Mesmo diante das adversidades surgidas durante a pandemia do novo coronavírus, nos primeiros 100 dias da atual gestão do TJDFT, empossada em 22 de abril, foi possível avançar na implementação de ações estratégicas, tendo em vista a modernização e a eficiência da Justiça local.
O TJDFT, por meio de suas áreas técnicas, tem incorporado às suas atividades o desenvolvimento e a integração de tecnologias de automação e Inteligência Artificial, com o objetivo de contribuir para a modernização dos processos e procedimentos da Casa. Dessa forma, desde junho, toda pessoa que entra nas dependências do Tribunal passa pelo Amon – sistema de reconhecimento facial que identifica os visitantes na portaria. A ferramenta traz mais segurança à integridade física dos membros da Casa, bem como permite um maior controle sobre quem entra nas dependências do TJDFT.
Além disso, atento à velocidade das transformações e à necessidade de buscar soluções rápidas para problemas complexos de forma colaborativa com foco no usuário, o TJDFT contratou consultoria que, nos últimos meses, tem auxiliado o desenvolvimento e a implementação do laboratório de inovação do Tribunal, que deverá ser lançado em breve. Entre as ações que serão desenvolvidas pelo laboratório está a busca por soluções inovadoras para a tramitação dos processos judiciais, a partir da especialização, padronização e automatização de atividades cartorárias, a fim de reavaliar as estruturas cartorárias adotadas no Tribunal.
Dando continuidade a ações de gestões anteriores, nos últimos meses, foi realizada a integração de sistemas do TJDFT com sistemas do governo federal e da Polícia Civil do DF, o que permitiu, respectivamente, o envio eletrônico de precatórios em desfavor do INSS ao Ministério da Economia – ME, dando agilidade e confiabilidade ao procedimento; e a implementação de inquéritos policiais e termos circunstanciados eletrônicos, que já nascem na forma digital nas Delegacias de Polícia de todo o DF. Além disso, agora também é possível realizar a certificação e a remessa automatizadas dos autos ao MPDFT, bem como encaminhar os pedidos de diligências à Polícia, diretamente pelo sistema do Processo Judicial eletrônico – PJe.
Nos primeiros meses da atual gestão, o TJDFT instituiu ainda o Centro de Inteligência da Justiça do Distrito Federal para identificar demandas judiciais repetitivas e promover ações a fim de evitar o excesso de judicialização, reduzir custos e dar maior celeridade à tramitação processual. Além disso, implementou nova rede de dados com intuito de melhorar a disponibilidade, segurança, qualidade e velocidade da conexão entre fóruns e edifício sede e aumentar a disponibilidade, segurança, qualidade e velocidade da nova rede corporativa.
Outro importante passo dado pelo Tribunal rumo à modernização da gestão documental do órgão foi a integração do Diário de Justiça Eletrônico – DJe ao Repositório Arquivístico Digital Confiável – RDC-Arq. Agora, o grande desafio é integrar também o referido sistema a outras ferramentas digitais produtoras de documentos do TJDFT, como o PJe e o SEI, de forma a garantir a preservação das informações e o acesso pela sociedade.
Teletrabalho
Com o objetivo de viabilizar a adoção do trabalho remoto, a Coordenadoria-Geral de Tecnologia da Informação – CGTI disponibilizou kit de ferramentas para o teletrabalho, com soluções, dicas e orientações, entre elas, transferência de ramais, acesso à rede interna, PJe, certificados digitais, SEI, bem como orientação sobre as ferramentas WhatsApp Business, Zoom e Microsoft Teams, assim como chat interno e do PJe.
Acesse o link abaixo e confira as ações desenvolvidas nos primeiros 100 dias da gestão 2020-2022.
Relatório de 100 dias da Gestão 2020-2022
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