InícioRIO DE JANEIROForça feminina do Inea trabalha para reprimir crimes contra meio ambiente

Força feminina do Inea trabalha para reprimir crimes contra meio ambiente


Força feminina do Inea trabalha para reprimir crimes contra meio ambiente

9 de março de 2021

Elas estão sempre de prontidão e em campo para atuar em defesa do meio ambiente: é a força feminina do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental do Estado do Rio de Janeiro, que trabalha para conservar a natureza e combater irregularidades ambientais.

Uma dessas mulheres guerreiras é a professora e jornalista Vania Maria Coelho da Silva Gomes, gestora da Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba, localizada no município de São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense. Ela entrou para o Instituto Estadual de Florestas (IEF), hoje Inea, em 1997. À época, começou trabalhando em setores de fiscalização do órgão ambiental estadual.

– O maior desafio pelo qual eu passei foi participar da criação dessa unidade de conservação que foi implementada justamente em uma área degradada de São Francisco de Itabapoana. Conseguimos reverter a situação: a área foi recuperada, e hoje abriga trecho de Mata Atlântica protegida – destacou.

As mulheres também estão presentes em outra atividade estratégica do Inea: as guada-parques. Atuam no atendimento ao público que visita as unidades de conservação, na prevenção e no combate a incêndios florestais, no resgate e manejo de fauna, em atividades de educação ambiental, dentre outras atribuições.

A guarda-parque Thais Schumacker trabalha na Área de Proteção Ambiental (APA) Estadual de Macaé de Cima, na Região Serrana. Ela ressalta que um dos trabalhos mais marcantes da sua carreira foi o resgate de visitantes que ficaram encurralados por um incêndio florestal:

– Fizemos o resgate de um grupo de amigos que não conseguiu sair da floresta. Isso porque, na hora de descer de uma montanha, ficaram presos porque as chamas se propagaram em toda a área onde estavam. Eu e mais uma guarda-parque fomos até lá, fizemos o resgate e controlamos o incêndio, e isso é o tipo de situação que não dá para parar e pensar. Senão a gente não faz, pensa que não é capaz. E somos, sim! Somos aquilo que desejamos ser. É só querer – afirma Thais.

É só o telefone tocar na Gerência de Operações em Emergências Ambientais (Geopem) do Inea que a equipe (a maioria dos integrantes é mulher) entra em ação. Imediatamente, elas se deslocam para algum ponto do Estado do Rio,  a fim de avaliar se aquele acidente, muitas vezes envolvendo produtos perigosos, pode impactar na natureza. A partir dessa checagem, elas definem as medidas a serem adotadas.

– Ao chegarmos, temos que avaliar o local e orientar os responsáveis pelo acidente acerca das medidas que devem ser adotadas para mitigar os impactos no meio ambiente. O nosso trabalho é bem dinâmico, pois atendemos demandas o tempo inteiro – disse Amanda Carvalho, que coordena a equipe de plantão. Assim como Amanda, também trabalham na Geopem as servidoras Sandra Pinheiro, Cláudia Graça e Letícia Carvalho.

Elas também marcam presença no setor de fiscalização da Diretoria de Pós Licença (Dipos) do Inea: estão sempre em campo para fiscalizar se as empresas estão, de fato, cumprindo as condicionantes impostas pelas licenças ambientais emitidas pelo Inea; além de atuarem para checar denúncia de crimes ambientais.

Na linha de frente desse trabalho está a bióloga Vânia Cristina, no Inea há oito anos:

– O maior desafio para quem trabalha na fiscalização é ser ágil e certeiro na tomada de decisões, no sentido da percepção se aquele dano ambiental é ou não é de difícil reparação, além de aplicar corretamente as sanções administrativas para cada caso. Enfim, é um trabalho de muita responsabilidade e que eu gosto muito – disse ela.

Também na Dipos, mas atuando na parte administrativa está a advogada Thabata Mentzingen Paz:

– É gratificante saber que o meu trabalho contribui para a prevenção e inibição de infrações ambientais. Trabalhar na área ambiental também é um aprendizado diário e é isso que me incentiva – afirmou.

Fonte: Governo RJ

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