Um vigilante penitenciário temporário (VPT) recebeu, na manhã desta quarta-feira (23), voz de prisão em flagrante por favorecimento real, corrupção ativa e porte ilegal de arma de fogo. O flagrante ocorreu no momento em que o servidor passou por revista pessoal antes de iniciar suas atividades na Casa de Prisão Provisória, de Aparecida de Goiânia. Diante do ocorrido, foi solicitado o desligamento do VPT de 23 anos, contratado por meio de processo seletivo.
“Nesta manhã, ao ser submetido ao procedimento de revista no Body Scanner, foi identificado que, dentro do recipiente de sua alimentação, continua um possível eletrônico. Os agentes plantonistas encontraram um aparelho celular”, comenta o coordenador da 1ª Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, Roberto Lourenço.
O servidor alegou que, caso finalizasse o repasse do aparelho, iria receber uma quantia monetária. Os agentes também encontraram com o VPT uma arma de fogo sem registro, e acessórios para eletrônicos que estava em sua responsabilidade e, possivelmente, seriam repassados para detentos.
De imediato, o VPT, que desde 2020 prestava serviço no sistema penitenciário goiano, foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para finalizar o flagrante.
Procedimentos administrativos internos foram abertos para apurar o fato e, após averiguações, serão aplicadas as devidas sanções penais aos destinatários dos materiais ,conforme determina a Lei de Execução Penal (LEP).
“Esta ação é resultado do rigor aplicado em procedimentos operacionais determinados pelo Governo do Estado. A solicitação de distrato do VPT está sendo providenciada para encaminhamento ao setor competente”, finaliza Roberto Lourenço.
Fonte: Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP)
Fonte: Portal Goiás