O deputado Coronel Telhada (Progressistas) também se posicionou contrário à proposta. “É um projeto criminoso, que acaba com vários fundos, várias empresas do Estado de São Paulo, além de tirar a isenção do IPVA de autistas e pessoas com deficiência”, comentou.
O atendimento ao público prestado pelos órgãos a serem extintos foi lembrado pelo deputado Ed Thomas (PSB). “O Projeto de Lei 529/2020 machuca não somente aqueles que trabalham no Estado, mas aqueles que precisam do atendimento desse público”. Thomas pediu que entidades como Apaes se manifestem. “Nossos especiais podem perder muitos direitos dentro desse projeto. Manifestem-se contra essa maldade. Aqueles que recebem tão pouco podem ficar sem nada. O projeto não quer só um estado menor, mas sim um povo menor, diminuído, dependente. O governo não é patrão, é empregado da população”, declarou.
O deputado Altair Moraes (Republicanos) afirmou ser favorável a “um estado menor”, mas considera que alguns pontos do projeto precisam ser esclarecidos. “Gostaria que o governador João Doria informasse a quantidade de cargos que serão suprimidos com a extinção das entidades e como ficará a situação dessas pessoas”.
Presidiu a sessão o deputado Gilmaci Santos (Republicanos).