O Jornal Correio Braziliense de domingo, 1º/11, destacou os 20 anos do Programa Justiça Comunitária do TJDFT, celebrado no mês de outubro. Clique aqui para ler a reportagem na íntegra.
A matéria intitulada “Justiça Comunitária: programa que dá voz a comunidades carentes completa 20 anos” destaca o lema do programa que é ser feito pela comunidade e para a comunidade por meio da atuação cidadã em regiões carentes da capital.
A juíza do TJDFT Gláucia Falsarella, idealizadora do programa, explica que trata-se de uma “prática social transformadora. Um programa escolar que oferece curso de formação para que a própria população possa lidar com os conflitos e entender os direitos e deveres de cada um“.
O veículo conta como foi a criação do programa, que demorou dois anos desde a sua elaboração até a implementação, em 20 de outubro de 2020, com atuação em três eixos: acesso à informação de direitos; circulação de rede para trabalhar demandas coletivas; e mediação de conflitos.
No Programa, quem protagoniza as ações é a própria comunidade por meio de agentes comunitários. Entre as ações desenvolvidas com as comunidades estão o projeto Vozes da Paz, que oferece espaço de diálogos dentro das escolas em uma conversa horizontal entre pais, alunos, professores e diretores, e o projeto Ubuntu, que desenvolve trabalhos com reflexões sobre questões raciais e o Dores e Delícias de ser Mulher, que aborda a temática de gênero.
A reportagemtraz ainda informações sobre o I Seminário Nacional de Mediação Comunitária — Construindo um Futuro de Paz com a democracia, realizado em parceria com o programa EUROsociAL da União Europeia. O evento acontecerá nos dias 12 e 13 de novembro e debaterá questões relacionadas à mediação comunitária. As inscrições estão abertas e devem ser feitas até o dia 11/11. Clique aqui para se inscrever!
O PJC
O Programa Justiça Comunitária contribui para a democratização do acesso à Justiça por meio de métodos alternativos de solução de conflitos e de estratégias de emancipação comunitária.
Em 2005, foi vencedor da 2ª edição do Prêmio Innovare, na categoria Tribunal de Justiça, e desde então tem sido apontado como referência nacional pelo Ministério da Justiça.
Atualmente, o programa atua em três regiões administrativas do DF: Ceilândia, Taguatinga e Samambaia.