O Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, em parceria com o Instituto de Geociências (IG) da Universidade, inicia hoje (9) a “Semana De Dinossauros: Tempo Profundo e muito mais!”. A programação, que vai até o dia 14 de novembro e é oferecida de forma online, com oficinas, live, mesa redonda e minicurso, faz parte de uma campanha de financiamento coletivo que visa levar uma grande exposição interativa à capital paulista em 2021, no Instituto Principia.
Durante a Semana de Dinossauros, serão abordados conceitos de Paleontologia, Geologia, História, Biologia e de outras áreas do conhecimento de forma didática e lúdica. Para participar das oficinas, voltadas ao público infantil e jovem, é necessário inscrição prévia.
Para o minicurso, ofertado a professores de ensino fundamental que desejem atualizar-se sobre a área da Paleontologia, também é preciso realizar inscrição. A transmissão ao vivo com o professor Luiz Eduardo Anelli (IG/USP), um dos maiores especialistas em dinossauros no Brasil, e a mesa redonda com pesquisadores que organizaram o evento serão abertas, com transmissão no canal do Youtube do Museu. Todas as atividades são gratuitas e as inscrições podem ser realizadas no site do Museu Exploratório de Ciências.
Financiamento da exposição: saiba como ajudar!
Além de envolver crianças, jovens e professores em atividades criativas e formativas, a programação da Semana de Dinossauros busca chamar atenção para a arrecadação de fundos necessária à realização da exposição interativa Tempo Profundo, prevista para ocorrer em 2021 em São Paulo. A campanha de financiamento coletivo aceita doações individuais ou de empresas. No caso de empresas, devido à aprovação do projeto pela Lei de Incentivo à Cultura, é possível dedução fiscal através das doações.
“Estamos num trabalho de construir essa nova exposição, do Tempo Profundo e conseguimos um espaço que vai ser um grande diferencial [Instituto Principia]. O projeto conseguiu aprovação da Lei Rouanet e estamos nesse processo de captação de recursos via empresas e via financiamento coletivo com a ajuda da população”, diz a coordenadora adjunta do Museu Exploratório de Ciências, Paula Dornhofer Costa.
Caso a meta de financiamento seja atingida, a exposição contará, por exemplo, com modelos de dinossauros em tamanho real, além de recursos tecnológicos e maior interatividade. Saiba mais sobre as doações e, para ajudar neste projeto, clique aqui.
A paleontóloga e professora do IG Carolina Zabini, é a idealizadora da proposta da exposição e explica a ideia do projeto. “O tempo profundo é um dos temas mais importantes do início da Geologia como ciência. Queremos discutir as mudanças que o planeta sofreu ao longo do tempo para, por exemplo, discutir as mudanças climáticas atuais fazendo essa comparação. Falar sobre a evolução da vida, a relação com a evolução do planeta terra. Queremos fazer isso de forma bastante interativa e utilizando bastante tecnologia, fazendo com que as pessoas aprendam os conteúdos ou gostem de geociências e saindo da exposição sabendo algo sobre essa área”.
Confira a programação completa da Semana de Dinossauros
Segunda, 9 de novembro, 17h – Oficina Presos no Gelo
Terça, 10 de novembro de 2020, 16h30 – Oficina Origamis pré-históricos e suas histórias
Quarta, 11 de novembro, 17h, Oficina História de um Fóssil
Quarta, 18h30 – Live Dinos do Brasil: histórias incríveis dos nossos dinossauros (Luiz Eduardo Anelli/USP)
Quinta, 12 de novembro, 17h – Oficina Pterodactylus papyrus – Galinhas são dinossauros?
Sexta, 13 de novembro, 17h – Oficina Conhecendo a História de um Fóssil: da boca para fora
Sábado, 14 de novembro, das 8h às 12h, Minicurso Filmes e Fósseis: O retrato da Paleontologia cinematográfica
A programação é realizada em conjunto entre Museu e IG, contando com o engajamento de estudantes na construção das atividades, que seguiram com intensidade desde o início da pandemia. Conforme o diretor do Museu, professor André Santanché, desde que iniciaram as atividades remotas, houve um prosseguimento das atividades de forma intensa e propiciando uma expansão para outras áreas do Brasil, devido ao formato online. “Nós achamos que quando acabarmos as atividades presenciais continuaremos paralelamente explorando a ideia do museu virtual, que está sendo gratificante”, avalia.
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