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Em Juazeiro do Norte, Secretaria das Mulheres realiza aula inaugural do Prospera Mais Ceará

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Ascom Secretaria das Mulheres – Ascom – Texto
Estácio Jr – Casa Civil – Foto

Serão disponibilizadas 10 mil vagas, distribuídas entre cursos presenciais e a distância (EAD)

Para promover a autonomia e fortalecer a autoestima das mulheres, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria das Mulheres, realizou nesta sexta-feira (20) o lançamento do programa Prospera Mais Ceará em Juazeiro do Norte.

Serão disponibilizadas 10 mil vagas, distribuídas entre cursos presenciais e a distância (EAD) em todo o estado. Podem se inscrever mulheres a partir de 16 anos, com ensino fundamental completo.

“Nosso objetivo é promover a autonomia econômica das mulheres e incentivar a participação em áreas que tradicionalmente fazem divisão sexual do trabalho, como eletricista, mecânica de moto, conserto de ar-condicionado e bombeira hidráulica. Queremos romper paradigmas e alcançar a igualdade entre homens e mulheres, construindo uma sociedade mais próspera e justa”, ressalta a vice-governadora e secretária das Mulheres do Ceará, Jade Romero.

A capacitação inicial será oferecida na Casa da Mulher Cearense de Juazeiro do Norte. O curso ‘Eletricista para Mulheres’ é a primeira turma do programa, que irá ofertar cursos básicos, técnicos e profissionalizantes.

Durante o evento, Mara Guedes, coordenadora da Casa da Mulher Cearense do Cariri, enfatizou a importância da união e do fortalecimento das mulheres por meio de capacitações e momentos de aprendizado. “Essas oportunidades nos fortalecem para continuar a luta pelos direitos das mulheres. Precisamos nos unir nas palestras, nos cursos e em todas as oportunidades, porque juntas somos mais fortes”, destacou.

Os cursos presenciais e on-line, de curta e média duração, com carga horária que varia de 4 a 132 horas, incluem opções como Manutenção de Ar-Condicionado, Conserto de Celulares, Mecânica de Motos, Eletricista, Bombeira Hidráulica, além de áreas como Marketing e Vendas, Inovação e Gestão de Negócios.

A aluna do curso de eletricista, Maria Celiane Alves, ressaltou a importância de programas de capacitação que oferecem novas oportunidades para as mulheres e ajudam a enfrentar desafios sociais e econômicos.

“Precisamos de mais cursos como esses para nos fortalecer e facilitar nossa entrada no mercado de trabalho. Mulheres negras, especialmente as mais velhas, enfrentam muita violência, muitas vezes dentro de casa. Se tivéssemos mais apoio, como o que temos agora, muitas situações poderiam ter sido evitadas. Nós, mulheres, precisamos acreditar que podemos estar onde quisermos”.

As inscrições para os cursos abrem cerca de 30 dias antes do início das aulas, oferecendo uma oportunidade única para mulheres que desejam se capacitar e ingressar em novas áreas de atuação.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Festival de Danças folclóricas começa neste sábado em São Paulo

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A 51ª edição do Festival de Danças Folclóricas Internacionais, que irá contar com apresentações que compartilham um pouco da cultura de 19 países, começa neste sábado (21), na capital paulista, e terá a estreia dos dançarinos Sumaq, representante do Peru, ao lado dos outros 26 grupos. O evento é organizado pela Bunkyo – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, entidade sem fins lucrativos e mantida por voluntários.

O festival é uma oportunidade para as pessoas se aproximarem da arte da Alemanha, Armênia, Áustria, Bolívia, Croácia, Escócia, Espanha, Grécia, Hungria, de Israel, do Japão, da Lituânia, do Paraguai, Peru, de Portugal, da Rússia, Síria, Suíça e Ucrânia, ao longo dos dois dias de programação. Haverá ainda estandes de comida típica e produtos.

“Existe todo um ensaio, um cuidado e você percebe o quanto os grupos têm prazer de dançar. E eles passam essa energia boa. Você nem percebe o tempo passar. É tão boa a energia que termina um, começa outro e vai”, elogia Teruco Araki Kamitsuji, presidente da comissão organizadora do evento, pontuando que o festival chamou a atenção de um museu do Japão.

Sumaq

Por trás do grupo Sumaq, palavra que, em quéchua, significa “bonito, charmoso, gostoso”, está a turismóloga peruana Maria Angélica Cuno, natural de Cusco. Ela conta que, desde a escola, dança, assim como sua mãe, de quem herdou uma roupa, o ponto de partida de tudo.

Angelita, como é carinhosamente chamada pelos mais íntimos, saiu de seu país natal, onde trabalhava como guia de turismo, para “sair do conforto”. “Cheguei aqui sempre pensando na cultura, no folclore”, diz.

São Paulo-20/09/2024  Começa na capital paulista, a 51ª edição do Festival de Danças Folclóricas Internacionais. Foto arquivo pessoal da Maria Angélica
São Paulo-20/09/2024  Começa na capital paulista, a 51ª edição do Festival de Danças Folclóricas Internacionais. Foto arquivo pessoal da Maria Angélica

Começa na capital paulista a 51ª edição do Festival de Dan. Foto: Arquivo pessoal de Maria Angélica

Aos poucos, foi se abrindo a novas amizades no novo lugar, compartilhando seu conhecimento sobre as rotas possíveis de seu país. À medida que ia fazendo amizades, as pessoas pediam a ela para mostrar as danças de sua terra natal. Depois de vários convites e gente a instigando a montar um grupo pequeno de peruano, pôs em prática o plano.

Entretanto, apesar dos incentivos, muitos não mantiveram sua palavra de pagar pelas roupas que trouxe do Peru. Outro desafio, que ainda permanece, é chegar a consensos, já que “cada um tem um jeito diferente de pensar”.

Mesmo com um amontoado de obstáculos, a turismóloga não se deixa abater e estimula os integrantes a também se comprazer com a fruição da arte. “Fico incentivando, dizendo ‘Somos imigrantes. Aproveitemos que estamos aqui para nos divertir dançando. Essa é a finalidade'”, afirma Angelita.

Volga

Os integrantes do grupo Volga, que é parte de uma associação de mesmo nome, também são orientados a se deixar contaminar pela alegria, ao subir no palco, segundo a fundadora da entidade, Tamara Gers Dimitrov. Ela destaca que selecionam, de todo o repertório russo, músicas mais famosas para levar ao público, e que usam acessórios como o enfeite de cabelo feminino kokoshnik. Outra característica são os passos de dança que conferem mais altivez aos membros do gênero masculino, e à delicadeza às do gênero feminino.

São Paulo-20/09/2024  Começa na capital paulista, a 51ª edição do Festival de Danças Folclóricas Internacionais. Foto arquivo pessoal da Maria Angélica
São Paulo-20/09/2024  Começa na capital paulista, a 51ª edição do Festival de Danças Folclóricas Internacionais. Foto arquivo pessoal da Maria Angélica

São Paulo-20/09/2024 Começa na capital paulista, a 51ª edição do Festival de Danças Folclóricas Internacionais. Foto: Arquivo pessoal da Maria Angélica

Algo que demonstra o entrecruzamento cultural entre países é uma boneca bastante conhecida, que vem do artesanato: a matriosca. “Ela representa toda a família e surgiu de uma ideia do Japão. Tinha aquele bonequinho japonês, que é um dentro do outro, e um artista quis fazer alguma coisa representando a Rússia. Então, representou a mulher camponesa russa”, sintetiza Tamara.

Edelweiss

Carlos Busch entrou no grupo Edelweiss, que já completou 45 anos, ainda na sua primeira década de existência. Hoje, sua esposa, Mônica Busch, é coordenadora dos trajes dos integrantes.

Ela explica que o figurino se inspira no que ficou no imaginário social durante o período pós-guerra, em relação ao sul da Alemanha e também à Áustria, como calça de couro e vestidos típicos de camponesas. “Optou por um traje que todo mundo bate o olho e sabe que é alemão”, enfatiza ela, acrescentando que as coreografias incluem danças em círculo ou quadrilha (grupos de quatro pares), que remete às danças da corte, e são bem pensadas, já que é preciso caber em um espaço de dez minutos.

Em relação aos instrumentos musicais, o que se escuta são os sons de sanfona, violino, contrabaixo e, eventualmente, flauta. “Nós não temos música ao vivo, infelizmente. É muito difícil encontrar músicos que acompanhem o ritmo de um grupo de dança. Mas, com uma sanfona, a gente faz um bailão. A gente brinca e diz isso.”

Veja a programação

51º Festival de Danças Folclóricas Internacionais

21 de setembro (sábado), às 16h e 22 de setembro (domingo), às 15h

Grande Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim, 381 – Liberdade, São Paulo | próximo ao metrô São Joaquim

Dia 21 de setembro (sábado) – 16h

1. Awaodori Represa – Japão

2. Colégio Benjamin Constant – Alemanha

3. Brasil Caledônia – Escócia

4. Aldeias da Nossa Terra – Portugal

5. Neolea Asteri – Grécia

6. Kilikia – Armênia

7. Tanzgrupe Helvetia – Suíça

8. Kyiv – Ucrânia

9. Mabruk – Síria

10. Kantuta – Bolívia

11. Tanzfreunde – Alemanha

12. Apolo – Grécia

Dia 22 de setembro (domingo) – 15h

1. Chaverim – Israel

2. Lembranza e Agarimo – Espanha

3. A.C. Kolping – Alemanha

4. Alma Guarani – Paraguai

5. Sumaq Perú – Peru

6. Volga – Rússia

7. Casa dos Açores – Portugal

8. Tirol – Áustria

9. Ryuka Sousaku Eisa Taiko – Japão

10. Rambynas – Lituânia

11. Jadran – Croácia

12. Kyiv – Ucrânia

13. Edelweiss – Alemanha

14. Caporales Mi Viejo San Simón – Bolívia

15. Pántlika – Hungria

16. Zorbás – Grécia

Fonte: Agência Brasil

PCCE desarticula grupo criminoso especializado em roubar veículos na Capital

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A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) prendeu, na quarta-feira (18), na entrada da cidade de Morada Nova – Área Integrada de Segurança 20 (AIS 20) do Ceará, quatro indivíduos envolvidos em roubos de automóveis na Capital.

A ação policial foi coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), com apoio do Departamento de Polícia Judiciária Especializada (DPJE). A investigação teve início com o roubo do veículo Fiat Siena, ocorrido no dia 06 de setembro deste ano, no bairro Maraponga (AIS 9) de Fortaleza. Equipes da DRFVC conseguiram identificar o veículo de apoio do grupo criminoso, um Renault Sandero de cor prata.

O automóvel foi localizado saindo de Fortaleza tendo como destino o interior do Estado. Os suspeitos utilizaram também um Fiat Moby. Diante dos fatos, equipes da DRFVC com o apoio da Força Tática (FT) da Polícia Militar do Ceará (PMCE) realizaram uma abordagem. No interior do veículo estavam dois homens, de 47 e 33 anos, e em outro veículo, que vinha em seguida, mais dois homens, de 32 e 23 anos. Os indivíduos estavam com fardamento de uma empresa de telefonia, sem possuírem qualquer vínculo empregatício com a mesma.

O veículo Renault Sandero estava com placa clonada e dentro dele foi encontrada uma munição calibre 45mm, intacta. Já o Fiat Moby encontrava-se com chassi, motor e vidros adulterados. O homem, de 32 anos, responde por crime contra a fé pública; o homem, de 33 anos, tem antecedentes por furto; e o homem, de 47 anos, responde por crimes contra a fé pública, receptação e direção perigosa.

Os quatros homens foram conduzidos para a DRFVC onde foram autuados em flagrante pelos crimes de receptação, adulteração de sinais identificadores, porte ilegal de munição de uso restrito e associação criminosa. Agora, o grupo está à disposição da Justiça.

Diligências prosseguem para a identificar outros suspeitos das ações criminosas do grupo, assim como a recuperação de outros veículos roubados pelos suspeitos.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia ou ainda via “e-denúncia”, o site do serviço 181, por meio do endereço eletrônico.

As informações também podem ser encaminhadas para o telefone (85)3101-2489, da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC). O sigilo e anonimato são garantidos.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 6 milhões

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As seis dezenas do concurso 2.777 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 6 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Fonte: Agência Brasil

Eleições: moradia também é competência constitucional dos municípios

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Enquanto cuida da pequena horta de onde tira alimentos para consumo próprio, Elisangela Jesus da Silva, de 45 anos, mantém uma preocupação na cabeça: o medo de ser despejada. Janja, como é conhecida a agricultora urbana, vive há oito anos na Ocupação Aliança em Cristo, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), no bairro Jiquiá, zona oeste do Recife. Ela mora com o companheiro – eletricista de automóveis – e dois filhos, de 4 e 5 anos.

A dificuldade financeira é o motivo que fez com que Janja encontrasse na ocupação a resposta para uma necessidade fundamental de qualquer pessoa, a moradia.

“Antigamente eu pagava aluguel, mas ficava muito pesado, porque tinha que pagar aluguel, energia, água, vinha remédio, alimentação… A gente passava por muito aperto, muita dificuldade”, relembra em conversa com a Agência Brasil.

Apesar de as contas da família ficarem menos pressionadas ao viver na ocupação, Janja elege a falta de regularização fundiária como o grande problema atual. “A gente mora aqui, mas não tem legalidade de nada”, diz ela, citando que foram os próprios ocupantes que construíram um sistema de encanamento de água.

“A maior dificuldade é a regularização, a gente quer ser regularizado e ficar tranquilo para, futuramente, não sofrer nenhuma ameaça de despejo”, afirma a agricultora.

Ela relata já ter sofrido episódio de expulsão. “Apareceu um dito-cujo proprietário se dizendo dono da área e nos expulsou.”

A prefeitura do Recife informou à Agência Brasil que a regularização fundiária é realizada em áreas classificadas como zonas especiais de Interesse Social (Zeis), e que a ocupação Aliança em Cristo encontra-se fora dessas áreas.

“Além disso, está situada em uma Área de Preservação Ambiental (APA), entre os rios Jiquiá e Tejipió, o que impossibilita a regularização urbana no local”, afirmou.

Questionada se há algum plano de ação direcionado à situação dos moradores do local, a prefeitura não respondeu até a conclusão da reportagem. 

Eleições e direito à habitação

O direito à habitação é uma das questões em jogo no próximo dia 6 de outubro, data do primeiro turno das eleições municipais. Mais de 155,9 milhões de eleitores vão às urnas em 5.569 cidades para escolher prefeitos e vereadores.

Rio de Janeiro - Comunidade da Rocinha, após confrontos entre grupos de traficantes rivais pelo controle de pontos de venda de drogas (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - Comunidade da Rocinha, após confrontos entre grupos de traficantes rivais pelo controle de pontos de venda de drogas (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio, uma das maiores favelas da capital fluminense – Fernando Frazão/Agência Brasil

O direito à moradia reivindicado por Janja é uma garantia de todos os brasileiros, como preza o Artigo 6º da Constituição Federal. O Artigo 23, por sua vez, determina que é competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios “promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico”.

Déficit habitacional

Janja faz parte do conjunto de brasileiros que vivencia o déficit habitacional, estimado em 6,2 milhões de domicílios, segundo um levantamento feito em 2022 pela Fundação João Pinheiro (FPJ), instituição de pesquisa e ensino vinculada à Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão de Minas Gerais.

O levantamento, feito em parceria com a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, considera déficit habitacional situações como necessidade de substituição ou mesmo construção de habitações devido a precariedades de estrutura, gasto excessivo com aluguel e famílias que precisam coabitar imóveis.

O estudo foi feito com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal.

Rio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - Rio Faria-Timbó, na comunidade de Manguinhos, zona norte da cidade. Um esgoto a céu aberto. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - Rio Faria-Timbó, na comunidade de Manguinhos, zona norte da cidade. Um esgoto a céu aberto. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Comunidade de Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro – Tânia Rêgo/Agência Brasil

A FPJ também estimou que 26,5 milhões de domicílios, cerca de 42% do total existente à época do levantamento, apresentavam ao menos algum tipo de inadequação, seja carência de infraestrutura urbana (energia elétrica, abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo); pertinente à edificação (ausência de banheiro exclusivo, número de cômodos servindo de dormitório e armazenamento de água, piso e cobertura inadequados) e inadequação fundiária urbana.

Despejos

Além disso, a Campanha Despejo Zero, articulação nacional formada por mais de 175 organizações, entidades, movimentos sociais e coletivos, calcula que haja no país 1,5 milhão de pessoas afetadas por despejo ou remoção forçada.

A organização social Habitat Brasil é uma das instituições que ajudaram no mapeamento de famílias ameaças de despejo, como a da Janja, ou já despejadas. A organização atua no Brasil há 30 anos.

Um dos eixos prioritários de ação é o acesso à moradia digna. Um programa de melhorias beneficiou mais de 2,6 mil casas, e, por meio do programa governamental Minha Casa, Minha Vida Entidades (concessão de financiamento subsidiado a famílias organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos), quase 7,6 mil lares foram construídos. As duas frentes de atuação beneficiaram 51 mil pessoas.

Entes municipais

Neste cenário de poucos dias para as eleições municipais, a diretora executiva da Habitat Brasil, Socorro Leite, reforça que o poder municipal tem papel essencial na garantia do direito à habitação.

“É responsável por criar leis que regulamentem o uso e a ocupação do solo na cidade. Além disso, é na instância municipal que se definem áreas de interesse que podem ser predominantemente utilizadas para habitação de interesse social”, lista a diretora executiva.

Segundo a ativista, cabe ao poder municipal priorizar áreas de interesse social para produzir novas moradias e garantir o cumprimento da função social da propriedade.

Ela enfatiza ainda o papel de articulador para obtenção de recursos. “É fundamental buscar novas fontes de recursos, não contando apenas com os recursos próprios, que muitas vezes são limitados e disputados com outras áreas igualmente importantes. Buscar financiamento e contrapartidas dos governos estadual e federal é essencial”, diz.

No entanto, Socorro Leite adverte que municípios não podem se submeter a ficar “reféns” apenas dos programas federais de habitação. “Vimos isso na gestão federal anterior, que não destinou recursos para habitação de interesse social, paralisando essa política em muitos municípios”, lembra.

A ativista aponta que a regularização fundiária é uma política que deve ser priorizada. “Não ter a posse da terra regularizada significa estar, de certa forma, sob o risco de despejo”, pontua.

Rio de Janeiro (RJ) 17/09/2024 – A pesquisadora de urbanismo Paula Menezes Salles de Miranda fala sobre direito à habitação no contexto das Eleições Municipais de 2024. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 17/09/2024 – A pesquisadora de urbanismo Paula Menezes Salles de Miranda fala sobre direito à habitação no contexto das Eleições Municipais de 2024. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Pesquisadora Paula Miranda diz que vereadores podem propor leis para garantir acesso à moradia – Fernando Frazão/Agência Brasil

A especialista em urbanismo Paula Menezes Salles de Miranda, professora no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ressalta o papel dos vereadores na questão habitacional.

“Os vereadores podem criar leis relacionadas à provisão habitacional, saneamento, transporte. Eles também podem destinar recursos, a partir de emendas parlamentares municipais, para projetos específicos, como projetos habitacionais, assessorias técnicas que desenvolvem projetos para população vulnerável, movimentos sociais em luta por moradia”, disse à Agência Brasil.

>> Leia a entrevista da especialista Paula Miranda à Agência Brasil

Plano diretor

Um elemento central para a habitação nas cidades é o plano diretor, lei com diretrizes de como a cidade deve ser ocupada e se expandir. Por ser uma lei, reflete a importância das câmaras de vereadores, que aprovam o texto.

Paula Miranda, da Uerj, contextualiza que o plano diretor está previsto no Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001), lei que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo diretrizes gerais da política urbana. “O Estatuto da Cidade obriga todos os municípios com mais de 20 mil habitantes a criar o plano diretor, que deve ser renovado a cada dez anos”, esclarece.

A diretora da Habitat Brasil, Socorro Leite, defende que o documento tenha regras específicas “para regularizar a situação dessas regiões e garantir espaços para a construção de moradias, localizadas em áreas bem estruturadas e com infraestrutura adequada”.

Socorro Leite ressalta que centros urbanos precisam receber atenção especial do plano diretor, “aplicando instrumentos que assegurem a função social da propriedade, como a destinação de imóveis abandonados para a produção de novas moradias”.

Vista da comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, onde dois prédios desabaram.
Vista da comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, onde dois prédios desabaram.

Vista da comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade do Rio – Fernando Frazão/Agência Brasil

Especulação imobiliária

Mais uma função dos planos diretores, acrescenta a ativista, é o combate à especulação imobiliária, ou seja, a prática de comprar imóveis e terrenos com a expectativa principal de revendê-los com lucro, sem uso social. “O município não pode ficar à mercê dos interesses privados”, enfatiza.

Na visão dela, planos diretores não podem apenas favorecer o mercado imobiliário. “O plano tem o poder de estabelecer regras que podem tornar uma área mais ou menos atraente para o mercado imobiliário, interferindo nessa dinâmica e reservando espaços para habitação de interesse social.”

A urbanista Paula Miranda cita como uma dessas regras a possibilidade de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) progressivo (com aumento gradativo).

“O terreno precisa cumprir uma função social, então, caso o município tenha previsto este instrumento, o poder público pode notificar o proprietário para apresentar projeto de edificação no terreno ou de ocupação de construção ociosa. Não cumprida a obrigação, pode ser cobrado o IPTU progressivo até o cumprimento”, detalha Paula Miranda.

A professora de arquitetura e urbanismo, no entanto, lamenta que, por vezes, sequer são criadas leis específicas para regulamentação e combate à especulação imobiliária.

“Apesar da possibilidade de prever, nos planos diretores, uma série de instrumentos que podem exercer controle, de certa forma, sobre a especulação imobiliária, muitas vezes estes não são aplicados. Por vezes, nem são criadas leis específicas para regulamentação. Em alguns casos, o poder público se omite por falta de interesse em relação ao tema, ou por articulação com setores privados”, avalia Paula.

Fonte: Agência Brasil

Brasil ainda usa 17 mil geladeiras domésticas para armazenar vacinas

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Ao comentar os desafios envolvendo o suprimento de vacinas e imunobiológicos no Brasil, o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, disse que o país ainda registra o uso de cerca de 17 mil geladeiras domésticas para armazenamento de doses. Os equipamentos, além de não passarem pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), podem apresentar instabilidade da temperatura interna, colocando em risco a eficácia dos imunizantes. 

De modo geral, o armazenamento de vacinas requer o uso de equipamentos específicos, como as chamadas câmaras frias, que contam com sistema de controle e monitoramento de temperatura. “O PNI quer ter o melhor calendário de vacinas do mundo. Não tenham dúvidas. Mas temos que ter prioridades e orçamento”, disse Gatti, ao citar especificamente a rede de frio brasileira. “Rodando o país, o cenário ainda é muito complexo”, reforçou, ao participar, nesta sexta-feira (20), da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife. 

Segundo o diretor do PNI, além de equipamentos inadequados para o armazenamento de doses, alguns municípios brasileiros sofrem com o que chamou de instabilidade energética. Nesses casos, a disponibilidade de câmaras frias, e não de geladeiras domésticas, é ainda mais necessária, já que equipamentos mais modernos contam com baterias que permitem o backup de energia em meio a eventuais apagões. 

Ainda de acordo com o diretor do PNI, em 2023, a pasta fez um levantamento da situação da rede de frio em todo o país, quando foi constada “necessidade de grande investimento”. O primeiro passo, segundo ele, envolve regulamentação. Para isso, o ministério colocou em consulta pública uma proposta de portaria que padroniza centrais da rede de frio no Brasil. O documento propõe cinco modelos de planta, com base, por exemplo, na população do município e na demanda de armazenamento de vacinas. 

A consulta pública pretende receber contribuições tanto de setores especializados quanto da sociedade em geral, sobre finalidade, objetivos, composição, diretrizes gerais, indicadores e atribuições dos componentes da rede de frio no país. As propostas podem ser enviadas até o dia 30 de setembro por meio de formulário.

*A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Fonte: Agência Brasil

Esquema antirrábico exige uso consciente de imunobiológicos

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A vacina antirrábica humana atualmente utilizada no Brasil é fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, importado e armazenado pelo Instituto Butantan. O processo produtivo é longo – chega a 18 meses – e envolve manufatura, formulação, envase, controle de qualidade, embalagem e liberação para embarque. A validade do imunizante é de 36 meses a partir da formulação. Na prática, portanto, a dose chega em solo brasileiro 18 meses depois e, ao ser disponibilizada para o Ministério da Saúde, restam entre 15 e 17 meses para o vencimento.

A presidente da regional de Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Jandira Lemos, destaca que todo o processo requer infraestrutura avançada, tecnologia de ponta e profissionais altamente qualificados, de forma a se alcançar uma produção segura e eficaz da vacina antirrábica humana. Por isso, o esquema antirrábico como um todo, segundo ela, exige planejamento, capacitação profissional, organização nas três esferas de governo e muita informação para prevenir a doença.

“A produção da vacina antirrábica humana é pequena diante do tamanho da demanda global. O mesmo se aplica ao soro antirrábico e à imunoglobulina humana antirrábica [solução concentrada e purificada de anticorpos contra a doença e, atualmente, sem produtor no Brasil]”, disse. “Nesse cenário, temos que priorizar o uso correto e consciente desses imunobiológicos”, completou Jandira. 

Entenda 

A vacina antirrábica humana pode ser indicada nos formatos pré e pós-exposição. No primeiro, as doses se destinam a pessoas com risco de exposição permanente ao vírus, como profissionais de laboratórios de virologia, médicos veterinários e funcionários de zoológicos. O esquema também pode ser indicado para turistas que visitam áreas endêmicas. Já no segundo caso, a vacina é administrada após mordidas, arranhões ou mesmo lambedura de determinados animais. 

Ao contrário do que muitos pensam, a lista de animais que podem transmitir raiva não se limita a cães e gatos, mas inclui mamíferos de todo tipo. No Brasil, os principais responsáveis por casos de raiva humana são morcegos (53%), cães (20%), felinos (11%), primatas (9%) e raposas (4%). Equinos, bovinos, suínos e caprinos também podem transmitir o vírus, sobretudo em ambientes rurais. 

Já a lista de animais que não transmitem raiva inclui coelhos, roedores pequenos como esquilos, ratos, porquinhos-da-índia e hamsters, além de lagartos, peixes e pássaros em geral. 

A doença

A raiva é transmitida ao ser humano pela inoculação do vírus presente na saliva e demais secreções do animal infectado. A infecção causa uma encefalite (inflamação do cérebro) progressiva e aguda, que apresenta taxa de letalidade próxima de 100%. Graças a campanhas de vacinação animal, o número de casos de transmissão de raiva para humanos caiu drasticamente desde 1986. Em 2022, entretanto, a ocorrência de acidentes voltou a crescer. 

Cuidados 

Em casos de mordidas, arranhões ou lambeduras, a orientação é lavar imediatamente o ferimento com água corrente de forma abundante, utilizando sabão ou detergente. O processo diminui comprovadamente o risco de infecção porque elimina grande parte das partículas virais do ferimento. Em seguida, é preciso procurar o serviço de saúde mais próximo para que um profissional avalie a conduta a ser adotada.

Tipos de acidentes

Acidentes leves envolvendo animais incluem mordedura ou arranhadura superficial no tronco ou nos membros, exceto mãos e pés; além de lambedura de lesões superficiais.

Já acidentes graves incluem os seguintes casos: 

– mordedura ou arranhadura nas mucosas, no segmento cefálico, nas mãos ou nos pés;

– mordedura ou arranhadura múltiplas ou extensas, em qualquer região do corpo;

– mordedura ou arranhadura profunda, mesmo que puntiforme;

– lambedura de lesões profundas ou de mucosas, mesmo que intactas;

– e mordedura ou arranhadura causadas por mamíferos silvestres.

* A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Fonte: Agência Brasil

Polícia Federal prende 31 candidatos em 10 estados

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A Polícia Federal (PF) prendeu, até o momento, 31 candidatos nas eleições municipais deste ano que estavam com mandado de prisão em aberto. O balanço mais recente foi atualizado às 17h desta sexta-feira (20). As prisões ocorreram em dez estados, e os mandados em aberto são por crimes variados, sendo grande parte por não pagamento de pensão alimentícia, mas também homicídio, estupro, tráfico e corrupção.

De acordo com a legislação, quem possui mandado de prisão em aberto não fica impedido de disputar um cargo eletivo, caso não tenha sido condenado por um tribunal colegiado ou tenha condenação definitiva. No entanto, a pessoa pode ser presa se for encontrada. Já a partir deste sábado (21), porém, os candidatos que disputam as eleições municipais não poderão ser detidos ou presos, salvo em flagrante delito.

Pela norma, postulantes ao cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador ficam impedidos de detenção durante os 15 dias que antecedem o primeiro turno do pleito, que neste ano será realizado no primeiro domingo outubro (dia 6). A regra está prevista no Parágrafo 1º do Artigo 236 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965).

Eleições 2024

No pleito deste ano, estão em disputa os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em 5.569 municípios. O TSE contabiliza 5.569 vagas para prefeituras, mais 5.569 vagas para vice-prefeituras, além de 58.444 vagas de vereadores nas câmara municipais, que representam o Poder Legislativo das cidades.

Em 6 de outubro, mais de 463,35 mil candidatas e candidatos disputarão cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, em 5.569 municípios, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Brasil tem 155,9 milhões de pessoas aptas a votar no pleito deste ano. Por se tratar de eleições municipais, os eleitores que estão no exterior não estão obrigados a votar.

Fonte: Agência Brasil

Haddad: descongelamento é resultado de melhor performance da economia

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na noite desta sexta-feira (20) que a redução do congelamento de verbas no Orçamento de 2024, divulgada hoje pelo governo federal, foi possível devido a economia do país estar “performando melhor”.  

O Ministério do Planejamento e Orçamento divulgou, no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 4º Bimestre, que a contenção total de verbas do governo federal diminuiu em R$ 1,7 bilhão em relação ao 3º bimestre, passando de R$ 15 bilhões para R$ 13,3 bilhões.

“Nós estamos performando melhor. Você vai ver as contas na segunda-feira [quando o governo irá detalhar os dados econômicos do quarto bimestre]”, disse o ministro em entrevista após palestra na Universidade de São Paulo (USP) na noite desta sexta-feira. 

“Vamos ver na segunda-feira que as notícias são boas”, adiantou o ministro. “A arrecadação continua vindo em compasso com as perspectivas da receita, as despesas estão acomodadas no teto de gasto, como previsto”, disse.

Haddad afirmou ainda que o Ministério da Fazenda tem interagido com o Tribunal de Contas da União (TCU) e está acatando as recomendações do órgão.

“Estamos fazendo exatamente aquilo que foi recomendado. Estamos performando bem. Essa que é a verdade”, disse. 

“Todo mundo esperava, no começo do ano, um descontrole das contas, o que não aconteceu. Apesar da desoneração, apesar dos lobbies, apesar de tudo isso, nós estamos conseguindo repor aquilo que foi retirado do Orçamento com base nas regras fiscais vigentes”, acrescentou.

Ajuste sem recessão

O ministro da Fazenda destacou em sua palestra que o governo federal está conseguindo realizar um ajuste fiscal sem fazer com que o país entre em recessão. Segundo Haddad, a forma com que o ajuste tem sido feito permitiu que o país crescesse sem que fosse necessário estourar as metas, o que surpreendeu o mercado.

“Nós tínhamos que fazer um desenho de reajuste que não comprometesse o crescimento. E o mercado esperava que, ou a gente não fosse fazer o ajuste, e as contas fossem desandar, o juro, o dólar, fossem subir. Ou a gente fosse fazer um ajuste, e nós teríamos recessão. Mas o Brasil, que o mercado previa crescer 0,8% no ano passado, cresceu 2,9%. Esse ano [2024], o mercado previa 1,5%. E vai crescer 3,2%”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil

Marcha pelo Clima no Rio pede justiça ambiental e climática 

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O Rio de Janeiro foi palco nesta sexta-feira (20) da Marcha pelo Clima, reunindo ativistas, organizações e movimentos sociais que se somam ao Ato Global pelo Clima, que está sendo realizado hoje em outras 15 cidades do Brasil. O ato se repete no mundo por justiça ambiental e climática e contra o racismo ambiental. 

O ato começou na Cinelândia e reuniu centenas de manifestantes até os Arcos da Lapa, onde foi lançada a campanha “Rio Capital do Caô Climático”. A marcha começou em 2007 para evitar que as emissões de gases de efeito estufa ultrapassem níveis toleráveis.

“A gente precisa lutar para evitar o pior. Mas a gente já está no colapso climático. O ano de 2025 vai ser muito pior do que 2024. Já 2026 vai ser pior do que 2025. E não é o fenômeno do La Niña, não. É o modelo de desenvolvimento econômico. É o latifúndio, é o petróleo. É isso que destrói o clima e destrói a vida humana”, disse o coordenador da Coalizão pelo Clima no Rio de Janeiro, Pedro Graça Aranha. 

Os manifestantes lembraram que o ser humano está prejudicando o clima do planeta, derrubando florestas, gerando queimadas e provocando inundações. Eles alertam que o mundo já ultrapassou 1,5º Celsius (ºC) na temperatura média global e pode chegar até a 3ºC até o fim do século, o que vai influir em todo o clima do planeta, provocando derretimento de geleiras e o aumento do nível dos oceanos.

Fonte: Agência Brasil