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SURDEZ | Exposição intensa a ruídos prejudica a saúde auditiva Destaque


Sabemos que a maioria das pessoas não dão a devida atenção à saúde auditiva tanto quanto dão para outros agravos da saúde. Você já parou para pensar como tem prejudicado a sua saúde auditiva?

No Brasil aproximadamente, 5,8 milhões de pessoas possuem algum grau de surdez, segundo dados do Ministério da Saúde.

Segundo a médica Otorrinolaringologista Mariana Grossi, que integra a equipe de especialistas do HGR [Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento], surdez é o nome dado à impossibilidade e dificuldade de ouvir, podendo ter como causa vários fatores que podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento.

“As principais causas é o envelhecimento, infecções, leões na orelha e a exposição exagerada a ruídos. Embora mais comum na terceira idade, a perda auditiva pode ocorrer em qualquer faixa etária. E os cuidados devem ser redobrados entre pacientes diabéticos”, explicou.

De acordo com o Fonoaudiólogo membro do Conselho Regional de Fonoaudiologia, Cristhian do Nascimento Melo, cuidados simples podem prevenir perdas irreversíveis na audição por isso há determinadas profissões onde os cuidados devem ser redobrados.

“Para os trabalhadores os que atuam com qualquer tipo de ruído  usar a proteção individual é fundamental, não ouvir música no volume alto, evitar uma alimentação inadequada e sedentarismo são fatores associados à aceleração do processo de envelhecimento do sistema auditivo e perda de audição, casos de surdez na família é um fator de risco”, complementou.

COMO AJUDAR

Se você convive com um deficiente auditivo fique atento a algumas atitudes que podem deixá-lo em uma situação desconfortável.

Segundo o fonoaudiólogo, Cristhian do Nascimento, é comum que as pessoas sem deficiência fiquem confusas quando lidam com pessoas com deficiência auditiva, isso é normal, e ninguém deve se sentir mal por isso, mas a melhor forma de resolver o problema é buscar informação e descobrir como se portar nessa situação.

Algumas ações simples melhoram a comunicação e fazem com que a pessoa com deficiência auditiva se sinta incluída no meio social podendo então interagir sem constrangimentos ajudando no seu bem-estar e na sua qualidade de vida.

“O 1º passo consiste em se atentar para as palavras utilizadas para se referir à pessoa. O termo atual mundialmente aceito e que deve ser utilizado é ‘pessoa com deficiência’ [auditiva, visual, física ou intelectual], quando se fala com a própria pessoa ou se refere a ela para terceiros, o termo ‘surdo’ também pode ser utilizado sem problemas”, finalizou o fonoaudiólogo.

 

Fonte: Governo RR

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