Neste domingo (2), a Argentina ultrapassou a marca de 200 mil casos confirmados da Covid-19 desde o início da pandemia. Agora, o total de infectados no país, que ocupa o 20º lugar no ranking dos mais afetados, é de 201.919, enquanto o de mortes já é de 3.648.
Porém, segundo informações da agência de notícias Reuters, esta não foi a única notícia negativa sobre a contínua expansão do novo coronavírus (Sars-Cov-2) pelo continente sul-americano, com Brasil e Colômbia registrando recordes de mortes e casos nos últimos dias.
Na análise entre os países latino-americanos , os dados pioram ainda mais por conta da inclusão do México , que ultrapassou o Reino Unido na última semana e se tornou o terceiro com o maior número de mortes por conta da doença: atualmente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, são 47.746.
Com isso, a América Latina se aproxima da marca de 5 milhões de casos da doença, o que representaria quase um quarto de todo o planeta. Além disso, a região também já superou as 200 mil mortes , o que é mais de 25% das 690 mil atingidas até o momento pela pandemia .
Problemas também na Venezuela
No país comandado por Nicolas Maduro, os dados deste domingo mostraram o surgimento de 763 novos casos, além de cinco mortes, elevando o total a 20.206 contaminações e 174 óbitos. Com isso, o presidente resolveu instaurar uma quarentena mais rígida.
“Vamos realizar uma quarentena radical em toda a Venezuela . Vamos ganhar a batalha contra o coronavírus. É tempo de união, de perseverança”, afirmou Maduro em discurso transmitido pela TV estatal do país. Ele pediu ainda que o povo ajude nos esforços para conter a disseminação do vírus adotando medidas básicas de segurança e saúde.
De acordo com informações da agência Rfi, a ” quarentena radical” é aplicada dentro de um sistema de lockdown chamado de “7+7”, em vigor desde junho. Ele ocorre dentro de sete dias de confinamento total, seguidos por sete dias de flexibilização, o que permite a atividade de setores econômicos essenciais, como alimentação, saúde e segurança.
Locais considerados de risco – como a capital Caracas e os estados de Miranda e La Guaira – cumprem tal quarentena desde 15 de julho e, a partir do próximo dia 10, poderão instaurar uma semana de flexibilização para avaliar como os dados da Covid-19 se mantém.