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Abin e GSI negam produção de relatório para defesa de Flávio Bolsonaro


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Flávio Bolsonaro e Queiroz
O Antagonista

Abin teria feito dois relatrios para livrar Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas, que envolve também Fabrício Queiroz

A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) responderam  à determinação da Ministra do STF, Carmen Lúcia, e negaram ter produzido relatórios de auxílio à defesa de Flávio Bolsonaro.

Segundo informações da CNN Brasil, o documento da Abin, assinado pelo advogado da união, Marcelo Loureiro, diz que relatórios não foram produzidos “institucionalmente” pela agência. Dessa forma, o documento nega o teor da reportagem, mas abre margem para uma suposta produção informal.

Ramagen admitiu que houve uma reunião com a defesa do parlamentar, mas disse que o encontro não gerou nenhum ato formal subsequente do foverno que justifique ação judicial.

A denúncia de participação da Abin e do GSI na defesa de Flávio foi feita em  matéria da revista Época, que diz que a agência e o GSI produziram relatórios para orientar Flávio Bolsonaro e seus advogados sobre como deveria ser o procedimento para obter os documentos que viabilizassem um pedido de anulação no caso que ficou conhecido como “Caso Queiroz”.

A Abin aida defende que o tribunal notifique o jornalista Guilherme Amado, que noticiou o caso, para que ele apresente os relatórios mencionados.

“Nesse sentido, encareço ao STF a citação do jornalista que detém os dados do suposto documento produzido pela ABIN para que forneça os relatórios citados a fim de que seja possível a adoção das eventuais medidas cabíveis”, disse Ramagem.

Flávio Bolsonaro é acusado de participar de um esquema que ficou conhecido como “rachadinha” -quando funcionários devolvem parte dos salários recebidos. Os desvios ocorreram em seu gabinete da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), quando atuava como deputado estadual. Ele é investigado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

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