Jamie Lewis, 30 anos, e Amy Wyllie, 26 anos, são um casal britânico que vive em Cardiff, na Inglaterra, e decidiram que queriam passar um feriado em um resort cinco estrelas, na Grécia.
Quando chegaram ao aeroporto, no dia 3 de agosto, segundo o jornal inglês The Sun, ambos fizeram o teste para saber se estavam com coronavírus e a autoridades gregas disserem que iriam entrar em contato em 24 horas com os resultados.
Eles chegaram à Grécia e não obtiveram nenhuma notícia e continuaram curtindo as férias. Contudo, no quarto dia da viagem, as autoridades gregas ligaram para a britânica e disseram que ela testou positivo para a Covid-19.
“Eles mandaram que voltássemos para o quarto do hotel para esperar um médico em algumas horas”, diz Jamie ao The Sun.
O britânico conta que ele e a namorada foram levados para um outro hotel – segundo o casal, um lugar cheio de baratas e outros insetos, sem internet e com uma comida muito ruim em comparação ao outro que estavam.
“Quando chegamos de carro, o motorista parou a um quarteirão de distância, deu as chaves do quarto e apontou para o hotel. Não teve mais explicações”, acrescenta o britânico.
O casal ainda teve que ficar em quartos separados e lutar para manter o contato, pois não tinham sinal de internet no local e não podiam sair dos próprios quartos.
Após sete dias, Jamie, já podia sair do hotel, enquanto Amy teve que ficar isolada por mais sete dias.
Depois de 14 dias separados, o casal pode se reunir e voltar pra casa, mas teve mais uma surpresa: o resort que tinha prometido que nada seria cobrado a mais, deixou o casal na mão, dizendo que eles teriam que pagar além da estadia no resort, a estadia no outro hotel, que ficou em torno de 800 euros (cerca de R$ 5.040).
“Amy está muito chateada. Levou cinco dias para ela voltar ao normal desde que chegamos. É difícil explicar o que acontece quando você tem que ficar preso em um quarto de hotel, sem conseguir comer direito. Te esgota fisicamente e psicologicamente”, encerra Jamie.