InícioCÂMARA DE SÃO PAULORegião metropolitana de SP inicia testes para Covid-19 em alunos e servidores...

Região metropolitana de SP inicia testes para Covid-19 em alunos e servidores da educação


DANIEL MONTEIRO
HOME OFFICE

A partir desta quinta-feira (15/10) será iniciada, em unidades de ensino localizadas na região metropolitana de São Paulo, a testagem para Covid-19 em alunos e servidores da Secretaria de Estado da Educação.

Em cada escola, serão testados 100 alunos e todos os servidores que atuam na unidade. No decorrer do mês, a testagem começa nas demais escolas previstas na estratégia, totalizando 100 unidades. O inquérito é amostral e pretende trazer um panorama dos 10 mil estudantes e 9,3 mil profissionais da educação das escolas públicas estaduais.

Um dos objetivos é identificar a frequência de contágio pelo novo coronavírus durante o período de volta às aulas presenciais que, desde o dia 7 de outubro, é opcional para alunos do Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos da rede estadual. A retomada das aulas está condicionada à autorização das Prefeituras e submissão de planos de retomada das unidades escolares às Diretorias Regionais de Ensino.

A medida também visa identificar eventuais casos de Covid-19 e possibilitar o isolamento e tratamento para a recuperação de infectados para evitar a transmissão da doença.

Mais sobre o coronavírus

De acordo com boletim diário desta quarta-feira (14/10) publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19), a capital paulista contabiliza um total de 13.186 vítimas da Covid-19.

Há, ainda, 345.495 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 441.785 casos suspeitos sob monitoramento. Até o momento, 473.620 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo nesta quarta-feira.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, nesta quarta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 41,6%.

Já na última terça-feira (13/10), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 40%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Ações e Atitudes

Desenvolvido em parceria com o IQ (Instituto de Química) e o ICB (Instituto de Ciências Biomédicas), ambos da USP (Universidade de São Paulo) na capital paulista, e pela empresa Golden Technology, um material se mostrou capaz de inativar o novo coronavírus de forma prolongada em máscaras cirúrgicas.

O produto é resultado de um investimento de 2 milhões de reais e foi testado no Laboratório de Virologia Clínica e Molecular do ICB, onde foi aprovado com 99,9% de eficácia na eliminação do vírus. Batizada de Phitta Mask, a nova máscara está em processo de aprovação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e já está disponível no mercado ao custo de R$ 1,70 cada unidade.

Segundo os desenvolvedores, um dos diferenciais da nova máscara é que o equipamento pode ser usado por mais tempo do que as máscaras cirúrgicas comuns. O efeito antiviral e a eficiência de filtração bacteriana permanecem por 12 horas, enquanto a máscara cirúrgica comum precisa ser trocada a cada duas horas e descartada. É possível, por exemplo, usar a máscara antiviral durante três horas em um dia e continuar usando nos dias seguintes até completar 12 horas de uso.

Outra vantagem apontada pelos pesquisadores é a ausência de toxicidade, uma vez que uma quantidade muito pequena da substância antiviral já é suficiente para inativar o novo coronavírus. Além disso, a substância não é liberada no meio ambiente, seja durante seu uso ou no descarte. Ou seja, o material pode ser processado em qualquer sistema de incineração convencional sem deixar resíduos tóxicos.

Apesar da descoberta, especialistas ressaltam que o uso de máscaras de qualquer tipo não garante 100% de segurança e deve fazer parte de um conjunto de cuidados preventivos, que incluem o distanciamento social e a higienização constante das mãos.

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

Últimas Notícias

MAIS LIDAS DA SEMANA