Dos dez candidatos à eleição no Macapá (AP), nove protestaram hoje (14) contra as novas datas das eleições sugeridas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá, previstos agora para 13 e 27 de dezembro, respectivamente.
A decisão do adiamento foi tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após pedido do TRE, em razão do apagão energético que atinge a capital e outras 12 cidades desde 3 de novembro.
Os candidatos propureram que as eleições acontecam em 29 de novembro (1º turno) e 13 de dezembro (2º turno). A ideia foi anunciada em live neste sábado (14.nov.2020). Josiel Alcolumbre, líder nas pesquisas e irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não participou do evento.
Participaram da declaração conjunta os seguintes aspirantes ao Palácio Laurindo Banha: João Capiberibe (PSB), Cirilo Fernandes (PRTB), Dr. Furlan (Cidadania), Gianfranco Gusmão (PSTU), Pastor Guaracy (PSL), Patrícia Ferraz (Podemos), Haroldo Iran (PTC), Professor Marcos (PT) e representante de Paulo Lemos (Psol) -este último por ter testado positivo para Covid-19 recentemente.
De acordo com os candidatos, a decisão pelo adiamento teria beneficiado Josiel Alcolumbre (DEM), o líder das pesquisas. Seu irmão senador chegou a dizer que ele foi o mais prejudicado pelo apagão porque ganharia já em 1º turno o pleito.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que organizou a petição pela contrária às datas propostas pelo TRE, disse que Josiel está convidado para o ato e que ainda pode assinar o documento se quiser.
O adiamento só na capital também foi criticado, já que outras cidades próximas tiveram a data eleitoral mantida. Os candidatos dizem que Davi Alcolumbre (DEM-AP) teria intercedido junto ao TSE para beneficiar seu irmão. O senador nega e diz que tem sofrido ataques e fake news.