 200 milhões e para pequenas empresas, R$ 900 milhões.

Fonte: Agência Brasil

OCA inicia semana de capacitação para implantação da Política de Atendimento ao Cidadão para os servidores da Fundhacre

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No primeiro dia, os servidores participaram do treinamento sobre “Política de Atendimento com qualidade, inclusão e equidade”. Ao longo da semana, serão oferecidos treinamentos em diversas áreas, como “Como utilizar a linguagem simplificada para aproximar a gestão do cidadão”; “Gestão da qualidade”, com foco em fluxos de atendimento; e “Posturas e atitudes no diálogo com o cidadão”.

A capacitação é uma parte fundamental da implantação da Política de Atendimento, que visa transformar a experiência dos pacientes, tornando o atendimento mais humanizado e acolhedor. Por meio de colaboração com o Departamento de Capacitação do Servidor da Sead (Decap), todos os participantes serão certificados.

Gracianilda Siva, servidora da Fundhacre, expressou sua expectativa em relação ao treinamento. “Trabalhar no setor de saúde é lidar com situações sensíveis. Acredito que, com essas capacitações, nós vamos adquirir ferramentas importantes para tratar cada cidadão com o cuidado que ele merece”, declarou.

Fonte: Governo AC

Almoço Cultural desta quarta aposta na versatilidade da cantora Dany Mouta

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Por meio da Assessoria Adjunta de Atividades Culturais, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) receberá, nesta quarta-feira, 18, a cantora Dany Mouta. A apresentação terá início às 12 horas, na praça de alimentação do Palácio Maguito Vilela.

Trajetória artística

Dany Mouta é uma artista multifacetada. Além de cantora, é bailarina e professora de dança do ventre. Formada em educação física pela Eseffego, sua paixão pela música começou cedo, cantando em igrejas entre os 5 e 7 anos de idade. Desde pequena, a dança também fez parte de sua vida e se dedicou, em especial, à dança do ventre, que pratica desde 2001.

Profissionalmente, iniciou sua carreira na música em 2004, como backing vocal para uma dupla sertaneja. Em 2019, Dany lançou seu projeto solo, explorando um repertório que inclui desde pop, pop rock e rock (nacional e internacional), até influências latinas, num espelho de suas raízes musicais.

Com 20 anos de carreira, Dany Mouta já se apresentou em diversos bares, restaurantes e pubs da Região Metropolitana de Goiânia, consolidando-se como uma referência no cenário artístico local. O Almoço Cultural será uma oportunidade de apreciar sua versatilidade e talento em um ambiente de confraternização.

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

Especialista do Inca alerta para risco da fumaça das queimadas à saúde

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O Brasil precisa reduzir a exposição da população à fumaça gerada pelas queimadas para evitar um aumento do número de casos de câncer nas próximas décadas. O alerta é da epidemiologista Ubirani Otero, chefe da Área Técnica Ambiente, Trabalho e Câncer do Instituto Nacional de Câncer (Inca), que define o cenário atual como “muito preocupante”.

A pesquisadora conversou com a Agência Brasil nesta terça-feira (17) sobre os efeitos da fumaça na saúde humana. 

“Se a gente não prevenir essas questões hoje, a gente corre risco de ter um aumento dos tipos câncer relacionados ao sistema respiratório em um futuro próximo”, diz Ubirani Otero.

O alerta da especialista aponta o caminho para evitar o surgimento de casos. “A melhor prevenção contra o câncer é a eliminação da exposição. Se cessar o quanto antes, a gente pode prevenir muitos casos no futuro.”

A epidemiologista explica que a fumaça proveniente dos incêndios florestais é formada por inúmeros compostos químicos, o que a tornam cancerígena.

“As queimadas geram muito material particulado. Estamos falando de liberação de monóxido de carbono, solventes, metais pesados, hidrocarbonetos aromáticos, fuligem, uma gama de material que fica suspenso no ar”.

Incêndios

O Brasil vivencia um panorama grave de queimadas e incêndios florestais em 2024. De janeiro a agosto, os incêndios atingiram 11,39 milhões de hectares, segundo dados do Monitor do Fogo Mapbiomas, divulgados no último dia 12. De acordo com o levantamento, 5,65 milhões de hectares – área equivalente ao estado da Paraíba – foram consumidos pelo fogo apenas no mês de agosto, o que equivale a 49% do total do ano.

Na tarde desta terça-feira, está marcada uma reunião dos chefes dos Três Poderes da República para tratar da questão. O encontro foi proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passou o início da semana em reunião com ministros do governo. Em junho, o governo criou uma sala de situação preventiva para tratar sobre a seca e o combate a incêndios, especialmente no Pantanal e na Amazônia.

Brasília (DF), 16/09/2024 - Grandes focos de incêndio atingem áreas do Parque Nacional de Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 16/09/2024 - Grandes focos de incêndio atingem áreas do Parque Nacional de Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Grandes focos de incêndio atingiram áreas do Parque Nacional de Brasília nesta segunda-feira – Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Nuvens de fumaça se espalham pelo país, alterando paisagens.

A Polícia Federal abriu investigação para apurar se as queimadas têm origem criminosa. Há indícios de ações coordenadas.

Incêndios também surgiram em outras regiões, como o Sudeste. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, também foram criados gabinetes de crise pelos governos locais. Na região serrana do Rio de Janeiro, o chefe do Parque Nacional da Serra dos Órgãos afirma que o fogo consome áreas raramente atingidas por incêndios.

Riscos

O tipo de câncer mais diretamente ligado à exposição prolongada à fumaça e poluição do ar é o de pulmão e outras partes do sistema respiratório. Ubirani Otero aponta que, diferentemente de outras doenças agudas causadas pela exposição prolongada, como síndromes respiratórias, os cânceres podem levar de 20 a 30 anos para serem identificados.

“O período de latência é grande, então os efeitos dessa poluição de hoje para câncer a gente só vai ver depois de 20, 30 anos”, alerta a epidemiologista

A especialista do Inca direciona a preocupação de saúde, incluindo doenças respiratórias, principalmente para crianças, idosos e trabalhadores que atuam em áreas abertas, com destaque para os bombeiros que combatem diretamente as chamas.

Brasília (DF), 17/09/2024 - Perigo da fumaça das queimadas. Ubirani Otero, chefe da Área Técnica Ambiente, Trabalho e Câncer do Inc. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Brasília (DF), 17/09/2024 - Perigo da fumaça das queimadas. Ubirani Otero, chefe da Área Técnica Ambiente, Trabalho e Câncer do Inc. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Ubirani Otero, especialista do Inca, alerta para perigo da fumaça das queimadas – Arquivo pessoal/Divulgação

“Eles precisam estar totalmente equipados, bem protegidos, com as máscaras e devidos equipamentos de proteção individual, para que eles não sofram efeitos dessa fumaça”, orienta ela, acrescentando que é preciso cuidado também com a lavagem das roupas usadas por eles em serviço. “Está cheia de fuligem. Todo cuidado tem que ser tomado.”

Ela defende medidas como a suspensão de aulas em locais e período críticos, para diminuir a exposição prolongada de crianças à fumaça.

“As crianças têm uma atividade física maior, elas acabam aspirando mais essa fumaça que os adultos. Os efeitos para elas são maiores, principalmente respiratórios”, explica.

A epidemiologista aponta que a fumaça das queimadas é tão maléfica quanto a do tabaco. Ao evidenciar que o câncer é uma doença multifatorial, ela chama atenção para o perigo de se acumular fatores de risco, por exemplo, o fato de ser fumante.

“De um risco que seria dez vezes maior em relação à população geral, passa a 20 vezes maior ou até mais [entre fumantes]”, afirma.

Recomendações

A chefe da Área Técnica Ambiente, Trabalho e Câncer do Inca orienta que pessoas em áreas afetadas pela fumaça das queimadas tomem precauções, como evitar sair de casa, para diminuir a exposição, usar máscara de proteção, beber bastante água e fazer lavagem das narinas.

>> Conheça as recomendações do Ministério da Saúde

Fonte: Agência Brasil

Equador determina série de cortes de energia por causa de seca severa

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 O Equador implementará uma série de cortes de energia noturnos de oito horas em todo o país na próxima semana, anunciou o governo nessa segunda-feira (16), citando a grave seca que fez com que os níveis dos reservatórios despencassem, afetando as usinas hidrelétricas.

O Equador está passando por uma crise de energia, que o governo atribui à falta de manutenção das represas existentes e de contratos para garantir nova geração, além da pior seca do país nos últimos 61 anos.

Os cortes de energia começarão na próxima segunda-feira (23) a partir das 22h (horário local) e durarão até as 6h do dia seguinte, segundo publicação do governo no X. A medida será repetida na terça, quarta e quinta-feira, acrescentou.

Não ficou claro por quantas semanas os cortes de energia serão implementados.

“O cronograma de corte estabelecido foi escolhido com o objetivo de gerar o menor impacto possível sobre as atividades produtivas e o desenvolvimento de dias úteis”, informa a mensagem.

A medida se soma a um corte de energia programado para esta quarta-feira (18), destinado à manutenção preventiva em todas as instalações de transmissão e redes de distribuição em todo o país.

O governo tomou várias medidas para enfrentar a crise, acrescenta o comunicado, incluindo a contratação de um navio gerador, a tentativa de construir geradores permanentes em terra e a melhoria da infraestrutura abandonada, entre outras.

O Equador precisa de mais 1.000 megawatts — ou um gigawatt — de energia para atender à demanda nacional, segundo as autoridades.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Fonte: Agência Brasil

PIB do Paraná cresce acima da média nacional, do Japão e do Reino Unido em 4 trimestres

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná acumulou uma alta de 2,7% em quatro trimestres – período que engloba os últimos seis meses de 2023 e a primeira metade de 2024. O desempenho da economia estadual neste período ficou acima da média nacional – cuja variação registrada foi de 2,5% –, chegando a aproximadamente R$ 687,6 bilhões. Também está acima do desempenho de países como Espanha (2,4%), México (2,1%), Portugal (1,7%), França (1,1%), Reino Unido (0,3%) e Japão (0,1%) no período.

Os números integram a análise do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômica e Social (Ipardes) feita a partir dos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e por organizações como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O bom resultado do Paraná foi puxado pela indústria, que acumulou um crescimento de 3,52%, chegando a R$ 147,4 bilhões em quatro trimestres, e pelo setor de serviços, com alta de 3,42% e R$ 368,3 bilhões de produção acumulada. No Brasil, ambos os segmentos variaram positivamente 2,6% neste intervalo de tempo.

No confronto entre o 2º trimestre de 2024 com o mesmo período e 2023, o PIB do Paraná apresentou incremento de 2,89%, novamente com destaque para a indústria e os serviços, que contabilizaram taxas positivas de 5,13% e 3,48%, respectivamente. Já no acumulado do 1º semestre, a economia estadual cresceu 1,72%, como resultado das variações de 2,62% da indústria, 3,07% dos serviços e de -8,25% da agropecuária.

Além disso houve um crescimento de 1,22% do PIB do Paraná no 2º trimestre, contra 0,59% nos três primeiros meses do ano, considerando os resultados com ajuste sazonal, o que comprova um avanço econômico. “A economia paranaense conseguiu compensar as restrições impostas pela variável climática, alcançando relevantes taxas de crescimento nos segmentos industrial e de serviços, com isso chegamos a um bom resultado nos últimos quatro trimestres, olhando o cenário de maneira mais amplificada”, comentou o presidente do Ipardes, Jorge Callado.

Outro fator que tem contribuído com o bom desempenho da economia estadual é o baixo índice de desemprego, de apenas 4,4% no Paraná, menor taxa da última década. “Esse índice vem acompanhado de um claro movimento de elevação dos salários, o que tem ampliado o consumo das famílias paranaenses e, por consequência, o PIB do Estado”, acrescentou Callado.

Confira a taxa de crescimento do PIB no acumulado dos últimos quatro trimestres (3º de 2023 ao 2º de 2024:

Estados Unidos – 3,0%

Paraná – 2,7%

Brasil – 2,5%

Espanha – 2,4%

México – 2,1%

Portugal – 1,7%

Chile – 1,5%

França – 1,1%

Itália – 0,7%

Colômbia – 0,6%

Reino Unido – 0,3%

Japão – 0,1%

Alemanha – -0,2%

Fonte: Agência Estadual de Notícias