A primeira prestação de contas dos candidatos a prefeito de São Paulo apontou que Bruno Covas (PSDB) conseguiu uma receita maior que seus três principais adversários somados.
De acordo com os dados declarados à Justiça Eleitoral, Covas, que disputa a reeleição, arrecadou quase R$ 9,1 milhões até o momento. Ao mesmo tempo, Celso Russomanno (Republicanos), Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB) têm, juntos, cerca de R$ 6,4 milhões.
Jilmar Tatto, do PT, que não tem aparecido entre os primeiros colocados nas pesquisas, já tem mais de R$ 4,8 milhões em receitas, ficando em segundo entre os que mais arrecadaram.
Já o candidato do Psol, Guilherme Boulos, tem a terceira campanha que mais arrecadou até o momento, com R$ 3,2 milhões.
Quarto colocado nos levantamentos de intenção de voto, Márcio França (PSB) também é o quarto em arrecadação. O ex-governador paulista tem quase R$ 2,5 milhões para sua campanha.
Principal oponente de Covas nas últimas pesquisas, Celso Russomanno tem cerca de R$ 745,4 mil até o momento.
Origem do dinheiro de Covas
Dos cerca de R$ 9,1 milhões obtidos pela campanha do Bruno Covas, R$ 7,7 milhões vieram de três partidos: PSDB, Podemos e MDB, esses dois últimos que fazem coligação com o PSDB e apoiam o candidato da sigla.
Entre os doadores individuais que repassaram as maiores quantias está Jorge Mitre, fundador do Hospital de Olhos. Ele destinou R$ 230 mil ao tucano.
Na sequência, com R$ 200 mil cada, aparecem Rubens Ometto Silveira Mello, presidente do Conselho de Administração da Cosan, José Roberto Lamacchia, proprietário da Crefisa, e José Ricardo Rezek, dono do Grupo Rezek.