O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), foi alvo de críticas após sugerir a realização de um plebiscito sobre a convocação de uma nova Assembleia Constituinte , mesmo assim ele diz ter tido retorno positivo. “A repercussão foi boa”, disse Barros à coluna do Chico Alves no UOL .
“Recebi vários apoios de quem não seria atingido com o fim dos privilégio s”, declarou, mas não quis revelar o nome dos apoiadores. Barros diz não ter se irritado com os comentários em tom de crítica que recebeu do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e de outra autoridades.
O líder do governo refutou as críticas feitas pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Veloso, que concedeu entrevista ao Jornal Nacional, em que disse que um plebiscito como ese seria equivalente a um golpe. “Um plebiscito pode ser golpe de Estado?”, retrucou Barros.
“Falei ‘eu pessoalmente defendo um plebiscito’, não falei em nome do governo e deixei para decisão popular. Qual o motivo dessa reação? Foi desproporcional a reação dos togados à minha fala. Quero apenas o equilíbrio entre os poderes”, disse.