InícioPOLÍTICA SPProrrogação de contratos não substitui posse de AOEs efetivos

Prorrogação de contratos não substitui posse de AOEs efetivos


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Em 1º/9, a Alesp aprovou o Projeto de Lei Complementar 22/2020, do governador, que determina a prorrogação dos contratos dos agentes de organização escolar (AOE) temporários que expirariam até o final do ano. A iniciativa tem um lado positivo, se comparada à alternativa do desemprego. Mas “quem presta concurso público quer efetivação”, afirmou Laísa Tolentino, um dos AOEs que participaram da live realizada na mesma noite com o deputado Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi (ambos do PSOL).

Apesar de haver 14.556 cargos efetivos vagos (32% do quadro total), o concurso de 2018 foi usado como processo seletivo para o preenchimento de 2.290 vagas temporárias. Para o deputado, isso é uma burla à lei e ao direito dos candidatos classificados. “Durante o processo de debate nós apresentamos uma emenda ao PLC obrigando o governo a empossar os aprovados. Não tem sentido manter os servidores precarizados se a Assembleia aprovou a realização do concurso e a dotação orçamentária para essa efetivação”, afirmou.

Além da estabilidade, as contratações temporárias retiram diversos direitos dos profissionais, como o direito à assistência médica pelo Iamspe e a possibilidade de participar de cursos de qualificação. Mesmo que venham a tomar posse no futuro, esse período não será computado para o cumprimento de estágio probatório, para evolução funcional ou aquisição de quinquênio e sexta-parte.

Apesar de o PLC prever a manutenção de todos os contratos, os AOEs temporários que pertencem ao grupo de risco temem ser demitidos. Caso isso ocorra, o deputado judicializará a questão.

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