Honorato argumentou que o desestímulo aos estudantes é conveniente à política de fechamento de salas, adotada pelas gestões do PSDB. E a prova dessa ação dissimulada é a absoluta ausência de publicidade sobre o período de matrículas. É a própria comunidade da EJA que se cotiza para fazer faixas e cartazes.
A coordenadora pedagógica Roberta Villa ressaltou que a composição do alunado de EJA requer maleabilidade de critérios. “Muitos trabalham por empreitada. Se eles pegam um serviço do outro lado da cidade, vão ficam com um mês de falta. Para isso temos mecanismos de reposição.”
Professora de EJA da rede municipal, Vitória Keiko Vassoler denunciou a sonegação dos dados regionalizados da pesquisa realizada no início da gestão Covas, que contabilizou quase 280 mil analfabetos na capital. Com essas informações, seria mais fácil exigir mais escolas nas áreas mais necessitadas.