A questão dos namoros abusivos na adolescência foi tema de matéria publicada nesta terça-feira, 16/9, pelo Jornal de Brasília. Com o título “Como prevenir relacionamentos abusivos na escola?”, o jornal destacou o minicurso “Violência no Namoro, Não”, promovido pelo TJDFT, por meio de seu Núcleo Judiciário da Mulher – NJM, voltado para professores da rede pública.
O jornal destaca que o curso tem a duração de quatro semanas e teve início nesta terça, feira,15/9, para professores da CRE – Santa Maria, onde foi identificada uma recorrência nos casos de relacionamentos abusivos. O objetivo é que o grupo possa traçar algumas estratégias de enfrentamento.
A matéria chama a atenção do leitor sobre como se deve agir quando aquele namoro adolescente dá sinais de ser abusivo. Fala sobre como os adolescentes reagem diante deste tipo de relacionamento e, na maioria das vezes. não procuram os pais para falar de seus problemas e suas angústias. Segundo a psicóloga responsável pelo curso, que atua junto ao NJM, “não há uma fórmula mágica para lidarmos com essa situação, mas, antes de tentar intervir, é preciso levar em consideração alguns aspectos”. De acordo com Priscila Parada, o primeiro passo é entender que o processo de saída de um relacionamento violento não começa no rompimento, é muito anterior. A decisão perpassa por auto-observação, autocuidado e suporte social, processos que podem ser incentivados dentro de casa.
O NJM vai abordar durante o curso para os professores de Santa Maria os seguintes temas: Especificidades da violência no namoro; Violência no namoro nas situações de grave vulnerabilidade social; Abordagem legal sobre proteção e responsabilização; Possibilidades e propostas de prevenção e intervenção.
O minicurso é um projeto piloto, a partir do qual o NJM pretende aprimorar esta frente de trabalho dentro do projeto Maria da Penha Vai à Escola – MPVE e elaborar materiais e cartilhas para familiares, profissionais da educação e para os próprios adolescentes. As escolas interessadas em levar as formações do Núcleo Judiciário da Mulher para suas instituições podem entrar em contato pelo e-mail njm.df@tjdft.jus.br ou pelo telefone 3103-2027.
Clique aqui para ler a matéria na íntegra.