Depois de tramitar na Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), o Energia Forte no Campo seguirá agora um cronograma para a busca e a efetivação de recursos no governo do Estado. O programa prevê melhoria das redes de distribuição no meio rural, como investimentos em obras de complementação de fases e substituição de postes de madeira por de concreto. Também contempla reformas da rede, instalação de transformadores, modernização nos sistemas de segurança e adequação dos níveis de tensão.
O secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos Júnior, e o secretário adjunto, Paulo Pereira, estiveram reunidos, na segunda-feira (6/7), com integrantes da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs) para atualizar o andamento do programa.
A iniciativa é vista pelas cooperativas como um caminho importante para a retomada da economia e garantia de desenvolvimento. A secretaria vai manter uma comunicação direta entre prefeituras e cooperativas para acompanhar o andamento. “É um projeto considerado prioritário. Conversaremos com o governador e, apesar da queda de arrecadação neste período de pandemia, estamos focados em garantir estes recursos”, disse o secretário Artur Lemos.
O Energia Forte no Campo estabelece uma linha de crédito de R$ 20 milhões do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), com carência de dois e oito anos para pagamento. O custo do investimento será dividido entre produtores, cooperativas, concessionárias, permissionários, prefeituras e governo do RS. O Estado já garantiu R$ 4 milhões para o programa. “Inicialmente, estamos contando com 50% do valor para investimentos em curto prazo e o restante em uma segunda fase”, informou o secretário adjunto.
Outras pautas
Durante a reunião, também esteve em discussão a Lei número 10.350, que dispõe sobre o Sistema Estadual de Recursos Hídricos no Estado. Juntamente com grupos representantes do setor, a Sema pretende revisar e modernizar algumas especificidades do documento.
Conforme o diretor do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS) da Sema, Paulo Paim, estão previstas a revisão do documento e a troca de ideias entre governo, instituições e sociedade.
“Modernizar a lei não é apenas equacionar problemas. Modernizar é mexer em uma série de questões que serão elencadas previamente. Nossa ideia é compilar as sugestões em um documento e discuti-lo em conjunto. Essa discussão está prevista para os próximos meses”, informou Paim.
Texto: Bárbara Corrêa/Ascom Sema
Edição: Secom