Nesta sexta-feira (11), diretores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) negaram ter produzido qualquer conteúdo ou material para auxiliar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) no caso das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) . As informações foram dadas pela CNN Brasil .
A declaração dos diretores da Abin veio após a revista Época revelar que a agência teria um relatório cuja finalidade seria “defender FB no caso Alerj demonstrando a nulidade processual resultante de acessos imotivados aos dados fiscais”.
Em nota, a Associação de Servidores da Abin ( Asbin ) afirmou que não atua em prol de governos. “Nossos profissionais não interferem em assuntos internos de outros órgãos, não sugerem alterações em cargos, muito menos estratégias referentes ao jogo político partidário nacional”, diz o texto.
O Gabinete de Segurança Institucional ( GSI ) divulgou uma nota que reforça o posicionamento da Abin: “as acusações são desprovidas de veracidade, se valem de falsas narrativas e abordam supostos documentos, que não foram produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência”.