InícioPOLÍTICA SPSuperlotação de salas limita qualidade do ensino e pode potencializar contágio

Superlotação de salas limita qualidade do ensino e pode potencializar contágio


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A consolidação do Custo Aluno-Qualidade (CAQ) – mecanismo que quantifica o investimento necessário para que o Brasil se aproxime dos países com educação mais avançada – foi uma das conquistas obtidas pela Emenda 108/2020, que tornou o Fundeb permanente. Agora, Lisete Arelaro, professora da Faculdade de Educação da USP, propõe explicitar cada vez mais a relação entre qualidade e número reduzido de alunos por sala.

Em live com parlamentares do PSOL Carlos Giannazi (deputado estadual) e Celso Giannazi (vereador), em 22/9, Lisete recordou que, em 1987, o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública já apontava aos deputados constituintes que a superlotação das salas era um limitador da qualidade.

Também citou que, 10 anos depois, o então presidente dos EUA, Bill Clinton, reconheceu ser essa a causa da crise do ensino naquele país, passando a adotar o limite de 18 alunos por docente.

Amanda Marchioreto falou da frustração que, enquanto professora, sente quando não consegue acompanhar o desenvolvimento de todos os estudantes. Por isso ela comemorou a aprovação, na Câmara Municipal, em primeiro turno, o projeto de Celso Giannazi que limita o número de alunos em salas com alunos especiais. A norma é análoga à Lei 15.830, que Carlos Giannazi conseguiu aprovar na Alesp em 2015.

Também participou da live Maria Dias, mãe de aluno, que apontou a superlotação como fator que impossibilita a volta às aulas antes da vacina.

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