Após a passagem de tempestades que causaram estragos em 241 municípios, o Governo do Estado, por meio da Defesa Civil de Santa Catarina, continua trabalhando para apoiar os atingidos pelos eventos climáticos. Até o momento, já foram destinados às cidades catarinenses 112,8 mil itens de assistência humanitária (IAH), avaliados em R$ 2,2 milhões. No total, foram registradas 13 mortes (duas delas durante a reconstrução), 17 feridos e 47,9 mil pessoas afetadas pelos fenômenos.
Como 82% do território catarinense foi atingido, o ciclone com frente fria está sendo considerado o pior evento climático com ventos da história do estado. “A primeira ação foi a emissão dos alertas de maneira antecipada. As estruturas de monitoramento e alerta da DCSC acompanharam o fenômeno divulgando os dados nos canais oficiais e com o apoio da imprensa para que as informações chegassem até a população”, comentou o chefe da DCSC, João Batista Cordeiro Jr.
Segundo ele, durante o evento as equipes estaduais de resposta como Corpo de Bombeiros Defesa Civil, Polícia Militar e Serviço Móvel de Urgência iniciaram as atividades em apoio as Defesas Civis municipais das áreas atingidas. No primeiro momento, junto com o socorro das vítimas, foi realizada a entrega de lonas para a cobertura das casas e assim minimizar os prejuízos nas milhares de residências que foram atingidas.
A partir disso, as prefeituras, através das estruturas municipais como as Secretarias de Assistência social e de Obras, iniciaram o levantamento de danos para embasar a necessidade de itens de assistência humanitária, que prontamente começaram a ser entregues como telhas, colchões cestas básicas. “Nós tivemos a sinergia entre os órgãos do Governo do Estado, municípios e do Governo Federal para atender da melhor maneira os municípios. Muitas cidades já nas primeiras horas realizaram o levantamento e em pouco tempo começaram a receber o auxílio”, reforçou João Batista.
No mesmo levantamento para a entrega de IAHs, são elaboradas as fichas de desastres que são utilizadas para avaliar os danos em estruturas públicas estaduais e municipais. O documento também é utilizado para que o estado de calamidade pública seja reconhecido pelo Governo Federal para a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para as famílias atingidas. “É uma sequência de ações que são feitas desde o socorro até o restabelecimento e reconstrução das estruturas danificadas”, reforçou.
Busca de recursos e financiamentos
Em Santa Catarina ocorreu ainda a liberação de recursos da Assembleia Legislativa (Alesc). Dos R$ 30 milhões que serão repassados, cerca de R$ 15 milhões já foram disponibilizados e serão utilizados para a assistência humanitária e construção de kits casa. “Muitas famílias de baixa renda tiveram as casas totalmente destruídas e vamos utilizar cerca de R$ 10 milhões para a reconstrução das residências”, afirmou o chefe da DCSC.
João Batista também destaca que o Governo Federal desde o primeiro momento, por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, participou das atividades em Santa Catarina, principalmente na questão de busca de ajuda financeira.
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