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Xiaomi 12 chega ao Brasil com câmera de 50 MP por R$ 9,5 mil

Unsplash/Emmanuel

Jovens veem no streaming uma profissão

Por Betway Insider

Porque tantos jovens estão cada vez mais entusiasmados com a possibilidade de ter uma carreira como streamer? Será que essa será mesmo a profissão do futuro, ou já se tornou uma realidade  diante do atual cenário?

Nosso time de eSports bets conversou com alguém já renomado no mercado, o Alê The Darkness, e também com a Jovem Isabela, a BelaBm, que está começando na profissão, para entender os motivos  de tanta gente estar interessada em viver do sonho das lives.

O início de tudo

Antes de existir qualquer plataforma, quando na internet tudo “ainda era mato” e ninguém cogitava que transmitir jogos poderia ser uma profissão, Zot the Avenger pensou além e, entre 1993 e 1997, apresentou e produziu o programa “Video Games and More” em um canal local de TV nos Estados Unidos. Enquanto jogava com um amigo e atendia telefonemas de espectadores, Zot se firmou como o primeiro “streamer” da história.

10 anos depois do fim do programa, Emmett Shear e Justin Kan pegaram a ideia de reality shows que passavam na tv e jogaram para a internet. A Justin.tv foi fundada em 2007 com o objetivo de permitir que qualquer pessoa pudesse ser sua própria estrela de televisão, transmitindo sua vida (ou o que quisesse) 24 horas por dia.     

Depois de 4 anos de experimentos, Kan e Shear lançaram a Twitch, focada em jogos. O resto, como o ditado diz, é história.

As plataformas

Indiscutivelmente, a Twitch é a maior e mais popular plataforma de streaming. Isso porque com apenas dois meses em 2022, eles já chegaram a 230 bilhões de horas assistidas – um aumento de quase 5% em relação ao ano passado. São mais de 8,6 milhões de criadores de conteúdo mensalmente streamando.

A popularidade da plataforma é, em geral, justificada pela ampla audiência e facilidade em configurar canais, mesmo para os iniciantes, além da compatibilidade com diversas plataformas de games – incluindo, por exemplo, Discord, Xbox, PlayStation e Steam.

O Youtube Gaming e Facebook Gaming também têm um público cativo, mas ainda não conseguiram bater os números da Twitch. Enquanto em dezembro de 2021 a plataforma roxinha tinha cerca de 7,57 milhões de streamers ativos, o Facebook ultrapassa um pouco mais de 458 mil criadores de conteúdo.   

Quando o assunto são horas assistidas, a Twitch continua na liderança, com 70,5% no último trimestre do ano passado. O Youtube aparece em segundo, com 15,6% e o Facebook em terceiro, com 12,1%.

Apesar de ainda estar longe de ameaçar a Twitch como principal plataforma de streaming, o Facebook pelo menos tem mostrado crescimento. De 2020 para 2021, aumentou em 118% suas horas assistidas – ainda falta muito arroz com feijão, mas eles estão no caminho para continuar ampliando a plataforma e atingindo novos públicos.      

As diferenças entre as plataformas são muitas – tantas que até criamos uma arte diferenciada para ilustrar melhor. Mas na hora da comparação, o que vale mesmo é descobrir o que melhor funciona para você e seu conteúdo. Além disso, nenhuma decisão é para sempre – trocar de plataforma é fácil e qualquer um pode fazer lives inclusive em mais de um serviço, da forma como achar melhor para seu desenvolvimento profissional. Lembre-se sempre de considerar seus gostos, onde está seu público e não tenha medo de testar os serviços antes de investir o tempo em um só.

Os streamers seguem lutando para encontrar a melhor plataforma que se encaixa para seus objetivos profissionais. E por incrível que pareça, para as plataformas também não é nada fácil se manter relevante num mercado que cresce cada dia mais.

Foi o caso da Mixer, serviço da Microsoft que disputava espaço com Twitch, Youtube e Facebook Gaming. Mesmo com investimentos pesados da gigante da tecnologia, ela só durou 4 anos, de 2016 a 2020. Nesse período, até o Ninja, o principal nome de Fortnite no mundo, fez a mudança para a plataforma. Sua audiência cativa o seguiu, mas não foi o suficiente para segurar o serviço com competidores tão eficientes. Deixando milhares de streamers que dependiam da monetização de seus canais na Mixer desesperados, a saída que a plataforma encontrou foi cair no velho ditado “mantenha seus amigos próximos e seus inimigos mais próximos ainda” – em julho de 2020, quando chegou ao fim, a Mixer anunciou que seria integrada ao Facebook Gaming. Ninja, vale mencionar, não fez a migração para o serviço do Zuckerberg e retornou à Twitch, onde iniciou sua carreira e, até hoje, é referência entre os produtores de conteúdo.

Os celulares e a popularização das lives

A gente sabe: jogar em um PC ou console é caro e pouco acessível aqui no Brasil. É por isso que o país é um dos líderes no setor de jogos mobile – 83% dos gamers brasileiros jogam em smartphones, segundo pesquisa divulgada pela Kanter IBOPE Media. O motivo para tanto sucesso é justamente a acessibilidade que os celulares dão. Alguns dos jogos mais baixados por aqui, como Free Fire, Wild Rift e PUBG Mobile são gratuitos e os jogadores só gastam dinheiro se quiserem.

O combo jogo de graça + celulares (que são muito mais baratos que um PC ou console), fizeram de alguns pro players verdadeiros ídolos da galera. Nobru é o maior exemplo dentre os nomes que vêm à cabeça quando pensamos em jogadores mobile. Ex-jogador do time do Corinthians de Free Fire e campeão mundial, com apenas 21 anos, ele é fundador de outra organização de Frifas, o Fluxo, e um dos principais nomes mundiais da Twitch, com 3,7 milhões de seguidores. Antes de chegar na plataforma roxinha, estabeleceu sua audiência no Youtube – são mais de 13 milhões de inscritos em seu canal, onde fazia lives diárias de Free Fire.

E falando em Free Fire, o jogo também foi responsável pelo investimento da Garena em uma plataforma de streaming própria, a BOOYAH!. Gratuito para qualquer usuário, o aplicativo foi pensado justamente para quem joga pelo celular e queria encontrar uma maneira fácil e rápida de fazer lives ou compartilhar clipes de jogo. Hoje, a BOOYAH! já ultrapassou os 2,7 milhões de usuários e expandiu sua presença para ​que os canais façam transmissões de bate-papo e outros jogos além do Frifas.

Muito além dos games

Se no início da carreira de streamers eles eram automaticamente associados a um ou mais jogos específicos, hoje isso ficou para trás. O maior exemplo de streamer que ultrapassou as fronteiras dos jogos e tornou-se referência nas transmissões ao vivo é Casimiro, carioca de 28 anos que no ano passado foi eleito Personalidade do Ano no Prêmio eSports Brasil.

Apesar de ter sido a grande atração da premiação, Casimiro faz lives de tudo um pouco: reagindo a vídeos, falando do Neymar e, recentemente, trouxe um professor para comentar a situação da Rússia e Ucrânia em seu canal na Twitch. Essa ampla variedade é tendência para os que estão investindo na carreira agora, já que abrir o leque de assuntos é mais atrativo para o público e para o próprio streamer do que se manter atrelado a apenas jogos.

Isso é refletido em números da Twitch: a categoria “just chatting”, que é quando os produtores de conteúdo ficam apenas batendo papo com a galera do chat, é a categoria individual mais popular da plataforma, representando cerca de 13% das lives em 2022.

Ibai, eleito streamer do ano pelo Esports Awards em 2021, passou a maior parte do seu tempo até agora neste ano dentro desta categoria de bate-papo. Eventos especiais vem em seguida, enquanto League of Legends aparece apenas em 3º lugar em horas streamadas e assistidas em seu canal até o final de fevereiro de 2022.

Casimiro e Ibai refletem uma tendência que deve continuar a crescer nos próximos meses. Mas além da conversa de igual para igual com os espectadores, vemos também o crescimento de outro setor dentro das transmissões ao vivo.

A música também tem tido um papel importante nisso tudo. Quando a dupla de música eletrônica Daft Punk anunciou sua live de forma inesperada nas redes sociais, mais de 176 mil pessoas foram rapidamente ao canal curtir um som. A Amazon Music, também dedicada a programas musicais, aparece como um dos canais mais populares semanalmente na Twitch, ultrapassando os canais oficiais de jogos como R6 e CS:GO, por exemplo.

E nessa onda de gente de fora dos games de olho nesse mercado que só cresce, nos últimos tempos temos visto nomes como Neymar e Snoop Dogg também entrando na onda das transmissões. O jogador já tem um relacionamento de longa data com a FURIA, organização brasileira de esports. O rapper, por sua vez, foi recém anunciado como streamer e diretor da FaZe Clan, uma das maiores e mais importantes orgs na história dos jogos eletrônicos.

Para que nomes de peso tenham chegado nas plataformas de streaming, entretanto, muito trabalho foi feito pelos gamers “raízes”. É o caso, por exemplo, de Gaules. Ex-jogador profissional de Counter-Strike, ele começou sua carreira com o jogo em 2001, quando tudo ainda era mato e jogava-se o FPS em lan houses. Depois de muito sucesso como pro player, começou a investir na carreira de streamer em 2017. Hoje, 5 anos depois, ele não deixou as lives de jogos para trás, mas expandiu sua carreira para muito além dos games. Se tornou o primeiro brasileiro a receber autorização para fazer transmissão da Fórmula 1, passou a fazer lives de jogos NBA, já estabeleceu diversos recordes de audiência e é patrocinado pela Red Bull.

Assim como Gaules, quem começou lá atrás e hoje tem o reconhecimento do público, é Alessandro “The Darkness”. Com mais de 676 mil seguidores na Twitch, figura hoje entre os 60 streamers mais importantes do cenário brasileiro.

Em 2012, começou a fazer live por hobby e mesmo depois de tanto tempo ainda não se acostumou com o fato de servir de inspiração para tantas pessoas.

“Eu comecei a fazer por hobby, diversão. Até hoje minha Live é tudo o que eu fazia fora das câmeras, eu levei pra frente das câmeras. É 100% do que eu sou. E começou a virar…Nunca imaginei ganhar dinheiro ou tornar uma profissão, foi acontecendo”.

“E esse lance de ser inspiração, é muito louco. Eu ainda não entendo muito como funciona isso. Acho esquisito as pessoas pedirem pra tirar foto, ou assinar a camiseta. Porque o que faz o público chegar nas minhas lives, é um fato natural. Eu trato meu público como se fossem meus primos… é o sentimento que tento passar nas minhas lives , essa nostalgia que não existe mais. Eu converso da minha vida. Por isso quando a galera me tromba na rua, parece que a gente se conhece há muitos anos. o Contato é diferente. Não consigo me ver como inspiração, quando recebo mensagem, não sei nem o que responder. É o famoso ‘não sei se agradeço, ou peço desculpas’”, finaliza Alê , o The Darkness.

Trabalho informal – a luta dos pequenos streamers

Apesar de ter muita gente investido na carreira, ser streamer não é ainda um trabalho regularizado. Não é difícil encontrar relatos de quem ainda não alcançou a fama relatando trabalho incansável, de centenas de horas por mês.

É o caso de BelaBM, que comenta que conciliar o trabalho com a vida pessoal é difícil. Com a dificuldade de se manter somente com a renda vinda do Twitch, ela já teve que conciliar as lives com outro trabalho. “Nessa época eu acabo negligenciando meus amigos, mas hoje procuro um equilíbrio melhor”, explica.

A necessidade de mais de um emprego não é novidade. A Twitch, bem como outras plataformas de “trabalho independente”, onde as pessoas são seus próprios chefes – é o caso de serviços de motorista por aplicativo, por exemplo – não reconhece os streamers como funcionários. Isso significa que não existe vínculo empregatício nenhum entre a plataforma e quem gera audiência para ela. O mais próximo que streamers pequenos chegam de algum relacionamento com a Twitch é via programa Partners, que viabiliza a monetização de canais.

Apesar de não ser um caminho árduo para se tornar Parceiro – alguns dos requisitos são ter pelo menos 50 seguidores e streamar por pelo menos 8 horas – fazer parte do programa não garante retorno financeiro satisfatório.

É por isso que TheDarkness não recomenda depender só da renda da plataforma: “não abra mão de um trabalho formal. Tente conciliar os dois, mesmo fazendo menos horas de streaming. É o emprego dos sonhos, mas é uma montanha-russa no começo, então você nunca sabe se vai ter condições de pagar as contas no final do mês quando você tá começando”, aconselha.

Por conta dessa informalidade, ano passado a Twitch se envolveu em polêmica. Para se inscrever em um canal, os espectadores precisam pagar um valor, que é parcialmente repassado aos streamers. Em 2021, a plataforma diminuiu o valor do sub e, consequentemente, a fatia que ia para os criadores de conteúdo. Em troca, disse que mais pessoas poderiam se inscrever.

Os mais afetados pela mudança foram, claro, os streamers pequenos que não possuem contratos com organizações, não fazem publicidade e muitas vezes gastam mais do que ganham na busca de crescerem dentro da profissão e serem reconhecidos.

“Eu sonho em um dia viver só de stream, eu acho que é possível. Eu me esforço, sou muito dedicada, tento não desmarcar minhas lives, mesmo quando estou com dor de cabeça”, conta Bela. “Ser streamer é uma profissão, dá trabalho, e cada vez mais precisamos estar mais qualificados”, completa.

Quem está ajudando os pequenos streamers nessa busca incessante do sonho de viver de Stream, é o paulista Caio Bap. Profissional do mercado  audiovisual, ele viralizou no tik tok ao gravar reações das pessoas recebendo “presentes”  na Live.

“Eu me inspirei num video de um gringo que eu vi, fazendo doaceos de banners para pessoas aleatórias na internet. Eu assisti e gostei daquilo, mas pensei,vou fazer do meu jeito. Porque além de querer ajudar pessoas, eu queria achar histórias interessantes”.

Hoje já são mais de 270 pessoas, que receberam algum tipo de presente do  designer, seja um banner, um logo, uma transição, ou alguma arte para poder divulgar no canal da twitch, e o que segue motivando Caio nessa empreitada, não são os números, mas a satisfação e o reconhecimento de cada um, se tornou um propósito continuar o trabalho.

“Eu sinto que de alguma forma inspiro pessoas, deixo uma mensagem para elas,principalmente porque o meu trabalho, é um trabalho social. Querendo ou não é um trabalho voluntário que faço para ajudar pequenos streamers. É um sentimento muito legal quando as pessoas vem no meu canal, é muito satisfatório, porque as pessoas gostam de interagir e fazer parte daquilo”.

Divulgar, divulgar e divulgar

Se CaioBap e TheDarkness pudessem dar um único conselho para os sonhadores, a palavra “divulgar” aparece no topo da lista. Os dois contam como estar presente em diferentes mídias é importante para criar uma conexão com o público, mostrar seu trabalho e disseminar seu conteúdo.

“Tente fazer seu conteúdo chegar no maior número de pessoas possível. No começo a galera não é conhecida, mas fez uma jogada engraçada? Acha que o pessoal vai gostar de compartilhar com os amigos? Posta no Instagram, Twitter, joga no Whats, grupos do Face, marca os streamers. Aos poucos você vai gerar interesse do público em assistir seu conteúdo. Essa disseminação no começo ajuda muito”, detalha TheDarkness.

Caio concorda: “É muito difícil conseguir o público. Não é só ligar a câmera e do nada vão aparecer 100 pessoas para te assistir. Se você não divulgar sua marca, ninguém vai te conhecer. É por isso que as mídias sociais têm que ser o foco”, ele comenta antes de mencionar que encontrar a rede social que mais faz sentido para você vale a pena, como é o caso dele no TikTok.

Se tudo isso parece uma coisa marketeira, é porque é mesmo. Saber se apresentar, divulgar conteúdo, engajar com o público e entender o que sua audiência quer faz parte dos conceitos de marketing, publicidade e propaganda.

“Você tem que se vender de alguma forma. Como você se vende na internet? Onde as pessoas estão? Nas redes sociais. Algumas teorias do marketing não dá para fugir quando você quer ser streamer, porque você é uma marca”, diz Caio. “Marketing é o principal, até mesmo antes do design”, completa.

No começo, TheDarkness fala, disseminar o conteúdo é a chave para o sucesso. “Às vezes você vai abrir a live e vai ter uma pessoa assistindo. Mas continua arrebentando como se milhares estivessem lá. Porque se um cara chega do nada na sua transmissão e você tá lá, todo desanimado, ele não vai voltar. Esteja sempre nos 220”.

E sabendo da sua influência no mundo dos streamers, TheDarkness faz o que pode para ajudar, principalmente nos ganks (quando um produtor de conteúdo com mais audiência ajuda alguém menor). “Eu olho tudo antes de dar gank. Vejo quem tá lá, pequeno e vejo se a pessoa teve o cuidado de fazer tudo bonitinho, de forma empolgada. Aí vejo que merece o gank, porque a pessoa tá ali porque quer”.

O setup faz parte, mas não é tudo

Quem é gamer sabe como é bonito olhar um setup colorido, cheio de máquinas potentes e com os últimos lançamentos das marcas mais famosas. Mas isso não significa que ter um setup excelente é sinônimo de sucesso. Para TheDarkness, o que importa mesmo é ter conteúdo de qualidade. “Precisar de máquinas potentes não precisa. Eu tenho porque sempre gostei disso, desde criança sonhava em montar computador, ter um quarto bonito. Sempre foi minha obsessão. Mas, de novo: não é receita de bolo”, comenta.

O que o streamer quer dizer é que é possível produzir conteúdo de qualidade sem precisar gastar milhares de reais montando um setup. Há inclusive diversos exemplos de streamers famosos que investem pouco – Casimiro é um deles. Com uma webcam simples, ele faz suas transmissões e se tornou um fenômeno não porque tem peças coloridas e tecnológicas, mas por conta da qualidade do conteúdo que produz, fazendo comentários e engajando com sua audiência.

A seguir, vocês vão encontrar equipamentos que nossa equipe recomenda para uso, mas lembre-se do conselho de TheDarkness: setup não é tudo se o conteúdo não for legal. Apenas gaste seu dinheiro em equipamentos se puder arcar com esses gastos, não comprometa sua renda e nem crie dívidas que não possa pagar. No fim, o que vale mesmo é fazer lives animadas, com o que você gosta!

O quão distante é o mundo do pequeno Streamer que está iniciando a trajetória e de alguém já consagrado que desfruta do sucesso da nova profissão?

No Vídeo abaixo tentamos mostrar essa realidade de BelaBM, de apenas 25 anos, que começou a Streamar em 2020, com lives divertidas do Valorant, e já conta com 2,8mil inscritos na Twitch, com o já renomado Alê The Darkness, que leva a vida como Streamer á mais de 10 anos e hoje com mais de 670 mil inscritos na plataforma da Twitch aproveita e desfruta da fama.

Está na hora de testar seus conhecimentos

E aí? Depois de ler tudo que produzimos, acha que está manjando da carreira de streamers? Que tal então colocar todo esse conhecimento a prova, hein? Preparamos um quiz que vai separar quem está perdido no assunto daqueles que manjam tanto que parecem que acompanham tudo desde o início dos tempos. Bora lá descobrir:

O futuro ao stream pertence

Se compararmos a história dos streams ao tempo que os videogames existem, essa história é recente e ainda está dando os primeiros passos. Enquanto milhões de novos profissionais surgem anualmente e, consequentemente, o quanto essa indústria vale – os especialistas especulam que o mercado chegue a US $224 bilhões até 2028 – ainda há muito espaço a ser explorado.

Dos jogos eletrônicos, que hoje representam 54% das transmissões, a outros conteúdos gerais, não há tópico restrito dentro das lives. Não importa se é um jogo do Vasco ou uma final de League of Legends, o que importa é produzir conteúdo.

Aos poucos, o streaming vai tomando espaço das mídias tradicionais. Um estudo conduzido nos Estados Unidos mostrou que durante a pandemia, os adolescentes passaram mais tempo vendo conteúdo pela internet do que por meio da tv tradicional. E a tendência é que essa quantidade de horas continue a aumentar ao redor do mundo, conforme cada vez mais marcas, jogos e artistas migram de plataforma para chegar onde seus públicos realmente estão – online.

Aqui no Brasil, 27% dos jogadores já procuram serviços de streaming para compartilharem suas experiências, de forma profissional ou amadora. Se continuarmos nesse crescimento, daqui alguns anos será muito mais comum ser streamer do que médico, para o terror de muitos pais e mães.

Mas tá tudo bem: fazer live também é uma forma de cura. Rimos, choramos, compartilhamos experiências com estranhos e amigos, e criamos comunidade. Os streams não são só uma profissão, mas um sonho de muitos e que faz cada vez mais parte da nossa realidade.

De repente, jogar videogame deixou de ser só entretenimento – é um estilo de vida.

Betway é um site de eSports bets .

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