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Seminário de mediação comunitária chega ao fim com falas contundentes dos participantes


PJC mediadores 1.jpgO compartilhamento de experiências e vivências experimentadas pelos agentes comunitários, voluntários do Programa Justiça Comunitária do TJDFT, foi um dos pontos mais importantes do último dia do I Seminário Nacional de Mediação Comunitária – Construindo um futuro de paz com democracia, que aconteceu na tarde da última sexta-feira, 13/11. O evento, transmitido ao vivo por meio do aplicativo ZOOM e do canal do Tribunal no YouTube, alcançou pessoas de diversos cantos do Brasil e países afora. Clique aqui e assista ao vídeo de encerramento do Seminário.

Com o objetivo de discutir questões relevantes relacionadas à mediação comunitária, compartilhar experiências internacionais e traçar estratégias políticas para o fortalecimento da prática a fim de contribuir para um futuro de paz e democracia, o Seminário celebrou, nesse grande encontro virtual, os 20 anos do Programa Justiça Comunitária – PJC do TJDFT. O evento contou com a parceria do programa EUROsociAL da União Europeia e apoio da Fundación Internacional y para Iberoamérica de Administración y Políticas Públicas – FIIAPP e da Fundación Abogacía Espanhola. 

PJC mediadores 2.jpgA programação do último dia foi marcada pela arte. Na abertura, um belíssimo cordel, criado e declamado pelo artista e servidor do PJC Laci Augusto, em comemoração aos 20 anos do Programa. Posteriormente, os participantes assistiram a um vídeo, elaborado criativamente pelo agente comunitário Wellington Sampaio, que  mostrou os diversos problemas experimentados pela comunidade de Ceilândia e a importância do PJC para a resolução dos mesmos. Na sequência, a agente comunitária e poetisa Larissa Estevan declamou um poema, escrito com a colaboração dos agentes e servidores do PJC, em homenagem aos 20 anos do Programa.

A primeira mesa de debates, dividida em três blocos, contou com a participação dos mediadores comunitários que falaram de sua atuação e experiências no Programa, partilharam processos de atendimento, capacitações e seleções – tudo sob a ótica daqueles que fizeram e fazem com que o Programa Justiça Comunitária exista. Os temas “Mediador comunitário: quem são, como são capacitados e qual a sua função”, “Experiências e vivências do mediador comunitário nos 20 anos do Programa Justiça Comunitária” e “Justiça comunitária em tempos de pandemia e perspectivas de futuro” foram apresentados pelos agentes comunitários de justiça e cidadania, voluntários do PJC, protagonistas da mediação comunitária em uma cultura de paz com democracia.

PJC mediadores 3.jpgEmocionada, a juíza Gláucia Foley, idealizadora e coordenadora do PJC, registrou: “É impossível iniciar a próxima mesa sem me referir a essa anterior. Eu estou aqui com os olhos marejados o tempo inteiro. Meu coração ficou muito aquecido com esses relatos tão competentes, tão viscerais, tão afetivos dos nossos queridos e queridas agentes comunitários. É possível perceber nos relatos a emoção com que cada um atua e o compromisso que cada um tem, muito firmemente, com a sua própria formação, que ficou muito claro no relato de todos e todas a seriedade com que levam a questão da formação e sobretudo o compromisso com a sua própria comunidade. É realmente isso que faz toda a diferença do nosso programa. Não tem como não me emocionar e também não tem por que não me emocionar”, afirmou a magistrada. A juíza ainda aproveitou para agradecer a presença da 2ª Vice-Presidente do TJDFT no evento. “Tenho a sorte de ter uma chefe muito comprometida, porque eu estou encantada com a presença da Desembargadora Sandra De Santis, do início até agora, reverenciando a fala dos agentes comunitários. Muito obrigada, Desembargadora!”

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A segunda e última mesa de debates promoveu o encontro entre os professores Juan Vezzulla, José Geraldo e Célia Passos para abordarem, respectivamente, os temas “Mediação Comunitária”, “Educação para os Direitos” e “Processos Circulares”.

O Seminário também contou com o lançamento da 2ª edição do Guia de Formação em Mediação Comunitária. Nas palavras da juíza Gláucia Foley, um trabalho coletivo, resultado de um trabalho escrito a múltiplas mãos, a partir da experiência, da prática, do amadurecimento das metodologias da equipe e dos agentes comunitários. A edição, apoiada pelos parceiros do EUROsociAL da União Europeia, da Fundación Internacional y para Iberoamérica de Administración y Políticas Públicas – FIIAPP e da Fundación Abogacía Espanhola, teve por objetivo atualizar as práticas desenvolvidas ao longo dos últimos anos pelo PJC.

Clique aqui e acesse a nova edição do Guia de Formação em Mediação Comunitária.

Fonte: TJ DF

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