O Supremo Tribunal Federal ( STF ) vai analisar a partir desta sexta-feira (27) a ação penal movida contra do deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM), que é acusado de peculato e prática de uma espécie de “rachadinha” , igual a que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) é acusado de ter feito no “caso Queiroz” .
O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é acusado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) de ter arrecadado parte dos salários dos seus servidores quando era deputado estadual na Assemebleia Legislativa do Rio de Janeiro.
O julgamento de Silas Câmara no STF deve ditar o entendimento dos ministros sobre a prática e definir os parâmetros para o julgamento de crimes semelhantes. Não há histórico de julgamentos no Supremo envolvendo o recolhimento de recursos dos servidores do gabinete por parte dos políticos. A Corte geralmente condena o uso de funcionários fantasma , mas já arquivou processos com denúncias de peculato devido ao uso de assessores para fins pessoais.