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Programa da Secretaria do Ambiente é premiado


Programa da Secretaria do Ambiente é premiado

16 de novembro de 2020

 

Iniciativa bem sucedida de manejo de resíduos sólidos para destinação ambiental adequada, o projeto ‘De Olho no Lixo’, executado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e pelo Viva Rio Socioambiental, ganhou o Prêmio Firjan Ambiental 2020, na categoria ‘Resíduos Sólidos’, concorrendo com outros 381 projetos. A premiação aconteceu na última sexta-feira (13).

 

O ‘De Olho no Lixo” beneficia as comunidades da Rocinha e do Vidigal, na Zona Sul do Rio, e a Roquete Pinto, no Complexo da Maré. O programa tem o apoio da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj).

 

Desde sua criação em 2016, o projeto recolheu 1,5 milhão de toneladas de resíduos, sendo mais de 300 mil toneladas de lixo reciclável e 4,5 mil litros de óleo. Foram produzidos também 1,5 mil peças de roupas e acessórios e 550 instrumentos musicais.

 

– O ‘De Olho no Lixo’ é um projeto que nos enche de orgulho, que transforma resíduo em arte, estimula a educação ambiental, além de fortalecer práticas culturais através de ações sustentáveis. Durante a pandemia, mais de 3,5 mil máscaras foram produzidas e doadas a moradores das comunidades. Estamos honrados com essa premiação – destacou o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.

 

Apesar da pandemia, os agentes ambientais do programa recolheram, entre janeiro e agosto, 142 toneladas de resíduos da Rocinha e do Vidigal para destinação ambiental adequada. Na Rocinha, esse trabalho resultou na criação da Cooperativa Rocinha Recicla.

 

Além disso, a iniciativa promove a capacitação de moradores das três comunidades, por meio das oficinas Ecomoda e Funk Verde.  Na primeira, os alunos aprendem a fazer peças de roupas, bolsas e acessórios, reutilizando jeans, retalhos, sobras de tecidos, banners e tantos outros objetivos que teriam como destino a lata do lixo. 

 

Já a oficina do Funk Verde ensina a percepção sonora aos moradores, utilizando instrumentos musicais confeccionados a partir do reaproveitamento de resíduos. O Funk Verde também funciona como ferramenta de comunicação de massa, por meio das composições temáticas.

 

Nessa oficina, os alunos já produziram centenas de instrumentos musicais como a cuíca produzida com canos PVC, um tipo de resíduo da construção civil; o pandeiro confeccionado com garrafa pet, em substituição ao couro animal; latas de tinta que foram transformadas em caixas, dentre outros.

Fonte: Governo RJ

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