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Manual da Secretaria de Saúde traz recomendações de prevenção ao coronavírus no retorno às aulas


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Manual da Secretaria de Saúde traz recomendações de prevenção ao coronavírus no retorno às aulas

16 de setembro de 2020

Na volta às aulas, os alunos do ensino fundamental, do ensino médio e da educação de jovens e adultos (EJA) do Estado do Rio de Janeiro terão que tomar medidas adicionais de prevenção e controle para evitar o contágio pelo Covid-19 no meio escolar. As recomendações – uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), manutenção frequente dos aparelhos de ar-condicionado, distanciamento de um metro a um metro e meio e desinfecção e limpeza dos ambientes – fazem parte de manual elaborado pela Superintendência da Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

A cartilha também orienta como atuar diante da ocorrência de algum caso suspeito de coronavírus na escola. Há também orientações para a distribuição das mesas e carteiras em salas. Elas devem ser dispostas junto das paredes e janelas, de acordo com a estrutura física das salas de aula, evitando que os alunos fiquem de frente uns para os outros. Os bebedouros, em que os alunos colocam a boca diretamente no jato d’água, deverão ser lacrados.

O manual reforça que o transporte escolar deve ficar com as janelas abertas para a renovação de ar. Os motoristas dos veículos, os professores e os orientadores educacionais devem exigir a utilização de máscaras e de álcool em gel, a higiene das mãos e a observação da conduta correta ao tossir e espirrar, além dos cuidados ao usar o refeitório e a biblioteca.

Para a subsecretária de Vigilância em Saúde (SVS), Cláudia Mello, a cartilha serve com uma guia para que as unidades possam funcionar com segurança na retomada das atividades escolares.

– Elaboramos o manual obedecendo as normas da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária com a finalidade de reforçar as ações de proteção. São recomendações importantes que abordam questões de higiene pessoal, chegada à escola, utilização de sanitários e limpeza e desinfeção das escolas. Na situação mais aguda, que é a identificação de um caso suspeito de coronavírus em ambiente escolar, o procedimento é promover o isolamento do paciente em área já previamente definida e informar a ocorrência à Vigilância Epidemiológica da região para providenciar a assistência. A vigilância deve ser constante e a responsabilidade compartilhada entre todos – adverte Cláudia.

O Manual

De acordo com o manual, a volta às aulas deve ocorrer de forma planejada e gradual, reduzindo ao máximo qualquer possível contato com o vírus. Para isso, as escolas devem adotar procedimentos de desinfecção e limpeza em seus ambientes, evitar aglomerações e não compartilhar entre os alunos talheres, pratos e copos.

Nas recomendações gerais, o manual reforça importância da higiene, especialmente entre os funcionários das cantinas e dos refeitórios, ao chegar à escola e após manusear dinheiro. O uso de máscaras é indicado para funcionários e alunos, e a troca das máscaras deve ocorrer a cada duas horas, bem como o uso de álcool em gel. Para renovação do ar, portas e janelas devem ser mantidas abertas.

Na biblioteca, o profissional responsável pelo setor deve usar luvas descartáveis para receber os livros. Uma vez usada, a publicação deve ficar em estantes separadas por um período de cinco dias, não podendo ser emprestada nem recolocada no acervo antes deste prazo.

Com relação à alimentação, deve ser elaborado um plano de distribuição de refeições que reduza o contato entre as pessoas, com novos horários de lanches e almoço das turmas, a fim de ser evitar aglomerações. Os profissionais que manipulam alimentos devem ser treinados com o propósito de evitar a propagação da doença.

Para aperfeiçoar as rotinas de limpeza, o manual de volta às aulas recomenda o uso frequente de detergente e de desinfetantes no chão e em paredes, maçanetas das portas, corrimãos, teclados e celulares. Já o uso de água e sabão é indicado para remoção de restos de alimentos, em locais com terra e outras superfícies.

 

Fonte: Governo RJ

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