A militante bolsonarista Sara Winter prestou depoimento para a Polícia Federal (PF) na tarde desta segunda-feira (15) após ter sido presa nesta manhã . Em seu testemunho, ela negou estar envolvida com os fogos de artifício que foram lançados em direção ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) no último sábado (13).
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Sara Winter, que é porta-voz do movimento armado de extrema direita “300 do Brasil”, nega que ela ou integrantes do seu grupo tenham participado da ação contra o STF.
A militante utilizou seu direito de ficar em silêncio durante parte do depoimento , se negando a responder se era líder do “300 do Brasil” ou a comentar os ataques contra o ministro do STF Alexandre de Moraes .
Ao ser questionada sobre o proposito do movimento que faz parte, respondeu que eles fazem ações não violentas voltadas à desobediência civil e são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Ela também negou que o grupo tenha vínculos com quaisquer dos três poderes, ter assessores parlamentares ou receber apoio financeiro do governo ou de partidos.
Sobre a ação do ” 300 do Brasil ” em que o grupo segurou tochas em frente ao prédio do STF, afirmou que o ato foi “pacífico, sem depredação do patrimônio público, com Corpo de Bombeiros e extintores”.
Seus advogados, Bertoni e Renata Tavares, também afirmaram que e militante corre “risco de morte e violência física” caso seja levada da Superintendência da PF para uma penitenciária.
Sara Winter é alvo do inquérito do Supremo Tribunal Federal que investiga fake news e ataques contra a corte. Nesta manhã, ela e outros cinco membros do “300 do Brasil” foram presos preventivamente por ordem do ministro Moraes.