A deputada professora Bebel questionou a estrutura precárias de muitas escolas, onde muitas não possuem ventilação adequada e têm salas improvisadas. “Existem escolas inteiras precisando de reforma”, pontuou a parlamentar.
“Nós não podemos deixar que decisões, que envolvem a vida de milhões de pessoas, sejam tomadas sem o mínimo de debate, sem ouvir, sem a participação da população”, afirmou Emídio de Souza sobre o objetivo da audiência.
Segundo o médico infectologista Hélio Bacha, um retorno de forma segura exigiria duas semanas de queda sistemática no número de casos e óbitos. “Nós estamos em um patamar acima de mil mortos por dia e não temos testagem suficiente para todo mundo”, alertou. Para ele, o Estado não está pronto para a retomada dessas atividades.
Para a arquiteta Beatriz Goulart, há muitas questões a serem consideradas em relação à estrutura dos prédios escolares. “Existe uma série de procedimentos, não só o distanciamento social”. Ela citou os banheiros masculinos como exemplo. “Eles utilizam o mictório que muitas vezes é uma bacia única de inox. Como será feito o controle disso?”, questionou.
Também participaram da reunião os deputados Enio Tatto e Teonílio Barba, além de vários representantes da área da educação, entre alunos, professores e gestores.