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Degase oferece atendimento psicológico para servidores em home office


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Degase oferece atendimento psicológico para servidores em home office

24 de setembro de 2020

 

O Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) investe no projeto Saúde do Trabalhador Encasa para oferecer, até o mês de outubro, atendimento on-line aos servidores que estão em home office. A iniciativa tem o objetivo de acolher os servidores que não voltaram às atividades presenciais por pertencerem ao grupo de risco. Diante da pandemia da Covid-19, o trabalho remoto aparece como uma solução em alguns casos, mas também traz desafios a serem enfrentados, como mudança brusca de rotina, falta do convívio com os colegas no ambiente profissional e adaptação ao novo método de executar tarefas.  

 

O programa possibilita o diálogo sobre os efeitos psíquicos e emocionais provocados pelo isolamento social. Durante os encontros on-line com a psicóloga Giselle Reis, do Núcleo de Promoção à Saúde do Trabalhador, servidores conversam sobre estratégias para a manutenção da saúde e bem-estar.

 

– Nos encontros on-line os servidores podem falar sobre como cada um tem enfrentado os desafios do isolamento social e compartilhar experiências. O grupo é sempre mediado por facilitadores que fazem parte da equipe do núcleo. Refletimos juntos sobre formas de conciliar o trabalho, vida pessoal, afazeres domésticos e cuidados com a saúde – afirma a psicóloga.

 

Giselle Reis destaca ainda que organizar o dia estabelecendo horários e tarefas previamente pode ajudar no processo de adaptação do home office.

 

– As orientações são estabelecer uma rotina, com horários para as atividades de trabalho, mas sem esquecer de fazer pausas, de se alimentar adequadamente, se cuidar, fazer algum exercício físico ou de relaxamento. Não deixar de fazer contato com amigos e parentes, mesmo que à distância. É indicado também ter um espaço físico delimitado, se possível, para as atividades do trabalho, seja uma mesa, um canto da casa, e neste local se conectar, enviar e-mails, responder mensagens etc. – recomenda.

 

A musicoterapeuta Adriana Pimentel, uma das idealizadoras do projeto, conta que a procura pela saúde mental aumentou de forma significativa, já que a pandemia tem gerado ansiedade, medo e outros sofrimentos. Ela explica que a música é uma forma suave de entrar em contato com essas emoções e trazê-las à tona.

 

– Pela música, as pessoas se expressam de forma livre, sem pensar muito no que dizer. Dessa maneira, a expressão flui trazendo naturalmente ideias, pensamentos e emoções. É possível externar, mobilizar a energia e as emoções – afirma.

 

Adriana Pimentel acrescenta que, para a musicoterapia, o mais importante não é o produto final, estético, da obra, mas as emoções, o conteúdo interno projetado. Ela contau como a metodologia pode ser aplicada de forma on-line.

 

– Podemos atuar de diversas formas: com instrumentos musicais que por ventura a pessoa tenha em casa, com a construção de instrumentos musicais se tal estratégia estiver de acordo com os objetivos a serem alcançados, podemos usar o corpo como instrumento musical, a voz e demais sons de objetos que podem ser ressignificados para se somarem ao material sonoro expresso durante as sessões.

 

O diretor-geral do Degase, Márcio Rocha, fala sobre a importância do programa para os servidores.

 

– O mundo mudou com essa pandemia e o emocional, o psicológico de muitas pessoas foi afetado. Esse projeto veio para oferecer mais conforto e apoiar aqueles se sentem angustiados, ansiosos e estão trabalhando em casa porque têm mais de 60 anos, comorbidades ou se enquadram em ambas as situações. Já soube que mais grupos serão criados, que a resposta tem sido excelente – disse.

 

As vagas para os encontros on-line são limitadas. O projeto atende apenas servidores afastados por pertencerem a grupos de risco. Os interessados podem se inscrever preenchendo o formulário disponível neste link (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd3Flya99eJt5lFOKGI198lJ8E3g1x2uD9bZTQP3-0UQoRcIg/viewform)

Fonte: Governo RJ

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