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Ceperj tem iniciativa pioneira ao reduzir de papel impresso


Ceperj tem iniciativa pioneira ao reduzir de papel impresso

10 de novembro de 2020

 

Sistema de energia solar, coleta seletiva e redução de papel impresso. Estas são algumas das boas práticas nas quais a Fundação Ceperj está investindo. Mais do que promover economia de recursos públicos, as atuais mudanças buscam a adoção de práticas ambientais sustentáveis que reduzam os impactos ao meio ambiente. A instituição acaba de publicar um estudo que mostra economia de recursos públicos e redução de impactos ambientais a partir do controle de papel impresso. O estudo revela a possibilidade de diminuição de mais de 50% dos gastos com papel e insumos para impressão. A iniciativa é pioneira no Estado.

 

O presidente da instituição, Gabriel Lopes, destaca a importância de dar início a uma cultura institucional voltada à sustentabilidade no serviço público.

 

– Nosso objetivo é tornar a Fundação Ceperj sinônimo de sustentabilidade no Estado do Rio de Janeiro – afirma.

 

Após um levantamento indicar o total gasto com papel para impressão, foi possível estimar o potencial impacto ambiental. De acordo com as informações, apenas em 2018 e 2019, para suprir o consumo interno de papel em cada ano seriam necessárias entre sete a nove árvores de eucalipto. 

 

Idealizador da iniciativa, o coordenador de Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais da Ceperj, Yuri Maia, explica que os impactos de mudanças como essa podem ser medidos ao analisarmos valores e quantidades nas compras de insumos e materiais de escritório. 

 

– Com a redução do consumo de papel impresso, reduzimos também a geração de resíduos sólidos e, consequentemente, o consumo de energia e outros insumos relacionados às atividades e aos processos administrativos de todos os setores e diretorias – disse.
 

Ele destaca que, apesar de no Brasil a madeira utilizada na produção de celulose ser de reflorestamento, a cadeia produtiva de papel ainda pode ocasionar diversos outros impactos ambientais, como qualquer outra atividade industrial. 

 

Considerando o volume de papel utilizado para as impressões e posterior descarte junto aos resíduos comuns, nos períodos de março a julho de 2018, de 2019 e de 2020, foram gerados cerca de 178 quilos de papel descartado.

 

Já para os valores de dióxido de carbono que foram emitidos na atmosfera para produção dessa quantidade de papel, estima-se que nos períodos de 2018 e 2019, foram emitidos entre 555 e 600 quilos, respectivamente. Em2020, esse valor foi de cerca de 218 quilos.

 

A redução do consumo pode levar a uma otimização dos gastos internos em longo prazo. Os resultados são um retrato pontual de que caso essa iniciativa seja adotada em larga escala, é possível transformá-la em uma ação sustentável e promissora. 

 

Para o Gabriel Lopes, investimentos nesse sentido demonstram a preocupação da instituição em aliar tecnologia e sustentabilidade.

 

– Queremos debruçar nossos esforços em projetos como este, que estejam alinhados com a redução de impactos ambientais e a otimização dos gastos em longo prazo. A redução das impressões no período do distanciamento social sem interferir no rendimento e produção do corpo técnico da Fundação Ceperj evidencia que a proposta apresentada pode ser cumprida, sem afetar a rotina de trabalho dos nossos servidores – afirmou o presidente do Ceperj.

 

Para a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria Isabel de Castro, essa iniciativa pioneira traz resultados positivos nos mais diferentes âmbitos.

 

Fonte: Governo RJ

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