O registro de casos de doenças de notificação compulsória, como malária e dengue, serão otimizados. A Sesau (Secretaria de Saúde), em parceria com a Semsa (Secretaria Municipal de Saúde de Boa Vista), realizará um treinamento com os profissionais responsáveis por esses registros para que aprendam a utilizar o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).
A capacitação começou no dia 9 de dezembro e segue até sexta-feira, dia 11, das 9h às 12h e das 15h às 18h, no auditório do Hospital das Clínicas, na avenida Nazaré Filgueiras, no bairro Dr. Silvio Botelho. Participam do curso os plantonistas e coordenadores que atuam na UVE (Unidade de Vigilância Epidemiológica), Pronto Atendimento Cosme e Silva e Hospital das Clínicas.
O Sinan tem como objetivo coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemio- lógica das três esferas de governo, por intermédio de uma rede informatizada, para apoiar o processo de investigação e dar subsídios à análise das informações de vigilância epidemiológica das doenças de notificação compulsória
Para Hailson Alves, que atua no Pronto Atendimento Cosme e Silva, a capacitação é primordial para se ter um controle maior dos agravos recebidos pela Unidade. Ele também reforçou que isso fortalece a comunicação com as Vigilâncias Estaduais e Municipais para que juntos possam trabalhar em um maior controle das doenças.
“Essa capacitação garante que nossas estatísticas sejam mais precisas, já que era feito de forma manual sujeita a falhas por envolver muita papelada. O dia foi bastante proveitoso, pois trocamos experiências e tiramos dúvidas sobre o sistema” concluiu.
O Sistema auxilia no planejamento da Saúde, definindo prioridades de intervenção, além de permitir que seja avaliado o impacto das intervenções no Estado, indicando riscos aos quais a população está sujeita em determinada área geográfica.
“A informatização vem de encontro à necessidade de trazer agilidade ao Serviço de Epidemiologia, entregando dados fidedignos e em tempo real, agilizando a entrega dos dados para que possam ser tratados de forma mais precisa” destacou a Gerente de Unidade de Vigilância epidemiológica, Patrícia Macêdo.