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Butantan poderá oferecer 100 milhões de doses de vacina até maio, diz diretor


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Covas
Reprodução

Segundo diretor, Butantan poderá oferecer até 100 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde

Nesta sexta-feira (28), o diretor do Instituto Butantan , Dimas Covas, foi um dos integrantes da equipe do comitê de combate à Covid-19 do estado de São Paulo a participar da coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. Questionado sobre produção de doses da vacina e do andamentos dos testes da CoronaVac , ele afirmou que a instituição trabalha com um número de até 100 milhões de doses que poderão ser dispopnibilizadas ao Ministério da Saúde.

Ao detalhar os números do que definiu como “cronograma de doses”, Covas explicou que já existe um acordo firmando com os chineses para o envio de 45 milhões de doses da vacina ainda em 2020, com a chegada prevista para ter início em outubro.

“Receberemos 15 milhões prontas da China , já em seringas, 5 milhões em cada um do meses de outubro, novembro e dezembro. Em outubro, receberemos também 30 milhões de doses para serem formuladas e transformadas em vacina aqui no Butantan . Vai vir a matéria-prima e nós colocaremos em frascos. É um desenvolvimento diferente da vacina chinesa, apropriado para o programa nacional de imunização: frascos com dez doses cada. Esses 45 milhões já estão no programa”, afirmou.

“Além disso, no ano que vem, 15 milhões chegarão até fevereiro, totalizando 60 milhões. Oferecemos adicionalmente ao Ministério da Saúde mais 40 milhões de doses que poderão chegar até maio. Então, se for necessário e o ministério achar que é conveniente, poderemos fornecer até maio 100 milhões de doses” finalizou Covas.

Por fim, o diretor do Butantan ressaltou que ainda não existe uma confirmação do valor de casa dose da vacina, mas que este é um ponto que já está sendo tratado pela instituição com os parceiros chineses, bem como o que cada um dos associados contribuirá para o preço final da CoronaVac : “é um processo”.

Efeitos colaterais

Mais cedo, o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn , afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que o comitê recebeu os primeiros resultados do estudo com os voluntários que receberam as doses da CoronaVac e que apenas 3% deles apresentou efeitos colaterais .

Sobre isso, Covas revelou que apenas os voluntários chineses foram testados até o momento e a principal prevalência foi de dor no local da injeção: “É o efeito mais comum em vacinas intramusculares. Isso demonstra o perfil de segurança desta vacina, bem diferente de outras que têm efeitos colaterais na ordem de 15% a 20%”.

Fonte: IG SAÚDE

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