O 5º Concurso de Redação da Defensoria Pública da União, iniciativa que tem o apoio da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), premiou neste mês de novembro os alunos classificados. A divulgação do resultado havia ocorrido em novembro do ano passado, mas por conta da pandemia da Covid-19, somente agora os estudantes receberam a premiação. Os primeiros colocados receberam um tablet.
Ao todo, seis alunos da rede estadual de ensino classificaram-se nas primeiras colocações, tanto na categoria de ensino fundamental quanto na de ensino médio. O tema desta edição foi “Defender direitos, evitar desastres: como o acesso à Justiça contribui para o desenvolvimento sustentável”.
O Colégio Estadual 17 de Março, em Aracaju, teve um aluno na primeira colocação. O jovem Vitor Gabriel Gonçalves Barbosa ficou em primeiro lugar na Categoria I (alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e alunos da modalidade Jovens e Adultos – EJA – do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental). Orientado pelo professor Antônio José dos Santos Costa, o jovem Vitor conseguiu a pontuação 99,95 em sua redação. “Eu me sinto bastante privilegiado por ter conquistado essa premiação. Quando me inscrevi, eu achava que não teria a menor chance, já que são muitos concorrentes. Estou muito feliz e pretendo participar de outros concursos futuramente”, declarou.
A diretora da escola, Shirley Suelen Ramalho Santos Silva, destacou que esse concurso valoriza a educação, a aprendizagem e o processo de escrita. “Temos que ressaltar, também, a participação do professor, que incentivou e motivou os alunos. Ao todo, 20 estudantes participaram, ficamos muito felizes pelo empenho de todos eles e com a primeira colocação do Vitor Gabriel”, disse.
Já o Colégio Estadual Tobias Barreto, em Aracaju, também teve uma aluna na primeira colocação, desta vez na Categoria II (alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, na modalidade Regular e Ensino Técnico, e alunos da modalidade Jovens e Adultos – EJA seriado – do 1º ao 3º ano do Ensino Médio). A jovem Maria Clara Sobral de Gois Rosa Dias, do 2º ano do ensino médio, disse que essa foi a primeira vez que participou de um concurso, e se sente radiante por ter ganhado um prêmio. Ela foi orientada pelo professor Renato Batista dos Santos e alcançou a pontuação 97,93. “Eu não imaginava que chegaria a essa colocação. Agradeço muito aos meus professores, que me apoiaram bastante. O tempo todo eles leram meu texto e me orientaram, mas deixando claro que a redação era de minha autoria. Fico muito lisonjeada e feliz com essa vitória”, disse.
Da mesma unidade de ensino foram também classificadas as alunas Thais Hapuque Santos de Oliveira (2º lugar na Categoria II) e Marissol Meirellys Ferreira Houly (3º lugar na Categoria II). O diretor do Colégio Estadual Tobias Barreto, Judson Augusto Oliveira Malta, comemora a conquista de Maria Clara e dos outros alunos que também se classificaram. “Ficamos felizes quando eles conseguem alcançar um lugar de destaque. A nossa maior realização é impulsionar os alunos para que sejam bem sucedidos. Isso eleva a autoestima deles para que possam alcançar novos caminhos”, afirmou.
Também tiveram destaque no 5º Concurso de Redação da Defensoria Pública da União os alunos: Gabriel Araújo Santos, 2º lugar na Categoria I (Colégio Estadual Doutor Edélzio Vieira de Melo); e Pedro Henrique Cerqueira Santos, 3º lugar na Categoria II (Colégio Estadual Doutor Milton Dortas).
Concurso
O Concurso de Redação da Defensoria Pública da União visa a despertar nos participantes o interesse por temas relacionados à educação em direitos e cidadania, por meio do incentivo à reflexão e ao debate desses assuntos, nos ambientes educacionais da rede pública de ensino. Ele é destinado aos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, incluindo Educação de Jovens e Adultos (EJA), assim como os adolescentes que estão cumprindo medida socioeducativa de internação e adultos em situação de privação de liberdade em instituições estaduais, desde que devidamente matriculados em escola da rede pública ou de ensino técnico do país, bem como todos os internos das penitenciárias federais.
A ideia é que os professores trabalhem o tema com os alunos, fomentando o debate tanto no ambiente escolar como extraclasse, organizem e supervisionem a elaboração dos trabalhos escritos, que devem ser realizados em sala de aula. As redações foram individuais, inéditas, originais e tiveram no mínimo 20 e máximo de 30 linhas.