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Belém do Pará: após monitoramento do GAECO/MPRS, é presa foragida que matou duas pessoas no RS após aplicação de silicone
Uma mulher denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por provocar a morte de duas pessoas após aplicação de silicone industrial foi presa em Belém do Pará. A captura foi realizada — depois de um ano como foragida da Justiça — com base em informações do Núcleo de Inteligência (NIMP) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). Além da parceria no monitoramento, a prisão foi realizada no sábado, 1º de novembro, pelo GAECO do Ministério Público do Pará (MPPA) e forças de segurança locais.
A Coordenadoria do GAECO, por meio de sua Unidade Operacional, foi acionada pelo Centro de Apoio Operacional do Júri (CAOJÚRI) para auxiliar na localização da mulher, que havia fugido após se tornar ré em dois processos semelhantes, um em Porto Alegre e outro em Capão da Canoa. “A ação foi resultado da integração de informações entre o NIMP, GAECO, Agência Regional de Inteligência da Brigada Militar por meio do Comando Regional de Policiamento (CRPO) do Delta do Jacuí e do Centro de Inteligência do Estado do Pará, por meio do GAECO/PA, demonstrando mais uma vez a importância da cooperação interinstitucional na persecução de crimes graves e de repercussão social”, afirmou o coordenador do GAECO/MPRS, promotor de Justiça André Dal Molin.
Já o coordenador do CAOJÚRI do MPRS, promotor de Justiça Marcelo Tubino, ressaltou que “a importância da medida reside na prevenção da reiteração criminosa da ré. A atuação integrada impediu a continuidade dos crimes e permitirá que ela responda judicialmente pelas duas mortes. Agora, o próximo passo é trazer a presa ao Rio Grande do Sul para que responda por essas duas acusações de homicídio doloso.”
PROJETO CUMPRA-SE
A operação faz parte do Projeto Cumpra-se, da Coordenadoria do GAECO, que busca prender foragidos da Justiça em decorrência de operações do MPRS, faccionados que romperam tornozeleira eletrônica, preventivas e condenações pelo Tribunal do Júri em fatos de repercussão social e gerais, além de preventivas e condenações da 6ª Vara Criminal de Porto Alegre (crianças e adolescentes vítimas), em apoio às Promotorias de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, como também a troca de informações com forças de segurança públicas sobre foragidos do RS.
