O Ministério da Economia divulgou nesta quarta-feira, dia 23, os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que apontam que foram criados até novembro em Roraima, 23.299 novos postos de trabalho com carteira assinada, o que deixa o Estado com o maior índice positivo entre os estados e o Distrito Federal, com variação relativa de 6,42%.
No mesmo período, de acordo com a pesquisa, houve 19.765 demissões, deixando um saldo positivo de 3.534 novos empregos. O Acre teve o segundo maior índice, com 5,77% e o Pará ficou com 5,20% de saldo positivo.
Quem teve o pior índice na região Norte foi Rondônia com apenas 1,02% de variação positiva. No geral, o país teve uma variação positiva de 0,58% na criação de novos postos de trabalho com carteira assinada.
De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Marcos Jorge, enquanto vários estados tiveram resultado negativo ou crescimento pequeno, Roraima, mesmo em meio à crise econômica gerada pela pandemia da COVID-19, conseguiu se destacar na geração de empregos.
“O trabalho realizado pelo governador Antonio Denarium e pela equipe econômica tem possibilitado que nós possamos avançar mesmo em ano de crise por conta do coronavírus”, disse.
O secretário destacou que esse crescimento vem sendo gradual desde o primeiro trimestre, com destaque para o setor da construção civil, impulsionado pelo crescente número de obras públicas em andamento e também investimentos do setor privado.
“Esse resultado do saldo positivo de novos empregos é a demonstração de que as ações realizadas na minha gestão do Governo de Roraima para a atração de investimentos, melhoria do ambiente de negócios e para o equilíbrio da administração pública estão surtindo efeito e dando respostas para a sociedade”, avaliou o governador Antonio Denarium.
O secretário Marcos Jorge complementou: “Nós tivemos a crise de 2015, vários estados ainda não se recuperaram plenamente, ou seja, o seu PIB ainda está inferior ao que eles já tinham em 2014, e Roraima é o segundo estado em crescimento, segundo dados do IBGE”.